A internet é um ambiente democrático por excelência e por diversas vezes eu afirmei que a mídia sem censura, realmente sem censura ou pauta de interesses, circula pela rede.
E não faço tal afirmação para macular a mídia impressa, televisiva ou radiofônica, com a qual tenho interagido rotineiramente, recebendo atenção e respeito, via de regra.
E não faço tal afirmação para macular a mídia impressa, televisiva ou radiofônica, com a qual tenho interagido rotineiramente, recebendo atenção e respeito, via de regra.
E como deixei a vaidade pessoal, esquecida nos idos da adolescência, resolvi me expor um pouco mais, escrevendo esse artigo.
Devo confessar que fiz amigos na mídia, quando apoiado pelo Coronel Hudson de Aguiar Miranda, Comandante Geral que antecedeu ao Coronel Ubiratan de Oliveira Ângelo, quebrei um paradigma e resolvi tornar a Corregedoria Interna da PMERJ, um órgão transparente, um órgão prestador de contas à Sociedade Fluminense, que fornece números, porém não comenta investigações em andamento, não informa nomes e nem divulga fotos de “investigados”.
Fiz amigos e fiquei fã da ética jornalística de muitos deles e delas, homens e mulheres, que acertam e erram, na difícil missão de informar ao Cidadão e ao mesmo tempo, manter o aspecto comercial próprio da atividade jornalística, pois vender jornais e revistas é preciso!
E voltando a grande rede.
Sem dúvida, o aspecto democrático da liberdade de expressão povoa todo o universo da internet, entretanto, mesmo nesse ambiente que parece limitado à tela do monitor, embora o universo esteja do outro lado, a liberdade é mal usada, sob a assinatura dos “anônimos”.
Realmente, não é fácil vivenciar a liberdade, a possibilidade do poder ilimitado, um poder que pode ser usado contra tudo e contra todos, bem como, a favor de tudo e de todos.
Os “anônimos” habitam a rede aos milhões, tal qual um vírus que se multiplicaria com a velocidade da luz, eles surgem a cada milésimo de segundo em todos os sites, em todos os blogs e em cada comentário.
Eles são interessantíssimos, podem ser geniais ou ignorantes, podem ser totalmente do bem ou verdadeiros trombeteiros do apocalipse.
Representam todas as raças, todas as torcidas, todas as preferências sexuais, todos os credos e todas as idades.
Um anônimo pode ser uma criança de sete anos e parecer um adulto de quarenta e pior, vice-versa.
O presente artigo é uma homenagem aos “anônimos” que visitam esse blog recém criado.
Um blog real escrito por um cidadão brasileiro real, com nome e sobrenome, plenamente identificado e qualificado, que pode ser encontrado no Quartel General da PMERJ (Rua Evaristo da Veiga, 78 – Centro – RJ – RJ) ou em qualquer rua ou shopping dessa cidade maravilhosa.
Um torcedor apaixonado pelo Fluminense Futebol Clube; um aficionado pelo Xadrez, na verdade um estudioso desse esporte estratégico/tático por excelência; um apreciador do cinema (recomendo “O VIDENTE”) e ainda, um professor de biologia, ainda frustrado, pelo fato de não ter iniciado o exercício da profissão, o que farei na inatividade que se aproxima rápido.
Um Coronel da PM que já declarou publicamente, em alto e bom tom, que não quer ser Comandante Geral e nem Chefe do Estado Maior Geral, ambições naturais de qualquer Coronel, sobretudo de um Corregedor.
Não deixo qualquer dúvida de que abdiquei definitivamente de exercer esses cargos ao participar ativamente das mobilizações éticas pelo resgate da cidadania do Policial Militar.
Um cidadão que também já declarou que não tem qualquer pretensão política, o que reafirmo nesse artigo, exatamente no momento que um enxadrista concorre à Presidência da Rússia, o ex-campeão mundial Gary Kasparov.
Porém, eu fui apenas um jogador mediano, portanto tenho ambições muito mais modestas.
Um Coronel Barbono com muito orgulho!
Um Policial Militar que se expôs publicamente quando à Polícia Militar estava sendo enxovalhada de forma cruel, com Policiais Militares “investigados” e seus familiares sendo humilhados em rede nacional.
Falei com rádios, inclusive com a Rádio Relógio; falei com todas as redes de televisão, inclusive uma de Portugal; falei com todos os jornais da cidade; dei “a cara para bater”, como dizem popularmente e não me arrependo, tanto que no sábado (ontem) dei uma entrevista “ao vivo” para a Rádio CBN e no dia 12 de outubro de 2007, deverá ir o ar na Televisão NGT (canal 26 – UHF), às 21:00 horas, no Programa Foco Aberto, uma entrevista feita com o Deputado Estadual Paulo Ramos e comigo, gravada na semana passada.
Fiz o que devia fazer e farei sempre que for preciso, pouco me importam os incomodados, “anônimos” ou identificados, os incompetentes que não tendo outro meio de “aparecer”, buscam na execração pública dos outros um meio para obter um espaço na mídia.
Quebrei mais um paradigma, considerando que um Corregedor deve ficar protegido da exposição pública, porém a Polícia Militar precisou dessa minha exposição e não poderia trair meus ideais.
Caros “anônimos” que comentam de forma equilibrada os nossos artigos e os artigos de terceiros que são postados nesse blog, fiquem à vontade, porém quando desejarem criticar, por favor, se identifiquem para que possamos conversar de igual para igual.
Não se escondam em um “anonimato doentio” para criticar por criticar, pois seus comentários nunca serão postados por mim, que sempre moderarei os comentários.
O blog é democrático, porém não é lugar para fracos exporem as suas mazelas, para críticas sem a devida fundamentação ou para apologia à desordem.
Façam como eu, melhor procurem agir como tantos e tantos brasileiros que se identificam e criticam duramente vários temas e pessoas.
Assumam as possíveis conseqüências.
Criem um blog ou um site onde vocês se identifiquem por completo e nele escrevam suas críticas, ficarei feliz em poder participar de uma conversa construtiva.
Caso contrário, desistam, não postarei qualquer comentário anônimo oriundo de “anônimos” que desconhecem o que criticam ou que criticam apenas por criticar, perdidos na sua obscuridade e na sua incompetência.
Seus comentários estão sendo mantidos arquivados como prova viva de seus infortúnios.
Não falem da Corregedoria Interna que não conhecem, por exemplo, ao ponto de afirmarem que na CIntPM apenas os Praças são punidos.
Façam uma visita ao segundo andar do Quartel General da PMERJ e na entrada encontrarão o nosso lema: “A verdade por objetivo e a justiça por ideal”.
Lá saberão que existem inúmeros Oficiais punidos e vários sendo submetidos ao Conselho de Justificação.
Analisem os números e avaliem adequadamente, considerando que o efetivo de Oficiais é de cerca de 7% (sete por cento) do efetivo total da PMERJ.
E depois, critiquem, se for possível.
Porém, não tentem obter nomes ou fotos, pois não conseguirão.
A cada um o seu lugar, lutem pelo de vocês!
Não tentem ocupar o lugar dos outros ou pelo menos, caso tentem fazê-lo, tenham a ética e a honra como parâmetros.
E finalizando deixo um tema para os meus “anônimos detratores”:
Em qual faculdade de direito do Estado do Rio de Janeiro existe no currículo do curso de bacharel em direito a matéria “INVESTIGAÇÃO CRIMINAL”?
Um ótimo domingo para todos.
PAULO RICARDO PAÚL
Coronel
Corregedor Interno
Barbonos
Devo confessar que fiz amigos na mídia, quando apoiado pelo Coronel Hudson de Aguiar Miranda, Comandante Geral que antecedeu ao Coronel Ubiratan de Oliveira Ângelo, quebrei um paradigma e resolvi tornar a Corregedoria Interna da PMERJ, um órgão transparente, um órgão prestador de contas à Sociedade Fluminense, que fornece números, porém não comenta investigações em andamento, não informa nomes e nem divulga fotos de “investigados”.
Fiz amigos e fiquei fã da ética jornalística de muitos deles e delas, homens e mulheres, que acertam e erram, na difícil missão de informar ao Cidadão e ao mesmo tempo, manter o aspecto comercial próprio da atividade jornalística, pois vender jornais e revistas é preciso!
E voltando a grande rede.
Sem dúvida, o aspecto democrático da liberdade de expressão povoa todo o universo da internet, entretanto, mesmo nesse ambiente que parece limitado à tela do monitor, embora o universo esteja do outro lado, a liberdade é mal usada, sob a assinatura dos “anônimos”.
Realmente, não é fácil vivenciar a liberdade, a possibilidade do poder ilimitado, um poder que pode ser usado contra tudo e contra todos, bem como, a favor de tudo e de todos.
Os “anônimos” habitam a rede aos milhões, tal qual um vírus que se multiplicaria com a velocidade da luz, eles surgem a cada milésimo de segundo em todos os sites, em todos os blogs e em cada comentário.
Eles são interessantíssimos, podem ser geniais ou ignorantes, podem ser totalmente do bem ou verdadeiros trombeteiros do apocalipse.
Representam todas as raças, todas as torcidas, todas as preferências sexuais, todos os credos e todas as idades.
Um anônimo pode ser uma criança de sete anos e parecer um adulto de quarenta e pior, vice-versa.
O presente artigo é uma homenagem aos “anônimos” que visitam esse blog recém criado.
Um blog real escrito por um cidadão brasileiro real, com nome e sobrenome, plenamente identificado e qualificado, que pode ser encontrado no Quartel General da PMERJ (Rua Evaristo da Veiga, 78 – Centro – RJ – RJ) ou em qualquer rua ou shopping dessa cidade maravilhosa.
Um torcedor apaixonado pelo Fluminense Futebol Clube; um aficionado pelo Xadrez, na verdade um estudioso desse esporte estratégico/tático por excelência; um apreciador do cinema (recomendo “O VIDENTE”) e ainda, um professor de biologia, ainda frustrado, pelo fato de não ter iniciado o exercício da profissão, o que farei na inatividade que se aproxima rápido.
Um Coronel da PM que já declarou publicamente, em alto e bom tom, que não quer ser Comandante Geral e nem Chefe do Estado Maior Geral, ambições naturais de qualquer Coronel, sobretudo de um Corregedor.
Não deixo qualquer dúvida de que abdiquei definitivamente de exercer esses cargos ao participar ativamente das mobilizações éticas pelo resgate da cidadania do Policial Militar.
Um cidadão que também já declarou que não tem qualquer pretensão política, o que reafirmo nesse artigo, exatamente no momento que um enxadrista concorre à Presidência da Rússia, o ex-campeão mundial Gary Kasparov.
Porém, eu fui apenas um jogador mediano, portanto tenho ambições muito mais modestas.
Um Coronel Barbono com muito orgulho!
Um Policial Militar que se expôs publicamente quando à Polícia Militar estava sendo enxovalhada de forma cruel, com Policiais Militares “investigados” e seus familiares sendo humilhados em rede nacional.
Falei com rádios, inclusive com a Rádio Relógio; falei com todas as redes de televisão, inclusive uma de Portugal; falei com todos os jornais da cidade; dei “a cara para bater”, como dizem popularmente e não me arrependo, tanto que no sábado (ontem) dei uma entrevista “ao vivo” para a Rádio CBN e no dia 12 de outubro de 2007, deverá ir o ar na Televisão NGT (canal 26 – UHF), às 21:00 horas, no Programa Foco Aberto, uma entrevista feita com o Deputado Estadual Paulo Ramos e comigo, gravada na semana passada.
Fiz o que devia fazer e farei sempre que for preciso, pouco me importam os incomodados, “anônimos” ou identificados, os incompetentes que não tendo outro meio de “aparecer”, buscam na execração pública dos outros um meio para obter um espaço na mídia.
Quebrei mais um paradigma, considerando que um Corregedor deve ficar protegido da exposição pública, porém a Polícia Militar precisou dessa minha exposição e não poderia trair meus ideais.
Caros “anônimos” que comentam de forma equilibrada os nossos artigos e os artigos de terceiros que são postados nesse blog, fiquem à vontade, porém quando desejarem criticar, por favor, se identifiquem para que possamos conversar de igual para igual.
Não se escondam em um “anonimato doentio” para criticar por criticar, pois seus comentários nunca serão postados por mim, que sempre moderarei os comentários.
O blog é democrático, porém não é lugar para fracos exporem as suas mazelas, para críticas sem a devida fundamentação ou para apologia à desordem.
Façam como eu, melhor procurem agir como tantos e tantos brasileiros que se identificam e criticam duramente vários temas e pessoas.
Assumam as possíveis conseqüências.
Criem um blog ou um site onde vocês se identifiquem por completo e nele escrevam suas críticas, ficarei feliz em poder participar de uma conversa construtiva.
