Uma ligação após a outra.
E do outro lado repórteres de praticamente todos os órgãos da mídia buscando informações sobre uma notícia existente no site G1 – O Portal da Notícia.
O diretor do filme Tropa de Elite e o Capitão Inativo Rodrigo Pimentel tinham sido intimados para depor na Corregedoria.
As ligações foram tantas que a bateria do celular não resistiu e zerou a sua carga.
A seguir transcrevo a notícia que motivou as incontáveis ligações:
11/10/2007 - 15h06 - Atualizado em 11/10/2007 - 16h17
Diretor de 'Tropa de Elite' é intimado a depor na PM
Corregedoria investiga se a equipe usou recursos públicos no filme.
Aluizio Freire Do G1, no Rio
Padilha terá de explicar se usou recursos públicos no filme.
Padilha não foi localizado para confirmar se iria depor.
Eu procurei atender os repórteres da forma mais cordial possível, embora tivesse que repetir a mesma resposta inúmeras vezes e tivesse como limite uma das cláusulas pétreas da Corregedoria Interna da PMERJ, o fato de não comentar investigações.
A legalidade do procedimento – a intimação de testemunha - não merece comentários estando plenamente amparado pela legislação penal militar brasileira.
A intimação para depor na condição de testemunha não partiu da Corregedoria Interna, foi um ato legal exarado pelo Oficial Encarregado do IPM e não carece de qualquer justificativa.
Entretanto, para que não reste qualquer dúvida, apresento o conceito de “testemunha”, não o jurídico, extraio a definição do Dicionário Aurélio:
Testemunha – Pessoa que viu ou ouviu alguma coisa, ou que é chamada a depor sobre aquilo que viu ou ouviu.
Em seguida, convido a releitura das declarações do Capitão Inativo Rodrigo Pimentel na matéria do G1, que abre esse artigo:
Segundo Pimentel, o inquérito policial militar vai investigar a participação dos policiais que participaram das filmagens. Ainda de acordo com Pimentel, devem ser fornecidas informações sobre os PMs que teriam colaborado com os treinamentos para as filmagens; quantos policiais e de que unidades participaram; e esclarecer, também, se a produção usou recursos do estado do Rio de Janeiro no longa-metragem. “Está tudo de forma transparente nos créditos e no material de divulgação do filme. E, lógico que não usamos munição e armas do estado. Tudo foi devidamente registrado e comunicado às autoridades”, disse Pimentel.
E finalmente, convido a todos para assistirem os vídeos abaixo que estão no site YouTube:
Jô Soares entrevista José Padilha – Parte 1 – 9:41 minutos.
http://www.youtube.com/watch?v=4zlptHXDwXo
Jô Soares entrevista José Padilha – Parte 2 – 10:11 minutos.
http://www.youtube.com/watch?v=jwutSYSyL0I
Jô Soares entrevista José Padilha – Parte 3 – 2:56 minutos.
http://www.youtube.com/watch?v=R3nBta-Nd7E
Fantástico – Bastidores do filme Tropa de Elite – 6:15 minutos.
http://www.youtube.com/watch?v=TWU-JV9ZNvQ
E deixo uma pergunta para reflexão:
José Padilha e Rodrigo Pimentel não são testemunhas importantes para o esclarecimento dos fatos que estão sendo investigados no Inquérito Policial Militar?
Os princípios democráticos não são uma rua de mão única, que deve ser usada apenas quando queremos alcançar os nossos objetivos.
“QUEM NÃO DEVE, NÃO TEME”.
PAULO RICARDO PAÚL
16 comentários:
Senhores Barbonos, eis uma excelente oportunidade para mostrarem a cara e exporem suas opiniões, afastando a pecha de covardes:
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12/10/2007 01:10:00
Contribuição inviabiliza reajustes
Sérgio Cabral afirma que pretende garantir aumentos para médicos, policiais e professores
Alfredo Junqueira e Ricardo Villa Verde
Rio - O governador Sérgio Cabral declarou ontem que não terá como conceder reajuste salarial aos servidores de Educação, Saúde e Segurança, ano que vem, se tiver que arcar sozinho com os R$ 400 milhões dos encargos patronais com o Rioprevidência dos funcionários do Tribunal de Justiça (TJ), Assembléia Legislativa (Alerj), Tribunal de Contas (TCE) e Ministério Público (MP). A iniciativa do governador de transferir as despesas para os respectivos órgãos está provocando grave crise institucional entre os poderes.
