É de domínio público que não temos qualquer motivo para defender o comando anterior da Polícia Militar, formado pelo Coronel de Polícia Pitta e pelo Coronel de Polícia David, muito pelo contrário, porém isso não significa que comemoramos efusivamente a exoneração de ambos.
Na verdade, a última mudança realizada na direção da Instituição, a terceira em 30 meses de Sérgio Cabral (PMDB), nos trouxe grandes preocupações, que só aumentaram com os primeiros dias da gestão do Coronel de Polícia Mário Sérgio.
A primeira preocupação era buscar a verdadeira motivação para a exoneração de Pitta e de David, o que ganhou maior relevância após Sérgio Cabral (PMDB) ter declarado que Pitta foi um excelente comandante, um excelente que acabava de ser retirado da função, portanto, um paradoxo.
Ninguém conhece realmente ninguém, nos surpreendemos diariamente, todavia, após conviver por um período significativo com Pitta e com David, podemos arriscar alguns palpites, após avaliarmos todo o contexto, incluindo as primeiras decisões do novo comando:
1) Nem Pitta e nem David pediram para sair, eles foram exonerados.
2) A exoneração teve um motivo forte, tendo em vista que foi muito grande o desgaste político de Beltrame e de Sérgio Cabral (PMDB) ao procederem à terceira mudança no comando da PMERJ.
3) Pitta e David saíram calados, não deram qualquer informação sobre o motivo da saída, o que não é comum para quem deixa uma função tão importante na condição de exonerado pelo poder político. Pitta nada falaria, esse é o seu perfil, porém, essa submissão não faz parte do Coronel de Polícia David.
4) Mário Sérgio iniciou o seu comando reforçando a interferência política na Polícia Militar, algo que nunca foi nem mesmo atenuado no govrno Sérgio Cabrafl (PMDB), sobretudo afastando Coronéis de Polícia mais antigos que poderiam se opor às “modernidades”.
5) As primeiras medidas de Mário Sérgio sinalizam uma perfeita harmonia com o projeto eleitoral de Sérgio Cabral (PMDB), considerando primeiro a tônica populista de algumas alterações “regulamentares” e o completo afinamento com as Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs), diante da pressa em abrir as portas da Polícia Militar para o maior número possível de soldados, que irão integrar as novas UPPs.
6) E, para coroar, a mudança na Chefia do Centro de Recrutamento e Seleção, com a saída da exigente Tenente Coronel de Polícia Siciliano, que não concordaria com qualquer facilidade.
Diante do exposto, na nossa modesta opinião, Pitta e David não aceitaram essas alterações, principalmente, a abertura das portas da Instituição para atender a um interesse político, pois tudo tem limite.
Assim sendo, mais uma vez, repetimos nesse espaço democrático, a nossa amada Polícia Militar atravessa a sua maior crise, com uma tropa completamente desvalorizada e desmotivada por conseqüência, além da total dominação política, algo que já supera o governo Rosinha Garotinho (PMDB), onde a subserviência ao poder político foi muito grande.
Nós que amamos a Corporação, temos que buscar algo quase impossível na PMERJ, a união dos homens e mulheres de bem, para salvar a Polícia Militar que caminha inexoravelmente para o completo caos.
A abertura das portas, extremamente facilitada pelas mudanças que serão implementadas nos concursos (exames médicos/físicos urgentes e diminuição do nível de dificuldade nas provas escritas), será a materialização de uma tragédia:
- A Polícia Militar será invadida pelos melhores dos piores.
E, a população fluminense será a maior vítima dessa total dominação pelos interesses políticos, que eliminam os interesses públicos e os interesses institucionais.
Deus salve a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONL BARBONO
Na verdade, a última mudança realizada na direção da Instituição, a terceira em 30 meses de Sérgio Cabral (PMDB), nos trouxe grandes preocupações, que só aumentaram com os primeiros dias da gestão do Coronel de Polícia Mário Sérgio.
A primeira preocupação era buscar a verdadeira motivação para a exoneração de Pitta e de David, o que ganhou maior relevância após Sérgio Cabral (PMDB) ter declarado que Pitta foi um excelente comandante, um excelente que acabava de ser retirado da função, portanto, um paradoxo.
Ninguém conhece realmente ninguém, nos surpreendemos diariamente, todavia, após conviver por um período significativo com Pitta e com David, podemos arriscar alguns palpites, após avaliarmos todo o contexto, incluindo as primeiras decisões do novo comando:
1) Nem Pitta e nem David pediram para sair, eles foram exonerados.
