Se você conhecer todo o processo que envolve a instalação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e tiver algum conhecimento sobre o tema segurança pública, chegará logo a uma conclusão: está tudo errado!
Sem dúvida, chega a ser inacreditável que em uma cidade com a importância do Rio de Janeiro no cenário nacional e internacional, um governo possa implantar um projeto de forma tão estabanada, contrariando inteiramente à técnica policial e, ainda, conseguir que a mídia apóie diariamente esse enorme equívoco.
Logo, na cabeça do profissional de segurança pública, uma luz se acende: existe algo por detrás disso tudo!
Obviamente, não tenho subsídios para fazer uma acusação direta, mas faço parte dos que condenam por completo as UPPs.
Diante do exposto, leia esse artigo e, especialmente, os comentários.
FOLHA DE SÃO PAULO:
15/03/2011 - 14h56
UPP faz preço de imóveis disparar no Rio
CIRILO JUNIOR
DO RIO
Imóveis situados em bairros que receberam UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora) chegaram a dobrar de valor, segundo levantamento do Secovi Rio (Sindicato da Habitação).
Seguros de carros barateiam no Rio após instalação de UPPs
Beltrame diz que UPP pode ser estendida a outros Estados
Em Copacabana, na zona sul, um imóvel de dois quartos custava, em média, R$ 603,4 mil no final de 2010. Esse valor supera em 101,40% a cotação média de R$ 299,6 mil observada para um imóvel de característica semelhante em junho de 2009, quando a primeira da cinco UPPs do bairro foi implementada.
Botafogo foi o primeiro bairro a receber uma UPP, no final de 2008. Em dois anos, um imóvel de quatro quartos na região ficou 114,12% mais caro -- de R$ 595 mil para R$ 1,2 milhão. Um apartamento de dois quartos teve o preço aumentado em 67% no mesmo período, saltando para R$ 550,1 mil em média.
Em Ipanema, um dos bairros mais nobres da cidade, um imóvel de quatro quartos subiu 158,59% em dois anos. No fim do ano passado, custava, em média, R$ 3,7 milhões. Já uma residência de dois quartos no mesmo bairro ficou 62,14% mais cara, chegando a R$ 1,1 milhão médios.
O aluguel seguiu ritmo parecido. Um imóvel de um quarto ficou 159,53% mais caro desde dezembro de 2008. O aluguel custava, em dezembro de 2010, R$ 1.783 em média, ante R$ 687 há pouco mais de dois anos.
Pagar aluguel de um apartamento de três quartos no mesmo bairro ficou 139,24% mais caro em dois anos -- de R$ 1.570 para R$ 3.756.
"Segurança pública é um elemento fundamental. Os bairros com UPP tiveram valorização quase imediata. Foi um fator determinante", afirmou a vice-presidente financeira da Secovi, Maria Teresa Mendonça Dias.
Ela acrescenta que a perspectiva da realização da Olimpíada-16 e da final da Copa do Mundo-14 no Rio também contribui para a valorização dos imóveis na cidade. Os preços, segundo o levantamento, sobem em praticamente todas as regiões.
"Estávamos adormecidos, há 30 anos que não tínhamos um movimento parecido. Ainda há espaço para mais valorização, somente poucos bairros da zona sul estão chegando a um preço limite", afirmou a especialista, que ressaltou não ver risco de ocorrer uma bolha imobiliária no mercado carioca".
Prezados leitores, leiam os comentários dos leitores da Folha de São Paulo (comentários) e o nosso artigo: CAMORRA, O SISTEMA.
As conclusões são suas.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Sem dúvida, chega a ser inacreditável que em uma cidade com a importância do Rio de Janeiro no cenário nacional e internacional, um governo possa implantar um projeto de forma tão estabanada, contrariando inteiramente à técnica policial e, ainda, conseguir que a mídia apóie diariamente esse enorme equívoco.
Logo, na cabeça do profissional de segurança pública, uma luz se acende: existe algo por detrás disso tudo!
Obviamente, não tenho subsídios para fazer uma acusação direta, mas faço parte dos que condenam por completo as UPPs.
Diante do exposto, leia esse artigo e, especialmente, os comentários.
FOLHA DE SÃO PAULO:
15/03/2011 - 14h56
UPP faz preço de imóveis disparar no Rio
CIRILO JUNIOR
DO RIO
Imóveis situados em bairros que receberam UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora) chegaram a dobrar de valor, segundo levantamento do Secovi Rio (Sindicato da Habitação).
Seguros de carros barateiam no Rio após instalação de UPPs
Beltrame diz que UPP pode ser estendida a outros Estados
Em Copacabana, na zona sul, um imóvel de dois quartos custava, em média, R$ 603,4 mil no final de 2010. Esse valor supera em 101,40% a cotação média de R$ 299,6 mil observada para um imóvel de característica semelhante em junho de 2009, quando a primeira da cinco UPPs do bairro foi implementada.
Botafogo foi o primeiro bairro a receber uma UPP, no final de 2008. Em dois anos, um imóvel de quatro quartos na região ficou 114,12% mais caro -- de R$ 595 mil para R$ 1,2 milhão. Um apartamento de dois quartos teve o preço aumentado em 67% no mesmo período, saltando para R$ 550,1 mil em média.
Em Ipanema, um dos bairros mais nobres da cidade, um imóvel de quatro quartos subiu 158,59% em dois anos. No fim do ano passado, custava, em média, R$ 3,7 milhões. Já uma residência de dois quartos no mesmo bairro ficou 62,14% mais cara, chegando a R$ 1,1 milhão médios.
O aluguel seguiu ritmo parecido. Um imóvel de um quarto ficou 159,53% mais caro desde dezembro de 2008. O aluguel custava, em dezembro de 2010, R$ 1.783 em média, ante R$ 687 há pouco mais de dois anos.
Pagar aluguel de um apartamento de três quartos no mesmo bairro ficou 139,24% mais caro em dois anos -- de R$ 1.570 para R$ 3.756.
"Segurança pública é um elemento fundamental. Os bairros com UPP tiveram valorização quase imediata. Foi um fator determinante", afirmou a vice-presidente financeira da Secovi, Maria Teresa Mendonça Dias.
Ela acrescenta que a perspectiva da realização da Olimpíada-16 e da final da Copa do Mundo-14 no Rio também contribui para a valorização dos imóveis na cidade. Os preços, segundo o levantamento, sobem em praticamente todas as regiões.
"Estávamos adormecidos, há 30 anos que não tínhamos um movimento parecido. Ainda há espaço para mais valorização, somente poucos bairros da zona sul estão chegando a um preço limite", afirmou a especialista, que ressaltou não ver risco de ocorrer uma bolha imobiliária no mercado carioca".
Prezados leitores, leiam os comentários dos leitores da Folha de São Paulo (comentários) e o nosso artigo: CAMORRA, O SISTEMA.
As conclusões são suas.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Nenhum comentário:
Postar um comentário