Cidadão fluminense, Policiais Militares e Bombeiros Militares:
Em 2007, Praças e Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, se uniram para lutar contra os péssimos salários recebidos pelos Policiais Militares e Bombeiros Militares. bem como, contra as péssimas condições de trabalho.
Eles formaram o grupo 40 da Evaristos, uma referência à rua onde está situado o Quartel General da Polícia Militar, onde o grupo se reuniu uma vez com o Comandante Geral da Polícia Militar.
Paralelamente, um grupo composto por 9 (nove) Coronéis de Polícia, que ocupavam as mais relevantes funções na Polícia Militar, percebendo as melhores gratificações, se reuniu com o Comandante Geral e com o Secretário de Segurança Pública, para tratar da falência da Polícia Militar e do descaso com a tropa da Instituição, que recebia salários famélicos. Encaminharam, inclusive ao Governador Sérgio Cabral, o histórico documento PRO LEGE VIGILANDA, que a mídia noticiou como sendo a Carta dos Coronéis Barbonos.
Os dois grupos se reuniram com o Governador Sérgio Cabral e com sua equipe, em duas ocasiões, porém o governo continuou inerte, agravando a crise.
Deram um voto de confiança ao governador e não realizaram uma grande mobilização no transcorrer do Pan, porém, mais uma vez o governo nada fez.
Embora, tenha reconhecido em 2006, quando era candidato, a gravidade da situação, o governador concedeu até hoje apenas 12% de ajuda de custo (não podemos considerar reajuste), mesmo após prometer que resolveria as nossas perdas salarias, que em 2006 já ultrapassava os 50% (promessa gravada e disponível na internet).
Os 40 da Evaristos e os Coronéis Barbonos fizeram vários atos cívicos para sensibilizar a sociedade fluminense.
Atos na Cinelândia, em Copacabana, além, de uma passeata (Avenida Rio Branco) e duas marchas democráticas na orla da zona sul.
O governador exonerou o Comandante Geral, fez uma intervenção na Polícia Militar, promoveu seus aliados e perseguiu (e ainda persegue) aqueles que querem melhorar as condições vivenciadas pela tropa da Polícia Militar.
O governo nos traiu, outros nos traíram, porém não desistimos.
E, as traições foram em vários momentos, sendo que uma das piores traições foi a não informação à tropa, sobre a luta que desencadeávamos.
Hoje, ainda existem Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, que nunca ouviram, falar dos 40 da Evaristos e nem dos Coronéis Barbonos.
Isso foi uma grande traição, não informar à nossa sofrida tropa.
Alguns, ainda inventaram mentiras, dizendo que os Coronéis Barbonos só queriam melhorias para eles.
Que melhorias? Se estávamos nas funções mais relevantes e ganhávamos as melhores gratificações, além de sermos amigos do Comandante Geral.
Logo nós, que abrimos mão de receber R$ 7.500,00 de gratificação mensal, enquanto a tropa não recebesse aumento. Gratificação, logo aceita pelos aliados do governo.
Aprendemos, voltamos às ruas, mas agora iremos também para dentro dos quartéis, levaremos as nossas mensagens diretamente a todos os Policiais Militares e Bombeiros Militares do Estado do Rio de Janeiro, ninguém, nada nos irá impedir.
Portanto, precisamos espalhar esse novo momento da mobilização, tendo em vista, que a partir da próxima semana, estaremos nas ruas e nos quartéis, conversando com a tropa e entregando panfletos contendo as nossas mensagens.
Temos que dar força aos nossos aliados, como o jornal O Povo do Rio, único órgão da mídia que resiste à pressão política do governo estadual, a pressão dos milhões de reais da propaganda governamental.
Portanto, comente a reportagem do jornal O Povo do Rio, encaminhando emails para:
Espalhem a reportagem pelos quartéis, coloquem em quadros de aviso, comentem nos ranchos e nas formaturas.
Vamos mostrar a nossa força.
A força de Instituições Militares centenárias.
Nós, que oferecemos a nossa própria vida em defesa da sociedade, nada tememos, nem a ninguém.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
Um comentário:
Não é hora de salvar a PCERJ não??? Somente a PMERJ e BMERJ porquê?
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