Nesse nosso espaço democrático temos defendido uma melhora da ascensão profissional da Policia Civil, considerando a quase impossibilidade de Policiais Civis de carreira conseguirem superar jovens bacharéis de direito, saídos das faculdades (muitos se dedicando exclusivamente ao estudo em cursinhos pagos pelos pais), diante da necessidade imperiosa de trabalharem no segundo emprego, diante dos péssimos salários recebidos.
Obviamente, o nosso posicionamento não agradou a alguns jovens delegados, porém, deixamos claro que o nosso objetivo é a melhor prestação de serviço ao povo fluminense, que sofre com uma taxa de elucidação de delitos de apenas 2%, sendo certo que não estamos querendo agradar ninguém, quem não gostar que se posicione, mesmo que aonimamente.
Assim sendo, temos que lutar por uma Polícia Civil melhor, o que não conseguiremos jamais, enquanto a louca idéia de ser uma carreira de uma carreira, defendida por alguns delegados, que não querem ser policiais civis e querem ser do mundo jurídico, persistir em pequenos grupos.
Tal prática grotesca deve ser combatida de todas as formas, em nome de uma Polícia Civil forte e eficaz.
Por favor, quem quer ser do mundo jurídico que faça prova para juiz, promotor ou defensor público.
Devemos destacar também a ridícula a analogia feita em um comentário anônimo entre os concursos de delegado e de juiz, pois, os juízes sim só precisam ser conhecedores do direito, o direito que aprendem nos bancos escolares. Um delegado de policia federal ou de policia civil precisa ser UM INVESTIGADOR e isso não se aprende em universidades públicas ou privadas.
Portanto, não vamos discutir o óbvio, um Comissário de Policia ou mesmo um Inspetor é muito mais importante que um Delegado, na missão especifica da Policia Civil, INVESTIGAR.
Alias, leiam o manifesto dos Comissários de Policia da PCERJ, escrito em março de 2009, pelo Comissário Franklin Bertholdo Vieira:
www.comissariospoliciacivilrj.blogspot.com
Obviamente, o nosso posicionamento não agradou a alguns jovens delegados, porém, deixamos claro que o nosso objetivo é a melhor prestação de serviço ao povo fluminense, que sofre com uma taxa de elucidação de delitos de apenas 2%, sendo certo que não estamos querendo agradar ninguém, quem não gostar que se posicione, mesmo que aonimamente.
Assim sendo, temos que lutar por uma Polícia Civil melhor, o que não conseguiremos jamais, enquanto a louca idéia de ser uma carreira de uma carreira, defendida por alguns delegados, que não querem ser policiais civis e querem ser do mundo jurídico, persistir em pequenos grupos.
Tal prática grotesca deve ser combatida de todas as formas, em nome de uma Polícia Civil forte e eficaz.
Por favor, quem quer ser do mundo jurídico que faça prova para juiz, promotor ou defensor público.
Devemos destacar também a ridícula a analogia feita em um comentário anônimo entre os concursos de delegado e de juiz, pois, os juízes sim só precisam ser conhecedores do direito, o direito que aprendem nos bancos escolares. Um delegado de policia federal ou de policia civil precisa ser UM INVESTIGADOR e isso não se aprende em universidades públicas ou privadas.
Portanto, não vamos discutir o óbvio, um Comissário de Policia ou mesmo um Inspetor é muito mais importante que um Delegado, na missão especifica da Policia Civil, INVESTIGAR.
Alias, leiam o manifesto dos Comissários de Policia da PCERJ, escrito em março de 2009, pelo Comissário Franklin Bertholdo Vieira:
www.comissariospoliciacivilrj.blogspot.com
MANIFESTO DOS COMISSÁRIOS DE POLICIA CIVIL.
O COMISSÁRIO DE POLICIA CIVIL DEVE SER TRATADO COM DIGNIDADE E RESPEITO.
Há muito tempo sofrendo do descaso crônico da atual administração e de alguns maus colegas que se submetem a serem achincalhados e desrespeitados na qualidade de Comissários de Polícia conforme a Lei Estadual n º4368 de 05/07/ 2004, dentro da nossa própria Instituição.
A gestão atual da Policia Civil do nosso Estado é indiferente a Lei que criou a nossa classe, porque insistem em não reconhecerem o Comissário de Policia como a lei determina e nem respeitam a própria Resolução SSP n º 843 de 28-03.2006 ( atribuições específicas) de um órgão superior o qual são subordinados que é a SESEG ( Ex- SSP) . Os meios que utilizam para nos desprestigiarem são claros e diretos, não faltam ações políticas e punitivas de um pequeno grupo de Delegados, que em cargos de chefia (TEMPORÀRIO) vem prejudicando a nossa trajetória de lutas para termos o respeito e a projeção que nós merecemos.
Esta atitude contra nós, por sua vez não tem justificativa outra a não ser o medo da nossa comprovada experiência profissional e o respeito que acumulamos no decorrer dos longos anos de trabalho na Policia Civil. Até a presente data nada ficou resolvido, somente promessas e negociações para o cumprimento da nossa lei e muito menos a nossa resolução.
Tivemos o empenho da palavra do Secretário de Segurança Pública, Dr. José Mariano Beltrame e do próprio Chefe de Policia Civil Dr. Gilberto Ribeiro, este ultimo estranhamente passou a nos hostilizar gratuitamente, embora no passado tivesse nos recebidos em reuniões e até assinado as nossas carteiras de Comissário de Policia na sua atual gestão.
O descaso com a nossa classe é uma indignidade praticada há cerca de quatro anos por um grupo de Delegados “meteóricos”, que não respeitam os anos do nosso trabalho policial e nos obrigam agora a recorrermos a Justiça, para termos garantidos os nossos direitos funcionais e constitucionais.
Isto vem refletindo na qualidade dos serviços de investigação por falta total de estímulo para os Comissários de Policia no exercício digno da nossa profissão de policial.
Cria-se assim um quadro de perversa desigualdade perante os nossos subordinados (Investigadores e Inspetores), ferindo gravemente o principio da hierarquia e disciplina da nossa Policia, e ainda penalizando a população pela qualidade de atendimento nas ocorrências policiais nas Delegacias Policiais.
Como policiais experientes e cidadãos conscientes, é nosso dever reagir a esse mal, mobilizando-nos através do Núcleo dos Comissários de Polícia-NCP, órgão representativo dos Comissários de Policia, e legalmente constituída para uma MOBILIZAÇÃO GERAL PELO RESPEITO AOS COMISSÁRIOS DE POLICIA CIVIL E O CUMPRIMENTO DA NOSSA LEI, a ser realizada no local e hora que será divulgado oportunamente pela nossa entidade.
Comissário Franklin B. Vieira.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
O COMISSÁRIO DE POLICIA CIVIL DEVE SER TRATADO COM DIGNIDADE E RESPEITO.
Há muito tempo sofrendo do descaso crônico da atual administração e de alguns maus colegas que se submetem a serem achincalhados e desrespeitados na qualidade de Comissários de Polícia conforme a Lei Estadual n º4368 de 05/07/ 2004, dentro da nossa própria Instituição.
A gestão atual da Policia Civil do nosso Estado é indiferente a Lei que criou a nossa classe, porque insistem em não reconhecerem o Comissário de Policia como a lei determina e nem respeitam a própria Resolução SSP n º 843 de 28-03.2006 ( atribuições específicas) de um órgão superior o qual são subordinados que é a SESEG ( Ex- SSP) . Os meios que utilizam para nos desprestigiarem são claros e diretos, não faltam ações políticas e punitivas de um pequeno grupo de Delegados, que em cargos de chefia (TEMPORÀRIO) vem prejudicando a nossa trajetória de lutas para termos o respeito e a projeção que nós merecemos.
Esta atitude contra nós, por sua vez não tem justificativa outra a não ser o medo da nossa comprovada experiência profissional e o respeito que acumulamos no decorrer dos longos anos de trabalho na Policia Civil. Até a presente data nada ficou resolvido, somente promessas e negociações para o cumprimento da nossa lei e muito menos a nossa resolução.
