Sérgio Cabral deverá comparecer nessa sexta-feira no Quartel General da Polícia Militar, onde presidirá uma solenidade de entrega de viaturas.
Não será vaiado, certamente, o ambiente do QG da PMERJ é favorável, considerando que muitos Oficiais que trabalham no aquartelamento são beneficiários das poupudas gratificações de cargos de direção e controlam seus efetivos.
O correspondente na Polícia Militar das históricas vaias que Cabral recebeu dos Bombeiros Militares no Maracanãzinho, não deverá ocorrer na véspera do Dia do Fora Cabral - Ato I.
O DIA:
Dez minutos para a PM chegar
Duplas de motociclistas começam a ser usadas pelo 2º BPM (Botafogo) para dar atendimento imediato a ocorrências
POR RICARDO ALBUQUERQUE
Rio - Quatro duplas de motociclistas do 2º BPM (Botafogo)entraram em ação ontem com objetivo reduzir de 30 para 10 minutos o tempo de atendimento às ocorrências na área do batalhão. Esse grupo ficará, de segunda a sexta-feira, das 10h às 22h, em pontos estratégicos para chegar rapidamente a qualquer ponto dos bairros de Botafogo, Catete, Cosme Velho, Glória, Flamengo, Humaitá, Laranjeiras e Urca. O projeto ‘Dez Minutos’ segue um plano de patrulhamento com informações do Instituto de Segurança Pública (ISP), que aponta os locais onde há maior incidência de furtos e roubos na região de 15 mil quilômetros quadrados.O major Castro Neves, sub-comandante do 2º BPM, explicou que, no máximo 50 segundos após uma pessoa ligar para o 190, a sala de operações do batalhão é informada, repassando o chamado ao motociclista mais bem posicionado para atender a ocorrência. “As motos são uma excelente ferramenta para superar o trânsito, que impede o rápido deslocamento de viaturas, mesmo de sirenes ligadas”, disse. Segundo o oficial, a média de espera das chamadas foi de oito minutos e 30 segundos nos dias de teste. “Caso o projeto-piloto seja aprovado, a tendência é ser estendido a outras unidades da PM”, adiantou.Acidentes de trânsito, discussões, ameaças, perturbação da ordem e atropelamentos foram os principais casos atendidos pelos motociclistas nos dias de teste. O grupo de recrutas, treinado no Batalhão de Choque, fez curso avançado de pilotagem, atendimento ao cliente e técnicas de abordagem.
Duplas de motociclistas começam a ser usadas pelo 2º BPM (Botafogo) para dar atendimento imediato a ocorrências
POR RICARDO ALBUQUERQUE
Rio - Quatro duplas de motociclistas do 2º BPM (Botafogo)entraram em ação ontem com objetivo reduzir de 30 para 10 minutos o tempo de atendimento às ocorrências na área do batalhão. Esse grupo ficará, de segunda a sexta-feira, das 10h às 22h, em pontos estratégicos para chegar rapidamente a qualquer ponto dos bairros de Botafogo, Catete, Cosme Velho, Glória, Flamengo, Humaitá, Laranjeiras e Urca. O projeto ‘Dez Minutos’ segue um plano de patrulhamento com informações do Instituto de Segurança Pública (ISP), que aponta os locais onde há maior incidência de furtos e roubos na região de 15 mil quilômetros quadrados.O major Castro Neves, sub-comandante do 2º BPM, explicou que, no máximo 50 segundos após uma pessoa ligar para o 190, a sala de operações do batalhão é informada, repassando o chamado ao motociclista mais bem posicionado para atender a ocorrência. “As motos são uma excelente ferramenta para superar o trânsito, que impede o rápido deslocamento de viaturas, mesmo de sirenes ligadas”, disse. Segundo o oficial, a média de espera das chamadas foi de oito minutos e 30 segundos nos dias de teste. “Caso o projeto-piloto seja aprovado, a tendência é ser estendido a outras unidades da PM”, adiantou.Acidentes de trânsito, discussões, ameaças, perturbação da ordem e atropelamentos foram os principais casos atendidos pelos motociclistas nos dias de teste. O grupo de recrutas, treinado no Batalhão de Choque, fez curso avançado de pilotagem, atendimento ao cliente e técnicas de abordagem.
“Um taxista na Rua das Laranjeiras ficou surpreso com a equipe que chegou um minuto após ele ligar para o 190”, contou o tenente Lucas Silva, comandante do pelotão. O telefone do batalhão (2332-1522) também atende as chamadas.
“Não acreditei, parecia coisa de Primeiro Mundo: fui atendido em menos 10 minutos”, observou o taxista Fábio Machado Farias, 35 anos, que bateu ontem em poste na Rua Venceslau Brás, Botafogo.
“Eles desviaram o trânsito e aguardaram o reboque chegar. Quem dera fosse sempre assim”.
Experiência poderá ir para outras áreas
A colisão leve sem vítima, apontada como uma das grandes vilãs do trânsito, deverá sofrer uma redução no tempo de espera dos motoristas pela polícia na área do 2º BPM.
