
A sexta-feira 13 é uma data folclórica, cheia de mitos e fobias.
O cinema eternizou o medo na série de filmes "Sexta-feira 13", o último está em cartaz nos cinemas brasileiros.
Porém, a sexta-feira 13 também trás boas novas.
Hoje é véspera de comemorarmos a liberdade.
A liberdade do Coronel de Polícia Ronaldo Antônio de MENEZES, que ocorrerá amanhã, às 08:00 horas.
O Coronel de Polícia MENEZES, como o Brasil já sabe, está cumprindo corretivo disciplinar por ter escrito um artigo brilhante e acima de tudo, verdadeiro, sobre a segurança (se ainda podemos usar este termo) pública no Rio de Janeiro.
Ele recebeu o apoio incondicional de todos - ou quase todos - e protagonizou o fato mais expressivo no ano do Bicentenário da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Amanhã, o Coronel de Polícia MENEZES, deixará o quartel e voltará a conviver com amigos e familiares.
Viva a liberdade!
O tempo do militarismo atávico já passou na Polícia Militar, cada um de nós precisa aprender que somos uma POLÍCIA, organizada militarmente.
Somos POLÍCIA, acima de tudo!
Somos MILITARES DE POLÍCIA.
Não somos GUERRILHEIROS URBANOS, somos Militares de Polícia e temos como missões o Policiamento Ostensivo e a Perservação da Ordem Pública.
Os nossos regulamentos precisam se adequar a tal realidade, considerando que POLÍCIAS organizadas militarmente existem em todo mundo.
O problema não reside no tipo de organização e sim, no modo que a organização é operacionalizada.
O Militar de Polícia é um herói, tal qual o Policial Civil, estadual ou federal.
No Rio de Janeiro, inclusive, a Polícia Civil engatinha para uma "estrutura militarizada, por exemplo, com a CORE.
Policia Civis uniformizados e utilizando viaturas ostensivas são uma realidade no nosso estado.
A própria Polícia Federal segue o mesmo caminho.
Vida que segue.
Vida que segue.
Vamos comemorar a liberdade, pois graças aos céus e ao sacrífico de muitos, vivemos outros tempos, embora nem todos ainda tenham entendido.
A crítica construtiva deve ser acolhida e não reprimida!
Nós, militares estaduais e federais, temos o direito constitucional de expressarmos a nossa opinião.
Cerceando este direito, nada ganham as instituições militares, ao contrário, perdem em eficiência e em eficácia.
A relação superior x subordinado tem como sustentáculo, o respeito mútuo, o que é regra em qualquer regime democrático:
- O meu direito termina, onde começa o seu!

Martin Luther King
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO