quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

ELEÇÕES 2010 - CESAR MAIA E GAROTINHO.

EX-BLOG DO CESAR MAIA:
ELEIÇÕES ESTADUAIS EM 2010!
1. Sempre que um candidato a eleição é governador ou foi governador no mandato anterior, as pesquisas mais do que mostrar intenções de voto, mostram disposição de não votar. É fácil de entender. Na medida em que governador em exercício e o governador imediatamente anterior são amplamente conhecidos, não apenas pelos nomes, mas pelo que fizeram ou deixaram de fazer, o eleitor pode até se confundir ao escolher um dos dois, pois a memória do atual é mais recente, e a publicidade dos governos em final de terceiro ano de mandato é muito maior.
2. Mas certamente o eleitor sabe muito bem porque não está marcando o nome nem de um nem de outro. Ou seja: a disposição de partida do eleitor é não votar em nenhum dos dois. Isso não quer dizer que votará, de qualquer forma, em outro ou outros candidatos. Isso depende da performance em campanha destes outros. Se a avaliação, pelo eleitor, do governador e do anterior não for ultrapassada pela expectativa criada pelos novos candidatos, o eleitor pode perfeitamente refluir e votar no atual ou no anterior. Ou não votar em ninguém.
3. Em geral, no Brasil, a abstenção somada a brancos e nulos alcança uns 15%. Portanto, o eleitorado líquido é de uns 85%. Usemos três exemplos: S. Paulo, Estado do Rio e Bahia, pelo DataFolha. Em SP a soma dos dois ex-governadores alcança 60%. Ou seja, restam quase 25% de eleitores que irão buscar alternativa. Podem não encontrar, mas vão buscar. No Estado do Rio a soma do atual e ex-governador atinge 58%. Ou seja, 27% dos eleitores irão buscar alternativa. Neste caso com uma alta taxa de probabilidade, pois ambos são de mandatos recentes e bem conhecidos. Na Bahia, o atual e o ex-governador somam 63%, restando 22% dos eleitores que irão buscar alternativa.
4. Quando este saldo é próximo ou maior que a intenção de voto do segundo colocado, abre-se a possibilidade de que aqueles sejam ultrapassados, numa boa performance de campanha por um dos demais. Há uma massa crítica suficiente para despolarizar a eleição. E despolarizando, os demais podem perfeitamente trocar com os da frente e embolar a campanha. Exemplo disso foi a campanha de prefeito do Rio em 2004. O ex-prefeito, ao ser deslocando por um tercius, viabilizou a vitória do prefeito em primeiro turno, assim como criou as condições para que esse tercius passasse para o segundo turno.
5. Ou seja: num quadro de tercius possível, uma performance competente de campanha não apenas ocupa o saldo líquido citado, como, ao crescer, pode reduzir as intenções de voto dos dois 'governadores' na franja mais frágil deles. Isso se faz realçando os erros e defeitos que não estão nítidos para o eleitor. Os que estão nítidos desde já foram incorporados nas respostas à pesquisa.
BLOG DO GAROTINHO:
24/12/2009 12:50
A última pesquisa do ano
Realizada entre os dias 18 e 22 de dezembro, com 2.000 entrevistados no Estado do Rio de Janeiro, pelo Instituto UP Pesquisa e Marketing, dirigido pelo conceituado pesquisador Herich Ulrich, que durante mais de 20 anos comandou o departamento de pesquisas do IBOPE, a pesquisa é o retrato de como termina o quadro administrativo político e eleitoral no Estado do Rio de Janeiro. Vale a pena lembrar que a pesquisa emprega o método domiciliar e a margem de erro é de apenas 2 pontos percentuais. Vamos aos números: O eleitorado foi perguntado se o Estado do Rio de Janeiro está no caminho certo ou errado? 34% disseram que está no caminho certo. No entanto, a maioria da população (54%), afirmou que o estado está no caminho errado. Os prefeitos na sua maioria estão mal avaliados. Apenas 6% consideram ótima a administração do prefeito da sua cidade; 21% boa; 33% regular; 13% ruim; e 22% péssima. O governador Sérgio Cabral tem aprovação apenas de 35% da população. 6% de ótimo e 29% de bom, 5% de ruim e 20% de péssimo. As pessoas estão preocupadas com a segurança no estado. 88% afirmam ter medo de serem vítimas de uma bala perdida. 84% afirmam ter medo de ter a casa roubada; e para 67% da população, a violência no Rio aumentou nos últimos anos. A percepção de que a violência diminuiu é de apenas 9%. Para 24% continua igual. Vamos aos dados eleitorais: Na pesquisa espontânea veja o resultado:
Cabral......................................8%
Garotinho.................................5%
Gabeira....................................2%
César Maia...............................1%
Lindberg...................................1%
Branco / Nulo / Nenhum.........15%
Indecsisos...............................68%
Nas diversas listas apresentadas ao eleitor o quadro não se altera muito e comparando-se os números de junho para cá a diferença entre eu e Cabral só vem diminuindo. Vamos às listas
Cenário 1
Cabral............................... 33%
Garotinho.......................... 23%
Gabeira............................. 11%
Lindberg............................. 5%
Brancos / Nulos................. 20%
Indecisos............................ 9%
Cenário 2
Cabral............................... 33%
Garotinho......................... 23%
César Maia........................ 7%
Lindberg............................ 6%
Brancos / Nulos............... 22%
Indecisos........................... 9%
Cenário 3
Cabral.............................. 34%
Garotinho......................... 25%
Gabeira............................ 12%
Marcelo Itagiba.................. 1%
Brancos / Nulos............... 20%
Indecisos........................... 9%
Esse é o quadro pra governador, que mostra uma diferença entre 9 e 10 pontos percentuais, onde já apareço ganhando em várias regiões e segmentos do estado. Como tenho compromisso com o PR, de só anunciar se serei ou não candidato em março, o resultado mostra mais a fragilidade da campanha de Cabral, do que qualquer outra coisa, já que Gabeira afirmou que será candidato ao Senado e Cesar Maia também. Ou seja: mesmo sozinho Cabral está empacado nas pesquisas.
Eleição para o Senado
Na pesquisa para o Senado, a grande surpresa foi o patamar de 10% alcançado pelo pastor Manoel Ferreira, que também ainda não foi oficializado pelo PR e não está em campanha. Ele já aparece na frente do candidato de Cabral, o presidente da ALERJ, Jorge Picciani que tem 8%. Só fica atrás de Crivella, o primeiro colocado e de Gabeira, um nome que está fresco por conta das últimas eleições municipais. Tudo indica que uma das vagas será do pastor Manoel Ferreira. Em várias regiões do estado, ele já está à frente de Gabeira.
Eleição para presidente
Também foram feitas duas simulações. Quando o apresentado é o de José Serra, ele lidera. Quando seu nome é substituído por Aécio Neves, a liderança é assumida por Ciro Gomes. Vamos às tabelas:
Cenário 1
Serra....................................... 28%
Ciro......................................... 19%
Dilma.......................................17%
Marina Silva........................... 12%
Brancos / Nulos..................... 15%
Indecisos................................ 11%
Cenário 2
Ciro Gomes........................... 28%
Dilma..................................... 19%
Marina Silva...........................13%
Aécio Neves........................... 7%
Brancos / Nulos................... 18%
Indecisos............................. 15%
O quadro presidencial é muito complexo, pois Serra obtém seus melhores números entre os eleitores das classes mais baixas e de menor grau de instrução, que teoricamente votariam na candidata de Lula, ou seja: o quadro está aberto.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

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