“Existe uma lenda urbana: as pessoas teimam em só tirar seus veículos do lugar quando a PM chega, quando, nesse caso, não é necessário”, explicou o tenente Lucas Silva. Para a delegada Edna Pinto, coordenadora dos Conselhos Comunitários de Segurança, o projeto lançado ontem merece ser observado por servir de modelo para outras áreas.
“Assim como as UPPs, a iniciativa faz parte de um processo de aproximação das instituições policiais com a população”, analisou. Segundo o ISP, de janeiro a outubro, a área do 2º BPM apresentou queda no total de roubos (23,2%), furtos (11,2%) e no número de registros, 581 a menos que 2008.
JORNAL DO BRASIL:Beltrame: UPPs para 250 mil em 2010
Manuela Andreoni.
RIO DE JANEIRO - O secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, assinou nesta quinta-feira a demissão de cinco inspetores da Polícia Civil. Hélio Machado da Conceição (Helinho), Fabio Menezes de Leão (Fabinho), Jorge Luiz Fernandes (Jorginho), Paulo César de Oliveira (PC) e Mário Franklin Leite Mustrange, conhecidos como os “inhos”, seriam do mesmo grupo do ex-chefe de Polícia Civil Álvaro Lins. O grupo foi afastado administrativamente de suas funções e preso preventivamente em dezembro de 2006, quando a Polícia Federal, durante a Operação Gladiador, desbaratou a chamada máfia dos caça-níqueis.
– Nós fizemos valer a lei. Estamos agora na casa dos 120 policiais demitidos – resumiu o secretário em sessão na Assembléia Legislativa do Rio (Alerj), onde fez um balanço das ações da secretaria em 2009.
Balanço
As quatro Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio foram o destaque do balanço feito por Beltrame na reunião, presidida pelo deputado Wagner Montes (PDT). O secretário garantiu continuidade do projeto em 2010, sem revelar detalhes das operações.
– Só posso dizer que cerca de 250 mil pessoas serão beneficiadas no próximo ano – resumiu.
O secretário não perdeu a oportunidade de elogiar a operação de quarta-feira na Cidade de Deus: – Quando imaginaríamos uma operação policial sem tiros? – indagou.
Beltrame também enalteceu a elaboração do centro de controle, comunicação e tecnologia, que integra os serviços das polícias, bombeiros, Samu (Sistema de Atendimento Móvel) e outros.
– Às vezes a pessoa liga para a polícia, que constata um acidente e depois chama a Samu... Com o centro, você liga para um lugar só – explicou o secretário.
O Tribunal de Contas da União liberou a utilização de R$ 60 milhões em recursos públicos para o projeto em acordo assinado na quarta-feira.
Questionado sobre as dificuldades geradas pela falta de verbas, principalmente em relação aos salários dos policiais, Beltrame admitiu o obstáculo, mas criticou a burocracia dos orgãos públicos. – Muitas vezes, é mais angustiante lidar com as questões burocráticas do que de recursos – desabafou o secretário.
O GLOBO:Manuela Andreoni.
RIO DE JANEIRO - O secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, assinou nesta quinta-feira a demissão de cinco inspetores da Polícia Civil. Hélio Machado da Conceição (Helinho), Fabio Menezes de Leão (Fabinho), Jorge Luiz Fernandes (Jorginho), Paulo César de Oliveira (PC) e Mário Franklin Leite Mustrange, conhecidos como os “inhos”, seriam do mesmo grupo do ex-chefe de Polícia Civil Álvaro Lins. O grupo foi afastado administrativamente de suas funções e preso preventivamente em dezembro de 2006, quando a Polícia Federal, durante a Operação Gladiador, desbaratou a chamada máfia dos caça-níqueis.
– Nós fizemos valer a lei. Estamos agora na casa dos 120 policiais demitidos – resumiu o secretário em sessão na Assembléia Legislativa do Rio (Alerj), onde fez um balanço das ações da secretaria em 2009.
Balanço
As quatro Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio foram o destaque do balanço feito por Beltrame na reunião, presidida pelo deputado Wagner Montes (PDT). O secretário garantiu continuidade do projeto em 2010, sem revelar detalhes das operações.
– Só posso dizer que cerca de 250 mil pessoas serão beneficiadas no próximo ano – resumiu.
O secretário não perdeu a oportunidade de elogiar a operação de quarta-feira na Cidade de Deus: – Quando imaginaríamos uma operação policial sem tiros? – indagou.
Beltrame também enalteceu a elaboração do centro de controle, comunicação e tecnologia, que integra os serviços das polícias, bombeiros, Samu (Sistema de Atendimento Móvel) e outros.
– Às vezes a pessoa liga para a polícia, que constata um acidente e depois chama a Samu... Com o centro, você liga para um lugar só – explicou o secretário.
O Tribunal de Contas da União liberou a utilização de R$ 60 milhões em recursos públicos para o projeto em acordo assinado na quarta-feira.
Questionado sobre as dificuldades geradas pela falta de verbas, principalmente em relação aos salários dos policiais, Beltrame admitiu o obstáculo, mas criticou a burocracia dos orgãos públicos. – Muitas vezes, é mais angustiante lidar com as questões burocráticas do que de recursos – desabafou o secretário.
- Policial Militar baleado em Madureira (leia).
- Polícia Civil faz operação na Zona Oeste (leia).
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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