A notícia da violência contra uma família no ultimo domingo, resultando na morte de uma criança, nas ruas do Rio de Janeiro foi uma ação desastrada da Polícia Militar, que trás à baila a velha retórica do despreparo policial.
As nuances que a Guanabara ofereceu são de que esse despreparo é degeneração corporativa e vem se acumulando de governo para governo. O atual governador Sergio Cabral e seu secretário de segurança o delegado federal, José Mariano Beltrame, tiveram a oportunidade de “reiniciar “ a partir da atitude dos Barbonos – movimento dos oficiais da PMRJ, inspirados na velha ética e moralidade dos tempos em que o quartel era como a rua dos Barbonos.
O movimento procurou chamar a atenção com um manifesto que propunha um reordenamento da PM, com melhores princípios militares de respeito mútuo, de todos com a população, e uma nova relação da corporação com o governo. Tratava de questões pequenas e grandes, como a dos desvios financeiros, dos aquartelamentos, das remunerações e preparo da tropa para as funções de segurança e ordens públicas.
As nuances que a Guanabara ofereceu são de que esse despreparo é degeneração corporativa e vem se acumulando de governo para governo. O atual governador Sergio Cabral e seu secretário de segurança o delegado federal, José Mariano Beltrame, tiveram a oportunidade de “reiniciar “ a partir da atitude dos Barbonos – movimento dos oficiais da PMRJ, inspirados na velha ética e moralidade dos tempos em que o quartel era como a rua dos Barbonos.
O movimento procurou chamar a atenção com um manifesto que propunha um reordenamento da PM, com melhores princípios militares de respeito mútuo, de todos com a população, e uma nova relação da corporação com o governo. Tratava de questões pequenas e grandes, como a dos desvios financeiros, dos aquartelamentos, das remunerações e preparo da tropa para as funções de segurança e ordens públicas.
O governo recebeu mal o pleito de reestruturação física e moral da PM e o governador Sergio Cabral incitado pelo delegado de polícia do Rio de Janeiro, trataram de impedir o diálogo das elites da PM com o governo, pondo fim ao movimento com a repressão dos seus líderes, dentro os quais o comandante – geral da PMRJ, que foi substituído pelo Cel. Pitta, oportunista que de participante do movimento dos Barbonos, no dia seguinte, era o herói governamental.
Quantas crianças inocentes continuarão a morrer no Rio de Janeiro, que de acordo com pesquisas divulgadas no Jornal Gazeta do Povo (09/07/2008), é a cidade onde a polícia mais mata no mundo? Vale ressaltar a hipocrisia do governador do estado fluminense ao chamar os PMs de “débeis mentais”, “assassinos” e garantir-lhes as expulsões sem respeito ao direito de defesa, e também do secretário de segurança pública ao ambos afirmarem que essa degeneração não era previsível. Em nossa opinião, assassinos são todos eles. Vítimas só a população do Rio de Janeiro.
Cel PMRR Elizeu Ferraz Furquim
Cel PMRR Elizeu Ferraz Furquim
Presidente da AMAI
www.amai.org.br/descompressao
Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares Ativos, Inativos e Pensionistas - AMAI
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