Caso contrário, desistam, não postarei qualquer comentário anônimo oriundo de “anônimos” que desconhecem o que criticam ou que criticam apenas por criticar, perdidos na sua obscuridade e na sua incompetência.
Seus comentários estão sendo mantidos arquivados como prova viva de seus infortúnios.
Não falem da Corregedoria Interna que não conhecem, por exemplo, ao ponto de afirmarem que na CIntPM apenas os Praças são punidos.
Façam uma visita ao segundo andar do Quartel General da PMERJ e na entrada encontrarão o nosso lema: “A verdade por objetivo e a justiça por ideal”.
Lá saberão que existem inúmeros Oficiais punidos e vários sendo submetidos ao Conselho de Justificação.
Analisem os números e avaliem adequadamente, considerando que o efetivo de Oficiais é de cerca de 7% (sete por cento) do efetivo total da PMERJ.
E depois, critiquem, se for possível.
Porém, não tentem obter nomes ou fotos, pois não conseguirão.
A cada um o seu lugar, lutem pelo de vocês!
Não tentem ocupar o lugar dos outros ou pelo menos, caso tentem fazê-lo, tenham a ética e a honra como parâmetros.
E finalizando deixo um tema para os meus “anônimos detratores”:
Em qual faculdade de direito do Estado do Rio de Janeiro existe no currículo do curso de bacharel em direito a matéria “INVESTIGAÇÃO CRIMINAL”?
Um ótimo domingo para todos.
PAULO RICARDO PAÚL
Coronel
Corregedor Interno
Barbonos
9 comentários:
Caro Cel Paul!!! Primeiramente minha continência.
Pelo texto dos "anônimos" acredito que o Sr. não irá postar meu comentário, mas espero que pelo menos leia, pois o que vou postar mais me interessa que o Sr. leia.
Sou oficial da PM lotado em um UOP do CPC. Tenho quase 10 anos de serviço e sempre atuando na operaciolidade, no combate contra o crime direto, arriscando minha vida e minha saúde, e pelo incrível que pareça minha liberdade, porém vejo que hoje na PMERJ puição, exclusão e submissão a conselho se transformaram em estatística de eficiência do Comando Geral. Me deixe explicar. A cada cobrança sobre algum desvio de conduta de PM aparece alguém, algumas vezes o Sr, para dizer "este comando já puniu xxx neste ano, no ano passado foram yyy, ou seja querendo demonstrar uma maior eficiência correcional. Na minha modesta opinião acredito que o ideal seria não ter o porque de punir qualquer PM, porém percebo um pensamento diferente do Comando de corporação.
Sei que o desvio de conduta existe e em grande quantidade, porém o policial merece uma atenção maior, uma proteção por parte da corporação. Por exemplo. Quando um PM atinge um inocente em uma troca de tiros com marginais, quem o orienta e ajuda o mesmo a se defender? Ou será que ele é um meliante que merece ser punido? Certamente só conhece tal realidade quem atua no confronto. Quando a imprensa vem questionar a resposta deveria ser "iremos apurar e caso tenha ocorrido algum desvio iremos adotar medidas cabíveis" mas isso não ocorre a resposta é "o policial está afastado e será punido". Claro que nem sempre o fato é como o narrado mas já vi acontecer. Será que na Corregedoria ninguém sabe o que é erro de pessoa, ou Legítima defesa putativa? tenho certeza que sim. Os questionamentos sobre a formação do Sr. está baseado em que muitas ilegalidades ocorrem e que talvez um maior conhecimneto das leis evitaria, ou não.
Caro Coronel faço um apelo, busque a legalidade estrita na Corregedoria, mesmo que não seja o melhor para a corporação na visão de alguém mas como podemos cobrar que o PM atue dentro da legalidade se não agem assim com ele. Acabe por favor com ileglidades como punições cumpridas serem anuladas para submissão a conselhos. Isso é ilegal, e acontece muitas vezes na PM. Este é um apelo de um oficial que está sendo injustiçado e já foi injutiçados outras vezes por dizer o que pensa. Está aí o motivo do anonimato. Talvez quando a legelidade estiver valendo "à vera" na PM poderei me identificar e criticar ações como a supracitada.
Minha continência.
Parabéns Coronel. Adorei essa postagem.
Realmente tudo o que o senhor falou expressa integralmente minha opinião e muitas vezes me dá vontade de escrever o mesmo.
Porém, por mais que demostremos isso, os covardes continuarão com suas atitudes medíocres de reclamarem pelos cantos e criticarem quem tenta fazer algo. Além dos invejosos, que queriam estar fazendo aquilo, mas por falta de coragem, oportunidade ou vontade só sabem jogar pedra em quem não se acomodou.
Minha continência e JUNTOS SOMOS MUITO MAIS FORTES.
Cap Luiz Alexandre
Precisas palavras Coronel!!!
Temos que aproveitar este espaço da internet, dos blogs, sites, e-mails, ..... para discutirmos propostas, idéias, problemas, decisões, políticas na nossa esfera de atuação, dentre outras de interesse público, etc... na usca incessante de soluções, comunicação, interação, integração, e de pressão, por que não???
Não para fofocar, difamar, e causar intrigas (sabendo-se que incluive tal conduta é abominada por Deus, segundo a Bíblia Sagrada), muito pior ainda utilizar-se do anonimato .... pobreza de espírito, além de outras inúmeras desqualificações.
Estou muito feliz de ver um Coronel atuante na blogoesfera, artigos muito bons, e que como nunca foi visto na história, pertecente ao grupo de outros nobres milicianos que abriram o discurso com diversos canais, com intuito de reallizar reinvidicações de melhorias da Corporação e da nossa prestação de serviços.
Não desanime Coronel, o senhor é um exemplo a ser seguido..... precisamos cada vez mais de referências. Lutemos pelos nossos sonhos. Veremos a PMERJ melhor.
Fique na paz.
Colocando-me a inteira disposição.
Abraços.
Maj Gustavo - APM.
Sr. Ten. Col.,
è verdade ou mintira o que foi publicado no jornal conforme a seguir:
Operações da PM têm nova versão nas ruas
Após cópias piratas de longa-metragem e documentário, DVD mostra ações do 7º BPM
Fábio Dobbs e Paula Sarapu
Rio - O mercado pirata de DVDs encontrou uma mina de ouro em ‘Tropa de Elite’. Na esteira das cópias ilegais, que foram espalhadas antes mesmo de o filme ter sido terminado, já apareceram o ‘Bope 2’ e agora o ‘Bope 3’. “O pessoal está baixando as operações policiais do You Tube, ‘martelando’ nos CDs e vendendo”, explica um dos camelôs, que vende o mais novo lançamento por R$ 10.
A terceira versão da pirataria, ‘Bope 3’, na verdade não mostra nenhum bastidor do Batalhão de Operações Especiais da PM. Nas cenas estão policiais do 7º BPM (Niterói). O filme começa com uma homenagem ao sargento Tavares, que atuava no batalhão.
Mostra cenas de batidas em morros e do cotiadiano de bocas-de-fumo. Tem entrevistas com traficantes e termina com uma carta do policial americano Mitchel Brow enaltecendo a profissão de policial.
É diferente do roteiro original de ‘Tropa de Elite’, que exibe o dia-a-dia do Bope. E traz como protagonista Wagner Moura, na pele do Capitão Nascimento. Por causa das cópias piratas, o diretor José Padilha acionou a Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial. “Espero que isso seja uma vitória do cinema nacional, e que a pirataria continue sendo reprimida pelas autoridades”, diz José Padilha, que está em Los Angeles finalizando o seu longa-metragem.
Para combater o comércio clandestino de DVDs, a produção de ‘Tropa de Elite’ fará campanha com camisas e adesivos onde se lê: “Eu não vi tropa pirata. Pirataria é crime”. Foram fabricadas cerca de 20 camisetas, que serão usadas pelos atores e produção do filme durante a abertura do Festival de Cinema do Rio, no próximo dia 20. ‘Tropa de Elite’ vai abrir o festival, mas só será exibido para o grande público oficialmente no dia 12 de outubro, quando estréia em circuito nacional.
A luta da equipe do filme é inglória. O mercado pirata tem suas vias tortuosas e rápidas. ‘Bope 2’ já estava nas ruas, em menos de um mês do surgimento de ‘Tropa’. A cópia é mais uma obra de pirataria. Dessa vez, usaram o documentário ‘Notícias de uma Guerra Particular’, dirigido por João Moreira Salles e Kátia Lund, que retrata o cotidiano dos moradores e traficantes do Morro Dona Marta, para vender como a seqüência de ‘Tropa de Elite’. “Tem muito mais violência”, diz um camelô no vale-tudo para capitalizar um sucesso no mundo pirata.
