sexta-feira, 23 de outubro de 2009

PERÍCIA TÉCNICA-CIENTÍFICA - GRAVÍSSIMA DENÚNCIA CONTRA GOVERNO DO RIO.

COMENTÁRIO POSTADO:
Caro Coronel Paul,
Concordo que seja necessário a utilização de técnica o que passa, necessariamente, pela atuação da perícia. O problema é que o governo do estado aparentemente não tem nenhum interesse em melhorar este órgão. A polícia civil trata a perícia como se fosse um propriedade sua. Por exemplo, nos fatos recentes envolvendo a morte de três amigos que voltavam para casa, não houve nem solicitação de perícia de local.
Por outro lado, quando os peritos resolvem se mobilizar por melhores condições de trabalho, o que acontece?
O presidente e o vice presidente da Associação dos Peritos (APERJ) são banidos de suas lotações e mandados para pontos extremos do estado, em uma clara atitude arbitrária. Mas o pior não é isso. Um dos peritos banidos para longe é um dos poucos especialistas na área de áudio e imagem e foi transferido para um local onde não existe a mínima possibilidade de o mesmo executar aquilo que aprendeu em anos de estudos.
Portanto, caro Coronel, devemos torcer para que o caso não necessite de uma perícia mais especializada envolvendo o sistema de filmagem do local onde ocorreu a morte do integrante do Afro-Reggae...
Resta-nos apenas torcer...
Ou então, o governador entender que a perícia não é da polícia. A perícia é um direito da sociedade, pois somente com uma prova material forte, confiável, que não fique à mercê de joguetes políticos será possível chegar à justiça.
Um abraço,
Alexandre Giovanelli
1º Secretário da APERJ
Prezado Giovanelli, grato pelo comentário e parabéns pela coragem de denunciar, vamos torcer para que algum órgão da mídia resolva aprofundar essas denúncias.
Eu respeito os que pensam de modo diferente, porém defendo a independência da Perícia como fator de aprimoramento de todo o sistema de segurança pública.
É lamentável o que ocorre no Rio de Janeiro, sobretudo pelas posturas ditatoriais do governo estadual.
Cabral age no emocional e tem o péssimo hábito de perseguir os que lutam pelo desenvolvimento do serviço público, como fez com os Coronéis Barbonos e agora fez com os Peritos.
Obviamente, um estado dirigido nessa direção só pode fracassar, como o Rio de Janeiro fracassou inteiramente na gestão da segurança pública.
Tenho certeza que todos os participantes do nosso espaço democrático repudiam a atitude arbitrária contra os Peritos.
A luta dos Peritos deve ser a luta de toda população fluminense, que merece uma segurança pública de qualidade.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

2 comentários:

mcjsf disse...

A perseguição contra os servidores públicos não é meramente emocional, tampouco aleatória. Ela faz parte de um grande plano ditatorial urdido há muitos anos e que vem sendo posto em prática não apenas aqui no RJ, senão em todo o Brasil.
Basta não ser um "tapado" para perceber.

Anônimo disse...

Consta nos arquivos da Wikipédia:



Sérgio Cabral Filho
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Durante seu mandato como presidente da ALERJ, nomeou para seu gabinete, a esposa do fiscal do governo do estado Silvana Dionízio Silveirinha Corrêa, que ficou conhecido por Silveirinha.[5][6] Rodrigo Silveirinha Corrêa, suspeito de comandar um esquema de corrupção na Secretaria de Estado da Fazenda no governo Garotinho, conhecido como Propinoduto. [7][8] Porém, a contratação de Silvana durou apenas um dia, e o próprio voltou atrás, afirmando ter sido um erro de seus funcionários.[9][10]

Em 1998, o então deputado Sérgio Cabral foi denunciado pelo então governador Marcelo Alencar, junto ao Ministério Público Estadual, por improbidade administrativa (adquirir bens, no exercício do mandato, incompatíveis com o patrimônio ou a renda do agente público) cometida na compra de uma mansão no condomínio Portobello em Angra dos Reis. Posteriormente, essa investigação foi arquivada pelo subprocurador-geral de Justiça Elio Fischberg, em 1999.[11][12] Em 1998, tinha declarado como patrimônio de R$ 827,8 mil.[13]

Cabral foi citado pelo então deputado federal André Luiz (PMDB –RJ), cassado por tentar extorquir R$ 4 milhões do empresário de jogos Carlinhos Cachoeira para tirar seu nome da CPI da LOTERJ.[14] André disse a seguinte frase: Nós formamos um grupo só, Sérgio Cabral, Picciani, eu, Calazans e Paulo Melo. As gravações publicadas pela revista Veja, foram confirmadas pelo perito Ricardo Molina..[15][16][17] Depois, Cabral repudiou a menção de seu nome por André Luiz.[18][19]

Sérgio Cabral Filho, em 2004, fez um requerimento pedindo voto de aplauso do Senado ao Superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, José Milton Rodrigues[20] e ao Delegado Regional Executivo, Roberto Prel,[20] pelo sucesso das operações da polícia federal no Estado do Rio de Janeiro. Roberto Prel era dado por muitos como certo para ser Secretário de Segurança em um eventual governo Sérgio Cabral. Mais tarde, as duas indicações de Cabral, foram presos pela operação denominada Operação Cerol, acusados de cobrar propina para proteger sonegadores de impostos. [21][22] Em 2006 um levantamento da mesa diretora do Senado, mostrou que Cabral havia faltado a um terço das votações desde 2003, num total de 178 faltas.[23][24][25]

Até setembro de 2007, a média era de 1 a cada 5 dias fora do Brasil,[25] totalizando uma ausência de 62 dias neste ano, sendo duas semanas de férias, na França e na ilhas Saint-Barth, no Caribe. No mês de abril chegou a permanecer mais tempo fora do país do que no Rio de Janeiro, Estado que governa. Foi também no mês de junho do mesmo ano, convidado pelo presidente Lula a reabertura do estádio de Wembley, na Inglaterra. No final do seu primeiro ano de governo Sérgio Cabral Filho contabilizou 17% do ano no exterior, ou um a cada 6,2 dias. [26]



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