quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

COMANDANTES MILITARES PEDEM DEMISSÃO E A TRAGÉDIA DE ALAGOAS.

REVISTA ÉPOCA - O FILTRO:
- Jobim procura presidente Lula e ameaça se demitir.
O projeto que prevê a revogação da Lei de Anistia de 1979 provocou uma crise militar às vésperas do Natal. De acordo com reportagem do Estadão, o projeto teria levado o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a escrever uma carta de demissão e a procurar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para entregar o cargo. O encontro entre os dois teria acontecido no dia 22, na Base Aérea de Brasília. Além de Jobim, os três comandantes das Forças Armadas decidiram que também deixariam os cargos se a saída do ministro fosse consumada. Trechos do projeto foram considerados revanchistas e provocadores pelo ministro. No texto, apenas os militares teriam seus atos de violação dos direitos humanos revistos. Os militares dizem que se essas investigações vão ficar a cargo de uma Comissão da Verdade, então todos os fatos referentes ao regime militar devem ser investigados, inclusive os movimentos civis da esquerda armada. Lula rejeitou a entrega da carta de demissão e disse que contornaria politicamente o problema. Pediu que o ministro garantisse aos comandantes militares que o Planalto não seria porta-voz de medidas que revogassem a Lei de Anistia.
- A cada duas horas, uma criança sofre violência em Alagoas.
Balanço do Ministério Público de Alagoas (MPE) afirma que a cada duas horas, uma criança ou adolescente sofre algum tipo de violência no Estado. Os dados, apresentados ontem durante o Fórum de Conselhos Tutelares do Estado, realizado em Maceió, apontam para um crescimento superior a 25% no número de ocorrências dessa natureza neste ano em relação a 2008. De acordo com reportagem do UOL Notícias, os conselhos contabilizaram até o momento 39.982 casos de violência em Alagoas, o que dá uma média de 11,1 por dia. Segundo o Fórum, o número é recorde, já que, em 2008, foram registrados 32 mil casos. Entre as ocorrências mais registradas, as principais são as agressões físicas, os abusos e o trabalho infantil forçado. Para o MPE, o número pode ser ainda maior. Segundo o promotor da área de direitos humanos do ministério, Flávio Gomes, “muita gente não denuncia, principalmente por conta do envolvimento crescente com drogas e de o agressor ser, normalmente, um membro da família”.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

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