40 DA EVARISTO
PMERJ + CBMERJ
2007
Ontem assisti à quase totalidade do filme “Araguaia, a Revolução do Silêncio”, peguei já começado na televisão, no qual vi alguns depoimentos, inclusive o de José Genuíno.
O filme me fez escrever essas linhas.
Os regimes democráticos renascem a cada ano eleitoral, quando podem ser avaliados os resultados das promessas feitas na campanha anterior e podem ser corrigidos os erros de avaliação na escolha dos nossos candidatos.
Não considero o Brasil uma democracia no sentido amplo da palavra, como não considero outros regimes que carregam essa qualificação, todavia como pelo menos votamos com certa liberdade, temos que aproveitar essa possibilidade para mudarmos o que consideramos que deva ser mudado.
Existe uma esperança em cada eleição.
Por razões óbvias, seja qual for a realidade de um país, a sua população estará dividida entre os que se beneficiam com o atual governo, desejando manter o estado atual e os que querem mudanças, por considerar o governo ineficaz nas suas atribuições.
No Brasil não é diferente, assim sendo, todos os beneficiários dessas diferentes bolsas concedidas pelos governos, desejam a sua perpetuação e os que pagam essas bolsas com o seu trabalho, achatando os seus salários, desejam mudanças urgentes.
Eu não quero pagar nenhuma bolsa, já pago 27,5% de imposto de renda, o imposto da justiça social – foi isso que eu aprendi -, que tem a exata finalidade de promover essa igualdade social, portanto, não voto em governos populistas que trocam votos por um cartão de crédito que saca da minha conta.
Não aceito a criação de taxas, de contribuições ou de outras formas de diminuir o meu salário.
No Rio pago taxa de incêndio para subsidiar o que o governo deveria prover com os outros impostos e agora, corro o risco de pagar uma contribuição para a iluminação pública.
A denominada classe média fica cada vez mais perto do andar de baixo, pois paga tudo e não recebe praticamente nada em troca do governo brasileiro. Sustenta o Brasil e ainda, paga a escola particular, o plano de saúde, o IPTU, o IPVA, o seguro do carro, etc.
No Rio, o prefeito criou o choque de ordem, corre atrás de vendedores ambulantes, derruba casas, reboca veículos estacionados irregularmente, porém não pavimenta as ruas e nem as ilumina, missões básicas que deveria cumprir. A educação pública é muito ruim e a saúde se perdeu em alguma fila ou corredor de um hospital, estatelada sobre uma maca, aguardando um socorro que nunca aparece.
Isso faz dele um prefeito odiado pelo povo, como eu comprovo sempre que realizo atos e protesto nas ruas, entretanto, sei que muitos estão prosperando nessa atual administração e não se importam com ruas esburacadas ou sem iluminação, como ocorre na Zona Norte e na Oeste. Talvez, nem transitem por essas ruas, a realidade na Zona Sul é muito diferente, lá é outra cidade.
O Leblon não guarda qualquer semelhança com a Penha.
Diante do exposto, espero ter feito o leitor entender que cada eleição é uma guerra, tendo como principais lutadores de um lado os que se beneficiam do governo, não se importando se ele é bom ou ruim e do outro lado, os que sofrem com o governo e querem derrotá-lo.
Infelizmente, os dois grupos somados não simbolizam o total da população, pois a grande maioria não participa da luta, prefere não se arriscar, não dar a cara para bater.
Na urna optam por não votar e acham que com isso estão protestando contra os governantes.
Não posso entender essa postura omissa de não participar do embate, agindo de forma ordeira e pacífica, mas mostrando claramente qual é o seu lado, com o que concorda ou discorda, isso é ser cidadão.
Longe de imaginar-me como o detentor da verdade, em cada texto sobre política que escrevo deixo claras as minhas posições, no Rio de Janeiro sou contra o PMDB, estou do lado oposto ao de Sérgio Cabral, Jorge Picciani, Eduardo Paes, Paulo Melo, etc. Além disso, repudio o atual governo federal, não votei em Lula e nunca votarei em qualquer um que ele indicar, pior ainda se essa pessoa for ligada à denominada luta armada.
Não votarei neles e ainda continuarei fazendo campanha contra eles, penso que só assim poderei sonhar com um Rio de Janeiro melhor e com um Brasil mais justo e democrático, pois essa turma que renasceu na reabertura política foi uma enorme decepção.
Nunca se roubou tanto no Brasil.
Prezado leitor, posso estar muito errado, porém tenho certeza de que em um aspecto eu estou certo, o fato de que todos nós temos que participar dos processos políticos que nos envolvem, caso contrário, nunca teremos uma democracia de verdade no Brasil.
Basta de omissão, escolha o seu lado, pois os que estão se locupletando nos roubos de todo dia nesse Brasil continente, lutam encarniçadamente pelos seus espaços.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
O filme me fez escrever essas linhas.
