sexta-feira, 15 de maio de 2009

A CRIMINALIDADE E OS DIREITOS HUMANOS - MOYSÉS T. LOPES - REPÓRTER CRIMINAL.

Assisti no dia 28/abril/2009 – SBT Brasil Jornalismo a reportagem sobre certos corretivos com choques psicológico-morais aplicados em uma rebelião de detentos como forma disciplinar e o espanto de uma repórter da emissora admitindo como absurdo uma explosão de uma granada de efeito moral aplicada no pátio da penitenciária para provocar temor aos mesmos rebeldes.
A repórter não sabe ou não quer saber, que absurdo é saber que um bandido tem mais regalias e direitos que suas vítimas.
Privilégios: detentos de alta periculosidade irrecuperáveis têm à disposição deles uma nutricionista para fornecer assistência alimentar à suas refeições provido de um cardápio seleto e rico em iguarias e vitaminas enquanto vários estudantes das escolas públicas não tem merenda e carecem de alimentação em seus lares e policiais civis e militares que fazem a salvaguarda da sociedade têm minguada essa necessidade primordial de sustentação às suas atividades estressantes e intelectuais; que um menor delinquente sem chances de recuperação social pode cometer vários crimes mesmo hediondos e sua ficha fica limpa para mais tarde cometerem outros na fase adulta e pasmem, muitos menores criminosos ainda adquirem Bolsa-Família; que um bandido ou detento pode humilhar, maltratar, provocar qualquer ato violento em causa própria sob qualquer pretexto e uma autoridade policial mal pode retrucá-lo à altura derivado das ações adversas consequentes que provocam situações comprometedoras à sua função e argumentos a seu favor, dando-lhes apenas o direito de colocar sua vida e de sua família em riscos constantes de assassinatos e muitas das vezes sem chances de defesas já que todas as garantias de proteção são totalmente beneficiadas ao criminoso, o qual estará sempre à seu favor diversos debates defensores de falsos direitos humanos.
Esses e outros benefícios concedidos sob a luz dos excessos de compaixões e benevolências à criminosos é que dificultam a inibição de qualquer bandido diante do temor da autoridade policial, do sistema judiciário e o prisional, que apenas "os fazem dar um tempo" como dizem em suas gírias e assim consequentemente também à prisões tornando-as uma piada e assim fortalece-se a violência, pois é sabido que escondido sob estes apoios um psicopata torna-se vítima e injustiçado para depois amparado por nossas brandas leis adaptar o progresso de suas más intenções.
É assim que aumenta-se o poder do crime organizado ou de um bandido.
Se cada ato infrator que um detento praticar e de forma enérgica e eficaz for impedido e assim estimular-se o temor ao desenvolvimento das mesmas e em seguida com críticas ou reprimendas incluir punições à essas louváveis táticas ou atitudes de seus autores e autoridades, jamais haverão reduções da criminalidade que se alimentam dessas piedades ingênuas, ou seja, o efeito é o contrário.
Todos os fatos delinquentes atuais tentaram evoluir-se no regime militar sem sucesso, pois nesse período havia mais pulso de liderança em segurança pública devido o conhecimento sobre a mentalidade de um marginal e que hoje também é do conhecimento de qualquer policial, porém devido as leis vigentes tornam-se engessadas as ações de uma autoridade, fornecendo assim ferramentas de reforço apelativo a um bandido em suas defesas. Nenhum desses atos destruidores que vemos hoje em dia em um marginal, no regime militar conseguiram progredir para tirar as vantagens que os fizeram amadurecerem atualmente, pois tal como acontece nas favelas e outros domicílios onde um bandido não comete seus modelos de ações marginais devido o medo às represálias existentes no local de sua moradia, jamais nessa década dos anos de chumbo qualquer funcionário da justiça seria ameaçado ou assassinado sem que seu carrasco tivesse uma resposta a altura; um estuprador ou pedófilo (os chamados “carne fresca” quando iniciavam suas penas de detenções junto com outros presos) ficaria em “seguros” ou amparados por leis para após cumprida suas penas voltassem a cometer as mesmas depravações; um psicopata homicida após cometer seus prazeres criminosos hediondos ficaria vivo para continuar praticá-lo várias vezes com requintes cruéis cada vez mais aperfeiçoados. Por isso havia muito mais Paz do que hoje em dia e o direito de ir e vir e do silêncio após às 22:00 horas eram respeitadíssimos.
Por isso sugiro a reportagem do SBT e de organismos que defendem o criminoso como direito humano (e que é hipócrita, pois apenas desenvolve cada vez mais o sentido de que punição vale a pena ser cumprido e então o crime compensa para um bandido!), que defendeu os presos fornecendo-lhes indiretamente força motivacional através do compadecimento aos mesmos pelos atos punitivos aplicados pelos agentes, que de fato investigue o que é um ser humano desprovido de ética e o que um homicida mais respeita. Para esses tipos, somente um poder temeroso maior do que eles supõe impor é que de fato respeitam. Até agora essa aplicação piedosa de nossas leis penais, em nada resolveu o problema da redução da criminalidade, pelo contrário, só está aumentando eficazmente pois para todo marginal a certeza de que a sociedade está acuada e assustada é o que mais lhes dão prazer, como se fossem autoridades e regentes de um sistema dominado por eles e que assumem quando adotam nas letras de músicas de bailes Funk as descrições de seus métodos de terrorismo.
