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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

O BOPE NA ROCINHA - UMA MATÉRIA INTERESSANTE DO JORNAL EXTRA.

"... Segundo uma pessoa ligada ao chefe do tráfico na Rocinha, Antônio Bonfim Lopes, o Nem, o bandido já sabia, há dez dias, que a favela seria alvo de uma operação e deu a ordem para seu grupo não trocar tiros com a polícia. Também determinou que fuzis e metralhadoras fossem desmontados e escondidos em diversos lugares, tentando evitar um prejuízo maior (leiam).
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sábado, 27 de novembro de 2010

JORNAL O GLOBO: A SÍNTESE PERFEITA DA INEFICACIA GOVERNAMENTAL NO RIO E NO BRASIL.

O GLOBO
PARABÉNS!
O jornal O Globo publica neste sábado o artigo "Começa a batalha do Alemão", assinada por Ana Claudia Costa, Gustavo Goulart e Natanael Damasceno.
As fotos que ilustram a reportagem e podem ser vistas acima são, respectivamente, de autoria de Marcelo Piu (maior), Pablo Jacob (direita/em cima) e Bruno Domingos/Reuters (direita/em baixo).
Raríssimas vezes eu vi um arranjo de fotos tão representativo.
O conjunto das fotos é a síntese perfeita da ineficácia da gestão da segurança pública no Brasil e no Rio de Janeiro, essa é a minha opinião.
Observe:
- Foto maior - A impossibilidade do governo estadual em enfrentar os criminosos instalados nas comunidades carentes do Rio de Janeiro.

- Foto direita/em cima - O completo fracasso do governo federal (Polícia Federal) e do governo estadual (Polícia Militar e Polícia Civil) em prevenir e reprimir a entrada de armas de guerra nas comunidades carentes.
- Foto direita/em baixo: A velha tática do "tiro, porrada e bomba", as famosas balas perdidas e as vítimas inocentes.
Qual é a sua opinião?

JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL

Ex-CORREGEDOR INTERNO

domingo, 13 de junho de 2010

RAPIDINHAS...

Ocupação Militar do Andaraí

Foto: Alexandro Costa - O Dia.

1) O blog ruma para as 810.000 visitas. Novos seguidores: Satirigon Ângelo Brigon, Soraya Vieira e Carlos Vitor de Castro. O nosso agradecimento a todos.
2) Sérgio Cabral acusado de usar máquina na campanha política (leia).
3) O Rio cada vez mais seguro de Cabral-Beltrame: Tiroteio e terror na Linha Vermelha (leia).
4) O Rio cada vez mais seguro de Cabral-Beltrame II: Tiroteio e morte de inocentes (leia).
5) Maldade política: UPP Verde (UPP do Dona Marta).
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL

CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sexta-feira, 21 de maio de 2010

ENTERRO DO INOCENTE MORTO PELO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: NEM CABRAL, NEM EDUARDO PAES, NEM BELTRAME, ...

Jornal Extra
Beltrame distribui lanches em comunidade carente
O Estado do Rio de Janeiro matou um inocente no bairro do Andaraí.
Ontem, ele foi sepultado.
Nenhum representante do Estado do Rio de Janeiro compareceu para consolar os familiares.
Nem Sérgio Cabral (PMDB - Governador).
Nem Eduardo Paes (PMDB - Prefeito).
Nem Picciani (PMDB - Presidente da ALERJ).
Nem Beltrame (secretário de segurança).
Nem Mário Sérgio (gestor da PMERJ).
Nem Allan Turnowsky (gestor da PCERJ).
Nem mesmo Roberto Sá (assessor de Beltrame).
A família foi abandonada pelo Estado que acena com uma pensão, uma obrigação que o poder judiciário iria determinar de qualquer forma.
O fato é gravíssimo, pois o erro ocorreu na tropa exaustivamente treinada da PMERJ, a sua tropa de elite. Aliás, o BOPE não é a tropa melhor treinada, na verdade é a única tropa da PMERJ que recebe treinamento.
O fato leva o cidadão ao seguinte questionamento:
- Se a melhor tropa da Polícia Militar comete um erro dessa natureza, imagine a tropa convencional que nem recebe treinamento, como também ocorre na Polícia Civil.
Sérgio Cabral, não esqueça, quem matou um inocente foi o ESTADO e não apenas o Policial Militar que cometeu o erro.
Não esqueça disso, embora Beltrame esteja tentando crucificar apenas o Policial Militar.
Governador, realmente é uma lástima o senhor não poder exonerar o secretário de segurança.
Isso será um dos fatores que o levará a derrota em outubro.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O FAMOSO "TIRO, PORRADA E BOMBA" DA DUPLA CABRAL-BELTRAME.

JORNAL DO DIA:
Cinco mortos e dois feridos durante operação policial na Favela da Coreia
Rio - "Cinco homens morreram e um ficou ferido em confronto com policiais militares do 14º BPM (Bangu) e civis da 34ª DP (Bangu) na Favela da Coreia, em Senador Camará, Zona Oeste do Rio. Na ação, 15 bandidos foram presos. Anteriormente a Polícia Militar havia divulgado errôneamente como 37 o número de presos. Entre os detidos está o traficante conhecido como Bebezão, que seria o braço-direito traficante Márcio Sabino, o Matemático.
De acordo com a PM, Bebezão controlaria as bocas de fumo da Zona Oeste do Rio. Cerca de 200 homens estiveram na comunidade para combater o comércio de entorpecentes e armas na região. Logo na chegada dos policiais houve uma intensa troca de tiros no local e um homem que estava com uma pistola calibre 9mm foi baleado na Rua Coronel Tamarindo e morreu próximo da linha férrea.
No total, oito pistolas, dois fuzis, uma espingarda calibre 12, munição, rádios de comunicação, um colete camuflado, 2kg de crack, dois carregadores, três carros e uma motocicleta roubados foram apreendidos na ação - a moto seria usada por Diego, o filho de Matemático. Os presos e o material encontrado foram levados para a 34ª DP (Bangu)".
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quinta-feira, 6 de maio de 2010

ONDE ESTÃO OS SOLDADOS E QUEM PRECISA DE FUZIS?




JORNAL DO BRASIL:

COMENTO:
O governo Sérgio Cabral (PMDB) deve muitas respostas ao povo do Rio de Janeiro, nas diversas áreas do governo, porém penso que na área da segurança pública talvez seja necessário escrever um livro para atender a todos os questionamentos.
A postura governamental para o Complexo do Alemão, por si só, demanda incontáveis perguntas sem respostas.

Houve ou não um acordo com os traficantes para que as obras do PAC pudessem ser realizadas?

Se a resposta for NÃO, por que então nunca mais foram realizadas grandes operações naquele reduto de traficantes?

Isso precisa ficar claro, pois começam a surgir comentários sobre um provável acordo para a implantação das UPPs, dúvidas que ganham força inclusive em face do governo não prender ninguém nessas ocupações.

Cidadão, o Rio possui centenas de comunidades carentes, as UPPs não foram instaladas nem em 5% dessas comunidades, portanto, o domínio do tráfico ainda é quase que completo, o que permitiria a "perda" de algumas comunidades sem maiores problemas, sobretudo, considerando que o próprio governo admite que a venda de drogas ainda continua nas comunidades onde foram implantadas a UPPs.
O governo só não quer a exibição de armas, mas quem precisa de armas para se defender das outras facções, se o próprio estado passou a proteger a comunidade?
Perguntas não faltam, mas a que tem tirado o sono de muitos cariocas é para onde estão indo os empregados do tráfico de drogas que trabalhavam como soldados, hoje desnecessários nas comunidades com UPP?
Eles e seus fuzis...
Leblon?
Alemão?
Ipanema?
Maré?
Barra da Tijuca?
Zona Oeste?
Grande Niterói?
Baixada fluminense?
Interior?
Onde estão eles que nunca são presos?
Talvez seja melhor o governo escrever uma coleção de livros para tentar responder todas as perguntas sobre a gestão Cabral.
JUNTOS SOMOS FORTES!

PAULO RICARDO PAÚL

CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

domingo, 8 de novembro de 2009

BELTRAME SOB PRESSÃO TOTAL!


JORNAL DO BRASIL
ONGs pedem fim de política de confrontos do governo do Rio.
J B - Agência Brasil.
RIO - Representantes de organizações não governamentais (ONGs) e movimentos sociais fizeram no dia 05, um protesto em frente à Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro contra a política de confrontos adotada pelo governo fluminense. Faixas pedindo o fim da "criminalização da pobreza" e cruzes simbolizando vítimas da violência foram exibidas na frente do prédio da secretaria, na Central do Brasil.
Segundo o pesquisador da ONG Justiça Global Rafael Dias, as autoridades de segurança precisam investir em outras políticas que evitem o confronto, como a inteligência policial, a interceptação de drogas e armas antes que elas cheguem à favela, a desmilitarização da segurança e a criação de ouvidorias de polícia independentes.
"A concepção de segurança pública implementada no Rio de Janeiro é de grandes operações policiais que não têm efeitos práticos. A gente vê que os índices de violência têm aumentado de modo geral", disse Dias.
Durante o protesto, uma comissão de manifestantes reuniu-se com o secretário de Segurança interino do Rio, entregou um pedido para que seja informado o número de vítimas das últimas operações policiais, desencadeadas pela tentativa de invasão do Morro dos Macacos por criminosos, no dia 17 de outubro.
Eles também querem conhecer a identidade dessas vítimas. Mais de 40 pessoas morreram na tentativa de invasão e nas operações policiais subsequentes. Pelo menos quatro delas eram inocentes e três eram policiais.
Segundo os manifestantes, a Secretaria de Segurança comprometeu-se a tentar divulgar as informações pedidas. Procurada, a secretaria não quis se pronunciar sobre o protesto.
14:48 - 05/11/2009
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

SÓ PODE SER UMA BRINCADEIRA DE PÉSSIMO GOSTO.

O GLOBO
JORNAL EXTRA.
BLOG CASOS DE POLÍCIA E SEGURANÇA.
NÚMEROS EUROPEUS
Beltrame diz que Rio não é violento
O secretário de Segurança Pública do Estado do Rio, José Mariano Beltrame, disse que "o Rio de Janeiro não é violento”. O secretário afirmou que a cidade tem núcleos de violência e que precisa ser tratada de forma individualizada por programas do governo federal.
- É um número muito pequeno de pessoas para causar pânico em 16 milhoes de pessoas. O Rio de Janeiro não é violento. O Rio de Janeiro tem núcleos de violência. Temos índices de criminalidade em determinadas áreas do Rio de Janeiro que são europeus. O Rio de Janeiro não pode receber um programa que seja o mesmo do Oiapoque ao Chuí - disse Beltrame.
Secretário, leia, por favor:
JORNAL EXTRA.
Publicada em 05/11/2009 às 12:18
Tiroteio durante ação no Morro dos Macacos assusta moradores de Vila Isabel.
Ediane Merola - O Globo e CBN
RIO - "Uma troca de tiros entre policiais do 6º BPM (Tijuca) e traficantes do Morro dos Macacos, na manhã desta quinta-feira, assustou os moradores de Vila Isabel, na Zona Norte do Rio. De acordo com informações da Rádio CBN, desde o início da manhã policiais fazem uma operação na comunidade. Houve um tiroteio e pessoas que passavam pela Avenida Visconde de Santa Isabel, perto da entrada da favela, ficaram em pânico. Os objetivos da operação são reprimir o tráfico de drogas e apreender armas e drogas. Segundo a assessoria de imprensa da PM, a operação é feita com base em informações do Disque Denúncia e do setor de inteligência.
Na chegada à favela houve confronto, mas a situação no momento é de aparente tranquilidade, segundo a PM. Não há informação de feridos. Segundo informações do telejornal RJTV, da TV Globo, apesar da operação, a secretaria municipal de Educação afirmou que nenhuma escola da região foi fechada. Apesar disso, um posto de saúde fechou por medida de segurança. Três carros da Polícia Militar estão em frente a uma das entradas da favela.
Há menos de três semanas, um intenso tiroteio entre traficantes no Morro dos Macacos terminou com um helicóptero da Polícia Militar derrubado e diversos ônibus queimados, causando pânico em moradores de Vila Isabel, do Grajaú e de outros bairros próximos. Três policiais que estavam no helicóptero morreram. Segundo a Polícia Militar, o confronto foi entre traficantes de quadrilhas rivais. Ainda durante o confronto do mês passado, os tiros atingiram uma escola municipal e provocaram curto-circuito e incêndio em duas salas.
No início dessa semana, as famílias de três rapazes, que seriam moradores da favela e foram mortos por traficantes no Morro dos Macacos, anunciaram que vão processar o governo do Estado. Eles estão recebendo assistência jurídica da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB/RJ). De acordo com eles, as vítimas foram identificadas como bandidos pela polícia. O
coronel Mário Sérgio Duarte pediu desculpas publicamente às famílias à época . As mães de Leonardo Fernandes Paulino, Marcelo da Costa Ferreira Gomes e Francisco Aílton Vieira pediram ajuda da OAB para requerer indenização por danos morais e materiais, além da responsabilização dos culpados ".
Sinceramente, secretário, a sua declaração é uma brincadeira de péssimo gosto, considerando que durante a sua gestão no Rio de Janeiro somando-se o número de homicídios como o número de pessoas que "desapareceram", alcançamos mais de 30.000 cidadãos fluminenses, isso sem considerar os 3.272 que foram mortos em confronto com as suas Polícias e os 84 Policiais que morreram em serviço (JAN 07 - SET 09).
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O TÉCNICO BERNARDINHO E O AUMENTO DA POLÍCIA MILITAR.

Ontem, a Polícia Militar enfrentou profissionais da educação com o Batalhão de Choque; uma guarnição novamente participou de um confronto armado durante uma perseguição, que resultou em cidadãos inocentes feridos e uma cidadã morta; enquanto isso o técnico Bernardinho palestrava no QG sobre motivação para um público que reuniu Comandantes, Chefes e Diretores de todo Rio de Janeiro. Bernardinho é reconhecido como um grande motivador, porém motiva mais ainda pessoas já motivadas em razão dos excelentes salários. Assim sendo, não terá difculdades em motivar Coronéis de Polícia que ganham só de gratificação mais de R$ 7.500,00 mensais, todavia não acreditamos que tenha a capacidade de motivar quem ganha menos de R$ 30,00 por dia para arriscar a vida em defesa do cidadão.

A palestra deve ter sido ministrada sem ônus para a Polícia Militar.

E por falar m palestras quando começarão as palestras sobre "corrupção policial"?

JUNTOS SOMOS FORTES!

PAULO RICARDO PAÚL

CORONEL DE POLÍCIA

Ex-CORREGEDOR INTERNO

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

POR QUE ESTIMULAR A TÁTICA DO CONFRONTO ARMADO CONSTITUI INDÍCIOS DA PRÁTICA DE CRIMES? - PAULO RICARDO PAÚL - CORONEL DE POLÍCIA.

