As informações continuam chegando a respeito dos contratos de terceirização das viaturas da área de segurança pública, celebrado pela Júlio Simões Transportes e Serviços Ltda e a secretaria de segurança pública do Rio de Janeiro, chefiada pelo delegado da Polícia Federal José Mariano Beltrame.
Mais antes de comentarmos as novas informações recebidas sobre valores, recomendamos a leitura dos seguintes artigos:
- INTELOG – Inteligência em gestão em logística.
O Ministério Público (MP) da Bahia ofereceu denúncia à Justiça contra as 26 pessoas envolvidas em um esquema de fraude em licitação pública, que resultou na compra de 150 viaturas superfaturadas, destinadas à Polícia Militar de Salvador. A ação do MP baiano é desdobramento da investigação feita pelo setor de inteligência da Polícia Civil da Bahia, durante a Operação Nêmesis, que teve como principal alvo o grupo paulista Júlio Simões. Conforme antecipou O TEMPO há três meses, o proprietário da Júlio Simões, Fernando Antônio Simões, e os executivos da empresa Jaime Palaia Sica e Willian Ochiulini Laviola figuram na denúncia proposta pelo MP baiano. Segundo sustenta a peça acusatória, os três são responsáveis pelo esquema de pagamento de propina destinado ao alto escalão da PM daquele Estado. Em troca do dinheiro, os policiais direcionaram à firma um contrato de licitação de R$ 32 milhões, que, por sua vez, forneceria 191 viaturas para a Secretaria de Segurança Pública da Bahia pelo sistema de terceirização da frota. Em Minas, onde o grupo possui contrato com a PM nos mesmos moldes do contrato baiano, o governador Aécio Neves (PSDB) já cobrou um posicionamento do MP mineiro, que instaurou inquérito civil público para apurar o contrato. Aqui, o grupo venceu concorrência para fornecer 831 viaturas pelo valor de R$ 56,7 milhões. Fernando Simões, Jaime Sica e Willian Saviola foram denunciados na Bahia pelos crimes de fraude em licitação e corrupção ativa. Sica e Saviola chegaram inclusive a cumprir prisão temporária, mas foram liberados posteriormente por força de um habeas corpus (clique e leia).
- Bahia em Pauta.
Depois de uma operação policial com a utilização de vários carros com vidros escuros para despistar repórteres e fotógrafos foram soltos, na noite desta segunda-feira, as 12 pessoas presas quinta-feira passada e na “Operação Némesis”, acusadas de participação em um esquema de fraudes nas licitações dos aluguéis de 191 viaturas da Polícia Militar da Bahia. Três coronéis da PM estavam detidos no quartel do Corpo de Bombeiros, no Iguatemi, entre eles, o ex-comandante da PM, Antônio Santana (clique e leia).
Prezado leitor, caso você tenha atendido ao nosso convite e leu na íntegra essas reportagens sobre o ocorrido na Bahia, certamente você se interessará pelos valores que informaremos a seguir.
Recebemos dados de fonte confiável sobre um desses contratos celebrados pela SESEG RJ e a Júlio Simões, no prazo de 30 meses, relativo à aquisição, manutenção preventiva e corretiva, além da gestão da frota relativo a 596 veículos, zero Km, bicombustíveis e adaptados para uso do GNV.
O valor total é de R$ 88.800.000,00.
Isso significa que nós estamos pagando pela aquisição e pela manutenção de cada veículo, em 30 meses, a importância de R$ 148.993, 28.
O que mensalmente significa o valor de R$ 4.966,44 por cada veículo.
Tivemos conhecimento que dos R$ 88.800.000,00, a parcela de R$ 30.808.644,12 é relativa à compra dos veículos e o restante R$ 57.991.355,88 é o correspondente à manutenção e a gestão da frota.
Portanto, nós estamos pagando de manutenção quase que o dobro que pagamos pela compra dos veículos.
Será que veículos zero Km apresentam tantos problemas de manutenção que justifiquem esses valores?
Cada veículo está sendo comprado por nós por R$ 51.692,35 e a sua manutenção/gestão está nos custando R$ 97.300,93.
E devemos ratificar que os acidentes não são cobertos por esse contrato, em caso de ocorrência paga as despesas o culpado, ou seja, o Policial Militar ou o terceiro.
Nós já apresentamos essa denúncia ao Ministério Público e esperamos que esse contrato seja investigado em face dos valores apresentados, considerando o que aconteceu na terceirização das viaturas da Polícia da Bahia, principalmente.
Cidadão brasileiro, o nosso espaço democrático é acompanhado certamente pelas “inteligências” do Ministério Público, da Secretaria de Segurança Pública, da Corregedoria Geral Unificada, da Polícia Militar, da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros, as quais por dever de ofício devem estar produzindo os documentos de inteligência correspondentes a essas denúncias.
Só nos resta esperar um pouco para descobrirmos se alguém está investigando ou não essas denúncias.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Mais antes de comentarmos as novas informações recebidas sobre valores, recomendamos a leitura dos seguintes artigos:
- INTELOG – Inteligência em gestão em logística.
O Ministério Público (MP) da Bahia ofereceu denúncia à Justiça contra as 26 pessoas envolvidas em um esquema de fraude em licitação pública, que resultou na compra de 150 viaturas superfaturadas, destinadas à Polícia Militar de Salvador. A ação do MP baiano é desdobramento da investigação feita pelo setor de inteligência da Polícia Civil da Bahia, durante a Operação Nêmesis, que teve como principal alvo o grupo paulista Júlio Simões. Conforme antecipou O TEMPO há três meses, o proprietário da Júlio Simões, Fernando Antônio Simões, e os executivos da empresa Jaime Palaia Sica e Willian Ochiulini Laviola figuram na denúncia proposta pelo MP baiano. Segundo sustenta a peça acusatória, os três são responsáveis pelo esquema de pagamento de propina destinado ao alto escalão da PM daquele Estado. Em troca do dinheiro, os policiais direcionaram à firma um contrato de licitação de R$ 32 milhões, que, por sua vez, forneceria 191 viaturas para a Secretaria de Segurança Pública da Bahia pelo sistema de terceirização da frota. Em Minas, onde o grupo possui contrato com a PM nos mesmos moldes do contrato baiano, o governador Aécio Neves (PSDB) já cobrou um posicionamento do MP mineiro, que instaurou inquérito civil público para apurar o contrato. Aqui, o grupo venceu concorrência para fornecer 831 viaturas pelo valor de R$ 56,7 milhões. Fernando Simões, Jaime Sica e Willian Saviola foram denunciados na Bahia pelos crimes de fraude em licitação e corrupção ativa. Sica e Saviola chegaram inclusive a cumprir prisão temporária, mas foram liberados posteriormente por força de um habeas corpus (clique e leia).
- Bahia em Pauta.
Depois de uma operação policial com a utilização de vários carros com vidros escuros para despistar repórteres e fotógrafos foram soltos, na noite desta segunda-feira, as 12 pessoas presas quinta-feira passada e na “Operação Némesis”, acusadas de participação em um esquema de fraudes nas licitações dos aluguéis de 191 viaturas da Polícia Militar da Bahia. Três coronéis da PM estavam detidos no quartel do Corpo de Bombeiros, no Iguatemi, entre eles, o ex-comandante da PM, Antônio Santana (clique e leia).
Prezado leitor, caso você tenha atendido ao nosso convite e leu na íntegra essas reportagens sobre o ocorrido na Bahia, certamente você se interessará pelos valores que informaremos a seguir.
Recebemos dados de fonte confiável sobre um desses contratos celebrados pela SESEG RJ e a Júlio Simões, no prazo de 30 meses, relativo à aquisição, manutenção preventiva e corretiva, além da gestão da frota relativo a 596 veículos, zero Km, bicombustíveis e adaptados para uso do GNV.
O valor total é de R$ 88.800.000,00.
Isso significa que nós estamos pagando pela aquisição e pela manutenção de cada veículo, em 30 meses, a importância de R$ 148.993, 28.
O que mensalmente significa o valor de R$ 4.966,44 por cada veículo.
Tivemos conhecimento que dos R$ 88.800.000,00, a parcela de R$ 30.808.644,12 é relativa à compra dos veículos e o restante R$ 57.991.355,88 é o correspondente à manutenção e a gestão da frota.
Portanto, nós estamos pagando de manutenção quase que o dobro que pagamos pela compra dos veículos.
Será que veículos zero Km apresentam tantos problemas de manutenção que justifiquem esses valores?
Cada veículo está sendo comprado por nós por R$ 51.692,35 e a sua manutenção/gestão está nos custando R$ 97.300,93.
E devemos ratificar que os acidentes não são cobertos por esse contrato, em caso de ocorrência paga as despesas o culpado, ou seja, o Policial Militar ou o terceiro.
Nós já apresentamos essa denúncia ao Ministério Público e esperamos que esse contrato seja investigado em face dos valores apresentados, considerando o que aconteceu na terceirização das viaturas da Polícia da Bahia, principalmente.
Cidadão brasileiro, o nosso espaço democrático é acompanhado certamente pelas “inteligências” do Ministério Público, da Secretaria de Segurança Pública, da Corregedoria Geral Unificada, da Polícia Militar, da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros, as quais por dever de ofício devem estar produzindo os documentos de inteligência correspondentes a essas denúncias.
Só nos resta esperar um pouco para descobrirmos se alguém está investigando ou não essas denúncias.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
3 comentários:
Se NINGUÉM estiver investigando isso Cel Paúl, acho que o sr. terá que se mudar para a Tasmânia; apenas por uma questão de segurança.
Estou pensando nessa hipótese.
Sem dúvida, o perigo existe.
Em Bel são seis vtr tipo gol e uma tipo blazer reserva.
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