Logo nós teremos um evento na história do Rio de Janeiro que poderá rivalizar com a “Queda da Bastilha”, a nossa “Queda do Minhocão”.
O PMDB ao optar pela gestão do espetáculo na Prefeitura do Rio de Janeiro, apesar do fracasso de tal política no governo estadual, repetiu o erro e acabou por transformar atos simples em verdadeiras batalhas judiciais com grande repercussão na mídia.
Operações são montadas e desmontadas, um dia após o outro e o “Minhocão” continua invencível.
A gestão espetáculo faz com que representantes do poder público concedam entrevistas até para postes, basta ser acionado o sistema de iluminação pública, onde funciona é claro.
Um sambista diria que é muita alegoria e adereço, com pouco samba no pé.
Um futebolista diria que é muito firula, muito passe lateral, falta objetividade, falta verticalização em direção ao gol.
Demolir uma obra ilegal é um ato simples, uma obrigação do poder público, que não merece e não precisa ser transformado em um ícone do choque de ordem.
O PMDB deve lembrar que a “Batalha do Alemão” foi conduzida pelo governo estadual como um ícone da nova segurança pública e hoje, os vendedores de droga continuam mandando no complexo, um território ainda fora do Brasil.
Isso é a desmoralização do poder público.
O poder público precisa ser eficaz e não espetacular, ao contrário, deve operar com simplicidade e não esquecer que o governo deve governar para o povo.
O “Minhocão” foi construído ilegalmente, como a mídia tem divulgado, portanto pode ser demolido.
Quem ergueu o “Minhocão” não pode alegar que desconhecia a lei, pois ninguém pode alegar tal desconhecimento, inclusive o Estado.
O “Minhocão” não é um puxadinho, tratando-se de uma obra visível a olhos desarmados, portanto, fica a pergunta:
- Onde esteve o Estado Fiscal enquanto o “Minhocão” subia?
O Estado Fiscal pago por nós, que pagamos também as montagens e as desmontagens das operações de demolição.
Urge que o poder público encontre a solução adequada e que passe a evitar que tais construções surjam, o que não ocorre do dia para a noite.
Responsabilizar os fiscais é fundamental, todavia, temos que entender que talvez os fiscais não pudessem ter acesso ao local, dominado por vendedores de drogas, aí a culpa volta para o Estado.
O poder público precisa entender que não basta recolher as mercadorias dos vendedores ambulantes clandestinos, na verdade, precisa dar uma opção de trabalho formal para o vendedor.
Não pode esquecer que o vendedor compra com o seu dinheiro o isopor, as latinhas e o gelo, vivendo do lucro que consegue ao final do dia.
Somos um país onde milhões estão excluídos da cidadania, isso não pode sair da ótica do Estado, que deve coibir as ilegalidades, porém não pode cercear o “direito de comer” desses excluídos da cidadania, que nenhum outro direito possuem.
Agindo apenas como repressor, o Estado corre o risco de aumentar a criminalidade violenta, pois ninguém fica sem comer, questão de sobrevivência.
Vamos aguardar as notícias, a mídia está de plantão, teremos ou não, a nossa “Queda da Bastilha”.
O PMDB ao optar pela gestão do espetáculo na Prefeitura do Rio de Janeiro, apesar do fracasso de tal política no governo estadual, repetiu o erro e acabou por transformar atos simples em verdadeiras batalhas judiciais com grande repercussão na mídia.
Operações são montadas e desmontadas, um dia após o outro e o “Minhocão” continua invencível.
A gestão espetáculo faz com que representantes do poder público concedam entrevistas até para postes, basta ser acionado o sistema de iluminação pública, onde funciona é claro.
Um sambista diria que é muita alegoria e adereço, com pouco samba no pé.
Um futebolista diria que é muito firula, muito passe lateral, falta objetividade, falta verticalização em direção ao gol.
Demolir uma obra ilegal é um ato simples, uma obrigação do poder público, que não merece e não precisa ser transformado em um ícone do choque de ordem.
O PMDB deve lembrar que a “Batalha do Alemão” foi conduzida pelo governo estadual como um ícone da nova segurança pública e hoje, os vendedores de droga continuam mandando no complexo, um território ainda fora do Brasil.
Isso é a desmoralização do poder público.
O poder público precisa ser eficaz e não espetacular, ao contrário, deve operar com simplicidade e não esquecer que o governo deve governar para o povo.
O “Minhocão” foi construído ilegalmente, como a mídia tem divulgado, portanto pode ser demolido.
Quem ergueu o “Minhocão” não pode alegar que desconhecia a lei, pois ninguém pode alegar tal desconhecimento, inclusive o Estado.
O “Minhocão” não é um puxadinho, tratando-se de uma obra visível a olhos desarmados, portanto, fica a pergunta:
- Onde esteve o Estado Fiscal enquanto o “Minhocão” subia?
O Estado Fiscal pago por nós, que pagamos também as montagens e as desmontagens das operações de demolição.
Urge que o poder público encontre a solução adequada e que passe a evitar que tais construções surjam, o que não ocorre do dia para a noite.
Responsabilizar os fiscais é fundamental, todavia, temos que entender que talvez os fiscais não pudessem ter acesso ao local, dominado por vendedores de drogas, aí a culpa volta para o Estado.
O poder público precisa entender que não basta recolher as mercadorias dos vendedores ambulantes clandestinos, na verdade, precisa dar uma opção de trabalho formal para o vendedor.
Não pode esquecer que o vendedor compra com o seu dinheiro o isopor, as latinhas e o gelo, vivendo do lucro que consegue ao final do dia.
Somos um país onde milhões estão excluídos da cidadania, isso não pode sair da ótica do Estado, que deve coibir as ilegalidades, porém não pode cercear o “direito de comer” desses excluídos da cidadania, que nenhum outro direito possuem.
Agindo apenas como repressor, o Estado corre o risco de aumentar a criminalidade violenta, pois ninguém fica sem comer, questão de sobrevivência.
Vamos aguardar as notícias, a mídia está de plantão, teremos ou não, a nossa “Queda da Bastilha”.
SERVIDORES PÚBLICOS - UM GOVERNO PARA O POVO!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO