Prezados leitores, caminham em sentidos opostos o projeto eleitoral de Sérgio Cabral de implantar o maior número possível de Unidades de Polícia Pacificadoras (UPP) no Município do Rio de Janeiro até outubro de 2010 e a nossa luta pela valorização dos profissionais de segurança pública do Rio de Janeiro.
Cabral, tendo Mário Sérgio como maior colaborador, abriu as portas da Polícia Militar para que entrassem milhares de novos Soldados de Polícia para integrarem os efetivos dessas UPPs.
A abertura foi ampla e cuidadosa, tiveram inclusive a preocupação de preliminarmente afastar da chefia do Centro de Recrutamento e Seleção de Pessoal da PMERJ a Tenente Coronel Siciliano, Oficial que prima pela retidão e que não faz concessões, o que poderia diminuir o número de aprovados, o que não interessa ao governo estadual.
Cabral, tendo Mário Sérgio como maior colaborador, abriu as portas da Polícia Militar para que entrassem milhares de novos Soldados de Polícia para integrarem os efetivos dessas UPPs.
A abertura foi ampla e cuidadosa, tiveram inclusive a preocupação de preliminarmente afastar da chefia do Centro de Recrutamento e Seleção de Pessoal da PMERJ a Tenente Coronel Siciliano, Oficial que prima pela retidão e que não faz concessões, o que poderia diminuir o número de aprovados, o que não interessa ao governo estadual.
Siciliano ganhará um consolo, será promovida ao posto de Coronel no próximo dia 25, embora nunca tenha agido de forma a ganhar benefícios.
Só resta torcer para que o atual Chefe tenha um nível semelhante de exigência, esperando que o Tenente Coronel Frederico aja institucionalmente e não politicamente.
Está mais que evidente que o projeto político das UPPs tem que ser implementado, custe o que custar, inclusive a desmoralização da equipe econômica de Cabral, cujos integrantes ficam repetindo números e associando salários, efetivo e impacto na folha, o que inviabilizaria a valorização, como ocorreu na audiência pública da ALERJ dos 5%.
Pergunta-se:
- Com que cara esses competentes técnicos em finanças públicas tentarão explicar a permissividade para a contratação desses milhares de Policiais Militares em um ano, onerando drasticamente a folha?
Quais “continhas” apresentarão?
Como explicarão positivamente esse impacto na folha?
Não explicarão!
O projeto eleitoral de Cabral coloca em grave risco a nossa luta pela valorização profissional, sobretudo dos Policiais Militares, precisamos dizer não a esse verdadeiro absurdo, considerando que já oneram a nossa folha, os milhares de Policiais Militares que estão fora da Polícia Militar, trabalhando em outras atividades.
Só resta torcer para que o atual Chefe tenha um nível semelhante de exigência, esperando que o Tenente Coronel Frederico aja institucionalmente e não politicamente.
Está mais que evidente que o projeto político das UPPs tem que ser implementado, custe o que custar, inclusive a desmoralização da equipe econômica de Cabral, cujos integrantes ficam repetindo números e associando salários, efetivo e impacto na folha, o que inviabilizaria a valorização, como ocorreu na audiência pública da ALERJ dos 5%.
Pergunta-se:
- Com que cara esses competentes técnicos em finanças públicas tentarão explicar a permissividade para a contratação desses milhares de Policiais Militares em um ano, onerando drasticamente a folha?
Quais “continhas” apresentarão?
Como explicarão positivamente esse impacto na folha?
Não explicarão!
O projeto eleitoral de Cabral coloca em grave risco a nossa luta pela valorização profissional, sobretudo dos Policiais Militares, precisamos dizer não a esse verdadeiro absurdo, considerando que já oneram a nossa folha, os milhares de Policiais Militares que estão fora da Polícia Militar, trabalhando em outras atividades.
Esses nunca integrarão uma UPP.
Se uma Polícia Militar com 40 mil homens paga 30 reais/dia aos seus Soldados, imaginem uma com 60 mil homens?
Os juristas da PMERJ devem estudar com urgência as medidas judiciais cabíveis para que possamos deter esse processo destrutivo da Instituição – a incorporação de milhares -, um processo que ultrapassa os salários e que atinge outras áreas, principalmente a combalida área da saúde.
Os profissionais de saúde da Polícia Militar fazem das tripas coração para atender dignamente a nós e aos nossos dependentes, diante do calote do governo Cabral, que não paga a contrapartida governamental para o nosso fundo de saúde, dívida que ultrapassa os 100 milhões de reais.
A saúde da corporação sobrevive com menos da metade da sua previsão de verbas e a última notícia que tive dava conta que vários exames conveniados não estavam sendo realizados, em face da falta de pagamento.
Isso significa que todos os Policiais Militares e os seus dependentes estão com a saúde em risco.
A própria luta pela aprovação da PEC 300/2008 fica estremecida, pois o impacto será muito maior na folha, considerando que o efetivo da instituição aumentará significativamente.
Lutar contra esse aumento de efetivo deve ser a luta de todos nós, caso contrário, continuaremos amargando os piores salários do Brasil e ainda, convivermos para sempre com o absurdo das gratificações para alguns e com a miserabilidade das pensionistas e dos Praças inativos.
O governo estadual tenta nos dividir, faz isso até na concessão do RioCard, onde apenas uma minoria recebe, cabe a cada um de nós buscar a nossa união contra esse governo e contra seus beneficiários interna corporis.
Urge que o nosso próximo Comandante Geral vista AZUL!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Se uma Polícia Militar com 40 mil homens paga 30 reais/dia aos seus Soldados, imaginem uma com 60 mil homens?
Os juristas da PMERJ devem estudar com urgência as medidas judiciais cabíveis para que possamos deter esse processo destrutivo da Instituição – a incorporação de milhares -, um processo que ultrapassa os salários e que atinge outras áreas, principalmente a combalida área da saúde.
Os profissionais de saúde da Polícia Militar fazem das tripas coração para atender dignamente a nós e aos nossos dependentes, diante do calote do governo Cabral, que não paga a contrapartida governamental para o nosso fundo de saúde, dívida que ultrapassa os 100 milhões de reais.
A saúde da corporação sobrevive com menos da metade da sua previsão de verbas e a última notícia que tive dava conta que vários exames conveniados não estavam sendo realizados, em face da falta de pagamento.
Isso significa que todos os Policiais Militares e os seus dependentes estão com a saúde em risco.
A própria luta pela aprovação da PEC 300/2008 fica estremecida, pois o impacto será muito maior na folha, considerando que o efetivo da instituição aumentará significativamente.
Lutar contra esse aumento de efetivo deve ser a luta de todos nós, caso contrário, continuaremos amargando os piores salários do Brasil e ainda, convivermos para sempre com o absurdo das gratificações para alguns e com a miserabilidade das pensionistas e dos Praças inativos.
O governo estadual tenta nos dividir, faz isso até na concessão do RioCard, onde apenas uma minoria recebe, cabe a cada um de nós buscar a nossa união contra esse governo e contra seus beneficiários interna corporis.
Urge que o nosso próximo Comandante Geral vista AZUL!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
2 comentários:
Cel, so conheço a ASSINAP que com seu quadro juridico e a disposiçao do Miguel Cordeiro possa,juridicamente,reverter esta tentativa de inchar sem nenhum planejamento os quadros da PMERJ e, segundo o Miguel as gratificaçoes dadas recentemente pelo governo ja estao sendo questinadas na justiça como a ASSINAP fez com e venceu no caso da GEAT
Um Grande Abraço
Ótimas notícias.
Temos que por fim a essas gratificações, o que importa são os salários.
Juntos Somos Fortes!
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