Por que estimular a tática do confronto armado constitui indícios da prática de crimes?
Os nossos leitores habituais conhecem a nossa opinião sobre a política do enfrentamento (confronto armado) adotado pelo governador Sérgio Cabral (PMDB), no Estado do Rio de Janeiro, somos radicalmente contrários, a condenamos em sua totalidade.
A nossa convicção é fruto do pragmatismo adquirido em mais de trinta e três anos de vida no cenário da insegurança pública fluminense, sendo cerca de um terço desse período dedicado à atividade correcional.
E não temos dúvida ao responder SIM a pergunta.
Diante da nossa experiência, convidamos a todos a uma breve caminhada para analisarmos a resposta que demos a pergunta título desse artigo.
Preliminarmente, contextualizemos uma realidade, uma verdade conhecida por cada cidadão fluminense:
No Rio de Janeiro existem territórios dominados por grupos criminosos, fortemente armados com armamento próprio para a guerra, como fuzis e granadas, que defendem esses espaços da invasão da Polícia e de outros grupos criminosos. Esses criminosos estão prontos para matar ou morrer, não se preocupando com possíveis vítimas inocentes decorrentes dos confrontos armados. Tais espaços estão localizados em comunidades carentes, onde residem milhares de cidadãos honestos, que são obrigados a viver neles em face da sua condição social, convivendo com o crime e os criminosos. A maioria desses territórios é situado em elevações, com difícil acesso para viaturas policiais, bem como, para os próprios policiais, em razão de suas vielas e de seus becos, conhecidos de cor pela criminalidade local.
Eis uma verdade.
Alguém discorda?
Acreditamos que não.
Diante dessa verdade o que faz o Estado?
Diariamente invade esses espaços, sabendo que o confronto armado ocorrerá, com grande possibilidade da ocorrência de feridos e mortos, inclusive vitimando cidadãos honestos e inocentes que residem nesses territórios.
Até crianças são vítimas dessa ação do Estado, várias vezes isso já aconteceu.
Em apertada síntese, o Estado provoca o confronto.
O Estado tem a obrigação de enfrentar a criminalidade e recuperar esses espaços, isso é fato, porém, tem o dever de fazê-lo sem expor a riscos os policiais, os moradores e os próprios criminosos, a quem o Estado deve prender e não matar (executar).
Não pode o Estado alegar que não dispõe de meios para agir dessa forma, pois recursos não lhe faltam.
O Estado possui uma polícia investigativa que tem como missões constitucionais a prevenção e a repressão ao tráfico de drogas e ao contrabando (de armas), a Polícia Federal.
A Polícia Federal possui agentes treinados para investigar cada passo dessa rede criminosa, desde a chegada de armas e drogas a esses territórios até a origem dessas mesmas armas e drogas.
Policiais Federais deveriam ser infiltrados nessas quadrilhas, como vemos nos filmes americanos que retratam uma realidade, permitindo a desarticulação dessas quadrilhas, sem invadir esses territórios com tropas de ataque, como se estivéssemos vivendo um “Dia D” a cada dia no Rio de Janeiro.
Além da Polícia Federal, o Estado dispõe da polícia investigativa estadual (Polícia Civil) que pode atuar da mesma maneira, infiltrando agentes, em um trabalho conjunto e complementar.
Esse é o DEVER DO ESTADO.
O Estado deve PRESERVAR VIDAS, nunca EXPOR CIDADÃOS À POSSIBILIDADE DA MORTE VIOLENTA.
Nós, patrocinamos esse Estado para que ele seja EFICAZ e não uma MÁQUINA BURRA PARA GUERREAR.
No Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, Beltrame, Mário Sérgio e Allan Turnosky estão transformando a Polícia Militar e a Polícia Civil em MÁQUINAS BURRAS PARA GUERREAR.
Enquanto isso, a Polícia Federal não cumpre as suas missões constitucionais no Rio de Janeiro, sobrecarregando as polícias estaduais.
Diante do exposto, ratificamos que a política do confronto armado é um indício da prática de crimes por parte do aparelho estatal, que deveria PRESERVAR VIDAS e não sacrificá-las com conhecimento prévio de que mortes resultarão da sua ação irresponsável, desproporcional, ilegal e burra.
Uma grave violação a todos os princípios que regulam os DIREITOS HUMANOS.
Isso é a barbárie, nada mais.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

segunda-feira, 27 de abril de 2009

FECHE OS OLHOS, VOCÊ ESTÁ NO MUNDO DA FANTASIA.

