"As "Forças Vivas da Sociedade" seriam os segmentos constituídos pelos formadores de opinião, indivíduos ou grupos, entidades, capazes de mobilizar, senão a totalidade, pelo menos segmentos da sociedade.
No Brasil, a definição soa como uma hilariante lorota. Não existem nem as "Forças Vivas" muito menos a "Sociedade", esta no seu sentido mais pertinente de conjunto unido pelos mesmos propósitos nacionais.
As "Forças Vivas" esta entidade abstrata que poderia assombrar os crápulas, os inescrupulosos, os corruptos e toda a sorte de malfeitores e malandros, com suas denúncias contundentes, não é mais do que um arremedo, um mero murmúrio inaudível aos ouvidos já moucos ou desinteressados de uma sociedade, cujos únicos apanágios são a passividade e a letargia, propositadas.
Na falta das "Forças Vivas", restam - nos um punhado de suicidas, os quais se atrevem a lutar e a denunciar, que caminhamos a galope em direção a ditadura comunista, conforme preconizado por Gramsci.
À nossa volta, assistimos estarrecidos países que alegremente, com o aval da maioria do populacho que, fagueiro, tem endossado novas cartas magnas, elaboradas para atender legalmente os desígnios de uma cartilha de esquerda.
Risonha e trefegamente, sem remorsos e sem delongas, populações inteiras entregam, "de mão beijada", o futuro democrático da nação aos destemperos de novos caudilhos populistas, sublinhando desavergonhadamente, com sua rubrica a submissão dos poderes judiciários e legislativos ao poder executivo.
E as "Forças não Vivas", mas reconhecidamente espertas aplaudem, euforicamente.
Nota - se, perfeitamente, que a liberdade de ação adquirida hoje pelo executivo é imitada pelos companheiros de esquerda que dominam os diversos escalões do poder e escancarada e desabridamente, literalmente governam a seu bel prazer os seus "feudos".
As decisões, as ações, as medidas, as portarias e normas editadas por alguns Ministérios e Autarquias, pela FUNAI, pelo IBAMA e congêneres são uma clara evidência de que o que vale é o fato consumado. Documento assinado é lei, aplique - se e doa a quem doer, cumpra ou vá reclamar ao bispo. A recente anistia do terrorista italiano e a rápida prisão e extradição para Cuba dos atletas cubanos que buscaram asilo no Brasil pelo Ministro da Justiça, nos mostram a dimensão do seu alcance, ao que parece ilimitado e incontrolável
O domínio total do executivo ocorre aos poucos, sem reação. Pode ser percebido através de leis e portarias de pouca ou nenhuma ressonância, ou mesmo de outras, de início repudiadas, mas que retornam travestidas e são aprovadas, após negociações e pequenos ou grandes custos.
Lembrai - vos da Venezuela, da Bolívia e, futuramente, do Equador e, quem sabe, do Brasil.
É bom lembrar que os ônus, não importando o seu tamanho, nada custam aos envolvidos, pois na maioria são escambos que envolvem cargos da alçada do Estado e verbas da própria Nação.
Assim, em surdina, ao arrepio da leniência ou incompetência das "Forças Vivas", dia - a - dia afundamos um pouco mais.
Mas não esqueçam, ainda poderá ficar pior".
Brasília, DF, 09 de março de 2009.
No Brasil, a definição soa como uma hilariante lorota. Não existem nem as "Forças Vivas" muito menos a "Sociedade", esta no seu sentido mais pertinente de conjunto unido pelos mesmos propósitos nacionais.
As "Forças Vivas" esta entidade abstrata que poderia assombrar os crápulas, os inescrupulosos, os corruptos e toda a sorte de malfeitores e malandros, com suas denúncias contundentes, não é mais do que um arremedo, um mero murmúrio inaudível aos ouvidos já moucos ou desinteressados de uma sociedade, cujos únicos apanágios são a passividade e a letargia, propositadas.
Na falta das "Forças Vivas", restam - nos um punhado de suicidas, os quais se atrevem a lutar e a denunciar, que caminhamos a galope em direção a ditadura comunista, conforme preconizado por Gramsci.
À nossa volta, assistimos estarrecidos países que alegremente, com o aval da maioria do populacho que, fagueiro, tem endossado novas cartas magnas, elaboradas para atender legalmente os desígnios de uma cartilha de esquerda.
Risonha e trefegamente, sem remorsos e sem delongas, populações inteiras entregam, "de mão beijada", o futuro democrático da nação aos destemperos de novos caudilhos populistas, sublinhando desavergonhadamente, com sua rubrica a submissão dos poderes judiciários e legislativos ao poder executivo.
E as "Forças não Vivas", mas reconhecidamente espertas aplaudem, euforicamente.
Nota - se, perfeitamente, que a liberdade de ação adquirida hoje pelo executivo é imitada pelos companheiros de esquerda que dominam os diversos escalões do poder e escancarada e desabridamente, literalmente governam a seu bel prazer os seus "feudos".
As decisões, as ações, as medidas, as portarias e normas editadas por alguns Ministérios e Autarquias, pela FUNAI, pelo IBAMA e congêneres são uma clara evidência de que o que vale é o fato consumado. Documento assinado é lei, aplique - se e doa a quem doer, cumpra ou vá reclamar ao bispo. A recente anistia do terrorista italiano e a rápida prisão e extradição para Cuba dos atletas cubanos que buscaram asilo no Brasil pelo Ministro da Justiça, nos mostram a dimensão do seu alcance, ao que parece ilimitado e incontrolável
O domínio total do executivo ocorre aos poucos, sem reação. Pode ser percebido através de leis e portarias de pouca ou nenhuma ressonância, ou mesmo de outras, de início repudiadas, mas que retornam travestidas e são aprovadas, após negociações e pequenos ou grandes custos.
Lembrai - vos da Venezuela, da Bolívia e, futuramente, do Equador e, quem sabe, do Brasil.
É bom lembrar que os ônus, não importando o seu tamanho, nada custam aos envolvidos, pois na maioria são escambos que envolvem cargos da alçada do Estado e verbas da própria Nação.
Assim, em surdina, ao arrepio da leniência ou incompetência das "Forças Vivas", dia - a - dia afundamos um pouco mais.
Mas não esqueçam, ainda poderá ficar pior".
Brasília, DF, 09 de março de 2009.
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
