segunda-feira, 9 de março de 2009

CORONÉIS BARBONOS - CONSTITUIÇÃO DO GRUPO.


Coronel Menezes - Tenente-Coronel Pacheco - Coronel Fialho
Reunião na AME/RJ
24 de janeiro de 2008
A carta dos “Coronéis Barbonos” (Pro lege vigilanda – Para vigilância da lei) completou 18 (dezoito) meses no dia 3 de março de 2009, sem que nenhum dos seus 12 (doze) itens fosse implementado na atual gestão da segurança pública fluminense.
A carta pode ser lida clicando no link:
http://celprpaul.blogspot.com/2007/09/pro-lege-vigilanda-para-vigilncia-da.html
A história dos “40 da Evaristo” e dos “Coronéis Barbonos” está registrada de forma indestrutível na própria história da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Nunca, quem esteve no topo da pirâmide (Coronéis), sacrificou tanto pelos que estão na base (Praças).
Eu sei que a história é contada pelos vencedores, assim sendo, estou escrevendo um livro sobre a nossa mobilização cívica e a nossa vitória.
A seguir, antecipando parte do seu conteúdo, passo a tratar da criação e da constituição do grupo dos “Coronéis Barbonos”, de forma sucinta.
A idéia de criar um grupo de Coronéis com os objetivos primordiais de reverter os graves problemas institucionais, centrando na valorizando do Policial Militar e ainda, apoiar o Comandante Geral para interromper o ciclo de dominação política da instituição, não surgiu no ano de 2008, na verdade isso surgiu no início da década de noventa, quando os atuais Coronéis ainda eram Capitães.
Infelizmente, só conseguimos transformar o sonho em realidade, no início de 2007, embora os primeiros passos tenham sido dados no ano anterior.
O grupo foi sendo formado gradativamente e obedecendo a parâmetros rígidos para a escolha de seus integrantes, pois não bastava ser Coronel para ser um “Coronel Barbono”. Inclusive, tivemos que aguardar a promoção ao posto de Coronel dos Tenentes-Coronéis Renato FIALHO Esteves e Antônio Ronaldo de MENEZES, o que só ocorreu no dia 21 de abril de 2007.
Além do amor corporativo, da dignidade, do idealismo, do destemor, um Coronel Barbono deveria cultivar uma amizade fraterna e, portanto, leal com os demais integrantes do grupo.
Inicialmente, ao longo das primeiras discussões para a constituição do grupo e para alicerçar os objetivos, eu e o Coronel Hildebrando Quintas ESTEVES Ferreira (Diretor Geral de Finanças) tínhamos a pretensão de formar um grupo com 15 (quinze) Coronéis, porém não conseguimos e ao final de várias reuniões, realizadas no Quartel General, com os integrantes, terminamos com um grupo de apenas 9 (nove) Coronéis.
O grupo foi constituído:
- Coronel de Polícia Hildebrando Quintas ESTEVES Ferreira (Diretor Geral de Finanças);
- Coronel de Polícia Paulo Ricardo Paul (Corregedor Interno);
- Coronel de Polícia Gilson PITTA Lopes (Chefe da Segunda Seção do EMG);
- Coronel de Polícia Rodolpho Oscar LYRIO Filho (Comandante da Academia de Polícia Militar D. João VI);
- Coronel de Polícia LEONARDO PASSOS Moreira (Chefe do Centro de Comunicações e Informática);
- Coronel de Polícia Francisco Carlos VIVAS (Diretor Geral de Apoio Logístico);
- Coronel de Polícia Ronaldo Antônio de Menezes ( Comandante do Batalhão de Polícia Rodoviária); e
Coronel de Polícia Renato FIALHO Esteves (Comandante do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças).
É fato que dezenas de Coronéis apoiaram os “Coronéis Barbonos” – o que agradecemos mais uma vez -, aumentando o grupo, conforme pode ser lido no documento “Dignitae quae será tamem” (Dignidade ainda que tardia):
http://celprpaul.blogspot.com/2007/09/dignitae-quae-sera-tamen-dignidade.html
Os nove “Coronéis Barbonos” formaram um grupo homogêneo, no tocante aos atributos pessoais, bem como, diversificado no tocante à experiência profissional.
Integraram o grupo de “Coronéis Barbonos”, Oficiais que tinham comprovada experiência em determinada área da Polícia Militar.
E concluindo este breve artigo, cito um dos “Coronéis Barbonos”, o Coronel de Polícia Ronaldo Antônio de MENEZES para exemplificar os critérios utilizados para constituir o grupo.
Ele foi escolhido por suas qualidades pessoais e profissionais, que claramente o distinguiam entre os seus pares (Coronéis).
Ele é o Coronel com maior experiência operacional na Polícia Militar.
O Coronel de Polícia MENEZES subcomandou a 6ª CIPM, atual 35º BPM (Itaboraí); o 25º BPM (Cabo Frio); o 12º BPM (Niterói) e foi Diretor Administrativo do HCPM.
Comandou a 8ª CIPM, atual BPVE; o 1º BPM (Estácio); o 16º BPM (Olaria); o 22º BPM (Maré); o 6º BPM (Tijuca); o 7º BPM (Alcântara); o BPTur; o 21º BPM (São João de Meriti); o BPRv e o 1º CPI, atual 4º CPA.
Ele exerceu ainda a função de Secretário Municipal de Segurança do Município de Niterói e atualmente, exerce a função de Secretário Adjunto de Ordem Pública do Município de Armação dos Búzios.
O Coronel MENEZES é um digno exemplo para todos os Policiais Militares (Oficiais e Praças) e ele ainda representa a esperança de uma nova Polícia Militar, considerando que a alteração feita no Estatuto dos Policiais Militares pelo atual governo estadual – a redução no tempo de permanência na ativa dos Coronéis da PMERJ – não o alcançará, tendo em vista que completará 4 (quatro) anos no posto apenas no dia 21 de abril de 2011, quando estaremos sob a égide de um novo governante.
É um grande prazer ser amigo e ombrear com um ser humano tão especial quanto o Coronel de Polícia MENEZES, um profissional que valoriza a nossa gloriosa e bicentenária Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Um autêntico “Coronel Barbono”!
Ele pode “enfrentar” um espelho sem nenhum temor!
Parabéns, Coronel de Polícia MENEZES, todos nós que amamos a Polícia Militar, nos orgulhamos muito de você!

PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO