O cidadão fluminense ao ler uma notícia sobre possíveis irregularidades nas promoções por merecimento na Polícia Militar, acaba não se interessando, pois desconhece como o complexo processo se desenvolve na Instituição, para o escalonamento dos Oficiais em uma ordem classificatória.
No intuito de permitir uma melhor avaliação, precisamos esclarecer esses procedimentos para que todos possam compreender a gravidade que representa o desrespeito a essa ordem classificatória.
A partir do posto de Capitão, o Oficial começa a concorrer também às promoções pelo critério do merecimento, além da antiguidade.
E para concorrer a essas vagas por merecimento ele é escalonado no Quadro de Acesso por Merecimento (QAM) em razão da sua nota.
A referida nota na verdade é uma média aritmética de três outras notas.
A soma dos pontos circunstanciais ao longo da carreira; a média dos conceitos semestrais atribuídos pelos seus Comandantes e a nota da Comissão de Promoção de Oficiais (CPO).
Os pontos circunstanciais são os elogios, as colocações em cursos, as medalhas, etc.
A cada semestre, o Comandante avalia cada um de seus Oficiais, atribuindo uma nota. A média de todos esses conceitos, dados por diferentes Comandantes, compõe a segunda nota.
A terceira é a média aritmética de todas as notas atribuídas por cada um dos sete Coronéis integrantes da CPO.
A média dessas três notas é a nota que serve para escalonar o Oficial.
Portanto, o processo é complexo e o Oficial é avaliado por vários Coronéis (Comandantes e Integrantes da CPO).
Assim sendo, o rigoroso critério deve ser respeitado, como vinha ocorrendo nos comandos do Coronel Ubiratan e do Coronel Pitta, quando Sérgio Cabral (PMDB), assinava a promoção dos primeiros colocado, obedecendo o número de vagas.
Por razões até agora desconhecidas, na primeira promoção do novo comando, Cabral não promoveu na ordem do quadro, deixando de promover Oficiais que ocupavam as primeiras colocações.
O que fez Cabral mudar de opinião?
Quem interferiu no processo?
Voltou a interferência política nas promoções tão criticada por Cabral?
Qual será a explicação, pois só Cabral pode promover?
Mário Sérgio não poderia escolher quem seria promovido ou não, pois o ordenamento já estava pronto, a ordem era a escolha da PMERJ.
E ele não tem competência para alterar esse ordenamento, tão pouco pode indicar fora da ordem para que Cabral promova.
Assim sendo, a responsabilidade pelo descumprimento do ordenamento da PMERJ é exclusiva de Sérgio Cabral.
Resta saber quais foram os políticos (autoridades) que interferiram no processo e mais uma vez colocaram Cabral em descrédito, contradizendo as suas próprias palavras.
Isso é grave, muito grave!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
No intuito de permitir uma melhor avaliação, precisamos esclarecer esses procedimentos para que todos possam compreender a gravidade que representa o desrespeito a essa ordem classificatória.
A partir do posto de Capitão, o Oficial começa a concorrer também às promoções pelo critério do merecimento, além da antiguidade.
E para concorrer a essas vagas por merecimento ele é escalonado no Quadro de Acesso por Merecimento (QAM) em razão da sua nota.
A referida nota na verdade é uma média aritmética de três outras notas.
A soma dos pontos circunstanciais ao longo da carreira; a média dos conceitos semestrais atribuídos pelos seus Comandantes e a nota da Comissão de Promoção de Oficiais (CPO).
Os pontos circunstanciais são os elogios, as colocações em cursos, as medalhas, etc.
A cada semestre, o Comandante avalia cada um de seus Oficiais, atribuindo uma nota. A média de todos esses conceitos, dados por diferentes Comandantes, compõe a segunda nota.
A terceira é a média aritmética de todas as notas atribuídas por cada um dos sete Coronéis integrantes da CPO.
A média dessas três notas é a nota que serve para escalonar o Oficial.
Portanto, o processo é complexo e o Oficial é avaliado por vários Coronéis (Comandantes e Integrantes da CPO).
Assim sendo, o rigoroso critério deve ser respeitado, como vinha ocorrendo nos comandos do Coronel Ubiratan e do Coronel Pitta, quando Sérgio Cabral (PMDB), assinava a promoção dos primeiros colocado, obedecendo o número de vagas.
Por razões até agora desconhecidas, na primeira promoção do novo comando, Cabral não promoveu na ordem do quadro, deixando de promover Oficiais que ocupavam as primeiras colocações.
O que fez Cabral mudar de opinião?
Quem interferiu no processo?
Voltou a interferência política nas promoções tão criticada por Cabral?
Qual será a explicação, pois só Cabral pode promover?
Mário Sérgio não poderia escolher quem seria promovido ou não, pois o ordenamento já estava pronto, a ordem era a escolha da PMERJ.
E ele não tem competência para alterar esse ordenamento, tão pouco pode indicar fora da ordem para que Cabral promova.
Assim sendo, a responsabilidade pelo descumprimento do ordenamento da PMERJ é exclusiva de Sérgio Cabral.
Resta saber quais foram os políticos (autoridades) que interferiram no processo e mais uma vez colocaram Cabral em descrédito, contradizendo as suas próprias palavras.
Isso é grave, muito grave!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
3 comentários:
Sr. Cel. Paúl:
Quer dizer que "Medalhas" entram nessa média Aritmética???
AFF ! Tenho conhecido que já tem ponto prá galgar o Generalato, ou ter sério problema de coluna! KKKKKK
Abraços fraternos,
CHRISTINA ANTUNES FREITAS
O pior disso tudo é que eles já conseguiram o que queriam: Enquanto os delegados estão cada vez mais unidos a PMERJ está cada vez mais desunida.
Ao invés de ficar reclamando da promoção dos outros, os missivistas deveriam provar que a regra mudou, que os "quadros de acesso" eram respeitados, que a regra era escalonar os mais competentes, os mais capacitados, os mais antigos, os mais isto ou os mais aquilo.
É lamentável que os arautos da ética, da moralidade de hoje, sejam os beneficiados dos "grupos" de ontem e, por isto tenham atingido aos postos mais altos da carreira.
Aliás, deve-se ressaltar que quando falamos de promoção ao último posto, falamos de promoção feita única e exclusivamente no critério de merecimento, o qual é medido através de critérios de cunho subjetivo, visto que os conceitos emitidos pela CPO são exclusivamente para escalonar os oficiais que "devem" ser promovidos.
Eu desafio a alguém provar que as promoções possuem algum critério objetivo!!!!!
Acho cabível também lembrar que até pouco tempo as promoções vinham sendo feitas pelo critério de "livre escolha" do Chefe do Poder Executivo e voltou ao critério anterior, onde entre os escalonados a escolha é feita pegando os dois primeiros e escolhendo um, depois pegando o remanescente e mais dois e escolhendo um, depois pegando os dois remanescentes e escolhendo um e, assim sucessivamente.
E mais, gostaria que fossem mostrados os QA para Cel PM, de 2005 para cá (bom período não acham?!) e me convençam que tenha havido alguma coerência objetiva nas escolhas.
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