Agência Estado, Atualizado: 20/8/2009 20:23
Acordo com PMDB prevê votar 'nova CPMF' em setembro
Um acordo entre o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e a bancada do seu partido, o PMDB, na Câmara dos Deputados, pode tirar a Contribuição Social para Saúde (CSS), uma nova versão da CPMF, do limbo em que caiu no Congresso. Com sua criação aprovada na metade de 2008, para entrar em vigor a CSS precisa da votação de um destaque, pedido pelo DEM, que tira do texto o artigo que estabelece a sua base de arrecadação, sem a qual a contribuição não pode existir.
Desde junho do ano passado, quando começou a campanha eleitoral para as prefeituras, governo e oposição "esqueceram" a CSS parada na Câmara. Na quarta-feira, no entanto, Temporão reuniu-se com o PMDB para pedir pressa na votação. Com a gripe suína drenando os recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) e a possibilidade do orçamento do ministério cair em 2010 por conta da crise econômica, já que é reajustado de acordo com a variação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, Temporão começou a antever um horizonte de penúria para sua pasta, um resultado que pode ter reflexo direto na sua provável candidatura a deputado federal pelo Rio de Janeiro.
O ministro ouviu do líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), que o partido iria pressionar o presidente da Casa, Michel Temer, do mesmo partido, para colocar a votação em pauta. "O PMDB fechou questão para derrubar o destaque. A ideia é votar em setembro", disse o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS).
A criação da CSS foi aprovada em junho de 2008, junto com a regulamentação da emenda 29, a proposta que define as regras da obrigatoriedade por parte da União e municípios para investimento em saúde. Ela prevê uma contribuição de 0,1% das movimentações financeiras, o que deve arrecadar cerca de R$ 12 bilhões em recursos exclusivos para a área da daúde. A antiga CPMF tinha uma alíquota de 0,38% e os recursos eram divididos entre saúde e outras áreas do governo.
No entanto, o DEM pediu a votação em separado do artigo que define qual será a base de cobrança da CSS. Sem isso não há como a contribuição existir. "O governo até agora não tinha se manifestado, por isso a votação estava parada. Agora se manifestou e vamos construir a votação", afirmou Perondi.
"O PMDB era favorável à prorrogação da CPMF, votou a favor da CSS e vai votar para derrubar o destaque", disse o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "O que não podemos é ficar segurando por causa de um item."
No entanto, o apoio do peemedebista, mesmo sendo o maior partido da base, não garante a vitória do governo. Até agora nem mesmo o PT se manifestou sobre o assunto, apesar da maior parte do partido ser a favor. Na criação da CSS a base governista garantiu 259 votos, apenas dois a mais do que o necessário. Mesmo deputados da base votaram contra.
Uma negociação com a oposição chegou a ser iniciada, mas até agora não foi adiante. Deputados do PT procuraram parlamentares do DEM para oferecer uma redistribuição dos recursos da CSS entre Estados e municípios. A proposta atual é que 50% do dinheiro arrecadado fique com a União, 25% para os Estados e 25% para prefeituras. Alternativa oferecida é de 40%, 30% e 30%. "Não tem negociação.
O Parlamento derrubou a CPMF, já deu seu recado, somos contra", afirmou o deputado José Aníbal (PSDB-SP).
"O governo dá com uma mão e tira com a outra. Sua essência é gastadora. Dinheiro para saúde existe, só precisa de prioridade."
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
Acordo com PMDB prevê votar 'nova CPMF' em setembro
Um acordo entre o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e a bancada do seu partido, o PMDB, na Câmara dos Deputados, pode tirar a Contribuição Social para Saúde (CSS), uma nova versão da CPMF, do limbo em que caiu no Congresso. Com sua criação aprovada na metade de 2008, para entrar em vigor a CSS precisa da votação de um destaque, pedido pelo DEM, que tira do texto o artigo que estabelece a sua base de arrecadação, sem a qual a contribuição não pode existir.
Desde junho do ano passado, quando começou a campanha eleitoral para as prefeituras, governo e oposição "esqueceram" a CSS parada na Câmara. Na quarta-feira, no entanto, Temporão reuniu-se com o PMDB para pedir pressa na votação. Com a gripe suína drenando os recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) e a possibilidade do orçamento do ministério cair em 2010 por conta da crise econômica, já que é reajustado de acordo com a variação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, Temporão começou a antever um horizonte de penúria para sua pasta, um resultado que pode ter reflexo direto na sua provável candidatura a deputado federal pelo Rio de Janeiro.
O ministro ouviu do líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), que o partido iria pressionar o presidente da Casa, Michel Temer, do mesmo partido, para colocar a votação em pauta. "O PMDB fechou questão para derrubar o destaque. A ideia é votar em setembro", disse o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS).
A criação da CSS foi aprovada em junho de 2008, junto com a regulamentação da emenda 29, a proposta que define as regras da obrigatoriedade por parte da União e municípios para investimento em saúde. Ela prevê uma contribuição de 0,1% das movimentações financeiras, o que deve arrecadar cerca de R$ 12 bilhões em recursos exclusivos para a área da daúde. A antiga CPMF tinha uma alíquota de 0,38% e os recursos eram divididos entre saúde e outras áreas do governo.
No entanto, o DEM pediu a votação em separado do artigo que define qual será a base de cobrança da CSS. Sem isso não há como a contribuição existir. "O governo até agora não tinha se manifestado, por isso a votação estava parada. Agora se manifestou e vamos construir a votação", afirmou Perondi.
"O PMDB era favorável à prorrogação da CPMF, votou a favor da CSS e vai votar para derrubar o destaque", disse o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "O que não podemos é ficar segurando por causa de um item."
No entanto, o apoio do peemedebista, mesmo sendo o maior partido da base, não garante a vitória do governo. Até agora nem mesmo o PT se manifestou sobre o assunto, apesar da maior parte do partido ser a favor. Na criação da CSS a base governista garantiu 259 votos, apenas dois a mais do que o necessário. Mesmo deputados da base votaram contra.
Uma negociação com a oposição chegou a ser iniciada, mas até agora não foi adiante. Deputados do PT procuraram parlamentares do DEM para oferecer uma redistribuição dos recursos da CSS entre Estados e municípios. A proposta atual é que 50% do dinheiro arrecadado fique com a União, 25% para os Estados e 25% para prefeituras. Alternativa oferecida é de 40%, 30% e 30%. "Não tem negociação.
O Parlamento derrubou a CPMF, já deu seu recado, somos contra", afirmou o deputado José Aníbal (PSDB-SP).
"O governo dá com uma mão e tira com a outra. Sua essência é gastadora. Dinheiro para saúde existe, só precisa de prioridade."
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
Um comentário:
Gostaria de ver o pmdb no poleiro eleitoral do pt no ano que vem.
Sarney, Renan, Cabral, Quércia todos empoleirados com lula, dilma, farso genro et caterva.
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