O GLOBO:
Pandora
Polícia faz operação para desarticular milícia comandada pelos irmãos Natalino e Jerônimo Guimarães
Pandora
Polícia faz operação para desarticular milícia comandada pelos irmãos Natalino e Jerônimo Guimarães
Publicada em 01/09/2011 às 10h47m
Ana Claudia Costa, Athos Moura e Vera Araújo (granderio@oglobo.com.br)
RIO - Cerca de 150 homens da Polícia Civil e da Secretaria de Segurança realizam a Operação Pandora, desde as 4h da manhã desta quinta-feira, para prender acusados de integrar a milícia comandada pelo ex-deputado estadual Natalino Guimarães junto com o irmão, o ex-vereador Jerominho. Os dois cumprem pena no presídio federal de segurança máxima de Campo Grande desde 2008. O Grupo de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público (Gaeco) denunciou 18 pessoas ligadas ao bando, entre elas, ex-policiais militares e um policial civil aposentado. Até agora, nove pessoas foram presas. Outros cinco denunciados já estavam na cadeia. Os agentes buscam ainda cumprir 30 mandados de busca e apreensão. A ação acontece em comunidades da Zona Oeste.
Foram apreendidos também um Ford Eco Sport, R$ 45 mil em cheque e em espécie, uma pistola PT 380, uma máquina de contar cédulas e documentos relativos a máquinas de caça-níqueis e à milícia.
Os policiais querem capturar os atuais e os principais membros do grupo paramilitar, que atua nas localidades de Campo Grande, Cosmos, Inhoaíba, Santíssimo, Paciência e Sepetiba. Um dos acusados que tiveram o mandado de prisão preventiva expedido foi o policial civil aposentado Anísio de Souza Bastos, que até o ano passado era lotado na Corregedoria Interna da Polícia Civil. Sua função era considerada de extrema importância para a quadrilha. Anísio atuava como um membro infiltrado e obtinha informações sobre milícias rivais para beneficiar a quadrilha dos irmãos Guimarães.
Segundo a denúncia do Gaeco, os milicianos cometiam uma grande variedade de crimes, como homicídios, extorsões, posse e porte ilegais de armas, com o objetivo de "dominação territorial e econômica de toda a região por meio da violência e da imposição do terror". As principais atividades ilícitas da quadrilha, de acordo com os promotores, são o domínio do transporte alternativo; a exploração de máquinas de caça-níqueis; o monopólio da venda de gás a preços superfaturados; a cobrança de taxas de segurança; a redistribuição de sinal de TV (gatonet); e a exploração de depósitos clandestinos de combustível (GNV).
Além de Anísio, o ex-PM Toni Ângelo Souza de Aguiar, apontado como chefe da quadrilha, também teve a prisão preventiva decretada. No bando, há outros ex-policiais militares, como Ivo Mattos da Costa Junior, que já está preso no Batalhão Especial Prisional (BEP). Durante as investigações da Draco, da Gaeco e da subsecretaria de Inteligência, algumas testemunhas foram assassinadas pela quadrilha de Toni.
Além de homens da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, participam da ação agentes da Delegacia de Repressão às Ações do Crime Organizado e Inquéritos Especiais (Draco/IE), da Corregedoria Geral Unificada (CGU) e de diversas delegacias distritais e especializadas da Polícia Civil.
Outra milícia sofreu um golpe no último dia 19, quando pelo menos 60 pessoas foram presas durante operação deflagrada pela Polícia Federal em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. grupo, supostamente formado por policiais civis e militares da região, invadiu há três anos uma área de mais de um milhão de metros quadrados, iniciando a extração ilegal de argila, barro e areia.
Ana Claudia Costa, Athos Moura e Vera Araújo (granderio@oglobo.com.br)
RIO - Cerca de 150 homens da Polícia Civil e da Secretaria de Segurança realizam a Operação Pandora, desde as 4h da manhã desta quinta-feira, para prender acusados de integrar a milícia comandada pelo ex-deputado estadual Natalino Guimarães junto com o irmão, o ex-vereador Jerominho. Os dois cumprem pena no presídio federal de segurança máxima de Campo Grande desde 2008. O Grupo de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público (Gaeco) denunciou 18 pessoas ligadas ao bando, entre elas, ex-policiais militares e um policial civil aposentado. Até agora, nove pessoas foram presas. Outros cinco denunciados já estavam na cadeia. Os agentes buscam ainda cumprir 30 mandados de busca e apreensão. A ação acontece em comunidades da Zona Oeste.
Foram apreendidos também um Ford Eco Sport, R$ 45 mil em cheque e em espécie, uma pistola PT 380, uma máquina de contar cédulas e documentos relativos a máquinas de caça-níqueis e à milícia.
