O estudioso de primeira hora do tema criminalidade logo descobre que o crime organizado para prosperar busca cooptar no primeiro momento os policiais – os fiscais das ruas - permitindo que o crime se instale e se multiplique pelas esquinas, seja ele qual for e no segundo momento tem por objetivo cooptar os políticos, construindo uma estrutura denominada “estado paralelo”, que infiltra os seus tentáculos no “estado formal” – na Polícia e na Política - construindo uma rede destruidora de influência criminosa.
A mídia nacional tem noticiado exaustivamente nos últimos anos, que o crime já tem alcançado o seu segundo objetivo em muitos estados brasileiros e o Rio de Janeiro é um destes estados afetados por esta virulência.
A gravidade da situação – a expansão do “estado paralelo” – põe em risco o estado democrático de direito, por exemplo, quando a própria campanha eleitoral é posta em descrédito, diante da impossibilidade de candidatos buscarem votos nos denominados “currais eleitorais”, conforme o noticiado pela mídia.
Candidatos escoltados representam em apertada síntese que naquele espaço geográfico o estado formal não detém os monopólios exclusivos do uso da força, da tributação e da justiça.
A mídia nacional tem noticiado exaustivamente nos últimos anos, que o crime já tem alcançado o seu segundo objetivo em muitos estados brasileiros e o Rio de Janeiro é um destes estados afetados por esta virulência.
A gravidade da situação – a expansão do “estado paralelo” – põe em risco o estado democrático de direito, por exemplo, quando a própria campanha eleitoral é posta em descrédito, diante da impossibilidade de candidatos buscarem votos nos denominados “currais eleitorais”, conforme o noticiado pela mídia.
Candidatos escoltados representam em apertada síntese que naquele espaço geográfico o estado formal não detém os monopólios exclusivos do uso da força, da tributação e da justiça.
Partindo deste pressuposto, o próprio processo eleitoral como um todo fica comprometido e o cidadão perde a sua representatividade na escolha dos ocupantes dos cargos políticos.
Se o processo eleitoral não é livre, universalmente democrático, ele não é um instrumento da democracia, portanto, diante da impossibilidade de exercer o direito da livre de escolha dos seus representantes, o povo fluminense fica apartado da democracia e os eleitos acabam por não representarem a vontade popular.
Isso não é democracia!
E qual a relação entre esta nefasta realidade e a mobilização cívica realizada pelos Policiais Militares e pelos Bombeiros Militares, integrantes dos grupos dos “Coronéis Barbonos” e dos “40 da Evaristos”?
A resposta é simples para quem é Policial Militar ou Bombeiro Militar, ou seja, a relação é direta.
Os militares estaduais que no ano de 2007 encaminharam documentos formais ao governo do Estado do Rio de Janeiro e que foram as ruas, ordeira e pacificamente, nos anos de 2007 e 2008, para conscientizar à sociedade fluminense sobre a gravidade da situação vivenciada pelas suas instituições, estavam exteriorizando um grito de alerta, mais do que isso, um grito de socorro.
Não foram ouvidos.
O Comando Geral da Polícia Militar foi exonerado.
Os Coronéis e os Tenentes-Coronéis que participaram da mobilização foram exonerados, perderam gratificações e foram condenados ao ostracismo.
Legislações estaduais foram modificadas para prejudicar os Coronéis, condenados subsidiariamente a uma aposentadoria compulsória aos 50 anos de idade, isto com a aprovação da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.
Oficiais mobilizados foram transferidos das unidades.
E se você, caro leitor, acha que não existe relação entre os dois fatos, responda a seguinte pergunta:
Se o processo eleitoral não é livre, universalmente democrático, ele não é um instrumento da democracia, portanto, diante da impossibilidade de exercer o direito da livre de escolha dos seus representantes, o povo fluminense fica apartado da democracia e os eleitos acabam por não representarem a vontade popular.
Isso não é democracia!
E qual a relação entre esta nefasta realidade e a mobilização cívica realizada pelos Policiais Militares e pelos Bombeiros Militares, integrantes dos grupos dos “Coronéis Barbonos” e dos “40 da Evaristos”?
A resposta é simples para quem é Policial Militar ou Bombeiro Militar, ou seja, a relação é direta.
Os militares estaduais que no ano de 2007 encaminharam documentos formais ao governo do Estado do Rio de Janeiro e que foram as ruas, ordeira e pacificamente, nos anos de 2007 e 2008, para conscientizar à sociedade fluminense sobre a gravidade da situação vivenciada pelas suas instituições, estavam exteriorizando um grito de alerta, mais do que isso, um grito de socorro.
Não foram ouvidos.
O Comando Geral da Polícia Militar foi exonerado.
Os Coronéis e os Tenentes-Coronéis que participaram da mobilização foram exonerados, perderam gratificações e foram condenados ao ostracismo.
Legislações estaduais foram modificadas para prejudicar os Coronéis, condenados subsidiariamente a uma aposentadoria compulsória aos 50 anos de idade, isto com a aprovação da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.
Oficiais mobilizados foram transferidos das unidades.
E se você, caro leitor, acha que não existe relação entre os dois fatos, responda a seguinte pergunta:
Será que os “Coronéis Barbonos”, os “40 da Evaristos” e os Oficiais e Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros que os apoiaram faziam parte dos cooptados pelo “estado paralelo”?
Obviamente, não!
Eles eram e alguns ainda são, a resistência!