segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A CARTA DOS CORONÉIS BARBONOS 2,5 ANOS DEPOIS... ( I ).

A Carta dos Coronéis Barbonos com seus doze itens é datada de 03 de julho de 2007.
Ela foi entregue ao Comandante Geral (Ubiratan), ao secretário de segurança (Beltrame) e ao governador (Sérgio Cabral), dois anos e meio depois, nenhuma das nossas propostas foi atendida.
Eu postarei cada um dos itens propostos isoladamente para permitir uma melhor avaliação:
"Tópico nº 1 – Estabelecimento, no mínimo, de uma política salarial calcada na integração remuneratória entre as forças policiais do Rio de Janeiro. Em nada colabora com a democracia e mesmo com a necessidade de integração de forças, o fato de termos duas polícias com funções complementares e interdependentes, coabitando o mesmo espaço geográfico, com níveis salariais absolutamente díspares, a ponto de tanto na base, quanto no topo, alcançarem diferenciais próximos de 100 % (cem pontos percentuais).Portanto, urge a implementação da proposta apresentada pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, onde se busca equiparar os vencimentos das duas Instituições, o que possibilitará, principalmente, que o Praça da Polícia Militar possa viver dignamente, afastando-se da situação famélica hoje vivenciada.
Os salários famélicos não determinam, mas concorrem para a prática de desvios de conduta (crimes e transgressões disciplinares).
Considerando a hora trabalhada pelos integrantes dos níveis iniciais das instituições policiais, um Policial Militar ganha duas vezes menos que um Policial Civil; seis vezes menos que um Policial Militar da Força Nacional de Segurança e quase dez vezes menos que um Policial Federal".
Sérgio Cabral ignorou a nossa penúria salarial.
Hoje, como não podemos contar com o governador, lutamos pela aprovação da PEC 300/2008, que promoverá a justiça salarial para todos os Policiais Militares e os Bombeiros Militares de todo país.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

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