terça-feira, 9 de junho de 2009

GOVERNO SÉRGIO CABRAL (PMDB) - MAIS UM ESCÂNDALO ENVOLVENDO A POLÍCIA MILITAR.

JORNAL EXTRA:
Caveirão a serviço do tráfico na Maré.
Fernando Torres e Marcos Nunes - Extra
RIO - A Secretaria de Segurança Pública está investigando a informação de que dez policiais militares do 22º BPM (Maré) teriam aberto caminho, com auxílio de um carro-blindado, para que Nei da Conceição Cruz, o Facão, e Márcio José Sabino, o Matemático, invadissem com um bando armado a Vila dos Pinheiros, no Complexo da Maré, em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio.

A invasão.
A invasão ocorreu entre a noite do dia 30 de maio e a madrugada do dia 31. A guerra entre traficantes oriundos da Baixa do Sapateiro e bandidos da Vila dos Pinheiros deixou um saldo sangrento de oitos mortos.
Entre as vítimas da guerra está um pedreiro, atingido por uma bala perdida. Oito pessoas ficaram feridas no confronto. Cinco escolas e três creches foram fechadas e ficaram pelo menos três dias sem funcionar.
De acordo com as informações recebidas pela Secretaria de Segurança, baseadas em um Disque-denúncia (2253-1177) e em relatos de moradores da Maré, os policiais militares teriam recebido dos traficantes cerca de R$ 130 mil para participar da invasão.
Em um e-mail recebido pelo Blog "Casos de Polícia", uma testemunha também relatou que um blindado da corporação foi visto, na ocasião, fazendo escolta dos bandidos que estavam invadindo a Vila dos Pinheiros. As denúncias foram repassadas pela Secretaria de Segurança para a Corregedoria Geral Unificada (CGU) e para a Corregedoria da Polícia Militar. Facilitação
As duas corregedorias vão apurar ainda um possível esquema de facilitação por parte dos policiais militares, que, no dia do confronto, entre traficantes, teriam ainda escoltado um caminhão com armas e quentinhas para o bando de Facão, que já havia invadido a favela.
Os traficantes Facão e Matemático cumpriram pena no sistema penitenciário até o mês de abril. A dupla ganhou direito de cumprir pena no regime semiaberto. Os dois deixaram o presídio para trabalhar e não retornaram à prisão.
O EXTRA procurou, ontem a assessoria da Polícia Militar para comentar o assunto. A corporação enviou uma nota à redação no fim da noite: "A PM não coaduna com desvios de conduta e cultua os altos valores da ética e da moral. A denúncia está sendo apurada pela PM", encerra a nota.
O que mais nos surpreende nesse caos de dimensões infinitas é o absoluto silêncio do Chefe do Poder Judiciário do Rio de Janeiro - o presidente do Tribunal de Justiça - e do Chefe do Poder Legislativo - o presidente da ALERJ, pois diante da inércia/incompetência do Chefe do Poder Executivo - governador - tais autoridades públicas deveriam se possicionar publicamente, inclusive propondo ao governo federal a adoção de medidas constitucionais para garantir um mínimo de segurança aos cidadãos fluminens, hoje, entregues à própria sorte.
Aliás, no Rio de Janeiro, tem sorte quem anda em carros blindados e tem forte esquema de segurança para si e para seus familiares.
Sociedade fluminense vamos às ruas!
Dia 20 de junho de 2009, às 10 horas, na Avenida Atlântica (esquina com Avenida Princesa Isabel), vamos fazer ecoar pelo mundo o NOSSO GRITO DE SOCORRO!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

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