terça-feira, 23 de junho de 2009

O PODER JUDICIÁRIO, O FILME TROPA DE ELITE E AS ENFERMEIRAS.

Por ocasião do lançamento do filme "Tropa de Elite", diante da desmoralização institucional da Polícia Militar, que a obra produzia, Oficiais e Praças do BOPE resolveram entrar com uma ação contra a exibição do filme e solicitando reparação.
Eu era o Corregedor Interno e quando tomei conhecimento, ombreie de imediato com os Policiais Militares do BOPE e também entrei na ação.
Na época, parte da mídia noticiou esse fato.
Hoje, o jornal O Globo publica a nota acima, informando que peremos a ação.
O filme foi considerado uma obra de ficção.
Eu tenho apanhado feio da Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
Eu e o Coronel de Polícia Esteves, perdemos em primeira e em segunda instância, a ação contra as promoções políticas feitas pela Sra Rosinha Garotinho, quando ela promoveu à Coronéis oficiais das suas relações diretas, em detrimento da maioria dos comandantes de batalhões.
A justiça decidiu pela validade das promoções por serem legais, embora fossem imorais, pessoais, contrariassem claramente o interesse público, etc.
Interessante destacar que a mesma justiça que diz que uma obra de ficção pode jogar lama em um instituição militar, com mais de 200 anos de existência, impede que programas humorísticos exibam quadros satirizando as enfermeiras.
O Conselho de Enfermagem já conseguiu tirar alguns quadros do ar, em diferentes programas.
Talvez, para a nossa justiça, os programas humorísticos não sejam obras de ficção!
Porém, deixo claro, não desisto de acreditar na justiça, logo (assim que a Polícia Militar me fornecer as certidões que solicitei) entrarei com novas ações contra todas as represálias políticas e administrativas que fui alvo.
E, aproveito para dar uma idéia, ao diretor de "Tropa de Elite":
- Faça um filme sobre as mazelas do judiciário (eu colaboro - 0800), o filme seria de acordar defuntos!
Afinal, seria uma obra de ficção...
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

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