quarta-feira, 30 de abril de 2008

PROJETO DE LEI 1313/2008 - CONSIDERAÇÕES

Os deputados estaduais do Rio de Janeiro aprovaram o projeto nº 1313/2008 que altera o Estatuto do Policial Militar, modificando o tempo máximo de permanência no serviço ativo dos Coronéis de seis para quatro anos e aumenta o número de funções na Polícia Militar onde este limite máximo de permanência não existe.
A maioria das notícias da mídia ao longo da tramitação do projeto na ALERJ sinalizaram que o projeto teria por objetivo oxigenar a Polícia Militar permitindo uma renovação no quadro de Coronéis ao promover a transferência para a inatividade dos que completassem quatro anos no posto, gerando vagas para promoção de novos Coronéis.
Uma ou outra notícia relacionou o projeto diretamente a uma resposta do governo contra a mobilização cívica dos Policiais Militares e dos Bombeiros Militares por melhores salários e por adequadas condições de trabalho, que teve a participação dos “Coronéis Barbonos” (Coronéis da PM).
Oxigenação ou não o que importa é que o projeto foi aprovado pela ALERJ e segue para a sanção do Governador, que deve ocorrer naturalmente.
Os insatisfeitos terão que recorrer ao Poder Judiciário, um direito constitucional de todo cidadão brasileiro.
Só nos resta tentar entender alguns aspectos:
Por que a Polícia Militar precisa ser oxigenada transferindo Coronéis para a inatividade e o Corpo de Bombeiros Militar não precisa, considerando que embora tenha um efetivo muito menor o Corpo de Bombeiros Militar tem um número muito maior de Coronéis?
Por que os Coronéis da Polícia Militar precisam ser transferidos para a inatividade quando completarem quatro anos no posto para melhorar o fluxo de carreira, considerando que atualmente ao atingir quatro anos no posto o Coronel já gera vaga para promoção passando a condição de não numerado, ou seja, já agiliza o fluxo de carreira e permite a promoção de um Tenente Coronel?
Por que o projeto que tem por finalidade oxigenar a Polícia Militar aumenta o número de funções onde essa regra não será aplicada, tendo em vista que após essa alteração o Chefe do Gabinete do Comandante Geral, o Corregedor Interno, e os Comandantes dos quatro Comandos de Policiamento de Área poderão permanecer além desse prazo no serviço ativo, o que não ocorre atualmente, pois na Polícia Militar só o Comandante Geral e o Chefe do Estado podem permanecer além dos seis anos?
Por que o projeto não “protegeu” também os Coronéis que são Diretores Gerais da Polícia Militar, assessores diretos do Comandante Geral e que serão transferidos para a inatividade quando completarem quatro anos no posto, enquanto os ocupantes das funções citadas anteriormente poderão permanecer muito além desse limite, inclusive além do limite atual de seis anos?
Talvez os órgãos de direção geral não sejam “imprescindíveis ao cumprimento das missões constitucionais da corporação”.
O mais interessante ocorre se absurdamente considerarmos o projeto de lei como uma resposta contra os Coronéis da PM que participaram da mobilização cívica.
Interpretando dessa forma teremos o inusitado, pois Coronéis que compareceram na AME/RJ, votaram e participaram da “marcha democrática” poderão ultrapassar o tempo de permanência no serviço ativo e Coronéis que nunca participaram de nenhuma atividade da mobilização serão alcançados pelo tempo máximo de quatro anos, abreviando suas carreiras.
Pior é a situação dos jovens Coronéis que foram promovidos recentemente e que serão compulsoriamente inativados aos cinqüenta anos.
Resta o judiciário!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

ATO CÍVICO DA ONG RIO DE PAZ - VIA CRUCIS - REPERCUSSÃO INTERNACIONAL

VIA CRUCIS cobertura da BBC e da CNN:
Vídeo institucional do Rio de Paz:
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PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

CAMINHADA RIO EM DEFESA DA FAMÍLIA E CONTRA A LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS

EMAIL RECEBIDO:
Enviado pela Vereadora Silvia Pontes (DEM).
Convido você a participar da caminhada Rio em Defesa da Família e contra a legalização das drogas.
O evento será dia 04 de maio, às 9h, na Avenida Atlântica, esquina como a Rua Santa Clara, em Copacabana.
Portanto, você não pode faltar!
Diga NÃO às Drogas!!!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
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O GLOBO - 30/04/2008 - ALERJ APROVA PROJETO QUE RENOVA CÚPULA DA PM


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PAULO RICARDO PAÚL
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O DIA - 30/04/2008 - CORONEL SÓ TERÁ QUATRO ANOS


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PAULO RICARDO PAÚL
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terça-feira, 29 de abril de 2008

ONG RIO DE PAZ - MOVIMENTO SEGURANÇA CIDADÃ






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BLOG DO GUSTAVO DE ALMEIDA - 28/04/2008 - O PAC E O VOTO

Está no site da ONG Contas Abertas:
"Doadoras de campanhas políticas continuam a faturar com obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Na lista das 20 empresas melhores contempladas com a prestação de serviços ao Estado por intermédio do PAC, entre 2007 e 2008, apenas uma não consta na lista de financiadoras desde as eleições de 2002. No total, 19 delas receberam R$ 2,5 bilhões diretamente da União para tocar obras do PAC desde o ano passado (veja a lista). O levantamento não inclui obras pagas com recursos de empresas estatais, estados e prefeituras.
Entre as maiores doadoras de campanhas políticas, estão as construtoras OAS, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa. As duas últimas não estão entre as 20 mais contempladas pelo PAC. No entanto, juntas, as empreiteiras foram responsáveis por R$ 6,7 milhões encaminhados apenas à campanha de reeleição do presidente Lula. Entre o período de 2007 e o primeiro trimestre de 2008, as construtoras receberam do PAC, respectivamente, R$ 124,8 milhões, R$ 28,5 milhões e R$ 22,4 milhões.
Já a Carioca Christiani Nielsen Engenharia AS, entre setembro a outubro de 2006, doou uma quantia de R$ 1 milhão ao então candidato à reeleição Lula. A empreiteira integra o Consórcio CBPO/Pedra Sul/Carioca/Ivai, que já recebeu do PAC, entre 2007 e 2008, o montante de R$ 104 milhões. No ano passado, o consórcio recebeu R$ 74,2 milhões referentes à ampliação dos molhes e dragagem de aprofundamento do canal de acesso no Porto do Rio Grande, no estado do Rio Grande do Sul.
As contribuições eleitorais das empreiteiras próximas ao meio político não foram destinadas apenas ao partido do presidente Lula. A Construtora OAS, por exemplo, responsável por pelo menos nove obras em andamento, ajudou com recursos a campanha de vários partidos em 2006: DEM, PMDB, PPS, PSDB, PT, entre outros"
Amanda Costa
Do Contas Abertas
Postado por Gustavo de Almeida.
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CORONEL DE POLÍCIA
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O GLOBO - 29/04/2008 - TRAFICANTE COM CRACHÁ DO PAC

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PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

O GLOBO - 29/04/2008 - POLÍCIA AGE PARA EVITAR GUERRA NA ZONA SUL


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CORONEL DE POLÍCIA
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O GLOBO - 29/04/2008 - CABRAL: "NÃO HAVERÁ RECUO"


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segunda-feira, 28 de abril de 2008

ONG RIO DE PAZ



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MOVIMENTO SEGURANÇA CIDADÃ!

PAULO RICARDO PAÚL

CORONEL DE POLÍCIA

CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

MOVIMENTO GABRIELA SOU DA PAZ - CLEYDE PRADO MAIA


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PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

EMAIL - TRANSCRIÇÃO - COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA DA OAB/RJ

Prezado Cel. Paúl,
A Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária da OAB/RJ, vale-se do presente para solicitar que V. Sª transmita a nossa solidariedade e apoio ao ato cívico que será realizado pela ONG Rio de Paz, nos dias 26 e 27 de abril.
Atenciosamente,
Claudio Sarkis Assis
Secretário da CDHAJ
A mensagem de solidariedade foi transmitida aos integrantes da ONG RIO DE PAZ!
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PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

NADA SERÁ COMO HOJE AMANHÃ - MARIA LÚCIA VICTOR BARBOSA

Nada dura para sempre, tudo está em constante mudança, mesmo assim, nossa sede de infinito dá aquela falsa sensação de que viveremos indefinidamente. Os moços não cogitam da velhice que lhes parece remota. Os velhos não pensam na morte que se aproxima. Os que estão no poder não imaginam que mais dia menos dia perderão seu domínio e seus privilégios.
Se não há mal que dure para sempre o bem também não dura. Aliás, o bem traduzido em termos de felicidade dura menos que o mal que é o locatário do mundo. Basta observar que a história mundial registra mais déspotas do que governantes benfazejos, mais tiranias do que democracias.
Ao mesmo tempo, isso parece demonstrar que, apesar da instabilidade das formas ilusórias da existência há uma essência que traduz a única coisa imutável da natureza humana: a ignorância com seu séqüito de desgraças tais como o desamor, a inveja, a ganância, o culto da mentira, o egoísmo, o hedonismo, a ambição desmedida, enfim, essas características do animal mais evoluído e mais cruel do planeta: o homem.
Em determinadas épocas os traços negativos da humanidade se acentuam em determinadas sociedades e, em alguns casos, contaminam o mundo. Esse tipo de pestilência tem como núcleo certas formas de poder. No século passado, por exemplo, o mal esteve por excelência não tanto nas duas guerras mundiais, mas nos totalitarismos representados pelo nazismo e pelo comunismo.
Terminada, porém, a Guerra fria, derrubado o Muro de Berlim, o mal continuou a despontar aqui e ali com outras formas. Na América Latina, que parecia expurgada de seu histórico autoritarismo, emergiram populistas sedentos de poder que pensam durar para sempre no comando arbitrário de seus povos.
Em Cuba, pequenas mudanças já são perceptíveis na medida em que Fidel Castro se encontra praticamente mumificado. Se isso é bom para os cubanos, não se pense que o sucessor de Fidel no cenário latino-americano é seu irmão Raúl Castro. O herdeiro do tirano da Ilha atende pelo nome de Hugo Chávez e este tem seguidores na Bolívia, no Equador, na Nicarágua, agora no Paraguai e, porque não, na Argentina e no Brasil. E quanto mais sobe o petróleo, mais Chávez, o bem armado, amplia sua influência sobre seus comandados e sobre os muy amigos.
Gira o mundo e sinais de mau agouro se desenham no horizonte das transformações. Em termos políticos, nos Estados Unidos a vitória de Barack Obama, tido por muitos como anti-semita, mulçumano e de esquerda traria conseqüências imprevisíveis para o planeta globalizado.
Na economia fala-se em fome mundial, especialmente para os mais pobres, ressuscitando-se, em pleno século 21, a tese de Malthus segundo a qual o crescimento populacional seria maior do que a produção de alimentos. Sobe absurdamente o barril de petróleo. A crise da economia americana turva o céu de brigadeiro que possibilitou a calmaria, inclusive, dos países subdesenvolvidos.
No Brasil algo começa a mudar na economia, como não poderia deixar de ser. Um velho filme de terror está sendo reprisado e tem como título a volta da inflação, que o Plano Real havia eliminado. Inútil se torna a costumeira manipulação de dados pelo governo, pois o povo já percebe a subida do preço dos alimentos, sendo que já há previsão de alta da gasolina. Reivindicações do Paraguai relativas à Itaipu, que possivelmente serão atendidas pelo governo brasileiro, elevarão ainda mais o preço da energia. E torçamos para que Evo Morales não resolva fechar de vez a torneira do gás, pois as conseqüências para nós seriam as piores possíveis.
Para além da economia, outras coisas vão mudando no Brasil, e para melhor. Significativa e importante foi a opinião do Comandante da Amazônia, general-de-exército Augusto Heleno Pereira, que durante palestra no Clube Militar do Rio de Janeiro se declarou contra a demarcação de imensas terras indígenas na fronteira, portanto, contra a reserva Raposa Serra do Sol, “uma ameaça a soberania nacional”. O general criticou também a política indigenista que considera lamentável e caótica, e ainda ousou afirmar, muito apropriadamente, que o “Exército serve ao Estado e não a governos”. Sua voz ecoou na mídia e se destacou do coro dos medíocres, dos estultos e dos acovardados que pululam nas diversas instituições do País.
Também a posse do ministro Gilmar Ferreira Mendes na presidência do STF ressuscitou a esperança de se encontrar na Justiça a verdadeira e legitima autoridade, aquela que se faz respeitar ao respeitar as leis. O ministro criticou o “modelo de edições de medidas provisórias” que paralisa o Congresso, a ação de movimentos sociais, a idéia do terceiro mandato e ainda defendeu o papel do Judiciário na consolidação da democracia.
Alguma coisa está, portanto, mudando. Afinal, “nada será como hoje amanhã”.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga
mlucia@sercomtel.com.br
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PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

CIEDS e GUARDA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO - DEBATES

SEGURANÇA A GENTE CONSTRÓI JUNTO!
FÓRUNS DE DEBATEs COM A GUARDA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO.
PARTICIPE:



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PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

A HIERAQUIA E A DISCIPLINA - LATO SENSU

Toda vez que um militar federal (Forças Armadas) ou um militar estadual (Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar) resolve manifestar a sua opinião sobre temas relacionados com a sua atividade profissional logo se erguem vozes proibitivas alegando ser imperioso o respeito à hierarquia e à disciplina militar.
Pode ser um General ou um Soldado, a alegação é sempre a mesma, o silêncio deve ser mantido em nome da hierarquia e da disciplina.
O primeiro questionamento que devemos fazer aos defensores dessa opinião é no sentido de que indiquem uma única organização pública ou privada onde inexista a necessidade do respeito à hierarquia e à disciplina?
Uma professora de uma escola particular entra no gabinete do diretor a hora que desejar?
Um médico - funconário público - interpela o diretor do hospital público aos brados no pátio do hospital?
Um agente da Polícia Federal trata de forma desrespeitosa um delegado da instituição?
A verdade é que a hierarquia e a disciplina regulam o relacionamento interpessoal em qualquer organização pública ou privada.
Entretanto, devemos entender o respeito à hierarquia, por exemplo, como algo muito mais amplo do que um "sim senhor", um "com licença" ou uma "continência".
E faço outros questionamentos:
Os salários em uma organização devem ser compatíveis com os níveis hierárquicos?
Um secretário estadual pode ganhar mais que o Governador?
Um médico pode ganhar mais que o diretor do hospital?
Um professor pode ganhar mais que o diretor da escola?
Um sargento pode ganhar mais que um tenente?
Um tenente pode ganhar mais que um major?
Uma inversão nessa lógica salarial não afeta a hieraquia e quem sabe a própria disciplina organizacional?
Eu respondo que sim, inclusive nas instituições militares, onde como alegam, o respeito à hierarquia e à disciplina deve imperar a todo custo.
Tenho recebido emails de integrantes do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro que alegam que oficiais e praças da área de saúde da instituição irão receber maiores salários que os oficiais e praças combatentes, com a edição do Decreto Estadual número 41269 de 24 de abril de 2008:
DOERJ DO PODER EXECUTIVO Nº 075, DE 25 DE ABRIL DE 2008.
TRANSCRIÇÃOATOS DO PODER EXECUTIVO – PÁGINA 01
DECRETO Nº 41.269 DE 24 DE ABRIL DE 2008
DISPÕE SOBRE GRATIFICAÇÃO DE PLANTÃO EXTRAORDINÁRIO (GPE) AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE E AOS MOTORISTAS LOTADOS NOS ÓRGÃOS QUE MENCIONA, DENTRO DA ESTRUTURA DAS SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE E DEFESA CIVIL,E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista o contido no processo administrativo nº E-08/300/50000/2008, DECRETA:
Art. 1º - Fica instituída a Gratificação de Plantão Extraordinário (GPE), a serconcedida aos Oficiais Médicos BM, Oficiais Enfermeiros BM, Praças Técnicos de EmergênciasMédicas BM, Auxiliares de Enfermagem BM e Praças Motoristas BM que, no estrito interesse daAdministração, efetivamente prestem serviços nas seguintes condições:
I - plantão semanal de 12 (doze) horas contínuas, além do horário normal deserviço fixado na legislação, no interior de ambulâncias do Grupamento de Socorro de Emergência(GSE), no Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) e no interior das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), nos casos de serviços de atendimento por Oficiais Médicos do Corpo de Bombeiros Militar - CBMERJ;
II - alteração da carga horária de 24 (vinte e quatro) horas de trabalho por 72(setenta e duas) de descanso para 24 (vinte e quatro) horas de trabalho por 48 (quarenta e oito) de descanso, nos casos de serviços de atendimento de saúde, por oficiais enfermeiros, praças técnicos de emergências médicas e auxiliares de enfermagem, todos do Corpo de Bombeiros Militar -CBMERJ, que desempenhem suas funções no interior de ambulâncias do Grupamento de Socorro de Emergência (GSE), no Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) e no interior dasUnidades de Pronto Atendimento (UPA);
III - alteração da carga horária de 24 (vinte e quatro) horas de trabalho por 72(setenta e duas) de descanso para 24 (vinte e quatro) horas de trabalho por 48 (quarenta e oito) de descanso, para os serviços de motorista das ambulâncias do Grupamento de Socorro deEmergência (GSE) e do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) exercido por PraçasMotoristas do Corpo de Bombeiros Militar - CBMERJ.
Parágrafo Único - É vedado o pagamento desta gratificação aos ocupantes de funções de coordenação e/ou supervisão, ou assemelhadas, dos mencionados serviços ouunidades.
Art. 2º - Desde que comprovada a execução das atividades nas condiçõeselencadas no artigo acima, a referida gratificação mensal terá os seguintes valores:
I - R$ 2.100,00 (dois mil e cem reais) aos oficiais médicos BM;
II - R$ 900,00 (novecentos reais) aos oficiais enfermeiros BM;
III- R$ 700,00 (setecentos reais) aos praças técnicos de emergênciasmédicas BM e auxiliares de enfermagem BM;
IV - R$ 400,00 (quatrocentos reais) aos praças motoristas BM.
Parágrafo Único - O Comandante Geral do CBMERJ editará Portariaestabelecendo os procedimentos de concessão da gratificação de que trata este Decreto, bem comode supervisão e fiscalização da execução das atividades elencadas no art. 1º.
Art. 3º - A presente gratificação não exclui outras gratificações percebidaspelo bombeiro militar e não será devida nos períodos de férias, licenças, transferências ou outrasformas de afastamento do militar, ainda que considerados de efetivo exercício.
Art. 4º - A presente gratificação não se incorpora aos proventos deaposentadoria e pensão, não sofrerá incidência da contribuição previdenciária e não servirá de basede cálculo para quaisquer fins remuneratórios.
Art. 5º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.
Rio de Janeiro, 24 de abril de 2008.
SÉRGIO CABRAL
Nos emails alegam os integrantes do Corpo de Bombeiros Militar que os Tenentes médicos receberão mais que os Majores combatentes!
Obviamente, a carga horária de trabalho da área de saúde foi aumentada, todavia os combatentes alegam que não tem uma carga horária de trabalho definida, o que faz com que em um calamidade (incêndio) terminem por ultrapassar o seu horário previsto em escala.
E nesse caso não ganham uma gratificação especial ou horas extras?
As instituições militares estaduais do Rio de Janeiro já vivenciaram uma situação semelhante em governo anterior, quando instituíram a "gratificação faroeste" (pecúnia), fazendo inclusive que praças ganhassem mais que oficiais.
Posteriormente, o governo estadual tentou anular essa gratificação e o poder judiciário a manteve, eternizando diferenças entre oficiais de mesmo posto ou praças de mesma graduação, algumas superiores a 50% (cinquenta por cento) do salário mensal.
Na Polícia Militar temos atualmente Majores que recebem tal gratificação (pecúnia) ganhando mais que Coronéis que não recebem a mesma gratificação.
Os níveis hierárquicos que determinam responsabilidades crescentes estão sendo respeitados com essas diferenças salariais?
Salvo melhor juízo, essas diferenças salariais não podem existir e devem ser corrigidas, sob pena de inviabilizarem uma adequada valorização profissional, considerando que na hora do reajuste o indíce é o mesmo para todos, porém alguns recebem um salário final muito maior do que a maioria.
JUNTOS SOMOS FORTES!
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PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

SITE COMUNIDADE SEGURA ENTREVISTA O TENENTE CORONEL CARBALLO

"O POLICIAL NÃO É UM GARI SOCIAL"
Shelley de Botton 23/04/2008 - 00:00
ENTREVISTA / Antonio Carlos Carballo Blanco

Em mais uma entrevista da série “O que eles pensam”, o Comunidade Segura ouviu o tenente-coronel Antonio Carlos Carballo Blanco, ex-assessor técnico para Assuntos Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ).

Há 24 anos na corporação, Carballo é um dos maiores questionadores da atual política de segurança aplicada no estado. No auge da crise da corporação – em fevereiro, quando o antigo comando foi substituído -, ele entregou o cargo no que definiu como um “ato de libertação”.

O coronel, que é sociólogo e bacharel em direito, acredita que sem uma mudança estrutural no modo de organização e funcionamento das instituições encarregadas da segurança pública, não será possível construir um futuro melhor para as futuras gerações.

Seguindo os passos de outros profissionais da área de segurança pública, Carballo criou seu próprio blog onde defende conceitos como a valorização e capacitação do policial e a modernização da gestão das polícias. E pergunta: “qual o modelo de polícia mais adequado ao Brasil?”

O Comunidade Segura é um espaço criado para a reflexão e discussão de temas relativos à segurança pública e não se identifica com opinião de entrevistados, apenas dá oportunidade para a manifestação de opiniões, ainda que divergentes.

Por que o senhor entregou o cargo na época?

O pedido de dispensa de função não estava associado à saída do comandante-geral (coronel Ubiratan Ângelo). Na verdade, foi um ato de libertação.

Pode explicar?

Durante 24 anos, por omissão e irresponsabilidade, muitas coisas que aconteceram na corporação não foram devidamente esclarecidas, não foram devidamente encaminhadas. E esse sentimento de omissão, de permissividade esteve junto comigo durante todo esse período.

Foi uma decisão pessoal, motivada pela necessidade premente de serem efetivadas mudanças institucionais, não só na PM, mas em todo o sistema de Segurança Pública. E foi também uma decisão motivada pela certeza de que, se o nosso sistema não for alterado, nós não conseguiremos construir um futuro melhor para as futuras gerações.

Mas estando fora da corporação o senhor vai poder fazer mais pela PM do Rio?

Tudo está associado a uma lógica de lealdade, a uma lógica de valores. Apesar de reconhecer que sou parte ativa nesse processo, justamente por cultivar esse valor de lealdade eu não poderia assumir nenhuma função dentro da instituição sem deixar de me manifestar publicamente em relação a uma série de situações que impedem qualquer tipo de processo de mudança organizacional.

O que deveria mudar na polícia?

Eu diria que o problema não está na PM, está no sistema brasileiro de segurança pública. Nós vivemos algumas contradições. Uma delas está diretamente ligada ao fato de que nós não realizamos ainda a transição democrática exigida a partir da promulgação da Constituição de 1988.

E que transição é essa?

Toda a legislação que regula a corporação tem sua raiz no AI-5 (Ato Institucional nº 5, que entrou em vigor em agosto de 1968 dando amplos poderes ao presidente, permitindo o fechamento do Congresso, a cassação de políticos e a suspensão das garantias individuais). Ou seja, passados 40 anos, continuamos com a mesma estrutura de organização e funcionamento. No meu ponto de vista, isso é totalmente incompatível com a proposta de construção de um novo modelo de polícia e segurança cidadã.

E essa transição está prevista na Constituição?

Existe uma previsão legal – no texto constitucional, parágrafo 7° do artigo 144 – que determina que seja elaborada uma nova legislação, justamente para que as instituições que compõem o sistema de segurança pública possam efetivamente passar de um ciclo para o outro. Ou seja, para um modelo de funcionamento mais adequado a uma proposta de polícia cidadã. Esse é um dos aspectos.

E qual seria esse modelo? Quais seriam as diferenças?

As diferenças estão centradas em várias questões. A primeira delas é discutir qual o modelo de polícia mais adequado ao Brasil. O modelo atual tem como premissa a existência de funções policiais bipartidas. Ou seja, temos duas instituições policiais para exercerem atividades distintas. Em nenhum país do mundo – pelo menos as polícias que eu estudei ao longo de 24 anos de carreira – eu observei a existência desse tipo de modelo. Por que as outras polícias adotam como modelo funcional de polícia o ciclo completo da atividade policial? Isso nunca foi questionado.

Existe mais alguma questão importante?

Uma outra questão é a existência de uma peça chamada inquérito policial, herança do período colonial, e que se constitui numa peça meramente informativa, que não produz efeitos do ponto de vista da justiça de uma forma mais imediata.

Ou seja, o inquérito policial não tem valor legal. O processo se repete quando o Ministéro Público oferece denúncia ao Judiciário. Então tudo aquilo que foi feito antes não tem valor legal, tem que ser ratificado através do processo judiciário. Tudo que foi produzido pela investigação policial pode ser totalmente desconstruído.

Mas os dados do inquérito policial não são aproveitados?

Não, podem ser totalmente descartados. Por exemplo, se nós tivéssemos no Brasil um modelo baseado no juizado de instrução, desde o momento em que o indivíduo é preso em flagrante, nós já estaríamos contribuindo para a formação de provas que efetivamente já estivessem inseridas no processo judiciário. Então, muitas vezes, a pessoa é presa, o Ministério Público oferece a denúncia, e essa mesma pessoa, em juízo, diz que sofreu violação de direitos, foi submetida a tortura para que aquela declaração fosse obtida. Então tudo isso é descartado.

O senhor concorda com a política de confronto adotada pelo estado hoje?

Claro que não! O que existe hoje não pode ser chamado de política. É uma opção tática equivocada que reproduz um modelo ideológico baseado na força desqualificada, que fomenta inclusive a cultura bélica da organização policial. Uma cultura em que prevalece o conceito de servir e proteger sempre subordinado à idéia da força. O que nós precisamos é um modelo de segurança pública no qual nós sejamos capazes de inverter esse paradigma: fazer com que a força esteja subordinada ao serviço, e não o contrário. Daí a grande incidência de pessoas sendo vitimadas com as denominadas ‘balas perdidas’. A cultura bélica provoca esse tipo de efeito nas instituições policias.

Os policiais estão treinados para esse uso da força?

Tem esse aspecto também. Nós precisamos definir de uma vez por todas o que o policial é. Ele é um cidadão ou não? Isso tem a ver com a sua maneira de agir na sociedade. Falar sobre uso da força policial requer uma série de protocolos e procedimentos que precisam estar muito bem definidos e regulamentados para que o emprego da força esteja legitimado e legalizado do ponto de vista das suas conseqüências. O que vemos hoje é um apelo sem precedentes para que as forças de segurança sejam equipadas com armamento de guerra.

Mas, nesse caso, a polícia não estaria respondendo aos criminosos que estariam se equipando com armas cada vez mais poderosas?

Não. A questão hoje envolve a existência de grupos armados que dominam determinados espaços geográficos da cidade e isso não é exclusivamente uma questão de polícia, é uma questão de Estado. E isso demanda que nossos governantes reconheçam a incapacidade das forças policiais para lidar com esse tipo de realidade.

