O jornal O Dia nessa sexta-feira repercute matéria que publicamos dias atrás nesse espaço democrático, quando anunciamos que os Oficiais do Batalhão da LIESA tinham sido punidos apenas com repreensão.
Prezados leitores, por favor, antes de lerem a matéria do jornal O DIA, leiam essa do jornal O GLOBO do dia 22 de fevereiro de 2009, quando o fato eclodiu e o ainda secretário de segurança do Rio, delegado da Polícia Federal, José Mariano BELTRAME, emitiu a sua opinião.
O GLOBO:Prezados leitores, por favor, antes de lerem a matéria do jornal O DIA, leiam essa do jornal O GLOBO do dia 22 de fevereiro de 2009, quando o fato eclodiu e o ainda secretário de segurança do Rio, delegado da Polícia Federal, José Mariano BELTRAME, emitiu a sua opinião.
22 DE FEVEREIRO DE 2009.
Policiais
Batalhão da Liga será investigado
(...) A determinação do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, é de que os oficiais identificados no esquema sejam afastados de cargos de comando e de postos estratégicos na hierarquia da corporação.
Beltrame: oficial não pode fazer 'bico'Para o secretário Beltrame, é inadmissível a participação de oficiais da PM no "bico" para a Liesa, entidade criada e que ainda mantém em seu conselho superior integrantes da cúpula da contravenção no Rio. Entre eles Aílton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães; e Aniz Abrahão David, o Anísio da Beija-Flor, que respondem em liberdade a ações na Justiça Federal por lavagem de dinheiro, descaminho, corrupção ativa e exploração de jogo, entre outros crimes.
Na opinião do secretário de Segurança, um oficial que recebe cerca de R$ 3 mil e ocupa um cargo estratégico não pode fazer "bico". Beltrame admite que a questão salarial pode até ser alegada por um praça, mas não por um oficial. O secretário compara ainda a média de salários nacional com o valor recebido por um oficial:
Na opinião do secretário de Segurança, um oficial que recebe cerca de R$ 3 mil e ocupa um cargo estratégico não pode fazer "bico". Beltrame admite que a questão salarial pode até ser alegada por um praça, mas não por um oficial. O secretário compara ainda a média de salários nacional com o valor recebido por um oficial:
- Na realidade brasileira, o salário de um oficial fica dentro de uma média, comparando com o valor pago a profissionais liberais. Essa não é uma questão apenas financeira. A iniciativa privada sempre vai pagar mais que o estado. É preciso estabelecer normas de disciplina para que um comandante ou subcomandante de batalhão, ou mesmo um oficial que atue em outras áreas da corporação, não trabalhe, mesmo que indiretamente, para um evento que tem ligações históricas com a contravenção - afirma Beltrame.
Salta aos olhos que o ocupante da cadeira 01 da Polícia Militar, Mário Sérgio de Brito Duarte, simplesmente ignorou a opinião do secretário de segurança, punindo com uma simples repreensão os Oficiais do Batalhão da Liesa.
Leiam a matéria do jornal O Dia:
Leiam a matéria do jornal O Dia:
PM pune 11 oficiais que trabalharam para Liesa
Comandante das UPPs está entre policiais advertidos que prestaram serviço para empresa contratada pela Liga em 2009
Comandante das UPPs está entre policiais advertidos que prestaram serviço para empresa contratada pela Liga em 2009
JOÃO ANTÔNIO BARROS
Rio - A tropa da segurança privada da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) dançou. O comandante da PM, Mário Sérgio Duarte, puniu administrativamente os 11 oficiais da ativa que prestaram serviço no Carnaval de 2009 à liga criada pelos contraventores do jogo do bicho. São dois coronéis, dois tenentes-coronéis, cinco majores e dois tenentes advertidos com a repreensão — uma penalidade classificada como leve, mas que suja a ficha funcional do militar e o impede de ocupar cargos no Estado-Maior. Entre os punidos está o coronel Robson Rodrigues da Silva, comandante das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).
A decisão do comando da PM foi publicada, dia 19, no boletim interno da corporação. Mário Sérgio entendeu que os oficiais, mesmo de folga, infringiram o regulamento disciplinar ao prestar serviço à MJC Eventos e Serviços. A empresa foi encarregada pela Liesa do controle dos acessos e da recepção a autoridades na Sapucaí. Aos oficiais da ativa, o código disciplinar da PM proíbe o segundo emprego — mais conhecido como ‘bico’ —, mesmo temporário.
A sindicância constatou que os oficiais trabalharam durante os desfiles e chegaram a usar coletes com os logotipos da Riotur e da Liesa. A apuração levou mais de um ano e outros policiais (cabos e sargentos, em sua maioria) também foram alvo da investigação.
Os oficiais punidos ocupam cargos de destaque na cúpula da PM. Além do comandante das UPPs, o coronel médico Antônio Carlos Barbosa de Souza foi nomeado superintendente de saúde da Subsecretaria Militar, o tenente-coronel Aleucy Bento dos Santos é da Diretoria de Finanças, enquanto seu colega de patente, Luiz Cláudio dos Santos Silva, foi cedido à Secretaria Municipal de Ordem Pública.
Beltrame determinou fiscalização na AvenidaRio - A tropa da segurança privada da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) dançou. O comandante da PM, Mário Sérgio Duarte, puniu administrativamente os 11 oficiais da ativa que prestaram serviço no Carnaval de 2009 à liga criada pelos contraventores do jogo do bicho. São dois coronéis, dois tenentes-coronéis, cinco majores e dois tenentes advertidos com a repreensão — uma penalidade classificada como leve, mas que suja a ficha funcional do militar e o impede de ocupar cargos no Estado-Maior. Entre os punidos está o coronel Robson Rodrigues da Silva, comandante das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).
A decisão do comando da PM foi publicada, dia 19, no boletim interno da corporação. Mário Sérgio entendeu que os oficiais, mesmo de folga, infringiram o regulamento disciplinar ao prestar serviço à MJC Eventos e Serviços. A empresa foi encarregada pela Liesa do controle dos acessos e da recepção a autoridades na Sapucaí. Aos oficiais da ativa, o código disciplinar da PM proíbe o segundo emprego — mais conhecido como ‘bico’ —, mesmo temporário.
A sindicância constatou que os oficiais trabalharam durante os desfiles e chegaram a usar coletes com os logotipos da Riotur e da Liesa. A apuração levou mais de um ano e outros policiais (cabos e sargentos, em sua maioria) também foram alvo da investigação.
Os oficiais punidos ocupam cargos de destaque na cúpula da PM. Além do comandante das UPPs, o coronel médico Antônio Carlos Barbosa de Souza foi nomeado superintendente de saúde da Subsecretaria Militar, o tenente-coronel Aleucy Bento dos Santos é da Diretoria de Finanças, enquanto seu colega de patente, Luiz Cláudio dos Santos Silva, foi cedido à Secretaria Municipal de Ordem Pública.
A participação de policiais no Sambódromo passou a ser fiscalizada com rigor desde que José Mariano Beltrame assumiu a Secretaria de Segurança. Este ano o coronel Mário Sérgio devolveu o camarote cedido pela Liesa à PM.
O receio da autoridades é a proximidade dos agentes com a Liesa, considerada o braço carnavalesco dos bicheiros. Nem mesmo a oficialização da parceria entre a Liga e a Riotur na apresentação das escolas do grupo especial afastou as restrições.
A empresa MJC Eventos e Serviços é a ponte entre a Liesa e a contratação dos seguranças para o Carnaval. Ela é dirigida pelo coronel da reserva da PM Celso Pereira de Oliveira, que busca na corporação a mão de obra qualificada para o serviço. O pagamento do ‘bico’ chega, no máximo, a R$ 800 pelo dia de serviço.
Cargos importantes
Coronel Robson Rodrigues da Silva — Comandante das UPPs
Coronel Antônio Carlos Barbosa de Souza — Superintendência de Saúde
Tenente-coronel Aleucy Bento dos Santos — Diretoria de Finanças
Tenente-coronel Luiz Cláudio dos Santos Silva — Secretaria de Ordem Pública
Major Jorge de Figueiredo Marques — Diretoria Geral de Pessoal
Major Fabiana Silva de Souza Chagas — 4º BPM (São Cristóvão)
Major Renato Assis Ferreira — Diretoria Geral de Pessoal
Major Antônio Jorge Goulart Matos — Coordenadoria de Inteligência
Major Carlos Eduardo Silva — Batalhão de Polícia Rodoviária
Tenente Leandro da Silva Dias — Academia da Polícia Militar D. João VI
Tenente Anderson Silva Santos - 2º Comando de Policiamento de Área (CPA), Baixada Fluminense.
