Por que estimular a tática do confronto armado constitui indícios da prática de crimes?
Os nossos leitores habituais conhecem a nossa opinião sobre a política do enfrentamento (confronto armado) adotado pelo governador Sérgio Cabral (PMDB), no Estado do Rio de Janeiro, somos radicalmente contrários, a condenamos em sua totalidade.
A nossa convicção é fruto do pragmatismo adquirido em mais de trinta e três anos de vida no cenário da insegurança pública fluminense, sendo cerca de um terço desse período dedicado à atividade correcional.
Os nossos leitores habituais conhecem a nossa opinião sobre a política do enfrentamento (confronto armado) adotado pelo governador Sérgio Cabral (PMDB), no Estado do Rio de Janeiro, somos radicalmente contrários, a condenamos em sua totalidade.
A nossa convicção é fruto do pragmatismo adquirido em mais de trinta e três anos de vida no cenário da insegurança pública fluminense, sendo cerca de um terço desse período dedicado à atividade correcional.
E não temos dúvida ao responder SIM a pergunta.
Diante da nossa experiência, convidamos a todos a uma breve caminhada para analisarmos a resposta que demos a pergunta título desse artigo.
Preliminarmente, contextualizemos uma realidade, uma verdade conhecida por cada cidadão fluminense:
No Rio de Janeiro existem territórios dominados por grupos criminosos, fortemente armados com armamento próprio para a guerra, como fuzis e granadas, que defendem esses espaços da invasão da Polícia e de outros grupos criminosos. Esses criminosos estão prontos para matar ou morrer, não se preocupando com possíveis vítimas inocentes decorrentes dos confrontos armados. Tais espaços estão localizados em comunidades carentes, onde residem milhares de cidadãos honestos, que são obrigados a viver neles em face da sua condição social, convivendo com o crime e os criminosos. A maioria desses territórios é situado em elevações, com difícil acesso para viaturas policiais, bem como, para os próprios policiais, em razão de suas vielas e de seus becos, conhecidos de cor pela criminalidade local.
Eis uma verdade.
Alguém discorda?
Acreditamos que não.
Diante dessa verdade o que faz o Estado?
Diariamente invade esses espaços, sabendo que o confronto armado ocorrerá, com grande possibilidade da ocorrência de feridos e mortos, inclusive vitimando cidadãos honestos e inocentes que residem nesses territórios.
Até crianças são vítimas dessa ação do Estado, várias vezes isso já aconteceu.
Em apertada síntese, o Estado provoca o confronto.
O Estado tem a obrigação de enfrentar a criminalidade e recuperar esses espaços, isso é fato, porém, tem o dever de fazê-lo sem expor a riscos os policiais, os moradores e os próprios criminosos, a quem o Estado deve prender e não matar (executar).
Não pode o Estado alegar que não dispõe de meios para agir dessa forma, pois recursos não lhe faltam.
O Estado possui uma polícia investigativa que tem como missões constitucionais a prevenção e a repressão ao tráfico de drogas e ao contrabando (de armas), a Polícia Federal.
A Polícia Federal possui agentes treinados para investigar cada passo dessa rede criminosa, desde a chegada de armas e drogas a esses territórios até a origem dessas mesmas armas e drogas.
Policiais Federais deveriam ser infiltrados nessas quadrilhas, como vemos nos filmes americanos que retratam uma realidade, permitindo a desarticulação dessas quadrilhas, sem invadir esses territórios com tropas de ataque, como se estivéssemos vivendo um “Dia D” a cada dia no Rio de Janeiro.
Além da Polícia Federal, o Estado dispõe da polícia investigativa estadual (Polícia Civil) que pode atuar da mesma maneira, infiltrando agentes, em um trabalho conjunto e complementar.
Esse é o DEVER DO ESTADO.
O Estado deve PRESERVAR VIDAS, nunca EXPOR CIDADÃOS À POSSIBILIDADE DA MORTE VIOLENTA.
Nós, patrocinamos esse Estado para que ele seja EFICAZ e não uma MÁQUINA BURRA PARA GUERREAR.
No Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, Beltrame, Mário Sérgio e Allan Turnosky estão transformando a Polícia Militar e a Polícia Civil em MÁQUINAS BURRAS PARA GUERREAR.
Enquanto isso, a Polícia Federal não cumpre as suas missões constitucionais no Rio de Janeiro, sobrecarregando as polícias estaduais.
Diante do exposto, ratificamos que a política do confronto armado é um indício da prática de crimes por parte do aparelho estatal, que deveria PRESERVAR VIDAS e não sacrificá-las com conhecimento prévio de que mortes resultarão da sua ação irresponsável, desproporcional, ilegal e burra.
Diante da nossa experiência, convidamos a todos a uma breve caminhada para analisarmos a resposta que demos a pergunta título desse artigo.
Preliminarmente, contextualizemos uma realidade, uma verdade conhecida por cada cidadão fluminense:
No Rio de Janeiro existem territórios dominados por grupos criminosos, fortemente armados com armamento próprio para a guerra, como fuzis e granadas, que defendem esses espaços da invasão da Polícia e de outros grupos criminosos. Esses criminosos estão prontos para matar ou morrer, não se preocupando com possíveis vítimas inocentes decorrentes dos confrontos armados. Tais espaços estão localizados em comunidades carentes, onde residem milhares de cidadãos honestos, que são obrigados a viver neles em face da sua condição social, convivendo com o crime e os criminosos. A maioria desses territórios é situado em elevações, com difícil acesso para viaturas policiais, bem como, para os próprios policiais, em razão de suas vielas e de seus becos, conhecidos de cor pela criminalidade local.
Eis uma verdade.
Alguém discorda?
Acreditamos que não.
Diante dessa verdade o que faz o Estado?
Diariamente invade esses espaços, sabendo que o confronto armado ocorrerá, com grande possibilidade da ocorrência de feridos e mortos, inclusive vitimando cidadãos honestos e inocentes que residem nesses territórios.
Até crianças são vítimas dessa ação do Estado, várias vezes isso já aconteceu.
Em apertada síntese, o Estado provoca o confronto.
O Estado tem a obrigação de enfrentar a criminalidade e recuperar esses espaços, isso é fato, porém, tem o dever de fazê-lo sem expor a riscos os policiais, os moradores e os próprios criminosos, a quem o Estado deve prender e não matar (executar).
Não pode o Estado alegar que não dispõe de meios para agir dessa forma, pois recursos não lhe faltam.
O Estado possui uma polícia investigativa que tem como missões constitucionais a prevenção e a repressão ao tráfico de drogas e ao contrabando (de armas), a Polícia Federal.
A Polícia Federal possui agentes treinados para investigar cada passo dessa rede criminosa, desde a chegada de armas e drogas a esses territórios até a origem dessas mesmas armas e drogas.
Policiais Federais deveriam ser infiltrados nessas quadrilhas, como vemos nos filmes americanos que retratam uma realidade, permitindo a desarticulação dessas quadrilhas, sem invadir esses territórios com tropas de ataque, como se estivéssemos vivendo um “Dia D” a cada dia no Rio de Janeiro.
Além da Polícia Federal, o Estado dispõe da polícia investigativa estadual (Polícia Civil) que pode atuar da mesma maneira, infiltrando agentes, em um trabalho conjunto e complementar.
Esse é o DEVER DO ESTADO.
O Estado deve PRESERVAR VIDAS, nunca EXPOR CIDADÃOS À POSSIBILIDADE DA MORTE VIOLENTA.
Nós, patrocinamos esse Estado para que ele seja EFICAZ e não uma MÁQUINA BURRA PARA GUERREAR.
No Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, Beltrame, Mário Sérgio e Allan Turnosky estão transformando a Polícia Militar e a Polícia Civil em MÁQUINAS BURRAS PARA GUERREAR.
Enquanto isso, a Polícia Federal não cumpre as suas missões constitucionais no Rio de Janeiro, sobrecarregando as polícias estaduais.
Diante do exposto, ratificamos que a política do confronto armado é um indício da prática de crimes por parte do aparelho estatal, que deveria PRESERVAR VIDAS e não sacrificá-las com conhecimento prévio de que mortes resultarão da sua ação irresponsável, desproporcional, ilegal e burra.
Uma grave violação a todos os princípios que regulam os DIREITOS HUMANOS.
Isso é a barbárie, nada mais.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
Isso é a barbárie, nada mais.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
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