2) A exoneração teve um motivo forte, tendo em vista que foi muito grande o desgaste político de Beltrame e de Sérgio Cabral (PMDB) ao procederem à terceira mudança no comando da PMERJ.
3) Pitta e David saíram calados, não deram qualquer informação sobre o motivo da saída, o que não é comum para quem deixa uma função tão importante na condição de exonerado pelo poder político. Pitta nada falaria, esse é o seu perfil, porém, essa submissão não faz parte do Coronel de Polícia David.
4) Mário Sérgio iniciou o seu comando reforçando a interferência política na Polícia Militar, algo que nunca foi nem mesmo atenuado no govrno Sérgio Cabrafl (PMDB), sobretudo afastando Coronéis de Polícia mais antigos que poderiam se opor às “modernidades”.
5) As primeiras medidas de Mário Sérgio sinalizam uma perfeita harmonia com o projeto eleitoral de Sérgio Cabral (PMDB), considerando primeiro a tônica populista de algumas alterações “regulamentares” e o completo afinamento com as Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs), diante da pressa em abrir as portas da Polícia Militar para o maior número possível de soldados, que irão integrar as novas UPPs.
6) E, para coroar, a mudança na Chefia do Centro de Recrutamento e Seleção, com a saída da exigente Tenente Coronel de Polícia Siciliano, que não concordaria com qualquer facilidade.
Diante do exposto, na nossa modesta opinião, Pitta e David não aceitaram essas alterações, principalmente, a abertura das portas da Instituição para atender a um interesse político, pois tudo tem limite.
Assim sendo, mais uma vez, repetimos nesse espaço democrático, a nossa amada Polícia Militar atravessa a sua maior crise, com uma tropa completamente desvalorizada e desmotivada por conseqüência, além da total dominação política, algo que já supera o governo Rosinha Garotinho (PMDB), onde a subserviência ao poder político foi muito grande.
Nós que amamos a Corporação, temos que buscar algo quase impossível na PMERJ, a união dos homens e mulheres de bem, para salvar a Polícia Militar que caminha inexoravelmente para o completo caos.
A abertura das portas, extremamente facilitada pelas mudanças que serão implementadas nos concursos (exames médicos/físicos urgentes e diminuição do nível de dificuldade nas provas escritas), será a materialização de uma tragédia:
- A Polícia Militar será invadida pelos melhores dos piores.
E, a população fluminense será a maior vítima dessa total dominação pelos interesses políticos, que eliminam os interesses públicos e os interesses institucionais.
Deus salve a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONL BARBONO
3 comentários:
Só para lembrar: "quem muito se abaixa, o ... aparece"
Coronel não tenho dúvida de foi este o motivo. Acredite, pois tenho condições plenas de afirmar isto.
Pitta e David podem não ter a mesma linha do senhor e do Ubiratã, mas uma coisa coisa vcs todos tem em cumum: são honestos, apesar de pensamentos diferentes e acima de tudo são militares convictos. Nunca aceitariam os desmandos de Sá, Alzir, Beltrame, etc... Como o Beltrame já não tinha mais influência na PM (pelo menos a que ele acahava que era de direito dele), teve que apelar para um comandante novo e vendido (era subordinado do Sá na secretária).
Tenha certeza que esta "unificação" que só interessa a PCERJ nunca seria imposta num comando de coronéis antigos com convicções formada (Pitta, Ubiratã, Samuel, David)
Não publique isto. Apenas observe que o Beltrame está tão desgastado quen nem mais aparece na mídia. Não desistam, se unam, pois aque da está mais próxima que nunca.
O Beltrame deve virar um passivo para o governador, pois ele como político só quer saber de uma coisa:se perpetuar no pode, e se o Beltrame e sua política falida forem motivo de desgaste, nem mesmo a força estranha desta será suficinte para mante-lo no cargo.
ENTENDAM: A QUEDA DE BELTRAME É UMA VITÓRIA DOS OFICIAIS DA PMERJ, JÁ QUE A PCERJ NUNCA SE MANIFESTOU.
Enfim, mantenha luta pela queda dessa secretário.
Acorda Cel paul, não é nada disso não. Acompanhe o blog "pracasdapmerj" que de lá, vc vai tirar conclusões mais certas. O Cel PITTA saiu porque estava desgastando a imagem do Governador para a reeleição. A queda na popularidade de Sergio cabral estava sendo atribuida a ele. Ele nem sabia que ia sair, foi pego de surpresa, ACORDA! Quanto a falar, o que poderia, na verdada eles não eram legítimos, vc sabe disso. AKHENATON.
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