A revista VEJA - São Paulo publicou reportagem sobre a aprovação para o curso de formação de oficiais da Academia de Polícia Militar do Barro Branco (PMSP), do jovem Rafael Salviano Silveira.
Rafael já era integrante da Policial Militar de São paulo e também passou no vestibular para a Universidade de São Paulo, optando por continuar na carreira, tendo declarado que o seu "sonho é chegar a Coronel."
Durante o curso ele receberá R$ 1.790,00 mensais, o equivalente ao salário de um Tenente da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Sem dúvida, o fato de receber um salário digno influenciou na sua decisão, além da sua vontade de ser um "Coronel da PMSP".
No Rio de Janeiro os Policiais Militares e os Bombeiros Militares lutam por cidadania, através de salários dignos e de adequadas condições de trabalho.
Uma luta que enfrenta várias dificuldades.
O governo estadual que tinha proposto um aumento de 25% em 24 parcelas, concedeu 4% em 2007 e agora, alega não ter condições de dar qualquer aumento.
E como pagaria os 12% previstos na proposta inicial que seriam pagos esse ano?
Essa e muitas outras perguntas permanecem sem resposta.
No tocante ao reajuste salarial o silêncio é a regra, dentro e fora da Polícia Militar.
Infelizmente, o Rio de Janeiro, que é um dos Estados mais importantes do Brasil, na área da segurança pública perdeu inteiramente a vanguarda:
- Temos indíces de homicídios que assombram a todos os estudiosos de segurança pública;
- Os Policiais Militares receberem os piores salários do Brasil;
- As condições de trabalho estão longes do ideal;
- Os limites de carga horária não são respeitados;
- A qualificação profissional não é valorizada no ciclo dos Praças, onde os Sargentos concursados amargam anos e anos sem promoção;
- Promovemos a amioria dos Praças por tempo de serviço e não após a conclusão de Cursos de Formação de Cabos e de Sargentos;
- O fluxo de carreiras dos Oficiais QOA se arrasta, causando o desestímulo e acarretando que muitos dos que concluem o curso de Oficial, logo após solicitem transferência para a inatividade.
- Não temos Tribunal de Justiça Militar, o que em São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul é uma realidade há muito tempo;
- Os Policiais Militares não lavram os termos circunstanciados, prejudicando o cidadão fluminense, obrigado a se deslocar do local da ocorrência até a Delegacia da Polícia Civil; e
- A Perícia ainda é atrelada à Polícia Civil, enquanto em muitos estados do Brasil, o Departamento de Políca Técnico-Científica é autônomo, sendo mais um órgão de controle externo da atividade policial.
A nossa luta contínua na busca de construir uma "Polícia Cidadã formada por Cidadãos"!
JUNTOS SOMOS FORTES!
POVO E POLÍCIA
VAMOS MUDAR ESSA REALIDADE!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO
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