JORNAL EXTRA
PM preso na Operação Guilhotina vai entregar cúmplices e “tubarões” da quadrilha
PM preso na Operação Guilhotina vai entregar cúmplices e “tubarões” da quadrilha
Paulo Carvalho
Um dos policiais presos na Operação Guilhotina, desencadeada pela Polícia Federal no mês passado, o cabo da PM Leonardo Aldo Premoli Ferrari conseguiu o direito à delação premiada, oferecida pela Justiça. O policial já está sob rigorosa proteção do Grupamento de Apoio à Promotoria (GAP) do Ministério Público.
De acordo com a promotora Márcia Colonese, da 32 Vara Criminal, o acusado vinha sendo ameaçado pelo que ela chama de "tubarões" do grupo de policiais civis e militares, presos durante a operação. O preso vem dando nomes importantes ligados à Segurança Pública e até mesmo fora dessa esfera, que seriam os verdadeiros chefões do grupo.
— Essas pessoas são capazes de até mesmo matar as famílias desses presos. A exemplo desse policial, outros devem estar se sentindo acuados. Ele já nos falou muita coisa e com certeza seu depoimento vai ser muito útil — disse a promotora.
Léo Ferrari, como é conhecido, é acusado de pertencer ao grupo do inspetor Leonardo da Silva Torres, o Trovão, que, segundo investigações da PF, recebia uma propina de R$ 100 mil mens do traficante Antonio Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha. Os policiais receberiam também dinheiro de Rogério Rios Mosqueira, o Roupinol, morto no ano passado em operação no São Carlos.
O relatório da PF aponta também que Trovão, Léo Ferrari, Flávio de Brito Meister, o Master, e Jorge Prado Ramos, o Steve, vendiam informações sobre a movimentação da polícia e negociavam armas apreendidas durante a operação. O monitoramento comprovou a relação direta dos policiais com os traficantes.
A promotora Márcia Colonese acredita que outros policiais possam entrar com o pedido de delação no processo que está tramitando no Centro de Assessoramento Criminal (CAC), no Fórum da Capital.
— Dando a garantia de segurança para esses presos, com certeza vamos conseguir chegar aos verdadeiros chefões dessa organização. O Aldo está muito bem protegido pelo Ministério Público — disse a promotora.
COMENTO:
A opção do Policial Militar em falar e participar da delação premiada deve ser festejada por todos nós, isso pode significar um golpe muito grande na banda podre da polícia e da política fluminense, que associadas são o maior mal existente no Rio de Janeiro.
Temos que torcer para que o impulso do Policial Militar seja suficiente para gerar uma reação em cadeia, pois assim as chances de devastarmos a banda podre da política fluminense aumentam significativamente. Via de regra, nessas estruturas mafiosas cada integrante conhece apenas os mais próximos e não todos os envolvidos, assim sendo, no caso da relação entre as bandas podres da polícia e da política, quanto mais alto for o posicionamento hierárquico do policial que resolve entregar o sistema, maior a possibilidade de alcançarmos os andares mais altas da estrutura política.
Em síntese, a notícia é ótima para a população e para as bandas boas de um modo geral.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Um dos policiais presos na Operação Guilhotina, desencadeada pela Polícia Federal no mês passado, o cabo da PM Leonardo Aldo Premoli Ferrari conseguiu o direito à delação premiada, oferecida pela Justiça. O policial já está sob rigorosa proteção do Grupamento de Apoio à Promotoria (GAP) do Ministério Público.
De acordo com a promotora Márcia Colonese, da 32 Vara Criminal, o acusado vinha sendo ameaçado pelo que ela chama de "tubarões" do grupo de policiais civis e militares, presos durante a operação. O preso vem dando nomes importantes ligados à Segurança Pública e até mesmo fora dessa esfera, que seriam os verdadeiros chefões do grupo.
— Essas pessoas são capazes de até mesmo matar as famílias desses presos. A exemplo desse policial, outros devem estar se sentindo acuados. Ele já nos falou muita coisa e com certeza seu depoimento vai ser muito útil — disse a promotora.
Léo Ferrari, como é conhecido, é acusado de pertencer ao grupo do inspetor Leonardo da Silva Torres, o Trovão, que, segundo investigações da PF, recebia uma propina de R$ 100 mil mens do traficante Antonio Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha. Os policiais receberiam também dinheiro de Rogério Rios Mosqueira, o Roupinol, morto no ano passado em operação no São Carlos.
O relatório da PF aponta também que Trovão, Léo Ferrari, Flávio de Brito Meister, o Master, e Jorge Prado Ramos, o Steve, vendiam informações sobre a movimentação da polícia e negociavam armas apreendidas durante a operação. O monitoramento comprovou a relação direta dos policiais com os traficantes.
A promotora Márcia Colonese acredita que outros policiais possam entrar com o pedido de delação no processo que está tramitando no Centro de Assessoramento Criminal (CAC), no Fórum da Capital.
— Dando a garantia de segurança para esses presos, com certeza vamos conseguir chegar aos verdadeiros chefões dessa organização. O Aldo está muito bem protegido pelo Ministério Público — disse a promotora.
COMENTO:
A opção do Policial Militar em falar e participar da delação premiada deve ser festejada por todos nós, isso pode significar um golpe muito grande na banda podre da polícia e da política fluminense, que associadas são o maior mal existente no Rio de Janeiro.
Temos que torcer para que o impulso do Policial Militar seja suficiente para gerar uma reação em cadeia, pois assim as chances de devastarmos a banda podre da política fluminense aumentam significativamente. Via de regra, nessas estruturas mafiosas cada integrante conhece apenas os mais próximos e não todos os envolvidos, assim sendo, no caso da relação entre as bandas podres da polícia e da política, quanto mais alto for o posicionamento hierárquico do policial que resolve entregar o sistema, maior a possibilidade de alcançarmos os andares mais altas da estrutura política.
Em síntese, a notícia é ótima para a população e para as bandas boas de um modo geral.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Um comentário:
em são paulo o governador alckimim, exonerou seu amigo particular, qua fazia parte da cúpula pa policia civil, e, estava envolvido em corrupção. no rio de janeiro sergio cabral e beltrame abafam esquema de corrupção, para protegerem seus projetos de poder. existem muitas diferenças entre governadores e GOVERNADORES.
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