Os policiais querem capturar os atuais e os principais membros do grupo paramilitar, que atua nas localidades de Campo Grande, Cosmos, Inhoaíba, Santíssimo, Paciência e Sepetiba. Um dos acusados que tiveram o mandado de prisão preventiva expedido foi o policial civil aposentado Anísio de Souza Bastos, que até o ano passado era lotado na Corregedoria Interna da Polícia Civil. Sua função era considerada de extrema importância para a quadrilha. Anísio atuava como um membro infiltrado e obtinha informações sobre milícias rivais para beneficiar a quadrilha dos irmãos Guimarães.
Segundo a denúncia do Gaeco, os milicianos cometiam uma grande variedade de crimes, como homicídios, extorsões, posse e porte ilegais de armas, com o objetivo de "dominação territorial e econômica de toda a região por meio da violência e da imposição do terror". As principais atividades ilícitas da quadrilha, de acordo com os promotores, são o domínio do transporte alternativo; a exploração de máquinas de caça-níqueis; o monopólio da venda de gás a preços superfaturados; a cobrança de taxas de segurança; a redistribuição de sinal de TV (gatonet); e a exploração de depósitos clandestinos de combustível (GNV).
Além de Anísio, o ex-PM Toni Ângelo Souza de Aguiar, apontado como chefe da quadrilha, também teve a prisão preventiva decretada. No bando, há outros ex-policiais militares, como Ivo Mattos da Costa Junior, que já está preso no Batalhão Especial Prisional (BEP). Durante as investigações da Draco, da Gaeco e da subsecretaria de Inteligência, algumas testemunhas foram assassinadas pela quadrilha de Toni.
Além de homens da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, participam da ação agentes da Delegacia de Repressão às Ações do Crime Organizado e Inquéritos Especiais (Draco/IE), da Corregedoria Geral Unificada (CGU) e de diversas delegacias distritais e especializadas da Polícia Civil.
Outra milícia sofreu um golpe no último dia 19, quando pelo menos 60 pessoas foram presas durante operação deflagrada pela Polícia Federal em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. grupo, supostamente formado por policiais civis e militares da região, invadiu há três anos uma área de mais de um milhão de metros quadrados, iniciando a extração ilegal de argila, barro e areia.
PERGUNTO:
Será que as relações de Natalino e de Jerominho com o governador estão sendo investigadas?
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Será que as relações de Natalino e de Jerominho com o governador estão sendo investigadas?
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
5 comentários:
ESTOU LENDO ESTA REPORTAGEM E ASSISTINDO AO VÍDEO ÀS 12:30h. PERGUNTO: TEM NOTÍCIA SE PEZÃO E SÉRGIO CABRAL JÁ FORAM PRESOS?
OPERAÇÃO SALÁRIO DIGNO - EU APÓIO!
No Rio, PM e BM são profissões descartáveis, carreiras sem valor remuneratório.
Quem recebe um soldo abaixo do salário mínimo vigente (R$ 545,00) não é um servidor público, um profissional, é um mero voluntário!
Ponderando-se o gasto familiar, o DIEESE estimou o salário mínimo necessário (capaz de atender às necessidades vitais básicas) em R$ 2.297,51 (dois mil, duzentos e noventa e sete reais e cinquenta e um centavos) em Junho de 2011, em conformidade com o artigo 7º, inciso IV, da Constituição Federal de 1988.
Portanto, quem ganha abaixo do supracitado valor recebe um SALÁRIO INDIGNO, ou seja, insuficiente para pagar as despesas básicas de sobrevivência.
Salário mínimo nacional vai a R$ 619,21 em 2012
Com o reajuste de 13,61% do salário mínimo, que irá para praticamente R$ 620 (seiscentos e vinte reais), o soldo dos Militares Estaduais (PMERJ/CBMERJ) ficará ainda mais defasado.
Vamos ver Subtenentes com soldo abaixo do salário mínimo em vigor.
Conforme o artigo 7º, inciso VII, da Constituição Federal e o artigo 92, inciso I, da Constituição do Estado do Rio de Janeiro, O MENOR SOLDO NÃO PODE SER INFERIOR AO SALÁRIO MÍNIMO vigente (O SOLDO É O SALÁRIO DO MILITAR).
A PMERJ está sendo apenas um "trampolim" para concursos mais estáveis e bem remunerados. Isso explica a INSEGURANÇA PÚBLICA no Rio de Janeiro.
DINHEIRO PARA DAR AUMENTO SALARIAL, O GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO TEM, E DE SOBRA!
O Rio de Janeiro é o segundo Estado do país em arrecadação e, espantosamente, paga o pior salário do Brasil aos Bombeiros e Policiais Militares.
Francamente, Cel Paúl... o sr. acredita na Fada do Dente? No coelhinho da páscoa? E no pinóquio?
cel boa noite, o senhor não acha que se MP do RJ fosse um orgão sério e independente,os primeiros a serem investigados teriam que ser:o governador,o secretário de segurança,e o cmdt da PMERJ,os dois últimos por prevaricaçoes.até papai noel sabe que os irmãos natalinos são bandidos,será que as autoridades da segurança não sabem???
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