O receio da autoridades é a proximidade dos agentes com a Liesa, considerada o braço carnavalesco dos bicheiros. Nem mesmo a oficialização da parceria entre a Liga e a Riotur na apresentação das escolas do grupo especial afastou as restrições.
A empresa MJC Eventos e Serviços é a ponte entre a Liesa e a contratação dos seguranças para o Carnaval. Ela é dirigida pelo coronel da reserva da PM Celso Pereira de Oliveira, que busca na corporação a mão de obra qualificada para o serviço. O pagamento do ‘bico’ chega, no máximo, a R$ 800 pelo dia de serviço.
Cargos importantes
Coronel Robson Rodrigues da Silva — Comandante das UPPs
Coronel Antônio Carlos Barbosa de Souza — Superintendência de Saúde
Tenente-coronel Aleucy Bento dos Santos — Diretoria de Finanças
Tenente-coronel Luiz Cláudio dos Santos Silva — Secretaria de Ordem Pública
Major Jorge de Figueiredo Marques — Diretoria Geral de Pessoal
Major Fabiana Silva de Souza Chagas — 4º BPM (São Cristóvão)
Major Renato Assis Ferreira — Diretoria Geral de Pessoal
Major Antônio Jorge Goulart Matos — Coordenadoria de Inteligência
Major Carlos Eduardo Silva — Batalhão de Polícia Rodoviária
Tenente Leandro da Silva Dias — Academia da Polícia Militar D. João VI
Tenente Anderson Silva Santos - 2º Comando de Policiamento de Área (CPA), Baixada Fluminense.
O jornal O Dia não transcreveu as falas de Beltrame de 2009.
Mário Sérgio ao manter o Coronel Robson no Comando das UPPs, as jóias da coroa, desmoralizou por completo Beltrame.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Mário Sérgio ao manter o Coronel Robson no Comando das UPPs, as jóias da coroa, desmoralizou por completo Beltrame.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
5 comentários:
Uma punição tardia e branda, que só aconteceu graças as cobranças. Se não houvesse a cobrança, cairia no "esquecimento administrativo", modalidade adotada na PMERJ.
11 oficiais da ativa que prestaram serviço no Carnaval de 2009 à liga criada pelos contraventores do jogo do bicho. São dois coronéis, dois tenentes-coronéis, cinco majores e dois tenenteS, advertidos...BANQUEIROS DO BICHO NÃO TROCAM DE SEGURANÇAS E SÓCIOS COMO SE TROCA DE ROUPA...ENTÃO?
ALGUEM JA VIU GUERRA DE BANQUEIROS DE BICHO COM MILICIANOS E TRAFICANTES... então?
OFICIAIS DA PMERJ E CBMERJ TAMBEM GANHAM UMA MISÉRIA.
O CFO SAO 3 ANOS QUE VALEM POR 6 MÍNIMO É EQUIVALENTE ME TEMPO A FORMAÇÃO DE UM MÉDICO E COMO ASPIRANTE VALERIA PELA RESIDÊNCIA MÉDICA.
VAMOS DEIXAR DE FICAR CONTANDO HISTORINHAS PRA BOI DORMIR.
PENSEM NA CAPILARIDADE DE ELEMENTOS DA PMERJ E CBMERJ NAS INSTITUIÇÕES PUBLICAS NO RJ!!!
O BICHO MANDA... E MUITO NO RJ.
JSF
UPP E UMA MERDA NÃO VEJO COMO NADA ISSO E O MESMO PCC SO COM POLICIAIS A MAIS SO ISSO E MAIS NADA.
TAMANHA HIPOCRISIA DAS AUTORIDADES, TODOS SABEM QUE O CARNAVAL É BANCADO POR CONTRAVENTORES E QUE ESSAS PSEUDAS AUTORIDADES , TOMAM A BENÇÃO DOS BANQUEIROS DO BICHO. ELES TEM DINHEIRO E POR ISSO ESTÃO SOLTOS .¨AI DAQUELE QUE CONSTROI SEU NINHO COM BENS MAL ADQUIRIDOS (BÍBLIA0¨ ---- A ESSAS PESSOAS QUE CONSTROEM SUAS VIDAS FINANCEIRAS COM DINHEIRO SUJO ,CUIDADO ESTÃO DE BAIXO DE MALDIÇÕES EM TODOS OS SENTIDOS
Contraste esse fato com a punição ao Maj L Alexandre ... e o absurdo ultrapassa todas as medidas.
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