A vida nos ensina a olhar os fatos sob diferentes óticas, antes de formularmos a nossa opinião a respeito de cada um deles.
Pena que aprendemos essa lição ao longo da vida, o que determina que essa consciência só chegue com a maturidade e não chega para todos nós.
O olhar de cima - a abertura da lente – nos permite errar menos e isso é fundamental para os seres humanos, espécie onde a regra deve ser “acertar é humano” e não a propalada “errar é humano”, considerando que temos a capacidade de mudar o mundo e somos a única espécie nesse planeta que tem essa “qualidade”.
E na tentativa de abrir a lente, convido os leitores à leitura de três artigos.
O primeiro publicado no jornal O Globo dessa quinta-feira, assinado pela jornalista Ediane Merola, que tem como título:
“Violência: comércio gasta R$ 27,8 bi em 6 anos”.
Destaco o primeiro parágrafo:
"A violência aplicou um duro golpe na economia do estado, entre os anos de 2002 e 2007. Segundo levantamento inédito divulgado ontem pela Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), nesse período os empresários do setor gastaram R$ 28,7 bilhões com segurança e, sem este valor em caixa, deixaram de gerar cerca de dois milhões de empregos. De acordo com a pesquisa de percepção também anunciada ontem pela federação, os problemas da criminalidade e da violência no país poderiam ser resolvidos a longo prazo justamente se houvesse mais programas voltados para o primeiro emprego e investimentos em ações sociais para jovens e crianças”.
A leitura do artigo nos revela uma opinião sobre o controle da criminalidade violenta com uma lente mais ampla, saindo da visão monocular da repressão como única solução."
Recomendo a leitura do artigo e pequena parte dele pode ser lida no globo online:
“Fecomércio-RJ divulga pesquisa sobre segurança pública”.
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2008/04/16/fecomercio-rj_divulga_pesquisa_sobre_seguranca_publica-426867679.asp
Pena que aprendemos essa lição ao longo da vida, o que determina que essa consciência só chegue com a maturidade e não chega para todos nós.
O olhar de cima - a abertura da lente – nos permite errar menos e isso é fundamental para os seres humanos, espécie onde a regra deve ser “acertar é humano” e não a propalada “errar é humano”, considerando que temos a capacidade de mudar o mundo e somos a única espécie nesse planeta que tem essa “qualidade”.
E na tentativa de abrir a lente, convido os leitores à leitura de três artigos.
O primeiro publicado no jornal O Globo dessa quinta-feira, assinado pela jornalista Ediane Merola, que tem como título:
“Violência: comércio gasta R$ 27,8 bi em 6 anos”.
Destaco o primeiro parágrafo:
"A violência aplicou um duro golpe na economia do estado, entre os anos de 2002 e 2007. Segundo levantamento inédito divulgado ontem pela Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), nesse período os empresários do setor gastaram R$ 28,7 bilhões com segurança e, sem este valor em caixa, deixaram de gerar cerca de dois milhões de empregos. De acordo com a pesquisa de percepção também anunciada ontem pela federação, os problemas da criminalidade e da violência no país poderiam ser resolvidos a longo prazo justamente se houvesse mais programas voltados para o primeiro emprego e investimentos em ações sociais para jovens e crianças”.
A leitura do artigo nos revela uma opinião sobre o controle da criminalidade violenta com uma lente mais ampla, saindo da visão monocular da repressão como única solução."
Recomendo a leitura do artigo e pequena parte dele pode ser lida no globo online:
“Fecomércio-RJ divulga pesquisa sobre segurança pública”.
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2008/04/16/fecomercio-rj_divulga_pesquisa_sobre_seguranca_publica-426867679.asp
E seguindo na reflexão, aconselho a leitura de um segundo artigo, publicado ontem no Blog da Segurança Pública do Dia ONLINE (http://odia.terra.com.br/blog/blogdaseguranca/index.asp) de autoria do Delegado de Polícia Civil Vinícius George, ex-presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil, com atuação em várias especializadas como a Divisão Anti-Seqüestro e a Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos.
O título é “Segurança Pública e o equívoco da guerra” e destaco o trecho a seguir:
"Em nossas participações no Blog procuraremos abordar os assuntos que dizem respeito à Polícia e ao sistema de Segurança Pública como um todo. Iniciamos, objetivamente, seguindo uma trilha já apontada pelo Delegado Rayol e pelo Juiz Damasceno, polemizando em cima da “guerra às drogas” ou, da “guerra ao crime” que verificamos no Rio de Janeiro, onde temos, segundo as pesquisas, a Polícia que mais mata e mais morre no mundo.
E por acaso isto gerou redução da criminalidade?
Vamos ver, a título de observação, alguns números oficiais dos últimos 10 anos.
Em 1998, 897 pessoas foram mortas pela Polícia. De lá para cá, basicamente numa curva ascendente, 1.330 foram mortas em 2007.
