A batalha promete ser longa e sangrenta, os dois exércitos estão perfilados em lados opostos do campo de batalha, exibem suas bandeiras, portam suas armas e entoam suas canções.
Ouve-se o esperado primeiro tiro e surpreendentemente, a quase totalidade de um dos exércitos desiste da luta.
A surpresa foi geral e não podia ser diferente, pois se esperava muito mais, uma resistência muito maior, antes da capitulação de um dos exércitos.
Essa breve ficção demonstra a luta que estamos enfrentando desde 2006 contra o deletério poder político que subjuga a Polícia Militar, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros Militar, quando entramos com uma ação popular contra promoções políticas ao posto de Coronel de Polícia, tendo ao nosso lado o honrado Coronel de Polícia Esteves.
A batalha continuou no atual governo, ficando mais acirrada a partir do final do primeiro semestre de 2007, quando os Oficiais e os Praças mobilizados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar se perfilaram de um lado e as forças políticas chefiadas por Sérgio Cabral (PMDB) se colocaram do lado oposto.
Após meses de exibição de armas de ambos os lados, Cabral dá o primeiro tiro, exonera o comandante geral, o que provoca uma debandada de muitos mobilizados, que buscaram ficar “cobertos e abrigados” dos fogos inimigos.
Argumentarão alguns, Coronel Paúl, mas nós resistimos, realizamos reuniões e marchamos de forma desafiadora novamente, parando em frente à residência do governador.
Isso é fato, não se discute, porém naquele momento a metade já tinha desistido e a quase totalidade foi desistindo rapidamente.
Na nossa marcha da Candelária à Cinelândia, pela Avenida Rio Branco, nós éramos trinta, isso com muita benevolência na contagem.
O tempo passou e chegamos a ser apenas um, ou melhor, dois, o organizador desse blog e o Excluído Fardado.
Éramos o exército da resistência, o exército do contra-ataque. Hoje vivemos dias de reorganização e de crescimento novamente, sendo assim temos que ser muito mais cuidadosos, não acreditando em bravatas que somem com o primeiro tiro.
Não podemos nos deixar conduzir politicamente, ao contrário, temos que cobrar dos políticos os compromissos assumidos e ainda não cumpridos.
Em época de eleições surgem os discursos que estavam adormecidos há tanto tempo, buscando conquistar corações que não analisam o todo, que vivem no momento efêmero.
Vejo muitos próximos da mosca azul própria da política, o que vejo com receio, embora veja como mais do que justa qualquer aspiração política.
Nessas épocas políticos oferecem tudo e juram amor a nós e as nossas Instituições, mas onde estavam quando fomos alvos de graves represálias por parte de Sérgio Cabral?
Onde estavam quando Oficiais e Praças da PMERJ e do CBMERJ foram movimentados de unidades?
Onde estavam quando contra toda moralidade, legalidade e interesse público, o tempo de permanência dos Coronéis de Polícia foi diminuído no exercício de um direito adquirido?
Gritaram, votaram contra e daí?
E depois, o que fizeram, além de ficar na oposição ao governo ou ao lado de Sérgio Cabral (PMDB)?
Interna corporis, não foi diferente, muita gente se calou, sumiram na poeira do tempo e agora aparecem como paladinos da justiça, na base do agora é pra valer.
E, antes, não era?
Lamento que ninguém tenha me avisado naquela época que tudo era uma brincadeira...
Sem dúvida, a luta é muito dura, que diga esse autor que teve grave problema de saúde, tendo que se afastar por meses da internet e do campo de batalha.
Não foi fácil, na verdade foi muito difícil, que digam os amigos que estiveram ao meu lado o tempo todo, como o Coronel de Polícia Vivas, um irmão que a vida me presenteou.
Fiz questão de escrever essas linhas para chamar a atenção dos que estão chegando (ou voltando), todos são bem-vindos, porém não podemos repetir os erros.
É hora de pararmos com as desculpas esfarrapadas como as que ouvimos aqui e ali, no sentido de que nós (Coronéis) não deixamos que alguns fizessem “merda”, desculpem o termo.
Nenhum de nós é criança, portanto, quem queria se apresentar preso no Quartel General na noite em que Pitta foi anunciado como novo comandante, não o fez porque na AME/RJ chegou-se a conclusão para não agirmos assim, porém, ninguém foi impedido.
Quem quisesse basta seguir para o Quartel General.
Aliás, por que não se apresentar amanhã, logo na primeira hora?
E os que falam em “greve”, por que não agem nessa direção?
Apenas reafirmo, não contem comigo para ilegalidades, pois não precisamos agir assim, temos uma série enorme de alternativas legais, ordeiras e com efeitos muito maiores que uma greve de meia dúzia, que iria durar meia hora.
Operação padrão, operação tolerância zero e até uma estadia nos quartéis surtiria um efeito muito mais abrangente.
Temos que ser pragmáticos!
Por que aceitamos R$ 350,00 de gratificação sabendo que as pensionistas, os inativos e os com incapacidade física parcial não receberão?
Quem somos nós para esquecermos assim dos nossos, só pensando em nós mesmos?
Sinceramente, não entendo esse posicionamento contrário aos interesses institucionais.
Temos que pensar na direção dos objetivos institucionais e não para satisfazer os nossos umbigos.
E, voltando ao campo e batalha, lamento que a grande maioria não tenha entendido que uma luta política dura anos, ninguém ainda venceu a batalha. Inclusive se nos mobilizarmos para que Cabral não se reeleja, nós conseguiremos isso e ele será o grande derrotado.
Entendam de uma vez por todas, a luta está em andamento, os mobilizados são a resistência, que cresce a cada dia.
Hoje fico feliz quando atiro as minhas granadas da trincheira (blog) e olho para o lado, vendo outras pessoas, além do Excluído Fardado.
A batalha ainda está começando, acostumem-se com os sons dos canhões.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Ouve-se o esperado primeiro tiro e surpreendentemente, a quase totalidade de um dos exércitos desiste da luta.
A surpresa foi geral e não podia ser diferente, pois se esperava muito mais, uma resistência muito maior, antes da capitulação de um dos exércitos.
Essa breve ficção demonstra a luta que estamos enfrentando desde 2006 contra o deletério poder político que subjuga a Polícia Militar, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros Militar, quando entramos com uma ação popular contra promoções políticas ao posto de Coronel de Polícia, tendo ao nosso lado o honrado Coronel de Polícia Esteves.
A batalha continuou no atual governo, ficando mais acirrada a partir do final do primeiro semestre de 2007, quando os Oficiais e os Praças mobilizados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar se perfilaram de um lado e as forças políticas chefiadas por Sérgio Cabral (PMDB) se colocaram do lado oposto.
Após meses de exibição de armas de ambos os lados, Cabral dá o primeiro tiro, exonera o comandante geral, o que provoca uma debandada de muitos mobilizados, que buscaram ficar “cobertos e abrigados” dos fogos inimigos.
Argumentarão alguns, Coronel Paúl, mas nós resistimos, realizamos reuniões e marchamos de forma desafiadora novamente, parando em frente à residência do governador.
Isso é fato, não se discute, porém naquele momento a metade já tinha desistido e a quase totalidade foi desistindo rapidamente.
Na nossa marcha da Candelária à Cinelândia, pela Avenida Rio Branco, nós éramos trinta, isso com muita benevolência na contagem.
O tempo passou e chegamos a ser apenas um, ou melhor, dois, o organizador desse blog e o Excluído Fardado.
Éramos o exército da resistência, o exército do contra-ataque. Hoje vivemos dias de reorganização e de crescimento novamente, sendo assim temos que ser muito mais cuidadosos, não acreditando em bravatas que somem com o primeiro tiro.
Não podemos nos deixar conduzir politicamente, ao contrário, temos que cobrar dos políticos os compromissos assumidos e ainda não cumpridos.
Em época de eleições surgem os discursos que estavam adormecidos há tanto tempo, buscando conquistar corações que não analisam o todo, que vivem no momento efêmero.
Vejo muitos próximos da mosca azul própria da política, o que vejo com receio, embora veja como mais do que justa qualquer aspiração política.
Nessas épocas políticos oferecem tudo e juram amor a nós e as nossas Instituições, mas onde estavam quando fomos alvos de graves represálias por parte de Sérgio Cabral?
Onde estavam quando Oficiais e Praças da PMERJ e do CBMERJ foram movimentados de unidades?
Onde estavam quando contra toda moralidade, legalidade e interesse público, o tempo de permanência dos Coronéis de Polícia foi diminuído no exercício de um direito adquirido?
Gritaram, votaram contra e daí?
E depois, o que fizeram, além de ficar na oposição ao governo ou ao lado de Sérgio Cabral (PMDB)?
Interna corporis, não foi diferente, muita gente se calou, sumiram na poeira do tempo e agora aparecem como paladinos da justiça, na base do agora é pra valer.
E, antes, não era?
Lamento que ninguém tenha me avisado naquela época que tudo era uma brincadeira...
Sem dúvida, a luta é muito dura, que diga esse autor que teve grave problema de saúde, tendo que se afastar por meses da internet e do campo de batalha.
Não foi fácil, na verdade foi muito difícil, que digam os amigos que estiveram ao meu lado o tempo todo, como o Coronel de Polícia Vivas, um irmão que a vida me presenteou.
Fiz questão de escrever essas linhas para chamar a atenção dos que estão chegando (ou voltando), todos são bem-vindos, porém não podemos repetir os erros.
É hora de pararmos com as desculpas esfarrapadas como as que ouvimos aqui e ali, no sentido de que nós (Coronéis) não deixamos que alguns fizessem “merda”, desculpem o termo.
Nenhum de nós é criança, portanto, quem queria se apresentar preso no Quartel General na noite em que Pitta foi anunciado como novo comandante, não o fez porque na AME/RJ chegou-se a conclusão para não agirmos assim, porém, ninguém foi impedido.
Quem quisesse basta seguir para o Quartel General.
Aliás, por que não se apresentar amanhã, logo na primeira hora?
E os que falam em “greve”, por que não agem nessa direção?
Apenas reafirmo, não contem comigo para ilegalidades, pois não precisamos agir assim, temos uma série enorme de alternativas legais, ordeiras e com efeitos muito maiores que uma greve de meia dúzia, que iria durar meia hora.
Operação padrão, operação tolerância zero e até uma estadia nos quartéis surtiria um efeito muito mais abrangente.
Temos que ser pragmáticos!
Por que aceitamos R$ 350,00 de gratificação sabendo que as pensionistas, os inativos e os com incapacidade física parcial não receberão?
Quem somos nós para esquecermos assim dos nossos, só pensando em nós mesmos?
Sinceramente, não entendo esse posicionamento contrário aos interesses institucionais.
Temos que pensar na direção dos objetivos institucionais e não para satisfazer os nossos umbigos.
E, voltando ao campo e batalha, lamento que a grande maioria não tenha entendido que uma luta política dura anos, ninguém ainda venceu a batalha. Inclusive se nos mobilizarmos para que Cabral não se reeleja, nós conseguiremos isso e ele será o grande derrotado.
Entendam de uma vez por todas, a luta está em andamento, os mobilizados são a resistência, que cresce a cada dia.
Hoje fico feliz quando atiro as minhas granadas da trincheira (blog) e olho para o lado, vendo outras pessoas, além do Excluído Fardado.
A batalha ainda está começando, acostumem-se com os sons dos canhões.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
2 comentários:
Sempre coerente...
Estou com o sr.
JUNTOS SOMOS FORTES
Paúl o seu mal é querer colocar a culpa de tudo no Cabral.
Por que não ajuda o cara se luta tanto pelo rio?
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