O que se pode dizer sobre o resultado das eleições da AME/RJ?
Em primeiro lugar, de mérito, claro, dar PARABÉNS a quem venceu o pleito, de acordo com as normas previstas nos estatutos da AME/RJ e desejar-lhe sucesso no seu novo mandato.
Evidentemente, também há que se enaltecer a forma democrática de se chegar à decisão, pelo voto, sobre quem queremos colocar para nos representar e defender nossos interesses à frente de uma entidade de classe, como foi o caso, ou no Executivo ou no Legislativo (federal, estadual e municipal) como deverá ocorrer proximamente.
Mas, decidir no voto não é tudo, pois que é também importante o aprimoramento do processo de decisão e cobrança sobre os eleitos. Exemplo disto é o que atualmente se vê no Senado e nas discussões sobre reforma política, além do questionamento do instituto da reeleição, em vista de possibilidade do uso da máquina por aqueles que buscam a reeleição, a modernização de estatutos, etc.
O colégio eleitoral da AME/RJ, presumo, deve estar ao redor dos 1.100 associados, cifra que não sei quanto representa, em termos percentuais, do total de pessoas que poderiam se associar à AME.
Partindo apenas destes 1.100 sócios, resulta que houve uma abstenção de 61,37%, visto que só 425 votaram, dos quais 412 foram votos válidos. Só este dado já coloca em evidência a debilidade do grau de representatividade da AME.
Mas, note-se, ainda, que o candidato vencedor, que concorreu à reeleição, teve 50,97% dos votos válidos (pequena margem de maioria simples), enquanto, juntos, os outros dois candidatos tiveram 49,03% dos votos válidos. Significa que mesmo um reduzido universo de votantes não conseguiu definir, com clareza e expressão de votos, o que efetivamente quer, se continuar ou se mudar. Ficou, na prática, dividido ao meio. Em outras palavras, poder-se-ia dizer que, em conceito amplo, não houve vencedores ou derrotados, ou, pelos menos, que os vencedores não foram tão vencedores e os derrotados não foram tão derrotados.
Estou certo que aqueles, em quaisquer dos lados que estejam, bem como aqueles que não participaram deste processo eleitoral, mas queiram, efetivamente, trabalhar por melhor qualificação de uma Entidade de Classe – como mecanismo lídimo e democrático de defesa dos interesses corporativos – irão refletir sobre os resultados desta eleição.Quais as razões de tão elevada abstenção? Será a qualidade de representatividade da AME a razão de se manterem afastados os oficiais mais jovens? E aqueles que não compareceram para votar, será que já se desiludiram?
Finalmente, cabe também registro de PARABÉNS aos dois candidatos que se opuseram à situação, sobretudo ao Wanderby, que, inclusive, lutou contra o preconceito e o inusitado da candidatura de um oficial Major, ambos contribuindo para evidenciar a necessidade de oposição construtiva e responsável para que se reflita sobre as questões acima colocadas e se trabalhe para a construção de uma entidade que reforce sua atuação com mais ampla representatividade corporativa.
WANDER MEDEIROS
JUNTOS SOMOS FORTES!Em primeiro lugar, de mérito, claro, dar PARABÉNS a quem venceu o pleito, de acordo com as normas previstas nos estatutos da AME/RJ e desejar-lhe sucesso no seu novo mandato.
Evidentemente, também há que se enaltecer a forma democrática de se chegar à decisão, pelo voto, sobre quem queremos colocar para nos representar e defender nossos interesses à frente de uma entidade de classe, como foi o caso, ou no Executivo ou no Legislativo (federal, estadual e municipal) como deverá ocorrer proximamente.
Mas, decidir no voto não é tudo, pois que é também importante o aprimoramento do processo de decisão e cobrança sobre os eleitos. Exemplo disto é o que atualmente se vê no Senado e nas discussões sobre reforma política, além do questionamento do instituto da reeleição, em vista de possibilidade do uso da máquina por aqueles que buscam a reeleição, a modernização de estatutos, etc.
O colégio eleitoral da AME/RJ, presumo, deve estar ao redor dos 1.100 associados, cifra que não sei quanto representa, em termos percentuais, do total de pessoas que poderiam se associar à AME.
Partindo apenas destes 1.100 sócios, resulta que houve uma abstenção de 61,37%, visto que só 425 votaram, dos quais 412 foram votos válidos. Só este dado já coloca em evidência a debilidade do grau de representatividade da AME.
Mas, note-se, ainda, que o candidato vencedor, que concorreu à reeleição, teve 50,97% dos votos válidos (pequena margem de maioria simples), enquanto, juntos, os outros dois candidatos tiveram 49,03% dos votos válidos. Significa que mesmo um reduzido universo de votantes não conseguiu definir, com clareza e expressão de votos, o que efetivamente quer, se continuar ou se mudar. Ficou, na prática, dividido ao meio. Em outras palavras, poder-se-ia dizer que, em conceito amplo, não houve vencedores ou derrotados, ou, pelos menos, que os vencedores não foram tão vencedores e os derrotados não foram tão derrotados.
Estou certo que aqueles, em quaisquer dos lados que estejam, bem como aqueles que não participaram deste processo eleitoral, mas queiram, efetivamente, trabalhar por melhor qualificação de uma Entidade de Classe – como mecanismo lídimo e democrático de defesa dos interesses corporativos – irão refletir sobre os resultados desta eleição.Quais as razões de tão elevada abstenção? Será a qualidade de representatividade da AME a razão de se manterem afastados os oficiais mais jovens? E aqueles que não compareceram para votar, será que já se desiludiram?
Finalmente, cabe também registro de PARABÉNS aos dois candidatos que se opuseram à situação, sobretudo ao Wanderby, que, inclusive, lutou contra o preconceito e o inusitado da candidatura de um oficial Major, ambos contribuindo para evidenciar a necessidade de oposição construtiva e responsável para que se reflita sobre as questões acima colocadas e se trabalhe para a construção de uma entidade que reforce sua atuação com mais ampla representatividade corporativa.
WANDER MEDEIROS
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
2 comentários:
Sr.Cel.Paúl:
Sr. Wander Medeiros:
Enquanto a AME não tiver coragem de, colocando jovens em posições de Diretoria, etc., tentar novos sócios jovens, como: Tenentes, Capitães, Majores, etc., as eleições serão sempre assim...
Fico imaginando na AMP D.João VI, por mais dignos que sejam os senhores Oficiais que apareçam por lá, para cooptar associados, a cara de desânimo dos jovens Alunos Oficiais, pois até a forma de abordagem é antiga...
O muito jovem, tem medo desse espelho... Claro que vão chegar lá, mas deixemos eles constatarem isso sozinhos!
Mas não me parece que haja interesse em Sócios Jovens na AME...A FÓRMULA PARECE QUE ESTÁ DANDO CERTO!
Abraço fraterno,
CHRISTINA ANTUNES FREITAS
Para a AME antiguidade nao é posto..porém para o comando geral deve ser...que postura contraditória...Ass. Um Oficial superior.
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