"Delegado tenta bloquear a tramitação da PEC 300"
Foi apresentado, ontem, o requerimento 5938/2009 pelo Deputado Francisco Tenório (PMN-AL) – Delegado, pedindo a anulação da reunião extraordinária da Comissão Especial para análise da PEC 300. Trata-se de uma manobra regimental em virtude de não ter sido acatada a sua emenda que incluía os policiais civis na proposta.
A recusa do ingresso dos policiais civis na PEC 300 segue a mesma lógica que recusou a inclusão dos policiais e bombeiros militares na PEC 549 (dos Delegados). Aliás, na PEC 549 nem mesmo os agentes eram contemplados na proposição.
A continuar nessa lógica concorrencial de atuação dentro do Congresso Nacional (tudo o que os governos querem), as forças policiais não precisarão de agentes externos para barrarem suas pretensões.
É preciso ampliar o discurso e entender que nada no Congresso se encaminha sem que haja um mínimo de consenso, salvo nos casos em que o Governo tenha interesse na matéria.... Aí, os interesses corporativos são atropelados.Para vencer as barreiras que tanto a PEC 300 quanto a PEC 549 terão pela frente somente deixando os corporativismos de lado e construindo uma estratégia cooperativa que venha ao encontro da unificação dos interesses em jogo.Fora disso, entendemos que vamos continuar nos iludindo ao acharmos que alguma categoria irá avançar de forma isolada. Enquanto isso, continuam os políticos nos vendendo dissidências hoje para que eles colham os votos da próxima eleição que se aproxima.
O que mais nos impressiona nesse processo todo é a nossa falta de capacidade de entender o óbvio, justificando-nos em discursos retóricos dos quais não se colhem nenhum efeito prático ou benéfico.
Enquanto isso a PEC 41 do Senado (de interesse do governo para bloquear a PEC 300) caminha a passos largos, quebrando barreiras regimentais para ser aprovada em primeiro lugar.
Att.
Foi apresentado, ontem, o requerimento 5938/2009 pelo Deputado Francisco Tenório (PMN-AL) – Delegado, pedindo a anulação da reunião extraordinária da Comissão Especial para análise da PEC 300. Trata-se de uma manobra regimental em virtude de não ter sido acatada a sua emenda que incluía os policiais civis na proposta.
A recusa do ingresso dos policiais civis na PEC 300 segue a mesma lógica que recusou a inclusão dos policiais e bombeiros militares na PEC 549 (dos Delegados). Aliás, na PEC 549 nem mesmo os agentes eram contemplados na proposição.
A continuar nessa lógica concorrencial de atuação dentro do Congresso Nacional (tudo o que os governos querem), as forças policiais não precisarão de agentes externos para barrarem suas pretensões.
É preciso ampliar o discurso e entender que nada no Congresso se encaminha sem que haja um mínimo de consenso, salvo nos casos em que o Governo tenha interesse na matéria.... Aí, os interesses corporativos são atropelados.Para vencer as barreiras que tanto a PEC 300 quanto a PEC 549 terão pela frente somente deixando os corporativismos de lado e construindo uma estratégia cooperativa que venha ao encontro da unificação dos interesses em jogo.Fora disso, entendemos que vamos continuar nos iludindo ao acharmos que alguma categoria irá avançar de forma isolada. Enquanto isso, continuam os políticos nos vendendo dissidências hoje para que eles colham os votos da próxima eleição que se aproxima.
O que mais nos impressiona nesse processo todo é a nossa falta de capacidade de entender o óbvio, justificando-nos em discursos retóricos dos quais não se colhem nenhum efeito prático ou benéfico.
Enquanto isso a PEC 41 do Senado (de interesse do governo para bloquear a PEC 300) caminha a passos largos, quebrando barreiras regimentais para ser aprovada em primeiro lugar.
Att.
Cap Almeida
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
2 comentários:
PEC 41/08 - Senado vota hoje piso salarial nacional para policiais civis e militares
[Foto: senador Renan Calheiros (PMDB-AL)]
Em decorrência de acordo de líderes partidários, o Plenário do Senado realizou, nesta quarta-feira (25), cinco sessões seguidas de discussão da proposta de emenda à Constituição (PEC 41/08) de autoria do senador Renan Calheiros,do PMDB-AL(FOTO) que institui um piso salarial nacional para policiais civis e militares, inclusive bombeiros. O prazo de interstício para as discussões em primeiro turno foi, então, suprimido.
A PEC prevê ainda a participação da União no custeio de parte da implantação deste piso, por meio de fundo próprio. E estabelece um prazo máximo de dois anos para o início da implantação gradual desse piso salarial.
Renan Calheiros afirma, em sua justificação, que o objetivo da proposta é "dar melhores condições de vida para um segmento dos mais importantes do poder público, por meio do estabelecimento de uma remuneração mínima e digna".
Durante a discussão, os senadores Papaléo Paes (PSDB-AP), Efraim Morais (DEM-PB), Cícero Lucena (PSDB-PB), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Rosalba Ciarlini (DEM-RN), Romeu Tuma (PTB-SP), José Agripino (DEM-RN), Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), Renato Casagrande (PSB-ES), Valdir Raupp (PMDB-RO), Cesar Borges (PR-BA), Paulo Paim (PT-SP) e João Vicente Claudino (PTB-PI) manifestaram seu apoio à aprovação da matéria. Eles destacaram a importância da instituição do piso salarial p
A luta continua pela valorização dos profissionais de segurança pública.
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