Tivemos o empenho da palavra do Secretário de Segurança Pública, Dr. José Mariano Beltrame e do próprio Chefe de Policia Civil Dr. Gilberto Ribeiro, este ultimo estranhamente passou a nos hostilizar gratuitamente, embora no passado tivesse nos recebidos em reuniões e até assinado as nossas carteiras de Comissário de Policia na sua atual gestão.
O descaso com a nossa classe é uma indignidade praticada há cerca de quatro anos por um grupo de Delegados “meteóricos”, que não respeitam os anos do nosso trabalho policial e nos obrigam agora a recorrermos a Justiça, para termos garantidos os nossos direitos funcionais e constitucionais.
Isto vem refletindo na qualidade dos serviços de investigação por falta total de estímulo para os Comissários de Policia no exercício digno da nossa profissão de policial.
Cria-se assim um quadro de perversa desigualdade perante os nossos subordinados (Investigadores e Inspetores), ferindo gravemente o principio da hierarquia e disciplina da nossa Policia, e ainda penalizando a população pela qualidade de atendimento nas ocorrências policiais nas Delegacias Policiais.
Como policiais experientes e cidadãos conscientes, é nosso dever reagir a esse mal, mobilizando-nos através do Núcleo dos Comissários de Polícia-NCP, órgão representativo dos Comissários de Policia, e legalmente constituída para uma MOBILIZAÇÃO GERAL PELO RESPEITO AOS COMISSÁRIOS DE POLICIA CIVIL E O CUMPRIMENTO DA NOSSA LEI, a ser realizada no local e hora que será divulgado oportunamente pela nossa entidade.
Comissário Franklin B. Vieira.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
Um comentário:
"... jovens bacharéis de direito, saídos das faculdades (muitos se dedicando exclusivamente ao estudo em cursinhos pagos pelos pais)..."
Coronel, esse fragmento do seu texto pode ser entendido como um preconceito. Pode te dar dor de cabeça judicialmente. Não deve-se atacar os que nasceram privilegiados e sim lutar por uma condição melhor sem atacar ninguém. Constantemente vejo debates sobre os "problemas" e esquecem-se de focar na solução. Estudo para magistratura federal, como o senhor sabe, mas com recursos próprios. Mas mesmo assim não vejo o menor problema de um jovem estudar num cursinho pago por seus pais, muito pelo contrário, gostaria de estudar assim, sem preocupação. Vocês, policias, têm razão em muitas coisas que dizem, protestam. Mas o fazem de forma errada e sem planejamento. Não preciso ser policial para perceber isso, pois só pelas ideias expostas no seu blog, é evidente.
Sabe o que faz do Japão um país de 1º mundo, sendo que ele cabe na palma de nossas mãos e não tem recursos naturais algum? Sabe o que faz do Brasil ser um país emergente eternamente, sendo que é uma potência em recursos naturais e em tantos outros segmentos? A mentalidade do povo. A mentalidade dos que governam esse país. A MENTALIDADE!
"... Por favor, quem quer ser do mundo jurídico que faça prova para juiz, promotor ou defensor público..."
Coronel, é impressão minha ou o senhor está propondo uma segregação? O senhor que fala tanto em "direitos", propondo esse tipo de coisas?
Perdoa-me, mas não ha coerência nas suas ideias. Vejo nos seus textos mais um desabafo do que qualquer outra coisa. Não é hora de segregar e sim juntar forças. Não é só o policial que ganha mal. Tem o médico, que passa 6 anos dentro de uma universidade, mais 2 de residência, para ganhar uma miséria, se desdobrando em 3, 4 empregados para ganhar 1,500, 2 mil reais.
Tem o professor que é fundamental para um nação como a nossa que pos um Presidente semi-analfabeto no poder, que diz que ler é muito chato e se orgulha de ter chegado onde chegou tendo estudado até o 1º grau. O senhor sabe quanto ganha um professor, concursado, da rede municipal carioca? R$ 450,00 reais!!! QUe tal? O estudo é a base de uma nação dos países de 1º mundo e é banalizada aqui no Brasil.
Não contrarie seu slogan "JUNTOS SOMOS FORTES", junte-se a ele.
abraços
Postar um comentário