Mas o dever da polícia não é proteger a população?

Sim, mas essa cultura bélica potencializa o perigo. Em vez de prevenir, ela potencializa, ela gera riscos de produção de vítimas inocentes, danifica o patrimônio das pessoas. Então vai totalmente de encontro aos valores estabelecidos na Constituição. A segurança é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, mas o dever orientado à proteção das pessoas, e não para a exposição dessas pessoas a riscos desnecessários, que ocorrem através de um discurso bélico. O resultado são pessoas inocentes sendo mortas, ficando incapacitadas. Tudo o que está sendo feito está na contramão dos preceitos da ordem constitucional. Não estamos garantindo a essas pessoas a integridade da vida e do patrimônio. Nós estamos potencializando os riscos, expondo essas pessoas de uma maneira muito perversa a esses riscos de vitimização e dano ao patrimônio.

Se a polícia não pode resolver, qual é a solução?

Eu defendo explicitamente que o governo federal lidere um processo em que nesses espaços geográficos seja efetivamente adotado o Estado de Defesa porque na realidade que temos hoje, vivemos uma situação de improviso. Para além da questão criminal da comercialização de drogas, trata-se de um problema específico de domínio territorial armado. As forças policiais não têm capacidade operacional, nem capacidade de sustentação da presença policial nesses espaços. É o que observamos durante esses anos todos. A polícia atua ou como uma força de intervenção tática pontual, adentrando no território e se retirando, ou como uma força de ocupação provisória. Isso não tem funcionado.

E como seria implementado o Estado de Defesa nessas comunidades confrontadas?

As Forças Armadas seriam mobilizadas em contingente suficiente para que aquele território desintegrado do território estadual seja efetivamente retomado e garantido às pessoas que vivem naquele espaço o convívio com a ordem democrática. O que a gente observa é que as instituições republicanas não funcionam nesses espaços. O que existe é um processo de expansão descontrolado, de ocupação desordenada do solo urbano e, mais grave, o domínio territorial armado de grupos civis que intimidam, aterrorizam pessoas, impedindo-as que exerçam plenamente o direito à cidadania.

Mas não correríamos o risco de ter mais confrontos?

A presença massiva das Forças Armadas garantiria e inibiria riscos de vitimização desnecessários, porque o terreno estaria saturado. Na realidade, é uma operação que eu denomino “desativação de minas humanas”. É uma operação que vai demandar por parte do Estado um acompanhamento sistemático, um esforço de varredura para desativar minas humanas e para desmobilizar civis armados.

Mas a entrada das Forças Armadas não legitimaria uma espécie de guerra nessas localidades podendo causar muito mais mortes?

Não sei. A experiência do Haiti está aí pra comprovar isso. O Haiti é aqui. As Forças Armadas estão no Haiti.

Mas será que aqui no Brasil o Exército funcionaria como uma força de paz como é no Haiti?

Não sei. Se nós não estamos em guerra, o Exército só pode entrar como força de paz. Nós estamos numa situação caracterizada por um estado de grave perturbação da ordem pública, onde territórios estão sendo dominados por grupos civis que desafiam a ordem jurídica, e onde existe um prejuízo muito grande ao funcionamento das instituições democráticas. Isso, no texto constitucional, já caracteriza a possibilidade de decretação do Estado de Defesa. Só que ninguém reconhece a fragilidade do sistema e ninguém tem a coragem moral de enxergar esse quadro e fazer com que essa situação seja revertida.

Em paralelo a isso, qual é a solução para a questão das condições de trabalho dos policiais?

Nós temos que reformar a segurança pública no Brasil. Primeiro, nós temos que rever toda essa legislação. Nós somos policiais e o parâmetro do policial é a lei, mas isso não impede que o modelo de organização não seja baseado no modelo militar. Uma coisa é a ideologia, outra coisa é a estrutura de funcionamento – são coisas totalmente diferentes. O modelo militar hoje é uma referência para a estruturação das organizações policiais.

Quais pontos da legislação que regula as polícias são mais críticos?

Com relação à ocupação do policial fora da corporação. Será que ele pode ser chefe de empresa de segurança privada sendo policial da ativa? Não seria incompatível com o serviço dele? Porque, para esse policial da ativa, para o negócio dele prosperar, ele tem que apostar na insegurança. E hoje, o que a gente vê é que, infelizmente, há muitos policiais donos de empresas de segurança, muitos que fazem “bico”.

O que a gente vê é um processo gradativo de privatização da segurança pública no nosso país. Infelizmente, a segurança. pública – no RJ principalmente – ela sobrevive graças ao financiamento privado. E sobrevive mal, pois as instituições já estão falidas.

O que mais?

O regime de trabalho é uma outra questão. Eu não conheço nenhum país do mundo em que um policial trabalhe 12 horas por dia. Qual a qualidade de vida que esse policial tem pra ele, como cidadão, para a sua família, tendo que sair do trabalho e ir pro ‘bico’, do ‘bico’ pro trabalho? Qual a situação dele como policial quando ele se defronta com uma situação de conflito? Será que essa situação não vai provocar uma reação inadequada, não vai provocar um risco de morte para ele, para o companheiro ou para qualquer outra pessoa?

São questões fundamentais que têm que ser discutidas. Os direitos, os deveres e as proibições. Não podemos continuar adotando esse modelo. Esse modelo é incompatível com um Estado que se diz democrático de direito. É incompatível com uma polícia que almeja ser uma polícia cidadã. E o primeiro passo pra isso é resgatar a dignidade do policial.

Mas esse resgate da dignidade tem que ser feito não só perante a corporação, mas também perante a sociedade.

Com certeza, a sociedade vê o policial com maus olhos. Muita gente vê no policial como um gari social, responsável pela limpeza da escória humana. É a mesma sociedade que defende pena de morte, que defende o extermínio de pessoas ligadas à criminalidade. Só que defendem isso quando os filhos não são deles. É a mesma sociedade que paga o policial para matar.

O senhor acredita que a transferência da gestão da segurança para as administrações municipais poderia tornar a polícia mais eficiente?

Eu particularmente defendo um modelo de segurança pública com a participação efetiva do município. É lógico que nem todos os municípios vão ter essa capacidade, pois 70% dos municípios têm menos de 20 mil habitantes. Mas eu vejo que o município tem sim uma parcela significativa de responsabilidade e ela tem que ser reconhecida. Não importa a quantidade de polícias. O importante é o pressuposto da ação policial, que é a integridade do ciclo completo da atividade policial, que aqui não acontece.

Comentários:
celprpaul@yahoo.com.br


JUNTOS SOMOS FORTES!
MOVIMENTO SEGURANÇA CIDADÃ!


PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

O GLOBO - 28/04/2008 - POLICIAIS FAZEM ATO POR AUMENTO DE SALÁRIOS


A PAZ PARECE NÃO INTERESSAR A TODOS!

GLOBO ON LINE:
"HOMEM OFENDE MANIFESTANTES E DERRUBA A PLACA DO RIO DE PAZ NO ATERRO"
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2008/04/26/homem_ofende_manifestantes_derruba_placa_do_rio_de_paz_no_aterro-427085437.asp

O Movimento GABRIELA SOU DA PAZ está distribuindo o exemplar número 6 (Abril/2008) do informativo "GABRIELA SOU DA PAZ".
Contatos:
CLEYDE PRADO MAIA - mãe da Gabriela:
CIDADÃO FLUMINENSE PARTICIPE!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

domingo, 27 de abril de 2008

DIA ONLINE - 27/04/2008 - PMs FAZEM MANIFESTAÇÃO NO FLAMENGO

27/4/2008 12:56:00
PMs fazem manifestação no Flamengo
"Rio - O Movimento Segurança Cidadã, formado por policiais militares, realizou um ato contra a violência na rua Paissandu, no Flamengo, zona sul do Rio. A manifestação é um apoio a ONG Rio de Paz, que colocou 2 mil cruzes ao longo do Aterro do Flamengo, na noite da última sexta-feira, simbolizando as mortes ocorridas nos primeiros meses deste ano.
Os militares recolheram assinaturas para um abaixo-assinado reivindicando melhores condições de trabalho e de salários para a corporação. Eles defendem ainda a proposta de estabelecer uma política de segurança que priorize a redução dos crimes letais.
As informações são do Terra:
JUNTOS SOMOS FORTES!
MOVIMENTO SEGURANÇA CIDADÃ!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

MANIFESTO RIO DE PAZ PELA REDUÇÃO DED HOMICÍDIOS

O "MOVIMENTO SEGURANÇA CIDADÃ", originário da mobilização cívica dos policiais militares e dos bombeiros militares e o "MOVIMENTO GABRIELA SOU DA PAZ" participaram do ato cívico realizado nesse domingo, no Aterro do Flamengo, pela ONG RIO DE PAZ.
Cidadão Brasileiro, leia e assine o manifesto, "juntos somos fortes!


Manifesto Rio de Paz pela Redução de Homicídios
“Para que o mal triunfe, é necessário apenas que os homens de bem permaneçam inativos.” - Edmund Burke
A violência é o problema social mais grave do nosso país. Nos últimos dez anos 500.000 brasileiros foram vítimas de homicídio. Entre 1991 e novembro de 2007 foram assassinados 115.999 cidadãos somente no Estado do Rio de Janeiro, segundo dados oficiais. Cerca de 80% destas vítimas tiveram a vida interrompida na região metropolitana do Rio; a maioria esmagadora dos mortos era de moradores de comunidades pobres das Zonas Norte e Oeste da capital e Baixada Fluminense. Agravando muito este quadro, não se sabe quantos dos mais de 4.000 desaparecidos deste ano também terão sido assassinados. São números inaceitáveis. Representam o colapso do pacto social no seu item mais fundamental, o direito à vida. Nós, cidadãos brasileiros, reconhecemos o erro de havermos permanecido calados. Temos visto milhares de pessoas serem mortas pelo crime e não temos oferecido a devida e necessária resistência.
Sendo assim, entendemos que não basta culpar o Poder Público, os bandidos, ou aguardar que essa mortalidade obscena seja reduzida com o correr do tempo e as atividades dos mesmos. O país agora, mais do que nunca, carece da mobilização de todos nós, homens e mulheres que reconhecem o valor incalculável da vida humana. Precisamos nos unir às autoridades, cidadãos de todas as origens e histórias, a fim de contribuir para a maior conquista social de toda a sua história: a vitória da vida sobre a morte.
O Rio de Paz, após ouvir as principais autoridades em segurança pública do nosso estado, e vários especialistas, por meio deste manifesto apresenta as principais medidas necessárias à segurança pública, para que em 2008 comecemos a experimentar uma redução expressiva no número de homicídios. Não aceitamos - em hipótese alguma – o argumento derrotista de que não há o que fazer para que o enorme número de homicídios de 2007 não se repita em 2008.
Medidas principais:
1. Estabelecer como prioridade central das políticas de segurança a redução dos crimes letais, estabelecendo metas e compromissos que restaurem a autoridade da lei.
2. Determinar metas de redução de mortes durante operações policiais, de forma a preservar a vida de policiais, moradores e transeuntes.
3. Reforçar o policiamento ostensivo em áreas de maior incidência de homicídios, especialmente em comunidades carentes.
4. Redefinir e controlar a metodologia de intervenção policial em comunidades carentes; adotar policiamento de tipo comunitário, prevenindo conflitos locais, reprimindo o uso indiscriminado de armas de fogo, reduzindo balas perdidas.
5. Priorizar a juventude, integrando definitivamente as políticas de segurança pública às demais: educação, planejamento familiar, lazer, saúde e geração de trabalho e renda; promover ações de interação positiva entre as polícias e as comunidades, particularmente com crianças e jovens.
6. Priorizar a investigação dos crimes de morte e do uso de armas e munições ilegais, a fim de que a aplicação das sanções da lei seja imediata e possa ser útil para dissuadir a prática do crime.
7. Monitorar a utilização de armas e de munição por unidades de polícia, e por policial. Aperfeiçoar o controle de estoques nas unidades.
8. Qualificar permanente e adequadamente toda a força policial; utilizar também profissionais de fora das corporações, em universidades, para capacitar os instrutores policiais, de forma que sejam trocados métodos, idéias e informações amplas e atualizadas.
9. Elevar o piso salarial dos policiais civis e militares, tornando-o um valor compatível com a importância social desses profissionais e com os riscos que enfrentam.
10. Ampliar programas de apoio à segurança e a seguridade social dos policiais e de suas famílias.
11. Reforçar as Corregedorias e Ouvidorias policiais, garantindo-lhes recursos e independência em relação às chefias de polícia, ao corporativismo e a pressões políticas.
12. Atualizar os dados da violência apresentados pelo Instituto de Segurança Pública, para incluir os dados das chamadas delegacias tradicionais, que devem ser urgentemente informatizadas.
13. Tratar a dependência química de drogas como problema de saúde pública; realizar um amplo e permanente trabalho de conscientização e desestímulo ao uso de drogas.
14. Reivindicar que todas as esferas do governo cumpram o seu papel no combate à violência, disponibilizando recursos para a segurança pública e fiscalizando eficazmente as fronteiras para impedir a entrada de drogas, armas e mercadorias contrabandeadas.
15. Construir estabelecimentos prisionais diferenciados segundo a periculosidade dos presos e proporcionar condições dignas de custódia a todos eles.
Assine: http://www.riodepaz.org.br/atividades/manifesto.asp
O DIA É HOJE!
A HORA É AGORA!
ASSINE O MANIFESTO!
"VAMOS PRECISAR DE TODO MUNDO..."
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

O GLOBO - 27/04/2008 - DUAS MIL CRUZES INSTALADAS NO ATERRO LEMBRAM AS VÍTIMAS DA VIOLÊNCIA

GLOBO ON LINE:
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2008/04/26/movimento_rio_de_paz_realiza_primeira_manifestacao_de_2008_na_madrugada_deste_sabado-427080860.asp
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

sexta-feira, 25 de abril de 2008

ONG RIO DE PAZ - ATO CÍVICO - 26 e 27 DE ABRIL


A ONG RIO DE PAZ informa que realizará nesse final de semana (26 e 27 de abril) um ato cívico contra a violência (homicídios) no Aterro do Flamengo, onde serão colocadas cruzes representando o número de mortos, inclusive será feita referência ao número de Policiais Militares e Bombeiros Militares mortos violentamente.

A ONG RIO DE PAZ realizou no início desse ano um ato cívico a esse respeito na Praia de Copacabana apoiando a mobilização cívica dos Policiais Militares e dos Bombeiros Militares e teve enorme repercussão.

No dia 27 (domingo) ocorrerá um ato específico às 10:00 horas e a concentração será em frente a Rua Paisandu.

O Movimento Segurança Cidadã irá apoiar e participar do ato cívico e convida aos Policiais Militares e aos Bombeiros Militares que estiverem de folga a participarem do evento, comparecendo em trajes civis e desarmados.

Nós, Policiais Militares, somos vítimas dessa violência e continuamos morrendo em defesa do cidadão fluminense recebendo menos de R$ 30,00 (trinta reais) por dia.

O soldo de um Soldado da PM representará quase a metade do soldo de um Recruta do Exército Brasileiro após o último reajuste das Forças Armadas.

O Soldado da Polícia Militar é o profissional de segurança pública que está diretamente atuando na defesa do cidadão e da cidadania,nas ruas do Rio de Janeiro, arriscando a sua própria vida.

Convidamos as ONGs que tem apoiado a nossa mobilização e principalmente, convidamos cada cidadão fluminense para exercer a sua cidadania, comparecendo ao ato cívico.





JUNTOS SOMOS FORTES!

MOVIMENTO SEGURANÇA CIDADÃ!



PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

quinta-feira, 24 de abril de 2008

AUMENTO SALARIAL PARA AS FORÇAS ARMADAS

Governo anuncia reajuste médio de 47,19% para militares
Cristiane Jungblut - O Globo; GloboNews TV

"BRASÍLIA - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou na noite desta quarta-feira o reajuste para os militares. Os percentuais variam de 35% a 137%, de acordo com a patente. A elevação será escalonada até julho de 2010 e retroativa a janeiro de 2008. Na média, o reajuste global foi de R$ 47,19%.
A principal novidade é que ninguém mais ganhará abaixo do salário-mínimo.
O soldo, que é de R$ 207, será de R$ 415, valor estabelecido do mínimo. Como nenhum militar ganha apenas o soldo, a remuneração média dos que ganham menos, no caso os recrutas, subirá de R$ 235,20 para R$ 471. O impacto anual na folha de pagamentos passa de R$ 27,5 bilhões para R$ 39,9 bilhões. Segundo Jobim, a determinação de acabar com soldos abaixo do salário-mínimo foi uma decisão política de Luiz Inácio Lula da Silva, baseado no princípio de que ganhar menos que o mínimo é ilegal na iniciativa privada. O ministro já informou os aumentos aos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica. A decisão representará aumentos reais (acima da inflação) entre 18,6% a 108,5%, levando em conta a inflação projetada inclusive até dezembro de 2009. - Os comandantes ficaram satisfeitos - disse Jobim. O governo analisa agora se o reajuste será efetivado por meio de uma medida provisória ou por projeto de lei. Jobim argumentou que não haverá prejuízo aos militares, já que o aumento é retroativo a janeiro.
Militares não recebiam reajuste desde 2006
Os militares não recebiam reajuste salarial desde 2006, quando ganharam aumento linear de 10%. Depois disso, o governo já enfrentou mobilizações e greve de fome das mulheres dos militares por aumento. O grupo dos menores salários foi o mais beneficiado, com aumento médio de 91,21%. Para esse grupo, que inclui recrutas, soldados e alunos das academias militares, as parcelas dos reajustes serão pagas em janeiro de 2008; fevereiro de 2009 e janeiro de 2010, acompanhando o reajuste do salário-mínimo. No caso dos demais grupos, os reajustes serão em janeiro de 2008; julho de 2008; outubro de 2008; julho de 2009; e julho de 2010. - Mas os recrutas, ao contrário dos demais, receberão em janeiro a parcela integral de 2008. No caso dos demais grupos, serão aumentos dados em cinco vezes: três parcelas em 2008 e duas em 2009 e 2010 - explicou Nelson Jobim.
Reajuste sai dias após críticas de general à política indigenista do governo
O aumento para os militares sai dias depois do auge de uma polêmica entre o governo federal e as Forças Armadas, ou pelo menos parte delas, por causa da demarcação em áreas contínuas da reserva Raposa Serra do Sol, criticada pelo comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno. Há uma semana, em discurso na sede do Clube Militar, no Rio, ele classificou a política indigenista do país como "lamentável, para não dizer caótica". Para os militares, a reserva, que fica em áreas de fronteira, será uma ameaça à soberania nacional. Nesta quarta, Jobim afirmou que a reserva é assunto do Supremo Tribunal Federal.
Irritado com as declarações do general, o presidente Lula, que cinco dias antes defendera publicamente a demarcação, convocou Jobim e o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, exigindo que Heleno se retratasse pelas críticas à política indigenista. O general, que recebeu apoio de parte da cúpula militar, disse ainda que "o alto comando do Exército é um órgão que serve ao Estado brasileiro e não ao governo"."
JUNTOS SOMOS FORTES!
PEC 24!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

quarta-feira, 23 de abril de 2008

MOVIMENTO SEGURANÇA CIDADÃ - REUNIÃO

DATA: 24 de abril de 2008.
HORÁRIO: 18:00 horas.
LOCAL: Associação dos Oficiais Militares Estaduais - AME/RJ.

COMPAREÇA!
PARTICIPE!
JUNTOS SOMOS FORTES!


PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

A DEMOCRACIA DE OCASIÃO - GUSTAVO DE ALMEIDA

"O general Augusto Heleno é o nome da vez. Não apenas por suas denúncias contra a política indigenista que expõe a Amazônia ainda mais à cobiça estrangeira, mas acima de tudo por ter trazido à tona um aspecto absolutamente incoerente do governo federal, incoerente com o que sempre pregaram seus principais pilares: a tal “abertura para o debate”. Causa estranheza que num governo do PT – partido habitualmente repleto de correntes discordantes – um general seja repreendido e admoestado publicamente por estar relatando fatos em sua “associação de classe”, ou seja, o Clube Militar. Ora, se for por isso, quantas vezes o PT expôs em reuniões de sindicato mazelas desta ou de outras administrações – inclusive governos estaduais dos quais o partido participava sem ser cabeça do Executivo? Trata-se do tal “espírito de corpo” que sempre permeou as atividades sindicais, só que desta vez convertido para o que chamaremos, com letras maiúsculas, de Papel Constitucional. É curioso que sempre que se fala em Forças Armadas no jogo democrático, se fale em golpe ou possibilidade de ditadura. No entanto, está no Papel Constitucional das Forças Armadas a defesa das fronteiras e da Constituição.
E quando um governo rasga a Constituição com medidas provisórias ou, por exemplo, cria forças policiais federais subordinadas ao Ministério da Justiça que concorrem com as estaduais no policiamento ostensivo?
Leiam a Constituição: a União não pode concorrer com o Estado em atividade constitucionalmente do Estado (policiamento preventivo). E no entanto temos a Força Nacional, criada por medida provisória. Neste caso, bem-vinda a Força Nacional, é Segurança Pública, ainda que com salários mais altos do que os policiais do Rio, gerando uma triste injustiça.
Mas uma infração à Constituição não é um golpe? Se as Forças Armadas interviessem no governo Lula, hipoteticamente, impedindo a ida da Força Nacional de Segurança Pública para qualquer Estado da federação, seria um golpe das Forças Armadas ou seria uma defesa da Carta Magna brasileira? É uma escolha difícil, reconheço. Mas para uns, a escolha é fácil: golpe.
Por isto que, por parte de integrantes do governo, o general Augusto Heleno está mais associado a golpe do que à defesa da Carta Magna. Uma missão, aliás, que nem mesmo o Congresso Nacional já se empenha mais. Caberá a quem? Às Forças Armadas, sim. E não pensem que 1964 tem algo a ver com isto – não há um Magalhães Pinto, não há um João Goulart. Trata-se de legalismo, puro e simples.
A Amazônia é tema de velhacaria mundial. Durante as décadas de 1970 e 1980, tentou-se pregar a peça, principalmente organismos internacionais que levam GRANA de governos do primeiro mundo, de que a nossa Amazônia seria o “pulmão do mundo” e nós, brasileiros macaquitos, estávamos devastando-a em prol de um “progresso predatório”. Curioso. No bojo da questão, dos protestos, a idéia embutida de “intervir” na Amazônia. Qualquer país estrangeiro certamente gostaria de “salvar o pulmão do mundo” sabendo que este pulmão tem minerais importantes no solo, não?
Hoje, a Amazônia já vive processo de internacionalização. Já há vilas onde metade da população fala inglês. ONGs e mais ONGs, com apoio governamental externo (e quiçá interno) vão “salvando” os índios e a “rainforest”. Ganhando e ocupando terreno. Isso para não falar na presença de guerrilheiros das FARC, os quais já se confrontaram com forças brasileiras mais de uma vez nas regiões limítrofes.
Ora, o que o general Augusto Heleno fez foi se valer da Democracia instituída para, com a energia de um general (posto alcançado por um a cada 150 alunos de academia – me corrijam, por favor, se não for isso, para eu mudar o número), expor um painel de problemas, alertar a sociedade brasileira para o fato de que a Amazônia está a um passo da internacionalização predatória.
Ridiculamente, o governo toma como insubordinação e tenta calar Heleno mantendo-se em silêncio, sem contradizer ou esclarecer o que disse o general. Mas, qual o quê, o governo melhorou a vida do pobre, distribuiu o bolsa-família (de forma tão isenta e sem escândalos), manteve a inflação baixa, está com aprovação maciça do eleitorado inteligente e cada vez mais esclarecido pela lúcida programação da TV aberta, por que estou aqui falando mal do governo? Devo ser mais um integrante da “conspiração” da mídia que fica falando mal sem razão, a serviço dos interesses dos poderosos. Realmente. Pobres ONGs internacionais que salvam o pulmão do mundo. Pobres guerrilheiros da fronteira.
Este general Augusto Heleno é um chato. Mas, caramba, como a verdadeira democracia precisa dos chatos!"
GUSTAVO DE ALMEIDA
O artigo "ESSES BANDIDOS SÃO UNS COVARDES" merece uma leitura atenta, nele Gustavo trata do abandono de drogas e de armamento pelos criminosos, com a chegada da Polícia Militar:
JUNTOS SOMOS FORTES!
DEMOCRACIA PARA TODOS!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

terça-feira, 22 de abril de 2008

TRIBUNA DA IMPRENSA - 22/04/2008 - FATO DO DIA - MAURO BRAGA


DESTACO:
"É uma data importante para a PM do Rio (...). Mas tenho certeza de que a homenagem maior a esses homens e mulheres se daria através de seus salários", afirmou o parlamentar (Deputado Estadual Wagner Montes). Bem lembrado.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

RAPOSA SERRA DO SOL - SE ALGUÉM ESTÁ FERINDO A CONSTITUIÇÃO, NÃO É O GENERAL HELENO

"Estão tentando transformar o comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno, naquilo que ele não é: um golpista.
Golpe, de opinião pública, é tentar cercear o debate sobre a reserva indígena Raposa Serra do Sol. Golpe é ignorar a realidade da região, que o militar conhece muito bem, para impor, à matroca, um projeto que ninguém conhece, cujo fundamento está em um documento que joga no lixo a Constituição do Brasil.
Na madrugada, publiquei um post sobre o assunto. Retomo agora. Heleno falou ontem num seminário no Clube Militar, no Rio. O tema do encontro: “Brasil, Ameaças à Sua Soberania”. Estavam presentes 150 militares da ativa e da reserva. Que se saiba, a fala, ali, é livre — desde que os presentes não conspirem contra a Constituição e não incentivem a desordem. A questão da reserva, ademais, está literalmente sub judice. A última palavra caberá ao Supremo.
“A política indigenista está dissociada da história brasileira e tem de ser revista urgentemente. Não sou contra os órgãos do setor. Quero me associar para rever uma política que não deu certo; é só ir lá para ver que é lamentável, para não dizer caótica”, disse Heleno. Durante a entrevista, o general afirmou que a região enfrenta problemas com o tráfico de drogas e o alcoolismo. Na sua palestra, lembrou o que vale na democracia brasileira, na americana ou em qualquer outra: o Exército é um órgão do estado, não do governo. Dado que o Clube Militar não está fora da lei, qual é o busílis?
O militar fala sobre o que conhece. Está lá. O programa que serve de base para a militância das ONGs que atuam na região é a Declaração dos Povos Indígenas, adotada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU. E o que é que diz esse documento, solertemente omitido nos debates feitos no Brasil? Pois não, leiam aqui: "Os povos indígenas têm direito à livre determinação. Em virtude desse direito, determinam livremente a sua condição política e perseguem livremente seu desenvolvimento econômico, social e cultural."
Aplicado o princípio, o Brasil abre mão de sua soberania sobre a região. E garantir a integridade do território brasileiro é uma das tarefas constitucionais das Forças Armadas.
Golpe contra a soberania e o estado é abrir mão de uma parte do território. E isso nem o governo pode fazer.
Se alguém está ferindo a Constituição, não é o general Heleno."
REINALDO AZEVEDO
JUNTOS SOMOS FORTES!
CIDADANIA PARA TODOS!
LIBERDADE DE EXPRESSÃO!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO