sábado, 21 de março de 2009

ALERTA TOTAL - JORGE SERRÃO.


Alerta Total - Jornalismo Inteligente e Informação sobre o Poder em Política, Economia e Assuntos Estratégicos.
Editor-Chefe: Jorge Serrão.
Quinta-feira, 19 de Março de 2009.
Por Jorge Serrão.

Carta aos Generais II.
Por Antônio Ribas Paiva.

A ciência política está fora do entendimento da maioria das pessoas, motivo pelo qual, a sociedade precisa se fazer representar. Em nossa correspondência de 05 de fevereiro de 2009, afirmamos, com fundamento em fatos de domínio público, que a nação brasileira padece, desnecessariamente, em razão de vícios de representação. Segundo os anais do próprio Senado da República, a classe política usurpou o Poder do Estado para a prática sistemática de crimes.
Democracia, excelentíssimos Generais, é a segurança do direito!
É público e notório, que o regime político brasileiro, em razão dos desvios assinalados acima e em nossa primeira correspondência, não é democrático!
Não podemos concordar com a tese de que o sufrágio do governo do crime seja garantidor de democracia. Até porque, o eleito deveria ser o melhor entre iguais. A distorção, na escolha sistemática dos piores, evidencia doença institucional, que merece a atenção do nosso Exército.
Compete a todos os cidadãos e, principalmente, ao Exército e às demais Forças Armadas, instituídas pela nação para a sua defesa, restabelecer as instituições rompidas pela classe política. O Brasil deveria ser de todos os cidadãos. Mas, em razão da ruptura institucional provocada pelo crime no poder, atualmente pertence, apenas, à classe política, nos festins de seus castelos.
Voltamos a insistir que as chamadas “políticas oficiais” devem ser analisadas com todo o cuidado, como é o caso da já famosa END. Ela parece o “FIM” porque é inconstitucional por vários aspectos, ressaltando-se: a tentativa de submissão das Forças Armadas a interesses político partidários, o comprometimento da destinação Constitucional e Institucional das Forças Armadas através da politização e burocratização do seu emprego, além de rebaixamento dos generais de alto comando ao 5º escalão administrativo, ao submetê-los a um secretariado do Ministério da Defesa.
A União Nacionalista Democrática (UND) é uma associação patriótica que reúne cidadãos com conhecimento e experiência multidisciplinar, colocados a serviço da pátria, para aprimorar e fortalecer as instituições e a verdadeira democracia, que como a castidade e a honestidade não têm gradação.
Colocando-nos à disposição do Exército para o que necessário for, mais uma vez, escrevemos aos Generais para requerer urgentes providências, escoimadas no art. 142 da Constituição Federal, para o restabelecimento das Instituições. Patriotas de verdade – como os Oficiais Profissionais do nosso Exército - jamais podem ser confundidos com verdadeiros traidores da Pátria, no comando do Governo do Crime.
Antônio José Ribas Paiva, advogado, é presidente do grupo de estudos União Nacionalista Democrática (UND).


Carta aos Generais I.
Por Antônio Ribas Paiva.

Em 15 de novembro de 1889 o nosso Exército extinguiu o Império, assumindo, em nome da Nação Brasileira, o Poder Moderador antes exercido pelo Imperador. Todavia, após 120 anos, a República ainda não se estabeleceu porque a forma de governo vigente é a “Monarquia da Classe Política”. Inexiste democracia porque não há segurança do direito!
Os partidos políticos, verdadeiros Cartórios do Poder Público, são controlados, ferreamente, pelos seus presidentes, os quais escolhem, discricionariamente, quem será candidato a que e, delimitam as matérias debatidas nas campanhas eleitorais. Esse poder absoluto não é compatível com a forma republicana de governo, antes configura uma “monarquia absolutista”, fato gerador das mazelas da República e da usurpação do poder público pela classe política.
Essa distonia do sistema político, em que o poder real é a “Monarquia da Sarjeta” e a República é mera “história de cobertura”, para enganar a todos, é garantida pelo sistema de eleições indiretas, onde o eleitor é obrigado a votar em quem já foi escolhido pela oligarquia partidária.
A proclamação da República por Deodoro estabeleceu a responsabilidade histórica do nosso Exército, cristalizada pelo art 142 da Constituição Federal, que determina o dever irrenunciável das Forças Armadas defenderem e aprimorarem os Poderes da República, usurpados, de há muito, pela classe política, em próprio benefício.
Realidade terrível, que subverte a representatividade, impõe a intervenção do Exército e demais Forças Armadas no processo político, em defesa da Nação Brasileira e da Soberania do Brasil.
Um erro de premissa vem impedindo, que o Exército Brasileiro cumpra o seu dever. Todo militar, pela sua formação insculpida na lealdade, parte da premissa falsa que “toda política oficial é boa ou, pelo menos legal”, olvidando-se, que na maioria das vezes, os políticos formuladores dessas “políticas oficiais” não merecem fé!
As provas de que a premissa é falsa são a destruição das malhas ferroviárias do Brasil continental; as deficiências logísticas, que limitam ou impedem o funcionamento das hidrovias; o sucateamento dos equipamentos e a restrição dos meios de nossas Forças Armadas, que comprometem a sua destinação, etc.
Tudo isso ocorreu durante décadas, sem que o nosso Exército impedisse!
Simplesmente, porque tratava-se de “política oficial”!
Essa realidade evidencia que a classe política estabelece “políticas oficiais” contrárias aos Objetivos Nacionais Permanentes, sem que o nosso Exército impeça, por equívoco de premissa.
Nossos Generais, que são os Príncipes da República, são forjados na academia militar e durante a carreira, com o esforço da sociedade, para pensar e garantir a defesa do Brasil, da Nação e de sua Soberania e, nunca para obedecer a “Monarquia da Classe Política”, como ocorre, por erro de premissa.
O Exército Brasileiro, forjado em Guararapes, é a primeira instituição da Nação, a segunda instituição é o próprio Brasil, porque sem o Exército não teremos um Brasil soberano!
O destino da Nação Brasileira depende da correção de premissa e do cumprimento do dever institucional e da correta obediência à destinação constitucional das nossas Forças Armadas.
Senhores Generais, com todo o respeito, aceitem nossas ponderações, porque Vossa Excelência e seus digníssimos pares são a última esperança do sofrido povo brasileiro.
A Nação vive hoje e é agora que o dever tem que ser cumprido!
Sugerir novos caminhos à luz da razão e do direito é gesto fraterno e patriótico; os áulicos concordam com tudo!
Fonte:



PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO