MAJOR DE POLÍCIA WANDERBY
SINÔNIMO DE HONRA, IDEALISMO E DESTEMOR
(foto: O Dia)
O ano de 2007 foi marcado por vários momentos históricos na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, atos opostos que se alternaram entre a honra e a traição; o interesse público e os interesses pessoais; o idealismo e a omissão oportunista dos que ombrearam com o poder político, se afastando das Instituições Militares e da própria tropa da PMERJ e do CBMERJ.
Um ano que não pode ser esquecido por ninguém que ama a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar, foi o início de tudo, um ano que eu manterei vivo na memória de todos e de todas as formas possíveis, pois ninguém pode ser esquecido, não importando o lado que optou ou se resolveu ficar em cima do muro em 2007 e 2008.
O presente artigo tem também esse objetivo, remexer na memória de todos, porém o foco principal é a postura dos Coronéis de Polícia que resolveram defender a Polícia Militar, especificamente, tentaram retomar o controle da Instituição que já estava subjugada pelo poder político há algum tempo, quadro que está se agravando cada vez mais no atual governo.
Na época, a Polícia Militar chegou a ser salva, o poder político tinha ficado sem saída, tonto chegou a lançar na mídia chapa branca factóides inteiramente dissociados da verdade, como as notícias de que Tenentes Coronéis do Exército Brasileiro estariam sendo preparados para assumirem os comandos dos batalhões, diante do pedido de exoneração de mais de 40 comandantes, chefes e diretores.
Acreditar no Coelhinho da Páscoa era mais factível...
A verdade é que se naquela oportunidade nenhum Coronel de Polícia aceitasse assumir o comando geral, conforme o compromisso firmado por quase todos, bem como, se todos os Tenentes Coronéis tivessem a dignidade e o idealismo demonstrados por Príncipe, Havani e Roberto, para citar três exemplos, a Polícia Militar estaria salva dessa dominação destruidora.
Infelizmente, não foi isso que aconteceu, todavia temos que ser justos, não podemos crucificar apenas Pitta e David, pois teríamos de fixar dezenas de cruzes para acomodar a todos que não ficaram ao lado da Polícia Militar.
O ano de 2007 foi um ano histórico e provocou essa clara divisão: quem luta pela Polícia Militar e quem luta pelos seus interesses pessoais.
Eu me mantive no mesmo lado que escolhi desde 1976 e vou continuar desse lado do muro, resistindo contra tudo e contra todos que não estão buscando a construção de uma Polícia Militar honrada, competente e ainda senhora dos seus destinos.
Esse meu posicionamento me colocou no lado oposto ao do governador, do secretário de segurança, dos comandantes gerais que assumiram o cargo “às escondidas” e de todos que ombreiam com eles, sejam Oficiais ou Praças, Soldados ou Coronéis.
Tal afirmação é uma ratificação, tendo em vista que já escrevi sobre isso várias vezes, entretanto, se faz necessária essa repetição, diante da postura que está sendo tomada pela atual gestão da Polícia Militar, no que diz respeito às minhas solicitações feitas através de documentos protocolados na Diretoria Geral do Pessoal, OPM onde estou “encostado” desde que Cabral determinou a minha colocação na “geladeira” sem função.
Obviamente, não posso seguir os trâmites regulamentares, pois não tenho como queixar-me do comando junto ao secretário que o nomeou, muito menos do secretário ao governador.
Eles estão de um lado e eu estou do outro.
Assim sendo, só me resta o Ministério Público, não tenho alternativa e tenho agido nessa direção.
Além disso, uso o nosso blog como um bunker, uma trincheira de onde não atiro granada e nem efetuo disparo de arma de fogo, apenas torno público para os nossos mais de 1.000 leitores diários tudo o que está acontecendo.
É um mecanismo de defesa.
Os Policiais Militares e, sobretudo a população precisam conhecer tudo o que tem acontecido ao longo desses quase três anos da gestão Sérgio Cabral.
Hoje solicitei por escrito que as minhas solicitações fossem respondidas, bem como, solicitei as senhas para a leitura de todos os boletins da Polícia Militar, um direito inalienável de todo Policial Militar.
Não aceito boletins secretos, como Coronel de Polícia preciso saber tudo o que está acontecendo, afinal como posso defender a Instituição sem saber o que está acontecendo.
O meu lado é claro: é o lado oposto ao deles!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Um ano que não pode ser esquecido por ninguém que ama a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar, foi o início de tudo, um ano que eu manterei vivo na memória de todos e de todas as formas possíveis, pois ninguém pode ser esquecido, não importando o lado que optou ou se resolveu ficar em cima do muro em 2007 e 2008.
O presente artigo tem também esse objetivo, remexer na memória de todos, porém o foco principal é a postura dos Coronéis de Polícia que resolveram defender a Polícia Militar, especificamente, tentaram retomar o controle da Instituição que já estava subjugada pelo poder político há algum tempo, quadro que está se agravando cada vez mais no atual governo.
Na época, a Polícia Militar chegou a ser salva, o poder político tinha ficado sem saída, tonto chegou a lançar na mídia chapa branca factóides inteiramente dissociados da verdade, como as notícias de que Tenentes Coronéis do Exército Brasileiro estariam sendo preparados para assumirem os comandos dos batalhões, diante do pedido de exoneração de mais de 40 comandantes, chefes e diretores.
Acreditar no Coelhinho da Páscoa era mais factível...
A verdade é que se naquela oportunidade nenhum Coronel de Polícia aceitasse assumir o comando geral, conforme o compromisso firmado por quase todos, bem como, se todos os Tenentes Coronéis tivessem a dignidade e o idealismo demonstrados por Príncipe, Havani e Roberto, para citar três exemplos, a Polícia Militar estaria salva dessa dominação destruidora.
Infelizmente, não foi isso que aconteceu, todavia temos que ser justos, não podemos crucificar apenas Pitta e David, pois teríamos de fixar dezenas de cruzes para acomodar a todos que não ficaram ao lado da Polícia Militar.
O ano de 2007 foi um ano histórico e provocou essa clara divisão: quem luta pela Polícia Militar e quem luta pelos seus interesses pessoais.
Eu me mantive no mesmo lado que escolhi desde 1976 e vou continuar desse lado do muro, resistindo contra tudo e contra todos que não estão buscando a construção de uma Polícia Militar honrada, competente e ainda senhora dos seus destinos.
Esse meu posicionamento me colocou no lado oposto ao do governador, do secretário de segurança, dos comandantes gerais que assumiram o cargo “às escondidas” e de todos que ombreiam com eles, sejam Oficiais ou Praças, Soldados ou Coronéis.
Tal afirmação é uma ratificação, tendo em vista que já escrevi sobre isso várias vezes, entretanto, se faz necessária essa repetição, diante da postura que está sendo tomada pela atual gestão da Polícia Militar, no que diz respeito às minhas solicitações feitas através de documentos protocolados na Diretoria Geral do Pessoal, OPM onde estou “encostado” desde que Cabral determinou a minha colocação na “geladeira” sem função.
Obviamente, não posso seguir os trâmites regulamentares, pois não tenho como queixar-me do comando junto ao secretário que o nomeou, muito menos do secretário ao governador.
Eles estão de um lado e eu estou do outro.
Assim sendo, só me resta o Ministério Público, não tenho alternativa e tenho agido nessa direção.
Além disso, uso o nosso blog como um bunker, uma trincheira de onde não atiro granada e nem efetuo disparo de arma de fogo, apenas torno público para os nossos mais de 1.000 leitores diários tudo o que está acontecendo.
É um mecanismo de defesa.
Os Policiais Militares e, sobretudo a população precisam conhecer tudo o que tem acontecido ao longo desses quase três anos da gestão Sérgio Cabral.
Hoje solicitei por escrito que as minhas solicitações fossem respondidas, bem como, solicitei as senhas para a leitura de todos os boletins da Polícia Militar, um direito inalienável de todo Policial Militar.
Não aceito boletins secretos, como Coronel de Polícia preciso saber tudo o que está acontecendo, afinal como posso defender a Instituição sem saber o que está acontecendo.
O meu lado é claro: é o lado oposto ao deles!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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