quinta-feira, 14 de maio de 2009

SEGURANÇA BRASILEIRA É UM DESASTRE - RICARDO BALESTRERI - SECRETÁRIO NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA - BREVES COMENTÁRIOS.

Segurança brasileira é um desastre, diz secretário nacional.
O secretário nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, afirmou > nesta segunda-feira, durante lançamento da Feira de Conhecimento em Segurança Pública com Cidadania, que os mais de 40 mil homicídios registrados anualmente no País indicam o fracasso do modelo de segurança pública brasileiro predominante nos últimos 40 anos.
"No que pese o heroísmo de policiais civis, militares e federais, de nossos bombeiros e de nossos guardas municipais, a segurança pública brasileira é um verdadeiro desastre. Basta darmos uma olhadinha nas estatísticas para vermos que o modelo não tem funcionado nos últimos 40 anos", afirmou o secretário.
Para Balestreri, as razões do "desastre atual" estão no modelo implantado no Brasil, voltado mais para ações de repressão. "Nessas últimas quatro décadas, o que tivemos foi um modelo fundado na reatividade. Quando um caso dramático acontece, o Estado vai lá e reage. Obviamente, se o Estado apenas corre atrás do prejuízo, ele não consegue se antecipar, planejar e ter uma visão preventiva", explicou.
(COMENTO: Até esse ponto eu concordo plenamente, como já comentei nesse espaço democrático, os problemas da segurança pública no Brasil começam na própria Constituição Federal, que ratificou a existência de "MEIAS POLÍCIAS", que não realizam o CICLO COMPLETO, colocando o Brasil na direção oposta com relação ao mundo civilizado).
Na avaliação do secretário, o Programa Nacional de Segurança Pública (Pronasci) vem contribuindo para mudar o quadro atual, uma vez que injetou mais dinheiro no setor e, principalmente, alterou as prioridades. Desenvolvido pelo Ministério da Justiça, o programa visa articular políticas de segurança com ações sociais, priorizando a prevenção, e busca atingir as causas que levam à violência. Entre os principais eixos do Pronasci destacam-se a valorização dos profissionais de segurança pública; a reestruturação do sistema penitenciário; o combate à corrupção policial e o envolvimento da comunidade na prevenção da violência.
(COMENTO: Não percebo o PRONASCI como um programa de valorização profissional. A bolsa temporária paga aos Policiais que realizam os cursos através da internet, funciona como mero paleativo. Inclusive, não existe garantia de que o Policial esteja realizando o curso, pois existem inúmeras denúncias de que outros fazem o curso em nome de terceiros).
Para o desenvolvimento do programa, o governo federal investirá R$ 6,707 bilhões até o fim de 2012. "Talvez o Pronasci seja o primeiro programa sistêmico profundamente inteligente nesses últimos 40 anos, pois combina as políticas sociais com as de repressão qualificada, focando nas questões centrais da prevenção, educação e do acompanhamento de jovens e adolescentes", avaliou Balestreri.
"Ele foi um grande avanço do ponto de vista da sustentação dos Estados que têm problemas de investimentos, mas, obviamente, o programa ainda é muito recente e só vamos ver seus efeitos mais adiante. Além do mais, é lógico que a União terá que disponibilizar muito mais dinheiro."
(COMENTO: Considero que os recursos seriam muito melhor aplicados em cursos presenciais e, ainda não percebi, a interação entre programas sociais promovidos pelo PRONASCI e a repressão qualifica, isso se alguma Instituição Policial realiza alguma repressão qualificada).
Para superar o atual quadro, Balestreri diz que é necessário que os gestores ajam mais com "cérebro e neurônios" do que com "fígado e bílis". "O senso comum nos pressiona o tempo inteiro para combatermos truculência com truculência", diz o secretário. "Não somos românticos e sabemos que segurança pública também é feita com repressão, mas com repressão qualificada. E não deve ser este nosso foco central, mas sim ações de prevenção, a inteligência e o pensamento estratégico".
(COMENTO: O Secretário desconhece o que ocorre no Rio de Janeiro ou não conseguiu convencer o governo estadual?).
Para Balestreri, é preciso retomar experiências que tentaram aproximar o policiamento das comunidades, como as duplas de policiamento, popularmente conhecidas por Cosme e Damião.
(COMENTO: Concordo, a regra básica do policiamento é que ele deve ser feito A PÉ).
A ditadura militar sufocou isso e se apropriou das polícias, transformando-as em braços armados do Estado. O mesmo modelo reativo fez com que surgissem polícias reativas em detrimento de experiências comunitárias. Agora, nós temos que reconhecer que tudo isso também tem a ver com este modelo equivocado fundado na distância entre a polícia e a população, na simples compra e distribuição de equipamentos, na alta letalidade e na ilusão de que vamos conseguir combater violência com mais violência."
(COMENTO: Será que o Secretário não conhece as DITADURAS NÃO MILITARES? As DITADURAS DE TERNO E GRAVATA? Essas sim, estão transformando o Policial, que deveria estar PROTEGENDO e SERVINDO o cidadão, em um autêntico GUERRILHEIRO URBANO, isso depois de mais de 27 anos depois da reabertura democrática).
Balestreri disse que a falta de consciência da relação entre segurança e desenvolvimento nacional é o que atrapalha o País a ter ações de segurança pública com qualidade. "Se não temos essa consciência, sempre veremos o assunto como algo menos importante. Não é possível haver desenvolvimento sem segurança, já que não se formam lideranças populares autônomas, não há empreendedorismo popular, pois o povo, intimidado pelo crime, não investe em pequenos negócios. Não há educação de qualidade, pois o crime também impõe formas de censura."
Agência Brasil

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

3 comentários:

Anônimo disse...

Ora, Paul voce acha que este secretário nacional de segurança pública vai de encontro ao primo que ele impôs ao Rio de Janeiro, o secretário Beltrame?

Anônimo disse...

Funcionários do Congresso

Quando o brasileiro vai se rebelar contra esse absurdo?

ACREDITE, SE QUISER:

Segundo Carlos Chagas, conhecido jornalista, o Senado tem:
- 81 senadores,
- 181 diretores e
- 11 mil funcionários.

A Câmara dos Deputados tem:
- 104 diretores,
- 10.000 (DEZ MIL) funcionários.

E ambas as Casas do Congresso têm, ainda:

- 20 mil trabalhadores terceirizados.

Essas informações estão na coluna do citado jornalista na Tribuna da Imprensa, de 21.03.2009.

FAÇA AS CONTAS:

PARA 584 PARLAMENTARES (81 SENADORES E 503 DEPUTADOS FEDERAIS) SÃO NECESSÁRIOS,
REALMENTE, 285 DIRETORES ? ISSO DÁ 1 DIRETOR PARA 2 PARLAMENTARES !!!

E TEM MAIS:

21.000 FUNCIONÁRIOS ? OU SEJA: 359 FUNCIONÁRIOS (CONCURSADOS?) POR PARLAMENTAR ?

E AINDA HÁ OS 20.000 TERCEIRIZADOS.

AÍ, TEREMOS CERCA DE 700 FUNCIONÁRIOS POR PARLAMENTAR.


SERÁ QUE ERREI AO FAZER AS CONTAS, OU O CARLOS CHAGAS PIROU, OU PIRARAM NOSSOS CONGRESSISTAS?


POR FAVOR, REPASSEM.

NÃO SE TRATA DE CAMPANHA PELA MORALIZAÇÃO DO CONGRESSO (ISTO SÓ OS CONGRESSISTAS PODERIAM FAZER).

É CAMPANHA PELO RESPEITO AO DINHEIRO PÚBLICO.

Alexandre, The Great disse...

Não adianta, Cel Paul!
O senhor quer contestar democraticamente, através do contraditório, quem despreza a Democracia.
É a mesma coisa que tentar argumentar com Fidel Castro e com Hugo Chavez sobre democracia. De que adianta?