JORNAL O DIA
Fuzil da Polícia Civil some e reaparece no Alemão
Nove meses depois que três armas ‘desapareceram’ de dentro de viatura oficial, uma delas foi encontrada por policiais militares em um esconderijo de traficantes
Fuzil da Polícia Civil some e reaparece no Alemão
Nove meses depois que três armas ‘desapareceram’ de dentro de viatura oficial, uma delas foi encontrada por policiais militares em um esconderijo de traficantes
POR CHRISTINA NASCIMENTO
Rio - Um fuzil de lote de material bélico doado pela Marinha do Brasil à Secretaria Estadual de Segurança acabou nas mãos de traficantes do Complexo do Alemão. O esquema foi revelado com a apreensão do FAL 7.62, marca Imbel, número de série 26.7208, em janeiro, pela Polícia Militar, na Favela da Grota. A arma, que estava em poder da Polícia Civil, apareceu na comunidade meses após ter ‘desaparecido’ com outros dois fuzis e três carregadores — com 30 cápsulas cada — de dentro de uma viatura na Zona Oeste.
As armas teriam ‘sumido’ em abril. Segundo o registro de ocorrência, os dois policiais civis responsáveis pelo armamento — lotados, na época, na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) — alegaram que deixaram a viatura estacionada, com os fuzis dentro, na perícia técnica de Campo Grande, na Estrada do Mendanha, no dia 5 de abril.
(...)
Arsenal deixado por fugitivos virou alvo da cobiça de policiais
A retomada de território feita pelas forças de segurança nos complexo da Penha e do Alemão resultou na apreensão de quase 500 armas. Somente fuzis, foram mais de 140. O arsenal em poder dos traficantes se tornou alvo da cobiça de maus policiais, conforme revelaram investigações que culminaram com a Operação Guilhotina, da Polícia Federal (PF).
Em conversas interceptadas em escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, a região dos complexos do Alemão e da Penha foi apelidada de Serra Pelada em um dos diálogos. O ‘ouro’ era tudo o que os criminosos deixaram para trás quando fugiram.
A PF flagrou, por exemplo, o inspetor Leonardo da Silva Torres, o Torres Trovão, comentando sobre a existência de R$ 2 milhões no Alemão (leiam a íntegra).
JUNTOS SOMOS FORTES!Rio - Um fuzil de lote de material bélico doado pela Marinha do Brasil à Secretaria Estadual de Segurança acabou nas mãos de traficantes do Complexo do Alemão. O esquema foi revelado com a apreensão do FAL 7.62, marca Imbel, número de série 26.7208, em janeiro, pela Polícia Militar, na Favela da Grota. A arma, que estava em poder da Polícia Civil, apareceu na comunidade meses após ter ‘desaparecido’ com outros dois fuzis e três carregadores — com 30 cápsulas cada — de dentro de uma viatura na Zona Oeste.
As armas teriam ‘sumido’ em abril. Segundo o registro de ocorrência, os dois policiais civis responsáveis pelo armamento — lotados, na época, na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) — alegaram que deixaram a viatura estacionada, com os fuzis dentro, na perícia técnica de Campo Grande, na Estrada do Mendanha, no dia 5 de abril.
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Arsenal deixado por fugitivos virou alvo da cobiça de policiais
A retomada de território feita pelas forças de segurança nos complexo da Penha e do Alemão resultou na apreensão de quase 500 armas. Somente fuzis, foram mais de 140. O arsenal em poder dos traficantes se tornou alvo da cobiça de maus policiais, conforme revelaram investigações que culminaram com a Operação Guilhotina, da Polícia Federal (PF).
Em conversas interceptadas em escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, a região dos complexos do Alemão e da Penha foi apelidada de Serra Pelada em um dos diálogos. O ‘ouro’ era tudo o que os criminosos deixaram para trás quando fugiram.
A PF flagrou, por exemplo, o inspetor Leonardo da Silva Torres, o Torres Trovão, comentando sobre a existência de R$ 2 milhões no Alemão (leiam a íntegra).
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Um comentário:
Lugar de armanento que não esteja em utilização é na reseva de material bélico, ou outro lugar similar. No minimo imprudencia e negligencia.
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