segunda-feira, 30 de novembro de 2009
TRÊS POLICIAIS MILITARES MORREM EM POUSO FORÇADO DE HELICÓPTERO.
O RIO DE JANEIRO CADA VEZ MAIS SEGURO DE BETRAME.
Tentativa de assalto mata policial que seria (segurança) de Eurico Miranda
POR MARCO ANTONIO CANOSA
Rio - O PM Ricardo Guimarães Monteiro, lotado no 16º BPM (Olaria), e que trabalhava como segurança do ex-presidente do Vasco Eurico Miranda, foi morto na noite desta segunda-feira ao reagir a assalto na Av. Radial Oeste, próximo à Mangueira. Ele ainda foi levado para o Hospital Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu. O policial estava ao volante do Crysler 300c KWO-1968 e tinha acabado de deixar Eurico no restaurante Adegão Português, em São Cristóvão, para uma reunião. Ele seguia com outro segurança, identificado apenas como Tubarão, para a sede da Federação Carioca de Futebol. Ao parar em um sinal, próximo à Mangueira, foram rendidos por pelo menos dois homens. Aos gritos de “perdeu, perdeu”, os bandidos exigiram que eles saíssem do carro, mas perceberam que eram policiais e abriram fogo. Monteiro foi atingido por dois tiros. Eurico Miranda soube da morte do segurança ainda na reunião e lamentou. "Não tem explicação, os caras vieram me trazer aqui (Adegão Português) e voltaram pra Federação. Eles andam armados, é uma região que tem muitos assaltos, foi num sinal perto da Mangueira. Eu suponho que tenham tentado assaltar e dispararam quando viram que eles estavam armados. Quem morreu era um PM que prestava serviço para mim há cinco anos, levou um tiro na cabeça. O cara tem família, é lamentável", contou.
POR BARTOLOMEU BRITO
Rio - A Polícia Civil apresentou, nesta segunda-feira, uma mulher vítima de sequestro, durante o fim de semana em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Jaqueline Bueno Gomes da Silva dirigia uma picape Chovrolet e foi roubada por um grupo de bandidos.O grupo de criminosos queria levar o veículo, mas ao descobrir que a mulher era esposa de um policial militar resolveram realizar o sequestro. Durante toda a noite, madrugada e manhã de domingo, patrulhas do 40º BPM (Campo Grande) e agentes do Serviço Reservado realizaram buscas em vários pontos na Zona Oeste, à procura da vítima. O carro foi encontrado por volta de 10h desta segunda-feira, 13 horas após o início do sequestro, na Avenida Brasil - a mulher foi deixada na caçamba, ainda viva, amarrada e amordaçada. Ela prestará depoimento na 35ª DP (Campo Grande).
POR BARTOLOMEU BRITO
Rio - Pelo menos dois bandidos assaltaram a tesouraria do estacionamento do Aeroporto Internacional Tom Jobim, na manhã desta segunda-feira, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio. O valor do roubo pode ter chegado a R$ 100 mil.
JUNTOS SOMOS FORTES!
A "INDIGESTÃO" DA SEGURANÇA PÚBLICA.
Caio de Menezes, JB Online
RIO DE JANEIRO - O secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame disse na tarde desta segunda-feira que pretende até o final do próximo ano atender com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) perto de 30% da população que vive em comunidades dominadas pelo tráfico de drogas. A intenção é que mais 200 mil pessoas sejam atingidas. O secretário anunciou ainda que até o fim de 2009 outras duas UPPs serão criadas em diferentes comunidades da Zona Sul carioca.
Beltrame disse ainda que até o dia 23 de dezembro a UPP do Pavão-Pavãozinho e do Cantagalo deve estar estabelecida nesta área. Esta forma de UPP, com uma unidade atendendo duas comunidades, já funciona no Leme (Zona Sul), no Morro da Babilônia e no Chapéu Mangueira.
Segundo o secretário, 250 policiais serão lotados, nesta nova UPP. Beltrame afirmou que até o fim de 2010 3.300 novos policiais militares integrarão novas UPPs.
18:34 - 30/11/2009
Fica claro que para atender o projeto político de Sérgio Cabral, todo Policial Militar formado no CFAP 31 de Voluntários integrará uma UPP, portanto, não acontecerá a reposição dos Policiais Militares que integram os outros serviços e que atuam nas ruas do Rio de Janeiro.
CABRAL ATRAPALHA JULGAMENTO ADMINISTRATIVO DOS POLICIAIS MILITARES DO 1o BPM.
Cabral determina a demissão sumária dos PMs que atiraram em vendedora
O governador Sérgio Cabral entrou em contato agora à tarde com o comandante-geral da PM, Mário Sérgio Duarte, e determinou, pessoalmente, a apuração rápida do caso da vendedora baleada no Estácio para a demissão sumária dos policiais envolvidos.
RIO 2016 VIRA PIADA E ALVO DE CRÍTICAS.
CABRAL TERÁ QUE USAR UMA BLINDAGEM MUITO ESPECIAL.
O NOSSO ESPAÇO CONTINUA CRESCENDO.
CAMISAS "FORA CABRAL!"
POLICIAIS CIVIS FICAM COM 5% DE REAJUSTE, DELEGADOS DOBRAM O SALÁRIO.
O CAVALO DE TRÓIA NA SEGURANÇA PÚBLICA FLUMINENSE.
Tal decisão teria a oposição direta de assessores do governador que teriam sinalizado para um suicídio político, tendo em vista que Cabral estaria trocando pela quarta vez o comando geral da PMERJ, isso em menos de três anos de gestão.
Uma solução possível para esse dilema teria passado a ser a troca de toda cúpula da segurança pública com a nomeação de um desembargador para a função de secretário de segurança e a conseqüente mudança no primeiro escalão das Polícias Militar e Civil.
A mudança nessa direção seria mais digestiva, por sinalizar para um novo modelo de gestão, diante do fracasso dos delegados da Polícia Federal na gestão da segurança pública em vários estados brasileiros.
Essa possibilidade fez com que a Polícia Civil acelerasse ainda mais as suas ações de invasão de comunidades carentes no município do Rio de Janeiro, para demonstrar produtividade, o que salvo melhor juízo deveria estar dirigido para a melhoria das taxas de elucidação de delitos, a única missão constitucional das Polícias Civis.
Tal tática é usual nas Polícias, desviar o foco, como faz hoje a Polícia Militar que realiza uma grande operação em comunidades carentes para tentar desviar a mídia.
Todo esse emaranhado com certeza voltou à pauta do dia após a ação dos Policiais Militares do 1º BPM e do resgate de presos da Polinter, que eram custodiados de forma inexplicável por apenas dois Policiais Civis.
Os Policiais Militares são acusados de crimes que teriam sido praticados durante um longo período, sem qualquer interferência das estruturas de controle da Polícia Militar e o resgate de presos foi desmoralizante para a Polícia Civil.
Sérgio Cabral (PMDB) está passeando em Nova Iorque e quando regressar deverá voltar ao tema com a sua assessoria e quem sabe as mudanças que ocorreriam no início de janeiro sejam antecipadas.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
UM CORONEL ANTIGO FAZ SEVERAS CRÍTICAS À ATUAL GESTÃO.
LULA, CABRAL, ARRUDA, SATO, SILVEIRINHA, ETC.
HEGEMONISMO DO EXECUTIVO: CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS!
http://farm3.static.flickr.com/2753/4147001716_8c38d8afed_o.jpg GAROTINHO ACUSA CABRAL NO CASO DO PROPINODUTO!
A GESTÃO DA MODERNIDADE AINDA ENFRAQUECEU A CORREGEDORIA INTERNA DA PMERJ.
Polícia prende segundo PM acusado de atirar no rosto de uma jovem nas Paineiras, no Rio.
RIO - Policiais da 6ª DP (Cidade Nova) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), juntamente com agentes do Ministério Público, fazem diligências em vários pontos do Grande Rio, na tarde deste domingo, em busca de provas contra os dois policiais presos ontem suspeitos de roubar e tentar matar com um tiro uma vendedora no Estácio, na noite de sexta-feira. Uma equipe seguiu, por exemplo, para a casa de um deles, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O soldado Rodrigo Nogueira Batista e o cabo Marcelo Machado Carneiro tiveram prisão cautelar temporária expedida hoje de manhã pelo plantão do Tribunal de Justiça. Do quartel do 1º BPM (Estácio), onde são lotados, eles serão transferidos para o Batalhão Especial Prisional (BEP).
O tiro que acertou a jovem, de 21 anos, entrou pela bochecha, próximo à maçã do rosto, e saiu abaixo da orelha, sem atingir seus ossos, segundo o comandante do 1º BPM (Estácio), coronel César Tanner, que teve contato com a moça quando ela prestou depoimento neste sábado, na 6ª DP (Cidade Nova).
- Conversei com alguns peritos da Polícia Militar que me explicaram que a bala, naquelas condições de proximidade e sem acertar nenhum osso, passa como se fosse uma agulha, continuando sua trajetória - explicou o comandante, afirmando que a jovem não está com um grande ferimento no rosto. - Ficou uma cicatriz pequena. Foram cerca de três pontos.
A jovem está na casa de parentes neste domingo. Ela, que ficou acordada até as 5h, está assustada com o crime e teme por sua segurança. A família da jovem está revoltada e promete lutar para que os dois PMs acusados fiquem presos pelo crime.
O cabo da PM Marcelo Machado Carneiro, de 40 anos, acusado junto com o soldado Rodrigo Nogueira Batista de balear uma jovem no rosto e atirá-la de um abismo de nove metros nas Paineiras, no Rio, foi preso neste sábado à noite na casa de um parente em Cosmos, Zona Oeste do Rio, por policiais civis e militares. A Polícia Militar já abriu sindicância para investigar a conduta dos dois policiais, segundo o site G1 .
Rodrigo Nogueira Batista já havia sido preso mais cedo, também no sábado. Os dois são acusados de roubo e de tentativa de homicídio de uma mulher de 21 anos. Ela teria sido abordada pela dupla, lotada no 1º BPM (Estácio), nas proximidades do Metrô do Estácio, na noite desta sexta-feira. Os mandados de prisão temporária já foram expedidos pelo juiz de plantão e os policiais devem ser transferidos neste domingo do 1º BPM para o Batalhão Especial Prisional (Bep). O cabo Marcelo não quis prestar depoimento.
Ainda segundo o coronel César Tanner, comandante do 1º BPM (Estácio), os policiais teriam simulado uma troca de tiros ocorrida entre eles e bandidos numa moto Rua Barão de Petrópolis, no Rio Comprido, para justificar o gasto da munição de fuzil usada para balear a garota. O comandante do batalhão do Estácio afirmou, porém, ter estranhado a versão, já que ali é uma área de muito risco. Além disso, de acordo com Tanner, os policiais deveriam ter largado o plantão às 7h, mas deram baixa no batalhão às 5h15m de sábado.
Em depoimento na 6ª DP (Cidade Nova), onde o caso foi registrado no sábado, a jovem contou que reagiu à abordagem de um cabo e um soldado. A vítima, que é vendedora, estaria com R$ 1,7 mil, que ela descreveu como sendo "suas economias". Além de os policiais ficarem com o dinheiro, na versão da jovem, os PMs pediram mais. Segundo o delegado assistente da 6ª DP, Alexandre Braga, eles pensavam que a mulher, moradora do Morro de São Carlos, tinha ligação com o tráfico e pediam R$ 20 mil para libertá-la.