Em outros países são muito mais cruéis os métodos repreensores à um detento e por isso a violência não tem o exagero que tem no Brasil. Os bandidos desses países não são diferentes em modelo de personalidade, mentalidade e outros fatores que o fizeram um marginal. Essa teoria de que delinquentes de outros países são diferentes do nosso é uma farsa! Tem os mesmos medos, receios e respeitos, as mesmas astúcias e audácias. Antes de se repreender e punir qualquer ação com quem entende de comportamento desajustado e convive cotidianamente com seus reflexos e sabe combatê-los com eficácia, mesmo errado sob óticas míopes que pensam que sabem tudo sobre segurança sem no entanto saírem de seus cômodos escritórios ou de vez em quando apenas observam sem convivência, que investigue-se mais o pensamento de um bandido, suas reações e comportamentos.
As críticas e sanções dadas aos agentes penitenciários dessa ação só contribuem para para fornecer armas de desenvolvimentos à criminosos que agradecem esse falso humanismo e apoio ingênuo. Para um bandido a sociedade e seus contribuintes sempre serão inimigos e que ele os utiliza da forma mais cruel possível para manutenção de seus prazeres sob o domínio do pavor e do terrorismo a que eles chamam de efeito de “amarelamento ou amarelou”, pois é a única linguagem que eles entendem, ou seja, a força antes do diálogo. Portanto, para eles não importa que esse contribuinte espera que eles se convertam em um cidadão de Bem através de metodologias que o façam se ressocializar através de uma reabilitação meritória e justa, basta vermos os inúmeros casos sem retornos de aparentes salvos condutos, reduções de penas por bons comportamentos e outras demonstrações premiadas que nunca ofereceram retornos positivos esperados e somente problemas e desgraças causadas, visto que muitos desses degenerados devido os costumes dos atos praticados já consideram-se “pings-pongs” de cadeia,ou seja, já há noção de currículo que exibem-no com orgulho devido o respeito e liderança temerária em seus redutos devido suas longas fichas penais e nós “cidadãos escravos” vivemos uma doce ilusão que muitos desses elementos serão recuperáveis somente porque se convertem em religiões, estudam ou trabalham em ofícios. Realmente se houvesse uma triagem com testes psicológicos perfeitos muitos poucos realmente estariam aptos para uma vida social digna,apenas se utilizam desses proveitos para garantir-lhes as reduções penais e daí praticarem novos delitos.
Aqueles que já adquiriram hábitos pervertidos e cruéis dificilmente voltam a uma vida normal de dedicação ao trabalho honesto devido o costume com as práticas de atividades estressantes e de adrenalinas constantes que as fazem por puro prazer.
A sociedade já não aguenta mais esses discurso disfarçado de direitos humanos para bandidos sem retornos positivos fazendo-a de trouxa ao adiar a promulgação do rigor das leis penais e que mesmo as que estão modificadas tornam-se leves, podemos citar aquela que uma pessoa cumpre prisão ao ser flagrada conduzindo um celular para um detento com 6 meses de prisão, onde se sabe que em tese, diversas vidas úteis ou inocentes poderão serem sacrificadas com essa intenção sob um comando reservado e seguro se por acaso não houver os devidos cuidados e sanções severas.
Enquanto isso aqueles que doam suas vidas em prol da defesa da sociedade e seus contribuintes, que são os policiais, não tem amparo social nenhum e sob migalhas remuneradas abaixo da dignidade e de seus méritos também se vêm forçados a ter suas atitudes e autoridade reprimidas no momento que o uso da força e aplicações psicológicas se façam necessárias da mesma forma que esses métodos são devidamente aplicados por bandidos em suas vítimas.
O tema merece uma profunda reformulação de conceitos pois já perdemos pelo menos as primeiras batalhas quando diversas empresas, indústrias e até o turismo em que tive a oportunidade de presenciar seu bom desempenho na década de 70 - sempre de abril de um ano até fevereiro do outro ano- sairam de algumas cidades do Brasil e vi reduzindo seu progresso de alguns anos para o atual apenas em nov.,dez. e fev.ou cresce pouco ou quando surgem situações especiais.
Por essa razão sofremos preconceitos no exterior, por considerarem nosso país como a “capital universal do crime”.
O avanço dessa “epidemia social mal curada” e os fatos descritos são frutos de uma pesquisa profunda como balanço de esperanças frustradas realizadas por diversas vítimas e de pessoas que depositaram confiança e crédito na democracia implantada e em sua justiça, porém infelizmente tornou-se apenas uma ilusão e com bastante descrédito como disse muito bem o nosso ministro do STJ, Joaquim Barbosa em sua visão longínqua só que com outras palavras.
Se não mudarmos nosso conceito de zelo pela sociedade e com o cidadão verdadeiro que ajuda a desenvolvê-la amparando-a de fato e de direito, principalmente com relação a sua segurança pública teremos como já é notório uma ditadura de bandidos Um ditado popular diz que quem protege lobos sacrifica-se ovelhas.
Outro ditado acompanhado de uma realidade comprovada:
"A picada de uma cobra venenosa em ser humano só é curada por um soro extraído da própria e não com extratos paleativos".
Um ex-repórter de crime que assistiu planejamentos de segurança pública que deram certo determinada época.
MOYSÉS T. LOPES


PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

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