"Prezado Coronel:
Acho oportuno sua avaliação para postagem do texto abaixo na página principal do Blogger.
Enfim, a explicação:
A quem interessa uma Corregedoria Interna fraca e inoperante?
O texto abaixo foi retirado da página da ONG tortura nunca mais:...
"Em abril de 1997, ainda como major, Garcia foi flagrado por um cinegrafista amador comandando uma sessão de espancamento em moradores da Cidade de Deus, episódio que ficou conhecido como “muro da vergonha”.
O citado Coronel nunca foi julgado porque o inquérito, estranhamente, foi arquivado por falta de provas, apesar das imagens que foram veiculadas pela TV Globo, à época, e que tanto horror causaram à população. Além de comandar o espancamento de moradores, o Coronel Álvaro Garcia apresenta no seu currículo inúmeras acusações de homicídio, das quais também foi absolvido pois foram consideradas “mortes em confronto”.
Não é a primeira vez que tomamos conhecimento do arquivamento de inquéritos e processos sobre violações de direitos humanos cometidas por policiais, tendo como argumento o fato de não haver provas. Enquanto as investigações sobre crimes estiverem sob a atribuição daqueles que os cometeram, dificilmente teremos o devido esclarecimento dos fatos e a responsabilização de seus autores.
O Relator Especial Contra a Tortura, da ONU, Sir Nigel Rodley – no Relatório apresentado em abril de 2001, referente à visita realizada ao Brasil, no período de 20 de agosto e 12 de setembro de 2000 – sugere ao governo brasileiro que:
“As investigações de crimes cometidos por policiais não deveriam estar sob a autoridade da própria polícia. Em princípio, um órgão independente, dotado de seus próprios recursos de investigação e de um mínimo de pessoal - o Ministério Público - deveria ter autoridade de controlar e dirigir a investigação, bem como acesso irrestrito às delegacias de polícia”.
A luta contra a tortura abrange a não nomeação dos suspeitos de sua prática para cargos públicos relevantes, e a não promoção de violadores de direitos humanos, que devem ser devidamente afastados, investigados e punidos".
Por isso o enfraquecimento da atividade correicional, combina com a atitude de um Corregedor que afirma que decretozinhos sem importância podem não ser cumpridos".
Essa é uma opinião.
O certo é que ninguém de bom senso pode entender o que motivou o enfraquecimento da Corregedoria Interna.
A Polícia Militar possui graves problemas no que diz respeito à prática de desvios de conduta por parte de Oficiais e de Praças, mazelas que povoam quase que diariamente as manchetes dos jornais.
Tal quadro não é exclusivo da Polícia Militar, tanto a Polícia Civil, quanto a Polícia Federal, padecem de mal semelhante.
Diante dessa realidade, nada explica uma Corregedoria ineficiente em nenhuma dessas Instituições Policiais, muito pelo contrário, fortalecer o controle interno deve ser uma preocupação de todos.
Ao longo dos últimos anos a Corregedoria Interna da PMERJ foi ampliada e foi modernizada, agindo de forma proativa através dos Grupamentos de Supervisão Disciplinar de cada uma das quatro Delegacias de Polícia Judiciária Militar.
Foi criado e realizado o primeiro Curso de Assuntos Internos, melhorando a qualificação dos profissionais da área correcional.
Muito ainda precisava ser feito, porém caminhávamos na direção certa.
O novo comando inverteu o processo...
Isso é muito grave.
Deve ficar claro o que motivou essa decisão, caso contrário, as especulações continuaram, como o email recebido e postado.
Logo alguém vai pensar coisas muito piores.
Transparência é sinal de uma gestão honesta e moderna.
Todos esperam uma resposta satisfatória.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
8 comentários:
Tá começando a cheirar mal...
Seu ridículo ele é coronel de polícia, veja o que aconteceu com os praças envolvidos na mesma ocorrência, tá muito longe de vc saber o que realmente acontece na PMERJ. O ex corregedor Paul não cita o número de oficiais excluídos durante sua gestão, porém pergunte ao mesmo quantos praças ele mandou para o olho da rua?! As DPJMs foram criadas para perpetuar o poder dos oficiais sobre os praças. Pergunte ao Paul se ele quer a criação de uma corregedoria civil, formada para esse fim?!
Certamente sua resposta será não!!!! Vc não sabe de nada sobre a PMERJ seu bobão!!!!
"A manifestação na Praça Nobel (Grajaú, próximo à subida da favela) foi em protesto contra o assassinato, por PMs do 6º Batalhão, do entregador de farmácia Fabiano de Melo, 19 anos, no dia 18/11 (ver relato do caso aqui).
A manifestação reuniu diversas moradoras e moradores da comunidade, inclusive muitos jovens e crianças. O comandante do 6º, Álvaro Garcia, pressionou para que não houvesse uma passeata inicialmente prevista até o batalhão, mas em compensação esteve presente durante todo o ato, ouvindo fortes críticas da comunidade e tendo que se comprometer publicamente a não permitir operações policiais no horário de chegada das crianças da escola, uma das mais antigas reivindicações não só do Andaraí, mas de várias comunidades da Tijuca e de outras partes do Rio. O coronel também afirmou que os policiais envolvidos na operação de 18/11 estavam afastados do batalhão, embora não desse o nome deles (como exigido pela comunidade) nem esclarecesse se estavam afastados do serviço ou apenas trocaram de batalhão. Lembramos que Álvaro Garcia ficou “famoso” quando imagens de uma sessão de espancamento que ele comandava (em 1997, na época era major) na Cidade de Deus foram divulgadas pela televisão em 2003... Em determinada altura da manifestação, precisamente quando o coronel falava, um morador de rua ajoelhou-se ao seu lado simulando estar algemado e rendido, uma cena comum de humilhação a que Álvaro Garcia certamente já submeteu muitos moradores de favelas.
http://www.redecontraviolencia.org/Noticias/60.html
Um viva ao Coronel que quer acabar com a Corregedoria !!!
Um viva a todos aqueles que não cumprem Leis e Decretos !!!
Estamos todos assim fadados a virar uma grande milícia estadual !!!
"A violência que a burguesia gosta"
Entrevista a Maurício Campos, da Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência
"O que existe no Brasil é uma burguesia mafiosa, que decidiu usar a bandidagem fardada para se manter no poder e continuar gerindo seus lucros, cuja grande porcentagem é obtida de forma fraudulenta e irregular", afirma Maurício Campos, 44 anos, membro do Comitê de Comunicação da Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência. A entidade apóia ocupações de imóveis e terras improdutivas, promove manifestações e organiza a classe trabalhadora. Por conta disso, Maurício já foi espionado e ameaçado diversas vezes, inclusive pelo Comando de Caça aos Comunistas, ainda ativo no Brasil. Nessa entrevista concedida com exclusividade ao AND, ele analisa o fenômeno da violência policial no Rio de Janeiro à luz do imperialismo ianque e mostra que a opressão contra as massas, incluindo as chacinas como a da Candelária, de Vigário Geral e, recentemente, a do Alemão, seguem a orientação do USA.
AND - Qual é a lógica dessa ação da polícia? É controlar, manter as pessoas com medo?
— São diferentes bandos que vivem da extorsão. Um bando policial para extorquir o tráfico de uma favela, por exemplo. Qual é a melhor maneira de negociar? A violência. Eles têm que mostrar que matam friamente, que são capazes de matar muito, e poder extorquir muito. A moeda de troca da polícia é a violência. O principal não é existirem policiais corruptos. É existir um sistema dentro do Estado que permite que esses policiais corruptos não apenas fiquem impunes, mas se reproduzam cada vez mais e tenham cada vez mais poder dentro da polícia. Hoje, a parte corrupta da polícia é tão poderosa que até os policiais que não são corruptos têm medo de fazer qualquer coisa. Não vou dizer que todos os policiais estão metidos com corrupção, mas aqueles que não estão, não têm poder nenhum. Tem comandantes que são líderes de verdadeiras quadrilhas. Quando sai de um batalhão leva com ele um monte de gente. Porque não querem se desfazer da quadrilha. Tem aquele Garcia, do 6º BPM, Álvaro Garcia, que era major quando teve aquele espancamento na Cidade de Deus. O cara chegou a coronel e ganhou o comando de um batalhão. Se fosse uma polícia, mesmo dentro das normas burguesas, jamais o cara seria promovido, ia ser afastado. Mesma coisa o Murilo Leite. Aonde vai leva o pessoal dele. Geralmente o policial não corrupto prefere até abandonar o trabalho na rua, arranja um jeito de ficar na burocracia.
http://www.ovp-sp.org/entrevista_mcampos_complexo%20do%20alemao.htm
E o Bope chega ao comando da polícia
Marcelo Salles
No dia 8 de julho de 2009, o coronel Mário Sérgio de Brito Duarte assumiu o comando geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Ex-comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e ex-comandante do Batalhão da Maré, o coronel de 45 anos também ocupou cargos burocráticos do aparelho de repressão do velho Estado. Foi superintendente de Planejamento Operacional da Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro, assessor da prefeitura da capital fluminense para assuntos de Dependência Química, diretor de Inteligência da Subsecretaria de Inteligência da SSP e, por último, chefiou o Instituto de Segurança Pública.
A nomeação do coronel Mário Sérgio significa nada mais nada menos que a chegada do Bope ao comando da repressão aos pobres do Rio de Janeiro. Isso menos de dois anos após a campanha cinematográfico-publicitária do fascista "Tropa de Elite", que tentou fabricar o mito de uma polícia "boa" porque "incorruptível". De janeiro a outubro de 2007 (ano de lançamento do filme), o Bope realizou 57 operações (média de uma a cada 5,5 dias), que tiveram os seguintes resultados: 38 mortos, 45 presos e 73 armas apreendidas. Esses números apontam que o Batalhão foi responsável por 4% de todas as mortes por "autos de resistência" *. Como seu contingente é de 60 pessoas e a corporação da Polícia Militar tem 40 mil integrantes, equivale a dizer que os 0,15%, a "elite da tropa", matou em média 26,6 vezes mais que um PM não pertencente ao Bope.
Os números contribuem para a manutenção da polícia do Rio de Janeiro no topo do ranking das que mais matam no mundo. No mesmo ano de referência, 1.330 pessoas foram assassinadas por policiais, segundo os números oficiais. Em 2008, outras, segundo dados do Instituto de Segurança Pública, 1.137 foram mortas em supostos confrontos com a polícia, contra 58 policiais mortos em atividade.
As estatísticas dos autos de resistência de 2009, entretanto, não estão disponíveis na página do ISP na internet. Os números gerais de janeiro e fevereiro também não, o que corrobora a desconfiança que recaiu sobre a credibilidade do órgão após a demissão da doutora Ana Paula Miranda da direção do instituto, uma pesquisadora, antropóloga renomada e cujo trabalho vinha sendo realizado com relativa autonomia.
O triunvirato
O novo comandante-geral da PM terá como braço direito o coronel Álvaro Rodrigues Garcia, nomeado Chefe Operacional do Estado Maior — cargo que tem o controle de fato da tropa. Quando ainda era major, Garcia esteve envolvido num caso de violência policial divulgado em rede nacional de televisão. Um vídeo gravado no dia 23 de março de 1997 mostrou 11 pessoas sendo espancadas em um paredão. Além de socos, pauladas e joelhadas, os policiais militares também submeteram as vítimas a sessões de "telefones" e chicotadas, roubaram dinheiro e fizeram ameaças. À Revista IstoÉ, de 16 de abril de 1997, um dos agredidos declarou: "Logo no primeiro golpe meu ouvido começou a sangrar e não consegui ouvir mais nada".
Diante das câmeras, o governador Marcello Alencar mandou prender os seis policiais - entre os quais o major Álvaro Garcia — e esbravejou: "Eles serão expulsos sumariamente". Toda essa encenação para na sequência passar a atacar os moradores da favela. "Que valor têm essas pessoas que só falam mediante a ocultação de seus nomes?", questionou. "Para expulsar os policiais, é preciso seguir os trâmites previstos em lei".
Quase 10 anos depois, em 2006, Garcia havia sido promovido a coronel e comandava o 6° Batalhão de Polícia, responsável pela área da Tijuca. No dia 24 de novembro daquele ano, o oficial reprimiu uma manifestação de moradores do Andaraí, que protestavam contra o assassinato, por policiais, de Fabiano Melo, 19 anos, entregador de uma farmácia. Segundo relato da Rede Contra a Violência, o povo também reclamou muito do aumento de abusos policiais depois que Garcia chegou ao batalhão.
http://www.dzai.com.br/saucifufu/noticia/montanoticia?tv_ntc_id=25036
- Na mesma noite em que a TV Globo exibiu o vídeo mostrando seis PMs espancando 12 moradores da Cidade de Deus, em Jacarepaguá, soldados do 18º Batalhão estiveram no bairro para atemorizar vítimas e testemunhas das agressões. A denúncia é da promotora Gizelda Leitão Teixeira, que disse ainda ter visto, ontem à tarde, o major Álvaro Rodrigues Garcia, chefe do grupo que fez o espancamento, andando livre pelo pátio do 18º Batalhão, descumprindo ordem judicial expedida na véspera. Em 1993 e 1994, o major Álvaro Garcia esteve envolvido em ações que resultaram na morte de oito pessoas. (...) (pág. 1 e 5 a 13)
http://www.radiobras.gov.br/anteriores/1997/sinopses_1004.htm
Notícias
Comunidade diz que polícia subiu atirando no Morro do Andaraí
Um tiroteio entre traficantes e policiais na noite de domingo assustou os moradores do Morro do Andaraí, zona norte do Rio, e deixou cinco mortos. O comandante do batalhão local afirmou que todos eram traficantes que resistiram à ação da polícia. Mas os moradores acusaram os policiais de entrar na comunidade atirando para executar os bandidos. Eles também denunciam que a PM fez pelo menos uma vítima inocente.
Moradores participavam do ensaio de uma escola de samba e de uma festa de aniversário num bar próximo, quando, por volta das 22h, policiais do 6° Batalhão da PM (Tijuca) fizeram uma incursão. De acordo com o comandante, tenente-coronel Álvaro Garcia, a operação foi planejada porque havia a informação de que um grupo de traficantes rivais se preparava para invadir o Andaraí. Como os bandidos locais esperavam os inimigos, reagiram à chegada da polícia. "Os criminosos ofereceram forte resistência à ação policial", disse Garcia.
Foram mortos Davi Ricardo de Jesus, vulgo Foguete, Flávio Luiz Paixão, Leandro de Oliveira Teixeira e Wendel Alexandre de Melo, todos de 18 anos. O quinto morto, irmão de Flávio, tinha apenas 15.
O tenente-coronel Garcia disse ter certeza de que nenhum "civil inocente foi ferido" e classificou a operação da polícia como "contundente e cirúrgica". Num gesto que se repete quando morrem traficantes, o comércio local não abriu as portas nesta segunda-feira. Garcia determinou o reforço do policiamento, mas o comércio permaneceu fechado durante todo o dia. "Estamos dando garantia. Só não abre quem não quer trabalhar", disse o comandante do batalhão.
Uma emissária da Secretaria Estadual de Direitos Humanos esteve na comunidade e convidou uma comissão de moradores a relatar os fatos nesta terça para as autoridades. De acordo com os moradores, a ação dos policiais começou ainda de tarde, por volta das 17h30, quando um morador da favela teria sido espancado por policiais. "A comunidade reagiu porque eles iam matar o rapaz, que é da Marinha. Eles foram embora, mas disseram que iam voltar. E voltaram", contou Bernadete. Segundo ela, os policias subiram o morro a pé. "Vieram distribuindo tiro de lá de baixo até em cima".
Pouco antes de embarcar em ônibus fretados para o cemitério do Caju, onde quatro dos mortos foram enterrados nesta segunda, os moradores denunciam que mais de 20 pessoas foram mortas em conflitos com a polícia desde outubro do ano passado na comunidade. "Não estamos condenado o serviço da lei, mas queremos respeito para entrar na comunidade. Se quatro eram traficantes, eles não têm direito de fazer extermínio. Por que não prendem? Para nós, não importa se é traficante ou não: é vida. Tem que prender até para a gente ouvir desses meninos o que é que está errado na vida deles", protestou Bernadete.
http://www.lustosa.net/noticias/5545.php
E cheira mal mesmo companheiro anônimo...
O que estava arquivado, aparece.
O que ninguém sabia que sabíamos, vai para a mídia.
É a lei da sobrevivência !!!
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