Coronel diz que ato de PMs o envergonha:
Como a vítima sustentava que não tinha o dinheiro, teria tido início, então, um deslocamento por vários bairros, numa viatura policial e num carro particular, para o que, segundo ela, seria sua execução. Nas Paineiras, ela teria sido colocada sobre uma mureta. Os PMs, então, teriam atirado com uma carabina contra seu rosto e, em seguida, jogado a vítima de um precipício de nove metros. Mesmo ferida, ela conseguiu voltar para o asfalto e pedir ajuda a motoristas. Um ciclista que passava pelo local chamou os bombeiros, que a levaram ao Hospital Lourenço Jorge, na Barra.
Video com reportagem:
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
A CARTA DOS CORONÉIS BARBONOS 2,5 ANOS DEPOIS... ( I ).
UM RECADO PARA OS CIDADÃOS DE BEM, SÓ PARA ELES.
domingo, 29 de novembro de 2009
O RIO CADA VEZ MAIS SEGURO DE BELTRAME.
POR VANIA CUNHA
Rio - Dois policiais militares foram baleados na noite deste sábado, na Zona Norte do Rio. O sargento Messias Cardoso Amorim foi atingido na perna direita durante um confronto com traficantes dos morros do Borel e da Casa Branca, na Tijuca, por volta das 21h. A equipe do sargento estava baseada na localidade Indiana. O policial foi medicado e liberado.
Já o tenente Joel Duarte da Costa Filho, do 22º BPM (Maré) foi ferido de raspão no cotovelo na Favela Parque União. Ele foi ao local checar denúncia de que traficantes estariam tentando reabrir os buracos que a PM fechou no local, quarta-feira. Os traficantes abriram verdadeiras crateras nas ruas da comunidade para impedir a entrada da polícia. Os PMs usaram concreto para fechar os buracos. O tenente já recebeu alta do hospital.
INVESTIGAÇÃO OU APURAÇÃO - CORONEL DE POLÍCIA ESTEVES.
INVESTIGAÇÃO OU APURAÇÃO
Vejamos o que nos dizem os dicionários.
Segundo Aurélio:
in.ves.ti.gar
Verbo transitivo direto.
1.Seguir os vestígios de.
2.Pesquisar.
3.Examinar com atenção. [C.: 1C]
§ in.ves.ti.ga.ção sf.
a.pu.rar
Verbo transitivo direto.
1.Tornar puro; purificar.
2.Aperfeiçoar, aprimorar; afiar, aguçar, refinar.
3.Afinar (metais).
4.Conhecer ou procurar conhecer ao certo.
5.Fazer a apuração (2) de:
Verbo intransitivo.
Verbo pronominal.
6.Aprimorar-se.
7.Esmerar-se no trajar
Segundo Michaelis:
in.ves.ti.gar
v. Tr. dir. 1. Fazer investigações acerca de.
2. Seguir os vestígios de.
3. Indagar, inquirir, pesquisar
a.pu.rar
v. 1. Tr. dir. e pron. Livrar(-se) de impureza(s); tornar(-se) puro.
2. Tr. dir. e pron. Aperfeiçoar(-se).
3. Tr. dir. Escolher, selecionar.
4. Tr. dir. Afinar (metais).
5. Tr. dir. Redigir de acordo com os preceitos gramaticais e estilísticos.
6. Tr. dir. Averiguar.
7. Tr. dir. Irritar a paciência de.
8. Tr. dir. Ferver para concentrar.
9. Tr. dir. Conseguir, obter.
10. Tr. dir. Aguçar, firmar.
11. Pron. Vestir-se com primor e elegância estudada.
12. Tr. dir. Contar (votos).
Talvez a língua Portuguesa não defina objetivamente a diferença entre Investigar e Apurar, todavia, nas casernas, a distinção é bem clara e precisa.
Investigar não pressupõe um acusador tangível e os preceitos não perseguem um ritual de formalidades rígidas, não havendo necessariamente um acusado ou suspeito, tampouco um acusador; já uma apuração, esta é realizada com todo um ordenamento de formalidades a serem seguidas sob pena de nulidade. Existe um acusado (sindicado ou averiguado), um acusador (podendo ser o Estado) e uma vítima (que pode ser a própria Corporação).
A Investigação deve acontecer de modo a não obstar as pessoas envolvidas e, preferencialmente, ocorrer de forma sigilosa.
No caso de uma apuração, é constitucionalmente assegurado ao acusado os direitos da ampla defesa e da presunção de inocência, sendo-lhe ainda resguardado o direito de, ao término, em nada sendo constado contra si que o desabone, recorrer a Justiça para ressarcimento dos danos materiais e morais a ele causados pelo acusador. Logo, há de se ter um acusador, assim como define a nossa Magna Carta.
ESTEVES – CEL RR
JUNTOS SOMOS FORTES!
A POLÍCIA DE BELTRAME NÃO CONSEGUE MANTER OS PRESOS "PRESOS".
Polícia procura 25 presos que fugiram da Polinter.
Outros cinco já foram recapturados. Criminosos vestidos de policiais civis renderam plantonistas.
Cláudia Loureiro Do G1, no Rio.
Trinta presos fugiram no final da madrugada deste domingo (29) da Polinter do Grajaú, na Zona Norte do Rio. Cinco criminosos já foram recapturados, mas os outros 25 permanecem foragidos. As informações são da assessoria da Polícia Civil.
Segundo a polícia, cerca de dez criminosos vestidos de policiais civis chegaram ao local com um homem que se fingia de preso, algemado, e renderam os dois plantonistas que estavam no local.
Criminosos invadem escola para fugir da polícia, diz secretaria
JUNTOS SOMOS FORTES!
NOVOS ASPIRANTES DA POLÍCIA MILITAR - 01 DEZ 2009.
REDE NACIONAL DE BLOGS.
O CHOQUE DE ORDEM DE EDUARDO PAES EM DEBATE.
MUDAR AS INSTITUIÇÕES POLICIAIS BRASILEIRAS É INADIÁVEL.
A Revista Época também veiculou na internet uma grande matéria que já postamos nesse blog e a matéria da Veja também logo estará disponível no site da veja.
Na Veja o tema inicial é a corrupção policial, com uma interessante pesquisa na qual os Policiais Militares respondiam sobre a Polícia Civil e vice-versa.
A pergunta inicial para os grupos foi:
- Existe corrupção na Polícia Civil (Policiais Militares) ou existe corrupção na Polícia Militar (Policiais Civis)?
O total de 86% dos Policiais Militares respondeu SIM para a Polícia Civil (muita/pouca), enquanto 88%dos Policiais Civis responderam também SIM para a Polícia Militar.
Sem mais delongas, conclui-se que a corrupção policial é muito grave em ambas as instituições policiais do Rio de Janeiro.
Os resultados são semelhantes para Belo Horizonte e Recife; são piores para São Paulo e muito melhores para Brasília, onde os Policiais Militares e Policiais Civis recebem os melhores salários do Brasil.
A pesquisa é muito reveladora e merece a nossa leitura, não deixem de fazê-lo.
Destaco ainda a última parte da reportagem, a entrevista com Willian Bratton, que reformulou o controle da criminalidade na cidade de Nova York, na década passada.
Ele trata com muita propriedade a respeito da desmotivação provocada pelas dificuldades de ascensão profissional nas Polícias Militares e nas Polícias Civis, onde cita que os delegados são advogados e que se ingressasse na Polícia Militar como Soldado, nunca chegaria a chefe de Polícia.
Sem dúvida, a existência de duas portas de entrada nas Polícias Federal, Militar e Civil é um grande contra-senso, pois não valoriza a experiência profissional, como já tratamos no artigo sobre os Dez Pecados Capitais do Sistema de Segurança Pública Brasileiro (leia).
A leitura da reportagem não deixa margem a qualquer dúvida, as Polícias Brasileiras precisam passar por um processo de mudanças urgentemente.
No âmago da questão está a valorização dos profissionais (salários, condições de trabalho e formação continuada) e a realização do ciclo completo, quando teremos que decidir sobre a manutenção das três policiais (federal e estaduais) realizando o ciclo, com área geográfica delimitada ou a fusão das três em uma única polícia, que passaria a ser federal, com os seus departamentos de policiamento ostensivo, manutenção da ordem pública e investigação policial.
No caso, os cargos seriam devidamente equiparados, viabilizando não desvalorizar nenhum nível hierárquico das três instituições e não subjugar uma instituição a outra, o que seria um fator que poderia conduzir ao fracasso dessa unificação.
Fundir apenas as polícias estaduais, não faz qualquer sentido, além de existirem incontáveis óbices históricos e práticos contra essa idéia.
Leiam a reportagem e cheguem as suas conclusões..
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
PEC 300/2008 - ATO CÍVICO - MUNICÍPIO DE CAMPOS - UM SUCESSO.
O BOCA DE SABÃO CONTINUA INFERNIZANDO A ATUAL GESTÃO DA POLÍCIA MILITAR.
Perfil Boca de Sabão foi criado por grupo que inclui oficiais e praças
Clarissa Thomé
Um perfil anônimo na rede social Twitter está provocando polêmica na Polícia Militar fluminense. Batizado com o sugestivo nome Boca de Sabão - fofoqueiro, na gíria policial -, o microblog se destina, principalmente, a apontar desvios de conduta cometidos por PMs. O suposto envolvimento de oficiais e praças com milícia, jogo do bicho, bingo e o recebimento de propinas aparecem no exíguo espaço de 140 caracteres, como é a regra do site. Em seis meses de atuação, o Boca de Sabão arregimentou 1.200 seguidores - inclusive o Escritório das Nações Unidas para Crime e Drogas -, postou mais de 2 mil mensagens e provocou reações indignadas, como a do chefe do Estado Maior da PM, coronel Álvaro Garcia, que chamou de "covardes" blogueiros que "tentam macular" a imagem da PM.
Eu comento.
ACUSAÇÃO CONTRA LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA.
Em artigo, ex-petista diz que presidente teria tentado abusar de colega na prisão; outros presos contestam
Roldão Arruda, Leonencio Nossa, Felipe Werneck e Marili Ribeiro
"Isso é coisa de psicopata, só a psicopatia pode explicar", disse ontem o chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho, ao comentar acusações feitas pelo cientista político e ex-militante petista César Benjamin contra o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Em artigo publicado na Folha de S. Paulo, Benjamin - que não quis comentar o assunto ontem - afirmou que Lula tentou abusar sexualmente de um colega de cela, quando esteve preso no Dops, em 1980.
JUNTOS SOMOS FORTES!
RIO DE JANEIRO: AUMENTO DOS DELEGADOS
GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL É ALVO DE GRAVÍSSIMAS ACUSAÇÕES.
28/11/2009 - 23h26
Vídeo mostra governador do DF recebendo dinheiro
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A Folha teve acesso neste sábado (28) a cinco DVDs, entre os quais um que mostra o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), recebendo dinheiro. O vídeo foi feito pelo então presidente da Codeplan (empresa do DF), Durval Barbosa, que era, até sexta-feira, secretário de Relações Institucionais de Arruda.
O secretário de Ordem Pública do DF, Roberto Giffoni, nega que o dinheiro seja propina. Seria uma colaboração recebida, em 2005, pelo então deputado José Roberto Arruda para financiar ações sociais, entre as quais a compra de panetones e brinquedos, alega.
Em seguida, Barbosa aparece com um envelope pardo onde o maço é guardado. Depois entra na sala uma pessoa chamada de Rodrigo e pega a sacola. A Folha obteve informação que trata-se de Rodrigo Arantes, filho adotivo de Arruda. No vídeo, Arruda e Barbosa conversam sobre a campanha.
Os outros vídeos mostram Barbosa manuseando dinheiro. O assessor de imprensa Omézio Pontes também aparece num outro vídeo recebendo grande quantia de dinheiro. Arruda é o centro das investigações da operação Caixa de Pandora, deflagrada pela Polícia Federal na última sexta-feira, quando foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão de equipamentos, dinheiro e documentos em Brasília, Goiânia e Belo Horizonte.
Leia a cobertura completa do escândalo envolvendo o governador do DF na edição da Folha deste domingo.
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
OS PERIGOS DO ESTADO DISCRICIONÁRIO - CARLOS F. BALBIN.
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
O PROPINODUTO E A OCULTAÇÃO DE CADÁVERES.
Suíça devolverá dinheiro do propinoduto ao Brasil.
Ação contra Maluf e Tuma por ocultação de cadáveres na ditadura.
OS SALÁRIOS FAMÉLICOS DOS POLICIAIS MILITARES.
Levantamento mostra as diferenças na remuneração de soldados nos 26 Estados e no Distrito Federal.
Danilo Venticinque
DESAFIO
Alunos do curso de formação de soldados da Brigada Militar, no Rio Grande do Sul. Após a formatura, eles receberão o pior salário do país na categoria.
Basta que uma crise na segurança pública no país ganhe espaço no noticiário para que a remuneração dos policiais volte a virar tema de debate. Das conferências sobre segurança em Brasília às páginas de comentários de ÉPOCA, essa discussão tem ganho cada vez mais espaço. O consenso, na maioria das vezes, é que os policiais são mal-remunerados – o que afetaria diretamente a qualidade de seu trabalho. Para discutir a relação entre o salário do policial e a segurança pública, ÉPOCA realizou um levantamento para verificar quanto ganha um policial militar no início da carreira. Os valores mostram que a realidade dos policiais varia muito de Estado para Estado. Para soldados em início de carreira, a diferença entre o salário mais alto (DF) e o salário mais baixo (RS) é de mais de R$ 2.700. O Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro pagam os piores salários: R$ 1.138,17 e R$ 1.277,67, respectivamente. A média nacional é R$ 1.814,96.
Nos dois Estados, representantes do governo reconheceram o problema, mas atribuíram os baixos salários à política de governos anteriores. “Durante muitos anos o Rio Grande do Sul deu reajustes maiores a servidores que já eram bem remunerados, em detrimento de categorias como a segurança e o magistério, que correspondem a 90% do funcionalismo”, afirma Mateus Bandeira, secretário do Planejamento do Rio Grande do Sul. Para o secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, “há uma defasagem evidente e agora é preciso que o Estado recupere aquilo que não foi dado nos governos passados”. As informações foram fornecidas pelo Comando Geral da Polícia Militar ou pelas secretarias de Administração e Segurança Pública de cada Estado. Os valores correspondem ao salário bruto de um soldado após concluir o curso de formação, incluindo gratificações mensais para alimentação e fardamento. Horas extras e adicionais para trabalho noturno não foram levados em conta. Os números não correspondem, necessariamente, ao valor exato recebido pelos policiais ao fim do mês. No Rio Grande do Sul, por exemplo, são poucos os soldados que não fazem até 40 horas extras para aumentar a remuneração. No Rio de Janeiro, o alto valor dos descontos faz o salário líquido recebido pelos soldados ficar na casa dos R$ 900. “Não conheço nenhum soldado que ganhe mais de R$ 1.000 no Rio”, diz Vanderlei Ribeiro, presidente da Associação de Praças da Polícia Militar do Rio de Janeiro.