Em 1998, 139 policiais foram mortos em serviço e fora de serviço, (mas, em regra, em razão de serem policiais). Em 2007, 151 policiais mortos, tendo o ápice sido em 2003, 195 mortos. Nesse mesmo período (1998/2007) os principais indicadores de criminalidade (homicídios, latrocínios e roubos de veículos) se comportaram como veremos a seguir:
Homicídios passaram de 5.741 para 6.133, ápice de 6.885 em 2002.
Latrocínios (roubo com morte) de 130 para 197, pico de 245 em 2001.
Roubo de veículos de 21.519 para 31.849, auge de 36.434 em 2002.
Sabemos o quão chato é exposição de números, por isso mesmo não vamos ficar aqui apresentando taxas, variações, percentuais, etc., mas não poderíamos deixar de fazê-lo, minimamente, para não ficarmos nos velhos “achismos”.
Pois é, a Polícia matou mais, morreu mais, e a criminalidade aumentou! Outro ângulo de análise dessa “guerra” é o seu custo. Consultando o Tribunal de Contas do Estado (TCE) verificamos que a despesa do Estado com Segurança Pública, nesse período, cresceu muito, chegando a quase R$ 4 bilhões (ano), o que representou um patamar que ultrapassou a casa dos 12% das despesas totais do Estado por ano."
E finalizando, na coluna de hoje do jornalista Ancelmo Gois ( O Globo) lemos notícia sobre a “marcha da maconha” e são reproduzidas máscaras boladas “para o pessoal participar sem ser reconhecido”.
A respeito do “evento” podemos ler no Globo ONLINE o artigo:
“Marcha da Maconha: Leitores do Globo ONLINE ficam divididos”
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2008/04/16/leitores_ficam_divididos_sobre_realizacao_da_marcha_da_maconha_legalizacao_da_droga-426867094.asp
As conclusões são suas!
O título é “Segurança Pública e o equívoco da guerra” e destaco o trecho a seguir:
"Em nossas participações no Blog procuraremos abordar os assuntos que dizem respeito à Polícia e ao sistema de Segurança Pública como um todo. Iniciamos, objetivamente, seguindo uma trilha já apontada pelo Delegado Rayol e pelo Juiz Damasceno, polemizando em cima da “guerra às drogas” ou, da “guerra ao crime” que verificamos no Rio de Janeiro, onde temos, segundo as pesquisas, a Polícia que mais mata e mais morre no mundo.
E por acaso isto gerou redução da criminalidade?
Vamos ver, a título de observação, alguns números oficiais dos últimos 10 anos.
Em 1998, 897 pessoas foram mortas pela Polícia. De lá para cá, basicamente numa curva ascendente, 1.330 foram mortas em 2007.
Em 1998, 139 policiais foram mortos em serviço e fora de serviço, (mas, em regra, em razão de serem policiais). Em 2007, 151 policiais mortos, tendo o ápice sido em 2003, 195 mortos. Nesse mesmo período (1998/2007) os principais indicadores de criminalidade (homicídios, latrocínios e roubos de veículos) se comportaram como veremos a seguir:
Homicídios passaram de 5.741 para 6.133, ápice de 6.885 em 2002.
Latrocínios (roubo com morte) de 130 para 197, pico de 245 em 2001.
Roubo de veículos de 21.519 para 31.849, auge de 36.434 em 2002.
Sabemos o quão chato é exposição de números, por isso mesmo não vamos ficar aqui apresentando taxas, variações, percentuais, etc., mas não poderíamos deixar de fazê-lo, minimamente, para não ficarmos nos velhos “achismos”.
Pois é, a Polícia matou mais, morreu mais, e a criminalidade aumentou! Outro ângulo de análise dessa “guerra” é o seu custo. Consultando o Tribunal de Contas do Estado (TCE) verificamos que a despesa do Estado com Segurança Pública, nesse período, cresceu muito, chegando a quase R$ 4 bilhões (ano), o que representou um patamar que ultrapassou a casa dos 12% das despesas totais do Estado por ano."
E finalizando, na coluna de hoje do jornalista Ancelmo Gois ( O Globo) lemos notícia sobre a “marcha da maconha” e são reproduzidas máscaras boladas “para o pessoal participar sem ser reconhecido”.
A respeito do “evento” podemos ler no Globo ONLINE o artigo:
“Marcha da Maconha: Leitores do Globo ONLINE ficam divididos”
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2008/04/16/leitores_ficam_divididos_sobre_realizacao_da_marcha_da_maconha_legalizacao_da_droga-426867094.asp
As conclusões são suas!
É hora de abrir o foco ou não?
JUNTOS SOMOS FORTES!
MOVIMENTO SEGURANÇA CIDADÃ!
MOVIMENTO SEGURANÇA CIDADÃ!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO
Nenhum comentário:
Postar um comentário