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Os policiais federais estão mobilizados para demonstrar seu profundo desagrado com a administração do Diretor-Geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa. Assim como as administrações anteriores, o atual Diretor-Geral opta por manter uma polícia com privilégios à classe dos delegados e sem as reformulações estruturais necessárias à sua modernização. Esse quadro se repete também nas polícias civis por todo o Brasil que, além da falta de valorização, convivem com uma estrutura verticalizada que privilegia poucos em detrimento dos reais anseios da sociedade.
Para mudar tal situação, modernizando as estruturas das polícias, valorizando os policiais e diminuindo a impunidade, propomos o que segue:
CARREIRA ÚNICA
Com a carreira única queremos estabelecer a justiça fazendo com que o servidor ingresse nos quadros policiais na base e, durante toda a sua vida profissional - com trabalho, dedicação e formação, progrida dentro da instituição por seus próprios méritos.
A iniciativa garante uma linha natural de ascensão dentro do Órgão, ao contrário do modelo atual, em que um concurso, cujo enfoque é o conhecimento jurídico, permite a entrada no topo da carreira. Sem nenhuma cultura do fazer policial e nem do cotidiano da segurança pública, o novo “policial” tem aulas teóricas na academia e sai de lá “pronto” para “chefiar”.
Defendemos um modelo eficiente e profissional no qual mérito, conhecimento e treinamento definirão a progressão na carreira de um servidor com domínio da ciência policial. Esse modelo tornaria a polícia mais eficiente, menos burocrática e mais investigativa, porque a experiência e o saber policial passarão a nortear o trabalho, e não o bacharelismo jurídico.
Muitos policiais que lutam há anos por essa CARREIRA NA POLÍCIA sabem que nunca usufruirão dela, mas continuam lutando porque sabem que é uma questão de JUSTIÇA.
ESCOLHA DOS DIRIGENTES
Os dirigentes das polícias devem ser escolhidos a partir de uma lista tríplice, formulada por toda a categoria, composta por nomes de qualquer integrante da carreira posicionado no último nível. No caso da Polícia Federal, a lista seria remetida ao Ministério da Justiça que indicaria o nome a ser sabatinado no Senado. Aprovado, ele exerceria um mandato de dois anos, podendo ser prorrogado por mais dois anos consecutivos, apenas uma vez.
REENQUADRAMENTO dos policiais federais da Terceira para a Segunda Classe. Há quase quatro anos a Fenapef e os sindicatos trabalham nas esferas administrativa, política e jurídica para corrigir a injustiça cometida contra os servidores que ingressaram no DPF no último concurso. Os mesmos foram enquadrados na Terceira classe quando o edital do concurso previa como classe inicial a Segunda. Isso resultou na quebra do respeito ao direito desses servidores. Que segurança as pessoas podem ter se aquele que deve dar o exemplo descumpre a lei?
FIM DO INQUÉRITO POLICIAL
O fim desse instrumento arcaico representa a desburocratização e descartorialização da polícia judiciária. Queremos uma polícia célere, ágil e eficiente colocando a investigação e a produção da prova como os pilares centrais do trabalho policial. O inquérito pode, e deve, ser somente um resumo dos fatos, devidamente instituído. Hoje, a investigação está transformada em papel, carimbo e prazos. Que o inquérito seja o que nunca deveria ter deixado de ser: UMA SIMPLES PEÇA ONDE ESTEJAM RELATADOS OS FATOS.
Propomos que a reforma do Código de Processo Penal modernize os atos administrativos das polícias, tornando-os livres do formalismo exagerado e inútil do inquérito, valorizando as outras ciências e preservando as provas periciais, hoje sufocadas pelos “chefes bacharéis em direito” e tomadores de depoimento.
TERCEIRIZADOS
Queremos a retirada dos terceirizados da Polícia Federal. Para suprir essas vagas, propomos a realização imediata de concurso para os cargos de servidores administrativos do Plano Especial de Cargos do Departamento de Polícia Federal. A Portaria nº 51-MP, de 23 de março de 2004, autorizou a realização de concurso público e a nomeação para provimento de 1.638 cargos. No entanto, nunca mais foi feito concurso para os referidos cargos. Pelo contrário, saíram aproximadamente 50% daqueles servidores, e, fruto de mais uma omissão do Diretor-Geral, não está sendo cogitada a abertura de concurso para, ao menos, os mesmos serem repostos.
Repudiamos a privatização do Departamento, materializada pela utilização crescente de terceirizados que SÃO COLOCADOS em funções exclusivas dos policiais federais. Essa política desvaloriza os demais servidores, colocando mão-de-obra “barata” que não discute, não cobra, não sabe os problemas da PF.
O Plano Especial de Cargos da PF precisa urgente de concurso, reajuste salarial e de uma carreira. Embora sistemática e paradoxalmente eles também não tenham o devido respeito e valorização dentro da administração do delegado Luiz Fernando, reconhecemos que são vitais para o bom funcionamento da Polícia Federal.
A POLÍCIA FEDERAL SOMOS NÓS!
Para mudar tal situação, modernizando as estruturas das polícias, valorizando os policiais e diminuindo a impunidade, propomos o que segue:
CARREIRA ÚNICA
Com a carreira única queremos estabelecer a justiça fazendo com que o servidor ingresse nos quadros policiais na base e, durante toda a sua vida profissional - com trabalho, dedicação e formação, progrida dentro da instituição por seus próprios méritos.
