sexta-feira, 28 de agosto de 2009

POLICIAL MILITAR - CONDIÇÕES DE TRABALHO.

Jornal ODIA
Coronel Lopes recomenda ‘jardinagem’ a policiais que se incomodam com rigor
Pesquisa indica incômodo com excesso de hierarquia
POR MARIA INEZ MAGALHÃES, RIO DE JANEIRO
Rio - A Polícia
Militar se limitou a responder por nota a pesquisa do Ministério da Justiça que revelou que um em cada cinco policiais já sofreu algum tipo de tortura em serviço. A pesquisa foi feita em todo País. “A Polícia Militar tem buscado melhoria na qualidade de vida do PM através de medidas como um tratamento mais igualitário entre praças e oficiais, extinção de punições contundentes para transgressões mais leves e estabelecimento de canais de comunicação entre a tropa e o comando geral da corporação. Tudo isso se refletindo em melhores condições de trabalho para o policial militar, bem como, um melhor serviço a ser prestado para a população do Rio”, afirma o documento.
Segundo a pesquisa, 72,2% dos agentes de todo o País afirmam que há mais rigor com questões internas, como faltas disciplinares leves, que com fatores que afetam diretamente a população. A tortura considerada na pesquisa envolve agressões físicas e humilhações.
Conhecido pelo rigor de seus comandos, o
coronel Paulo César Lopes, reformado após a queda do ex-comandante da PM, coronel Gilson Pitta, disse que em 36 anos na Polícia Militar nunca presenciou nenhum tipo de tortura aos seus subordinados. “As penalidades aplicadas estavam dentro do estatuto da PM. Tortura e agressão física são crimes e devem ser denunciados ao Ministério Público ou à autoridade competente para avaliar o fato”, disse o oficial que defende o rigor no processo de formação dos PMs.
“Cada profissão exige um perfil. O policial militar passa por situações difíceis no trabalho e tem que estar preparado para isso. Se alguém está sensibilizado com esse tipo de tratamento deve procurar outra profissão. Que se dedique à arte da jardinagem ou da ikebana (a arte japonesa de arranjos florais)”, aconselhou Lopes.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

Um comentário:

CHRISTINA ANTUNES FREITAS disse...

Sr.Cel. Paúl:

Não posso dizer que sou grande fã do Cel. Lopes, mas (que coisa, sô!) temos alguma coisa em comum...

Quando algum conhecido reclama da dureza dos regulamentos, costumo dizer:

-Ah! Se soubesse disso, te indicaria uns cursos de "Bordadeira". O máximo que pode acontecer, é furar os dedos com a agulha...

Faço isso por ironia: sei que existem muitos abusos.
Mas, aquele que quer ser PM, e não quer se extressar, envelhecer mais rápido, ter pressão alta...Curso de Bordadeira! Aff!

Abraços fraternos,
CHRISTINA ANTUNES FREITAS