terça-feira, 30 de junho de 2009

RIO DE JANEIRO - EDUARDO PAES (PMDB) - VANS - POR QUE REDUZIRAM TANTO O NÚMERO, NA HORA DE LICITAR?

A atividade desenvolvida pelo transporte alternativo de vans e kombis deve ser regularizada, assim como, o comércio ambulante.
O que significa dizer que a medida adotada pelo governo do PMDB deveria merecer o aplauso de todos nós, mas não merece e por quê?
Primeiro, existindo mais de 1.100 cidadãos fluminenses exercendo a atividade, ele resolveu reduzir a formalização a menos de 700 motoristas de vans, fato difícil de explicar, sem considerar o interesse das empresas de transporte coletivo nessa redução.
Em segundo lugar, sendo realmente "indispensável" a redução, por que foi providenciada a possibilidade da realização de uma outra atividade pelos excedentes?
O Estado não pode cortar empregos, mesmo que informais, sem oferecer uma contrapartida que possibilite ao cidadão um meio de obter o sustento de sua família.
Essa verdade, vale também para os cidadãos fluminenses que vivem do comércio ambulante informal.
O governo não pode se afastar da obrigação do Estado de gerar empregos.
Portanto, urge uma reavaliação, gerando novos empregos para os excedentes ou cadastrando regularmente todos que já exerciam a atividade.
Encerrando, destacamos mais um dado relevante.
No caso das "cabritinhos" - kombis que circulam por bairros por onde o transporte coletivo não chega - ao coibir a atividade, o Estado deixa o cidadão fluminense sem transporte algum!
Assim sendo, já passou a hora do Estado começar a pensar primeiro, para agir depois.
Topiqueiros param a cidade mais uma vez em protesto.
Carlos Braga, JB Online
RIO - Revoltados com o processo de licitação que diminuirá o número de vans nas linhas intermunicipais no estado, cerca de 300 topiqueiros foram à porta do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro-RJ) protestar. No começo da tarde de segunda-feira, o grupo foi a pé da Candelária à Praça Olavo Bilac, no Centro, onde fica a sede do Detro. A manifestação foi acompanhada pela Polícia Militar a a Guarda Municipal. Eles esperavam que o presidente do órgão, Rogério Onofre de Oliveira, recebesse uma comissão com representantes dos topiqueiros. O que não ocorreu.
– A Fetranspor contribuiu com milhares de reais para a campanha de Cabral ao governo. Eles são os maiores interessados na redução do número de vagas para os topiqueiros – acusou o representante da Federação das Cooperativas dos Transportes Alternativos Legalizados (Fecotral), o advogado Francisco Coelho. – Vão licitar 640 vagas, achamos que o número ideal é 1.805. As empresas de ônibus não atendem a população mais pobre.
No fim da tarde, o Detro soltou uma nota para explicar sua posição em relação ao processo de licitação. No documento, o órgão afirma que “depois de concluída a licitação em curso, prevista para terminar até 31 de julho próximo, poderá, de acordo com estudos técnicos e aprovação do governo do estado, realizar novas licitações para o transporte complementar”. A nota foi recebida com indignação pelos topiqueiros.
– Isso é uma forma de enganar a categoria. Desde 2006 um cadastramento mostra que existem 1.805 vagas para centenas de linhas e não 691, como querem fazer a gente acreditar. Então, não precisa fazer estudo técnico para saber qual é a demanda de passageiros. Eles já tem isso – disse Francisco Coelho.
Para continuar os protestos, os topiqueiros planejam um encontro com representantes do Ministério Público na Assembléia Legislativa (Alerj) terça-feira de manhã. Na mesma nota divulgada pelo Detro, o órgão alegou que a licitação segue apenas uma decisão judicial. “O Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) reitera que a realização do presente processo de licitação atende a uma decisão judicial exarada pela 4ª Vara de Fazenda Pública, em ação interposta pelo Ministério Público a qual é obrigado a cumprir, sob pena de responsabilização criminal ao governo do estado e presidente do órgão, devendo ser observado o determinado pela legislação em vigor...”
Apesar de ter sido uma manifestação pacífica, praticamente todas as lojas das ruas próximas fecharam suas portas, temendo confusão. O Batalhão de Choque da PM também foi chamado para acompanhar o protesto, mas não precisou entrar em ação.
– Vamos embora pacificamente. Vamos mostrar que aqui não tem bandido, só trabalhadores – exortou Francisco Coelho.
Protesto desde cedo
Centenas de topiqueiros saíram de diversos lugares do Grande Rio, desde o início da manhã de segunda-feira, e foram para o Centro pela Avenida Brasil, Linha Amarela, Rodovia Washington Luís e Linha Vermelha. Eles ocuparam pelo menos uma das faixas da pista sentido Centro, causando grande engarrafamento. O protesto foi acompanhado pela Polícia Federal e pela Polícia Militar. Cerca de 300 vans foram abordadas e impedidas de seguir. Após acordo com os motoristas, cinco vans lotadas com lideranças do transporte alternativo tiveram permissão para seguir seu caminho até o Centro.
20:34 - 29/06/2009
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

Um comentário:

Anônimo disse...

QUEM SABE ALGUM PARENTE DO PREFEITO OU SEU SOGRO SERÁ PREMIADO!