Doze oficiais desistem de impedir estréia
Doze oficiais do Bope anunciaram ontem que vão retirar seus nomes do processo que tenta impedir o lançamento do ‘Tropa de Elite’.
Em nota, os oficiais negam perseguição e se solidarizam com o comandante Pinheiro Neto, afirmando que não existe descontentamento com o comando.
Além do capitão André Benevenuto, que foi chefe do serviço reservado e investigou suposto envolvimento de policiais na produção do longa, dois oficiais que também impetraram a ação foram transferidos e estão à disposição do Estado-Maior.
A Corregedoria da PM retomou a averiguação que apura possível participação de atores em treinamento oficial do Bope.
Há dois meses, Pinheiro Neto começou a investigar o caso, mas Benevenuto pediu para não prosseguir com o caso porque oficiais de patente maior teriam participado do filme.
Ele não teria apontado os oficiais, o que motivou briga com Pinheiro Neto.
Benevenuto fez queixa formal do superior e foi transferido.
Os capitães Gilmar Tramontine da Silva e Uirá do Nascimento Ferreira foram cedidos à Secretaria Nacional de Segurança Pública para o Pan e não foram apresentados de volta ao Bope.
Segundo a PM, Tramontine foi flagrado vazando informações secretas da unidade.
Ele ficou preso administrativamente por oito dias.
Uirá, negociador da tropa, também está à disposição do Comando.
Os dois não quiseram comentar o assunto.
ISTO É VERDADE?
Sr.Cel Paúl:
Em boa hora o Sr.postou sobre os "anônimos", que muitas vezes se utilizam deste artifício para não se expor ou exporem seus familiares. Atitude que acho totalmente válida para quem precisa: há de se ter prudência.
Mas existem aqueles anônimos "plantas daninhas", que em comunidades do Orkut, normalmente se apresentam como Fakes... Acredito que aqui, apareçam como "anônimo".
Estes são um câncer, ops, desculpem-me: câncer tem cura...
Estes são incuráveis "ratos": só sabem andar pelos cantos na obscuridade... Disseminam boatos, fofocas e disse me disse.
Conheço até um caso de uma Fake (vários, com um só perfil), que alardeia ódio a todos os Oficiais da PMERJ, inclusive defendendo a tese que "todos caiam na mão da bandidagem", para que sejam torturados e mortos.
Além de Fake, são desavisadas (os).
Porque falo: "são"?
Ah...quem leu o que a tal Fake escreveu quando começou a postar em comunidade, notava a baixa intimidade com nossa língua, pois os erros tanto de português quanto de concordância, eram visíveis nas postagens. Agora existem estilos diferentes de postagens, cada um com uma característica, e com o português melhorado.
Caramba! Ainda temos amigos Policiais que caem na conversa "triste" que a tal fake conta...
Já sei que neste caso, são vários elementos postando (o que não faz uma noite insone...)!
Então, que os "Anônimos" do bem postem sempre que tiverem uma crítica construtiva, e que os "plantas daninhas", continuem postando: um dia acabam se descuidando, e a máscara cairá!
Um abraço,
CHRISTINA ANTUNES FREITAS
Caramba. Maj Gustavo, Cap Luiz Alexandre. O mundo esta perdido! Ficou com o primeiro anonimo acima.
Bravo, 76-19 !!!
Um texto honesto e esclarecedor. Espero que atinja seu objetivo: quem suscita a cadeira "INVESTIGAÇÃO CRIMINAL" em Curso de Direito?
Aguardamos com ansiedade o dia 09/10.
Turma 76
Essa foi show!
Cel Paúl, me tire uma dúvida honestamente!
Se trouxermos os tais autos de resistências para a PMERJ:
a) puniremos com mais rigor os PPMM envolvidos?
b) ou resolveremos ainda menos casos, para amanhã sermos chamados de corporativistas, acusados de encobrir abusos contra direitos humanos, etc... ?
Acho que estamos comprando uma bomba de efeito retardado, que estourará em nosso colo no futuro.
Falo isso com a tranqüilidade de quem já passou por mais de um auto de resistências na civil e não teve nenhuma consequencia além de ir uma vez depor no fórum.
E então? Puniremos mais nossos pares, ou atrairemos para nós a fama de corporativistas?
Gostaria honestamente que o senhor não deixasse de me expor sua opinião sincera.
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