terça-feira, 24 de novembro de 2009

A BRIGADA MILITAR MOSTRA A FORÇA DO SUL DO BRASIL.

UOL NOTÍCIAS:
24/11/2009 - 15h30
PMs gaúchos rejeitam aumento salarial e ameaçam entrar em greve
Flávio Ilha
Especial para o UOL Notícias
Em Porto Alegre
"Mais de mil policiais militares gaúchos se reuniram em assembleia geral no início da tarde desta terça-feira (24) para rejeitar a proposta de aumento salarial enviado pela governadora Yeda Crusius (PSDB) à Assembleia Legislativa. Os policiais ameaçam entrar em greve até que o Legislativo rejeite o pacote ou a proposta seja alterada pelo governo.
A proposta de aumento foi enviada à Assembleia no final da semana passada e prevê um piso salarial de R$ 1.207,00 para a corporação. A proposta de aumento do governo chega a 20% sobre os menores salários, mas para determinadas faixas o índice cai a menos de 3%. Além de aumento salarial, o projeto prevê também uma elevação na contribuição previdenciária dos PMs - dos atuais 7,2% para 11%.
"Vamos exigir que o governo retire o projeto ou que os deputados rejeitem a proposta. A Brigada Militar é uma só e não aceita aumentos para uns e não para outros", disse o presidente da Associação dos Cabos e Soldados da BM, Leonel Lucas.
"É proibido às polícias militares fazerem greve, mas também é vetado nos pagarem mal", continuou.
O sindicalista não descartou a possibilidade de greve da categoria, mesmo que ela seja proibida por lei.
"Viemos aqui mostrar nossa rejeição total ao pacote. Se não for retirado de pauta, a paralisação será inevitável", disse.
O projeto do governo se baseia na alteração da legislação vinculada à matriz salarial da segurança, elevando de 10% para 15% o índice do ganho a ser distribuído entre servidores da Polícia Civil (exceto delegados), Brigada Militar, Instituto-Geral de Perícias e Superintendência de Serviços Penitenciários. O governo destinou R$ 87 milhões no orçamento de 2010 para pagar o aumento.
Os PMs alegam que o reajuste oferecido pelo governo beneficia apenas 4 mil policiais de um universo de quase 30 mil servidores. No caso de patentes intermediárias, como sargentos e capitães, o aumento pode ser negativo em função do aumento na contribuição previdenciária. A Assembleia Legislativa tem até o dia 15 de dezembro para votar o projeto.
Segundo Lucas, a categoria quer um aumento de salário linear para todas as patentes da Brigada Militar e a retirada do item que prevê aumento da contribuição previdenciária. A reunião teve a participação de soldados, sargentos e tenentes - alguns deles levaram as famílias para a reunião. Soldados de corporações do interior do Estado também participaram da assembleia representando colegas que estavam de serviço.
Na semana passada, os professores estaduais também rejeitaram a proposta do governo e não descartaram a possibilidade de greve em caso da provação da proposta. Representantes da categoria acompanharam a assembleia dos PMs e fazem vigília em frente à Assembleia Legislativa até quinta-feira (26).
O líder do governo na Assembleia Legislativa, Pedro Westphalen (PP), rejeitou a possibilidade de retirar ou de alterar o projeto de aumento para a Brigada Militar".
Avante Brigadianos!
Importante destacar que os guerreiros do sul não estão aceitando as gratificações para poucos e para a maioria não, o que divide a tropa.
Infelizmente, no Rio de Janeiro a tropa da POLÌCIA MILITAR tem aceito esse absurdo, esquecendo que essas gratificações não incorporam e que os inativos e as pensionistas não as recebem.
Ontem, os BOMBEIROS MILITARES disseram NÃO!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

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