No início do mês, uma pesquisa feita pelo Ministério da Justiça em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e divulgada em primeira mão por ÉPOCA revelou que os baixos salários são a principal preocupação de 92% dos policiais do Brasil. “O soldado não tem recursos para suprir as necessidades básicas da família e é forçado a fazer bicos. Muitos casais se separam”, diz Ribeiro. Além de afetar a vida pessoal dos policiais, o trabalho informal e as horas extras também teriam impacto direto sobre a segurança pública. “O excesso de trabalho é desgastante para qualquer pessoa e mais ainda para quem põe a vida em risco durante o período de trabalho. Isso se reflete em excesso de violência, ações não-planejadas e erros”, afirma Fabiano Monteiro, coordenador de um treinamento para policiais na ONG Viva Rio. O combate às horas extras e à informalidade deu origem a iniciativas para tentar obrigar os Estados a aumentar a remuneração dos soldados. Entre elas está a Proposta de Emenda Constitucional 300/08, atualmente em discussão na Câmara dos Deputados. Ela propõe equiparar os salários de todos os Estados ao valor pago aos soldados no Distrito Federal (R$ 3.869,56), criando um piso nacional para a categoria. Para o secretário-executivo do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), Ronaldo Teixeira, o projeto é inviável. “Nenhum Estado hoje pode sair de um patamar de R$ 1.000 e passar para R$ 4.000. Seria uma repercussão muito pesada”, diz. Segundo Teixeira, é incorreto usar o Distrito Federal como parâmetro: por abrigar a capital do país, o DF recebe recursos da União para custear despesas com segurança, educação e saúde. Os Estados, por sua vez, dispõem apenas de sua própria arrecadação.
“A iniciativa é bastante positiva, mas não podemos criar ilusões. A lei não tem o poder de criar recursos, e o orçamento dos Estados é rígido”, diz Bandeira, secretário de Planejamento do Rio Grande do Sul. “Um reajuste desse porte implicaria um aumento de mais de R$ 700 milhões nas despesas do governo do Rio Grande do Sul”. Segundo ele, isso acabaria tendo de ser compensado por um aumento na carga tributária. Entre os críticos da proposta, há também os que afirmam que o aumento salarial não provoca necessariamente uma melhora na segurança pública. “O piso nacional descaracteriza o federalismo e não é sinônimo de eficiência e de resultado. Existe um grande problema de segurança pública no Distrito Federal”, afirma a pesquisadora Paula Ballesteros, do Núcleo de Estudos de Violência da Universidade de São Paulo (NEV/USP). Apesar de seus policiais contarem com os melhores salários do Brasil, o DF viu sua taxa de homicídios crescer 9,8% entre 2007 e 2008. A alta foi quase dois pontos percentuais maior que registrada no Rio Grande do Sul, Estado com os salários mais baixos. Mesmo que a relação não seja direta, a pesquisadora acredita que é necessário remunerar melhor os policiais. “Existe uma pressão da sociedade civil para que o profissional da segurança pública seja mais bem remunerado”, diz Paula. “Um bom salário mostra que o Estado respeita aquela função.” Em vez do estabelecimento de um piso, tanto o Pronasci quanto os governos estaduais defendem medidas de longo prazo para valorizar a profissão dos soldados. A iniciativa foi adotada no Sergipe, onde um acordo determinou um aumento salarial escalonado ao longo de mais de um ano. Atualmente, os soldados no Estado ganham R$ 1.625. O valor vai aumentar gradualmente até dezembro de 2010, quando chegará a R$ 3.218. No Rio Grande do Sul, os reajustes devem se estender por mais tempo. “Há uma lei que atrela os reajustes à poupança do governo e privilegia os salários menores, mas não é possível prever uma data para que eles cheguem à média nacional”, afirma Bandeira. O Rio de Janeiro, por sua vez, deve apostar nas gratificações, que reforçam a remuneração dos policiais sem a necessidade (e os benefícios) de um reajuste salarial. A partir de 2010, todos os policiais plenos do Rio de Janeiro passarão a receber R$ 350 a mais. Além da gratificação oferecida pelos Estados, o Pronasci oferece uma bolsa de R$ 400 para soldados que ganham até R$ 1.700 e participam de cursos de especialização. No Rio de Janeiro, 22 mil policiais se beneficiam da medida. A expectativa do Pronasci é que, nos próximos cinco anos, os Estados passem a incorporar essa gratificação aos salários. “A melhoria precisa ser contínua e por um bom tempo até chegarmos a níveis satisfatórios”, diz Beltrame. Tanto o Rio de Janeiro quanto o Rio Grande do Sul reconhecem que é necessário remunerar melhor os soldados, com reajustes ou gratificações, mas não arriscam estabelecer um prazo.
Quadro de salários (veja).
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORRGEDEOR INTERNO