O militarismo é cercado de simbolismos e o conjunto deles constitui uma verdadeira liturgia militar.
Os símbolos estão inseridos em toda vida na caserna, nos menores atos e nas mais complexas operações militares.
Somos assim, a nossa continência individual é um brado de coragem e, ao mesmo tempo, uma forma educada de cumprimentar um civil.
A nossa farda é uma segunda alma, uma alma que se soma as almas dos nossos companheiros, formando a grande alma da Instituição Militar.
Manchar a nossa farda é o mesmo que ofender a nossa honra pessoal.
Empunhamos bandeiras, inclusive a que representa o Brasil, que simbolizam o nosso amor pela pátria e pela Instituição.
Nós, militares, ao longo de nossas carreiras, fazemos vários juramentos de amor à pátria e aos seus valores.
Somos diferentes, pois juramos arriscar a própria vida e somos os únicos que fazemos tão elevado e desprendido juramento.
Somos idealistas, destemidos por natureza, enfrentar a morte é a nossa missão.
Logo, os nossos Chefes Militares precisam ser pessoas muito especiais, pessoas que seguiremos em qualquer missão, mesmo diante da morte.
Portanto, a honradez é a condição sem a qual não se admite a definir alguém como um Chefe Militar, seja qual for o seu posto ou graduação.
Assim sendo, as Instituições Militares, cultuam a sua data de criação, seus chefes do passado, seus feitos históricos, seus heróis e suas datas comemorativas.
Esse culto é cercado de todo um ritualismo próprio, que identifica a Instituição Militar, atribui a ela uma identidade própria.
No Rio de Janeiro, as duas Instituições Militares Estaduais, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar, parecem que estão se afastando cada vez mais desse militarismo, do militarismo positivo, aquele que cultua a honra, o idealismo e o destemor.
A Polícia Militar caiu de joelhos diante de um governante civil temporário, quando permitiu a exoneração do Coronel de Polícia Ubiratan, em janeiro de 2008. Ajoelhou-se mais ainda, quando permitiu uma solenidade de passagem do Comando Geral sem a presença da tropa, feita no interior do gabinete.
Isso nunca tinha ocorrido nos 200 anos de história da Polícia Militar.
Nunca fomos tão humilhados.
Agora, o Corpo de Bombeiros Militar, que já tinha amargurado momentos muito tristes, diante da omissão de seus Coronéis, na defesa da tropa, também em janeiro de 2008, volta a se envergonhar, mudando uma data histórica apenas para atender a agenda do governante civil temporário.
A Solenidade do Espadim, que se realiza no dia 2 de julho, data da criação da Instituição Militar, foi alterada para o dia 8 de julho, para atender a agenda do Governador Sérgio Cabral (PMDB).
Os símbolos estão inseridos em toda vida na caserna, nos menores atos e nas mais complexas operações militares.
Somos assim, a nossa continência individual é um brado de coragem e, ao mesmo tempo, uma forma educada de cumprimentar um civil.
A nossa farda é uma segunda alma, uma alma que se soma as almas dos nossos companheiros, formando a grande alma da Instituição Militar.
Manchar a nossa farda é o mesmo que ofender a nossa honra pessoal.
Empunhamos bandeiras, inclusive a que representa o Brasil, que simbolizam o nosso amor pela pátria e pela Instituição.
Nós, militares, ao longo de nossas carreiras, fazemos vários juramentos de amor à pátria e aos seus valores.
Somos diferentes, pois juramos arriscar a própria vida e somos os únicos que fazemos tão elevado e desprendido juramento.
Somos idealistas, destemidos por natureza, enfrentar a morte é a nossa missão.
Logo, os nossos Chefes Militares precisam ser pessoas muito especiais, pessoas que seguiremos em qualquer missão, mesmo diante da morte.
Portanto, a honradez é a condição sem a qual não se admite a definir alguém como um Chefe Militar, seja qual for o seu posto ou graduação.
Assim sendo, as Instituições Militares, cultuam a sua data de criação, seus chefes do passado, seus feitos históricos, seus heróis e suas datas comemorativas.
Esse culto é cercado de todo um ritualismo próprio, que identifica a Instituição Militar, atribui a ela uma identidade própria.
No Rio de Janeiro, as duas Instituições Militares Estaduais, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar, parecem que estão se afastando cada vez mais desse militarismo, do militarismo positivo, aquele que cultua a honra, o idealismo e o destemor.
A Polícia Militar caiu de joelhos diante de um governante civil temporário, quando permitiu a exoneração do Coronel de Polícia Ubiratan, em janeiro de 2008. Ajoelhou-se mais ainda, quando permitiu uma solenidade de passagem do Comando Geral sem a presença da tropa, feita no interior do gabinete.
Isso nunca tinha ocorrido nos 200 anos de história da Polícia Militar.
Nunca fomos tão humilhados.
Agora, o Corpo de Bombeiros Militar, que já tinha amargurado momentos muito tristes, diante da omissão de seus Coronéis, na defesa da tropa, também em janeiro de 2008, volta a se envergonhar, mudando uma data histórica apenas para atender a agenda do governante civil temporário.
A Solenidade do Espadim, que se realiza no dia 2 de julho, data da criação da Instituição Militar, foi alterada para o dia 8 de julho, para atender a agenda do Governador Sérgio Cabral (PMDB).
Quem é mais importante: a Polícia Militar ou o governador Sérgio Cabral?
Quem é mais importante: o Corpo de Bombeiros Militar ou o governador Sérgio Cabral?
Um Chefe Militar de joelhos é algo inimaginável, pois ele não pode olhar nos olhos dos seus comandados, mas no Rio de Janeiro está virando rotina.
Deus salve a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, que verdadeiros líderes surjam antes que seja tarde demais.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
Um Chefe Militar de joelhos é algo inimaginável, pois ele não pode olhar nos olhos dos seus comandados, mas no Rio de Janeiro está virando rotina.
Deus salve a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, que verdadeiros líderes surjam antes que seja tarde demais.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
4 comentários:
Caro Amigo, ao ler este rico texto, me trouxe a memória os meus tempos na ativa no Corpo de Fuzileiros Navais.Para vestir uma farda,temos que ter a plena certeza do que queremos e do amor pela Pátria.Pois nela estará a renuncia de nossas próprias vidas.Tomei para nós Militares das Forças Armadas,belissímo texto que conta a nossa História mais inflizmente retrata a nossa realidade. Pois assim como vocês sofrem com um governo de descaso, nós também enfrentamos a mesma batalha. Mais como já te falei, " somos Bravos Guerreiros, forjados pelo amor a esta Pátria". Forte abraço.
A D S U M U S
Paulo Barros
Fuzileiro Naval
Sr.Cel. Paúl:
Isso é só o começo...
Não temos mais no dois últimos postos, um grupo de Ten. Coronéis e Coronéis que possam intervir neste disparate!
E PENSAR QUE OFICIAIS JÁ TIVERAM MORAL PARA CERCAR O PALÁCIO GUANABARA...
Creio que o Hino do CBMERJ só será cantado por alguns, na parte que diz:
"RIQUEZAS A SALVAR" e só!
Então 2 de Julho não é mais...2 de Julho???
Acho melhor ficarmos atentos, antes que "deus" resolva mudar o Natal!
Abraço Fraterno,
CHRISTINA ANTUNES FREITAS
Cel Paul
Concordo, 02 de julho não é tão somente a entrega de Espadins da ABMDPII, mais ainda, é a data nacional do "Dia Nacional do Bombeiro" e essa data é imutável em nossos corações, eternos combatentes.Jamais haverá chefe militar ou governador que consiga nos fazer esquecer o nosso dia.
A PMERJ sempre caindo de joelhos...
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