terça-feira, 31 de maio de 2011

O ABANDONO DA PERÍCIA CRIMINAL NO RIO DE JANEIRO.

Cidadão, leia esse artigo e conheça um dos motivos para a pífia taxa de elucidação de delitos da Polícia Civil do Rio de Janeiro. No Rio em cada 100 (cem) homicídios, a Polícia Civil apresenta menos de 5 (cinco) para os tribunais.
30/05/2011 - 15h10
TCE condena condições de trabalho de peritos no RJ
Agência Estado.
Rio - Um relatório do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) condenou as condições de trabalho dos peritos da Polícia Civil fluminense e apontou a carência de pessoal, a falta de equipamentos e a utilização inadequada de recursos públicos como as causas para um crescente acúmulo de laudos não emitidos. As irregularidades, de acordo com o TCE-RJ, estariam contribuindo para a resolução de somente 11% dos homicídios no Estado.
O documento, assinado pelo relator Julio Rabello, data de 12 de abril deste ano. Segundo o relatório, houve dano ao erário de pelo menos R$ 332 mil em compras de equipamentos sem utilidade para a perícia, como um compressor para pintura de automóveis adquirido para o setor de odontologia e 27 geladeiras de uso doméstico compradas para o necrotério do Instituto Médico Legal (IML).
Equipamentos sofisticados como microcomparadores balísticos, cromatógrafo e um software importado para reconhecimento automático de voz não possuem contrato de manutenção, segundo o TCE-RJ. De acordo com o relatório, "sem a devida manutenção, esses equipamentos irão se deteriorar rapidamente e todo o investimento feito será perdido".
Somente para a nova sede do Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto (IMLAP), segundo o documento, foram investidos pelo Estado R$ 15,3 milhões em mobiliários, equipamentos e tecnologia. Ainda segundo o relatório, o salário dos peritos do Rio é o terceiro pior do Brasil, atrás apenas de Piauí e Mato Grosso do Sul. Enquanto os profissionais da Polícia Técnico Científica do Estado têm vencimentos de R$ 3.354,21, a média nacional é de R$ 6.695,65.
O documento notifica o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, para que apresente razões de defesa e estabelece uma série de determinações e recomendações a serem cumpridas pela chefe da Polícia Civil, delegada Martha Rocha. Entre elas, "a contratação de empresas especializadas na manutenção dos equipamentos necessários às atividades periciais".
A Secretaria de Estado de Segurança Pública informou que não vai se pronunciar sobre o relatório. Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da Polícia Civil do Rio ainda não havia se manifestado até as 15 horas.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

3 comentários:

Anônimo disse...

E agora JUDICIARIO e LEGISLATIVO?
Vai ficar tudo por"é isso mesmo!!!"???
Cabral ja quase nao se manifesta!!!
O RJ está entregue!!!
SOS!!!
JSF

Anônimo disse...

O Estado do Rio de Janeiro, possuidor do maior PIB per capta da região sudeste e da SEGUNDA MAIOR ARRECADAÇÃO de impostos do Brasil, precisa com urgência definir uma política salarial compatível com a importância da Polícia Militar. A insatisfação da classe militar com os baixos soldos aumenta a cada dia. O combate à criminalidade passa, antes de tudo, pela VALORIZAÇÃO DO POLICIAL MILITAR.

A questão salarial merece especial atenção, pois os soldos da PMERJ e do CBMERJ já estão muito defasados. É inaceitável que um PM receba um SOLDO abaixo do SALÁRIO MÍNIMO vigente! Nós, cidadãos fluminenses, devemos nos mobilizar e unir forças contra essa desvalorização! É preciso resgatar o poder de compra do Militar Estadual, para que ele possa ter o mínimo de dignidade.

O MENOR SOLDO NÃO PODE SER INFERIOR A R$ 545,00 (QUINHENTOS E QUARENTA E CINCO REAIS)! UM DOS PRINCIPAIS FATORES DE ESTRESSE VIVENCIADOS PELOS POLICIAIS MILITARES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO É O SOLDO, CONSIDERADO INJUSTO E INSUFICIENTE (O SOLDO É O SALÁRIO DO POLICIAL MILITAR).

OS POLICIAIS MILITARES FLUMINENSES SÓ QUEREM UM SOLDO DIGNO, UM SALÁRIO QUE OS POSSIBILITE VIVER E TRABALHAR COM DIGNIDADE. NADA DE GRATIFICAÇÕES, BONIFICAÇÕES TEMPORÁRIAS! SERVIÇOS ESSENCIAIS PRECISAM SER TRATADOS COMO SERVIÇOS ESSENCIAIS. SEM A POLÍCIA MILITAR, NÃO HÁ CIVILIZAÇÃO.

Anônimo disse...

PMERJ e CBMERJ - pior salário do país (MAIO/2011):

2º SGT - R$ 2.246,05 (SOLDO INFERIOR AO MÍNIMO)
3º SGT - R$ 1.967,36 (SOLDO INFERIOR AO MÍNIMO)
CABO - R$ 1.429,30 (SOLDO INFERIOR AO MÍNIMO)
SOLDADO - R$ 1.085,98 (SOLDO INFERIOR AO MÍNIMO)
AL OF - R$ 984,30 (SOLDO INFERIOR AO MÍNIMO)
AL SD - R$ 705,09 (SOLDO INFERIOR AO MÍNIMO)

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