Cidadão fluminense, convido você a aproveitar uma das raras vantagens de morar em um mundo encantado, o Reino do Faz de Conta do Brasil, a possibilidade de sonhar, alternar a realidade com a fantasia.
Feche os olhos, imagine que você viva no mundo civilizado, agora abra os olhos, pronto.
Ontem, o seu médico disse que você precisava realizar um exame de ressonância magnética, exame que agendou através da internet, logo ao chegar a casa e hoje, irá realizar o solicitado.
O hospital é amplo, os atendentes educados e a aparelhagem de última geração. Na hora agendada, você realiza o exame e poucos minutos depois, deixa o local com o original do exame, sendo que uma cópia foi encaminhada para o médico solicitante pela grande rede.
Logo, você estará curado!
Cidadão fluminense, mais uma vez, feche os olhos, imagine que você vive no Iraque e que um médico de um posto de saúde pública tenha solicitado o mesmo exame, isso há cinco meses atrás.
Hoje, após três ou quatro idas a um hospital distante, você conseguiu agendar e irá realizar o aguardado exame de ressonância.
Ia, a “máquina tá quebrada” e você terá que voltar quinze dias depois.
Faça o tempo voar na sua fantasia, feche e abra os olhos, e após os quinze dias, você está de volta ao hospital.
A confusão é grande, gente por todo canto, macas repletas de pacientes que agonizam em corredores, aguardando atendimento, enquanto, os poucos médicos e enfermeiros tentam contornar o caos, escolhendo quem vai para a única vaga disponível no CTI.
Quem não vai, sai da fantasia.
O prédio parece ter sido alvo de bombardeiros, tamanha a má conservação.
O esforço dos médicos e enfermeiros é heróico.
Após algumas horas, finalmente, você é atendido por uma enfermeira de boa vontade, que lhe entrega um questionário para ser preenchido e lhe empresta a própria caneta, recomendando que não a perca, pois é a única.
Ao chegar à quinta pergunta, você se assusta!
Pergunta 5) Você já teve algum ferimento causado por objetos metálicos ou por algum corpo estranho (balas de revólver, estilhaços metálicos, etc.).
Você vive em uma guerra, não deveria se espantar, considerando os confrontos armados de todo instante e as terríveis balas perdidas, todavia, fica incomodado a tal ponto que sai do mundo da fantasia e entra no mundo real, o Iraque é aqui e agora, você está na rede pública de saúde do Estado do Rio de Janeiro.
Cidadão fluminense, por que nos tratam tanto mal e por que não valorizam os funcionários públicos, responsáveis por cuidar de nós, neste Estado de natureza tão bela?
Não sei, quem sabe não falte a tal “vontade política”, tendo em vista que servir à população não parece prioridade governamental.
A enfermeira pede a caneta de volta e você vai para a fila de espera, torcendo “prá máquina não quebrar”.
Caro leitor, hoje eu compareci a um laboratório de uma das maiores redes de exames do Brasil e fiquei espantado com a atualidade do questionário que me foi apresentado.
Lá estava a pergunta:
Pergunta 5) Você já teve algum ferimento causado por objetos metálicos ou por algum corpo estranho (balas de revólver, estilhaços metálicos, etc.).
Indubitavelmente, eles precisam saber se o paciente não foi vítima de projétil de arma de fogo, nessa terra onde os confrontos armados ocorrem em vias públicas e as balas perdidas ceifam vidas, onde a tática (não chame de política, isso é erro crasso) de segurança é o confronto armado.
Perfeito, a preocupação é mais do que pertinente.
O Iraque é o Rio de Janeiro, o Rio de Janeiro é o Iraque, onde ocorrem mais homicídios do que em anos de guerras pelo mundo.
Finalizo, com um questionamento, por favor, quem souber responda:
- Será que no Iraque um policial ganha o equivalente a R$ 30,00 por dia para arriscar a sua própria vida?

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO