segunda-feira, 29 de junho de 2009

SE A MODA PEGA, MUITAS CLEPTOCRACIAS ESTARÃO EM PERIGO...

REVISTA ÉPOCA - O FILTRO - JULIANO MACHADO.
- Deposto de pijamas, presidente de Honduras recebe apoio da OEA:
Num golpe com enredo tipicamente latino-americano, um grupo de militares de Honduras determinou a expulsão do presidente eleito, Manuel Zelaya, que teria sido surpreendido pelos militares em sua casa, ainda de pijamas, relata o diário espanhol El País. Zelaya foi levado para a Costa Rica e, em seu lugar, com respaldo da maioria dos parlamentares, assumiu o presidente do Congresso, Roberto Micheletti. A deposição ocorreu porque Zelaya teria descumprido uma ordem judicial ao decretar, à revelia dos outros poderes, uma consulta nacional sobre a possibilidade de convocar uma nova Constituinte e aprovar uma Carta que lhe permitisse a reeleição. O golpe de Estado foi repudiado pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e por todos os governos do continente, da Venezuela (aliada de Zelaya) aos EUA. O que virá agora é ainda incerto, mas está nítido que o novo comando hondurenho só conseguirá se manter à força.
- Ahmadinejad determina investigação da morte de Neda:
O presidente reeleito do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, enviou uma carta ao chefe do Poder Judiciário determinando a abertura de inquérito oficial sobre a morte da jovem Neda Agha-Soltan, de 26 anos, que se tornou símbolo da oposição após ser assassinada com um tiro no peito em meio a um protesto de correligionários de Mir Hossein Mousavi. Nessa carta, Ahmadinejad oferece “sentido pesar” pelo episódio, mas afirma que Neda foi morta “por elementos desconhecidos de uma forma completamente suspeita”. E, para não perder o costume, como relata o britânico The Guardian, o líder iraniano acusou a mídia estrangeira de “distorcer a pura e limpa imagem da República Islâmica do Irã”. Habilidoso em usar o discurso do intervencionismo externo, Ahmadinejad deve fazer da investigação do caso Neda um modo de tentar mostrar que está supostamente preocupado em buscar a verdade e, de certa forma, esfriar o ímpeto oposicionista.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

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