Os regimes democráticos renascem a cada ano eleitoral, quando podem ser avaliados os resultados das promessas feitas na campanha anterior e podem ser corrigidos os erros de avaliação na escolha dos nossos candidatos.
Não considero o Brasil uma democracia no sentido amplo da palavra, como não considero outros regimes que carregam essa qualificação, todavia como pelo menos votamos com certa liberdade, temos que aproveitar essa possibilidade para mudarmos o que consideramos que deva ser mudado.
Existe uma esperança em cada eleição.
Por razões óbvias, seja qual for a realidade de um país, a sua população estará dividida entre os que se beneficiam com o atual governo, desejando manter o estado atual e os que querem mudanças, por considerar o governo ineficaz nas suas atribuições.
No Brasil não é diferente, assim sendo, todos os beneficiários dessas diferentes bolsas concedidas pelos governos, desejam a sua perpetuação e os que pagam essas bolsas com o seu trabalho, achatando os seus salários, desejam mudanças urgentes.
Eu não quero pagar nenhuma bolsa, já pago 27,5% de imposto de renda, o imposto da justiça social – foi isso que eu aprendi -, que tem a exata finalidade de promover essa igualdade social, portanto, não voto em governos populistas que trocam votos por um cartão de crédito que saca da minha conta.
Não aceito a criação de taxas, de contribuições ou de outras formas de diminuir o meu salário.
No Rio pago taxa de incêndio para subsidiar o que o governo deveria prover com os outros impostos e agora, corro o risco de pagar uma contribuição para a iluminação pública.
A denominada classe média fica cada vez mais perto do andar de baixo, pois paga tudo e não recebe praticamente nada em troca do governo brasileiro. Sustenta o Brasil e ainda, paga a escola particular, o plano de saúde, o IPTU, o IPVA, o seguro do carro, etc.
No Rio, o prefeito criou o choque de ordem, corre atrás de vendedores ambulantes, derruba casas, reboca veículos estacionados irregularmente, porém não pavimenta as ruas e nem as ilumina, missões básicas que deveria cumprir. A educação pública é muito ruim e a saúde se perdeu em alguma fila ou corredor de um hospital, estatelada sobre uma maca, aguardando um socorro que nunca aparece.
Isso faz dele um prefeito odiado pelo povo, como eu comprovo sempre que realizo atos e protesto nas ruas, entretanto, sei que muitos estão prosperando nessa atual administração e não se importam com ruas esburacadas ou sem iluminação, como ocorre na Zona Norte e na Oeste. Talvez, nem transitem por essas ruas, a realidade na Zona Sul é muito diferente, lá é outra cidade.
O Leblon não guarda qualquer semelhança com a Penha.
Diante do exposto, espero ter feito o leitor entender que cada eleição é uma guerra, tendo como principais lutadores de um lado os que se beneficiam do governo, não se importando se ele é bom ou ruim e do outro lado, os que sofrem com o governo e querem derrotá-lo.
Infelizmente, os dois grupos somados não simbolizam o total da população, pois a grande maioria não participa da luta, prefere não se arriscar, não dar a cara para bater.
Na urna optam por não votar e acham que com isso estão protestando contra os governantes.
Não posso entender essa postura omissa de não participar do embate, agindo de forma ordeira e pacífica, mas mostrando claramente qual é o seu lado, com o que concorda ou discorda, isso é ser cidadão.
Longe de imaginar-me como o detentor da verdade, em cada texto sobre política que escrevo deixo claras as minhas posições, no Rio de Janeiro sou contra o PMDB, estou do lado oposto ao de Sérgio Cabral, Jorge Picciani, Eduardo Paes, Paulo Melo, etc. Além disso, repudio o atual governo federal, não votei em Lula e nunca votarei em qualquer um que ele indicar, pior ainda se essa pessoa for ligada à denominada luta armada.
Não votarei neles e ainda continuarei fazendo campanha contra eles, penso que só assim poderei sonhar com um Rio de Janeiro melhor e com um Brasil mais justo e democrático, pois essa turma que renasceu na reabertura política foi uma enorme decepção.
Nunca se roubou tanto no Brasil.
Prezado leitor, posso estar muito errado, porém tenho certeza de que em um aspecto eu estou certo, o fato de que todos nós temos que participar dos processos políticos que nos envolvem, caso contrário, nunca teremos uma democracia de verdade no Brasil.
Basta de omissão, escolha o seu lado, pois os que estão se locupletando nos roubos de todo dia nesse Brasil continente, lutam encarniçadamente pelos seus espaços.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
2 comentários:
Nas minhas andanças pelo mundo (antigo e moderno) só reconheço uma verdadeira democracia: Israel.
Grato pelo comentário.
Juntos Somos Fortes!
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