A iniciativa garante uma linha natural de ascensão dentro do Órgão, ao contrário do modelo atual, em que um concurso, cujo enfoque é o conhecimento jurídico, permite a entrada no topo da carreira. Sem nenhuma cultura do fazer policial e nem do cotidiano da segurança pública, o novo “policial” tem aulas teóricas na academia e sai de lá “pronto” para “chefiar”.
Defendemos um modelo eficiente e profissional no qual mérito, conhecimento e treinamento definirão a progressão na carreira de um servidor com domínio da ciência policial. Esse modelo tornaria a polícia mais eficiente, menos burocrática e mais investigativa, porque a experiência e o saber policial passarão a nortear o trabalho, e não o bacharelismo jurídico.
Muitos policiais que lutam há anos por essa CARREIRA NA POLÍCIA sabem que nunca usufruirão dela, mas continuam lutando porque sabem que é uma questão de JUSTIÇA.
ESCOLHA DOS DIRIGENTES
Os dirigentes das polícias devem ser escolhidos a partir de uma lista tríplice, formulada por toda a categoria, composta por nomes de qualquer integrante da carreira posicionado no último nível. No caso da Polícia Federal, a lista seria remetida ao Ministério da Justiça que indicaria o nome a ser sabatinado no Senado. Aprovado, ele exerceria um mandato de dois anos, podendo ser prorrogado por mais dois anos consecutivos, apenas uma vez.
REENQUADRAMENTO dos policiais federais da Terceira para a Segunda Classe. Há quase quatro anos a Fenapef e os sindicatos trabalham nas esferas administrativa, política e jurídica para corrigir a injustiça cometida contra os servidores que ingressaram no DPF no último concurso. Os mesmos foram enquadrados na Terceira classe quando o edital do concurso previa como classe inicial a Segunda. Isso resultou na quebra do respeito ao direito desses servidores. Que segurança as pessoas podem ter se aquele que deve dar o exemplo descumpre a lei?
FIM DO INQUÉRITO POLICIAL
O fim desse instrumento arcaico representa a desburocratização e descartorialização da polícia judiciária. Queremos uma polícia célere, ágil e eficiente colocando a investigação e a produção da prova como os pilares centrais do trabalho policial. O inquérito pode, e deve, ser somente um resumo dos fatos, devidamente instituído. Hoje, a investigação está transformada em papel, carimbo e prazos. Que o inquérito seja o que nunca deveria ter deixado de ser: UMA SIMPLES PEÇA ONDE ESTEJAM RELATADOS OS FATOS.
Propomos que a reforma do Código de Processo Penal modernize os atos administrativos das polícias, tornando-os livres do formalismo exagerado e inútil do inquérito, valorizando as outras ciências e preservando as provas periciais, hoje sufocadas pelos “chefes bacharéis em direito” e tomadores de depoimento.
TERCEIRIZADOS
Queremos a retirada dos terceirizados da Polícia Federal. Para suprir essas vagas, propomos a realização imediata de concurso para os cargos de servidores administrativos do Plano Especial de Cargos do Departamento de Polícia Federal. A Portaria nº 51-MP, de 23 de março de 2004, autorizou a realização de concurso público e a nomeação para provimento de 1.638 cargos. No entanto, nunca mais foi feito concurso para os referidos cargos. Pelo contrário, saíram aproximadamente 50% daqueles servidores, e, fruto de mais uma omissão do Diretor-Geral, não está sendo cogitada a abertura de concurso para, ao menos, os mesmos serem repostos.
Repudiamos a privatização do Departamento, materializada pela utilização crescente de terceirizados que SÃO COLOCADOS em funções exclusivas dos policiais federais. Essa política desvaloriza os demais servidores, colocando mão-de-obra “barata” que não discute, não cobra, não sabe os problemas da PF.
O Plano Especial de Cargos da PF precisa urgente de concurso, reajuste salarial e de uma carreira. Embora sistemática e paradoxalmente eles também não tenham o devido respeito e valorização dentro da administração do delegado Luiz Fernando, reconhecemos que são vitais para o bom funcionamento da Polícia Federal.
A POLÍCIA FEDERAL SOMOS NÓS!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
Um comentário:
É CORONEL,
LINDA POSTAGEM, ESPERO QUE O SENHOR CONCORDE COM ELES E LEVANTE TAMBÉM ESTA BANDEIRA NA PM E NOS BOMBEIROS, É VERGONHOSO ESTAR AO LADO DE OFICIAIS SEM CAPACIDADE.
VINDO DE BAIXO, PASSANDO POR SOLDADO, SOFRENDO NA PELE AS INJUSTIÇAS IMPOSTAS POR OFICIAIS, QUEM SABE SE DAQUI A 30 ANOS SENDO UM COMANDANTE NÃO VIRE UM VERDADEIRO LIDER E RECONHEÇA QUE OS PRAÇAS SÃO OS VERDADEIROS POLICIAIS E VALORIZEM OS ESCRAVOS HUMILHADOS DESTE ESTADO.
TOPO DE CARREIRA SOMENTE AOS QUE JÁ FORAM ESCRAVOS.
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