Na Alerj, a tramitação do Orçamento foi suspensa. Programada para quarta-feira, dia 17, a audiência pública em que secretários da área econômica do governo explicariam o projeto aos deputados foi cancelada. Com isso, o rito regimental da proposta está parado e o calendário inicial elaborado para a discussão do tema não será cumprido. “Há crise e insatisfação. O impasse precisa ser resolvido”, declarou o presidente da Comissão de Orçamento, Edson Albertassi (PMDB).
INSATISFAÇÃO NO TJ
No Tribunal de Justiça, desembargadores se mobilizam para impedir que o Judiciário passe a pagar as contribuições patronais. A despesa faria com que o órgão ultrapassasse os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para gastos com pessoal. Caso isso ocorra, o presidente do tribunal, desembargador José Carlos Murta Ribeiro, correria o risco de ter suas contas rejeitadas pelo TCE e poderia vir a ser obrigado a cobrir a despesa extra com seu patrimônio pessoal.
Irredutível, Sérgio Cabral declarou a O DIA que não aceita arcar com a despesa, pois não pode ficar com o Orçamento engessado para investimentos e obras. “Cada poder deve fazer seu dever de casa, para que o governo possa dar reajuste a professores, médicos e policiais”.
Executivo e Judiciário não se entendem
Apesar de o governador Sérgio Cabral esperar compreensão dos demais poderes, dificilmente a Alerj, o MP, o TCE e o TJ aceitarão arcar com as contribuições de seus servidores em 2008. O maior problema está no TJ. Desde 2006, o Judiciário aumenta suas despesas com pessoal. Dia 4, o órgão conseguiu aprovar na Alerj projeto criando 165 cargos em comissão para a contratação de motoristas, copeiros, garçons, entre outros. Está previsto agora o envio de outra mensagem criando 10 novos cargos de desembargadores.
Nos últimos meses, a iniciativa de reajustar os salários dos serventuários em 13,58% já colocou em rota de colisão Cabral e o presidente do TJ, Murta Ribeiro. O projeto ainda tramita na Alerj, mas já provocou desgaste entre o Executivo e o Judiciário. O índice foi reduzido pelos deputados para 4%.
O presidente da Alerj, Jorge Picciani, não aceita nem falar sobre as contribuições previdenciárias, segundo fontes da Casa. Se assumir os R$ 22,8 milhões para pagar a despesa em 2008, o Legislativo ficará muito próximo do limite da LRF para gastos com pessoal, impedindo reajustes para os servidores da Casa.
ALERJ DEIXOU LEI CONFUSA
A falta de clareza na lei que aumentou a contribuição patronal para o Rioprevidência, de 11% para 22%, é uma das causas da polêmica sobre o orçamento estadual de 2008. O projeto original enviado à Alerj pela ex-governadora Rosinha Garotinho, em março de 2006, definia claramente a responsabilidade de cada poder em pagar as contribuições de seus servidores.
Na Casa, porém, a proposta foi mudada pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Paulo Melo (PMDB). Ele retirou as citações ao TJ, Alerj, TCE e MP, colocando apenas o “Estado do Rio” como responsável pelas contribuições. A partir daí, o Poder Executivo passou a arcar sozinho com as despesas. A articulação para mudar o texto envolveu também o presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB), segundo a ata da sessão de 17 de maio de 2006. Melo e Picciani não foram localizados para comentar o assunto.
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Em suma: enquanto TJ, MP, Alerj e TCU mantém salários nababescos (um juiz ou promotor ganha MUITO mais do que vinte praças), infinitas regalias e contratam cada vez mais comissionados (sem concurso) para participarem do OBA-OBA, nossa famélica e sucateada PMERJ ouve do governador que "ele nada pode fazer".
Esse é o nosso desigual estado, onde uns produzem muito pouco e fazem a festa, enquanto outros doam suas vidas para garantir a segurança deles e ainda assim passam fome.
O que farão nossas lideranças a respeito?
Soube que promotores chegaram até a ganhar laptops de presente pelo fato do MP não ter mais o que fazer com tanto dinheiro que ganha.
Os senhores acham esse estado de coisas normal? Silenciarão diante dessa aberração? Aceitarão passivamente que esses entes joguem suas despesas para a patuléia e cobrem cada vez mais dinheiro do Estado para satisfazer seus apaniguados parentes comissionados enquanto a tropa não recebe sequer fardamento decente e passa fome?
Onde estão os senhores agora? Nada falarão acerca dessa distorção, verdadeira aberração?
Falem agora, ou calem-se para sempre !!!
Dentro da P2?
Com a palavra o corregedor:
De quem é?
Comandante-geral da PM vai investigar droga encontrada em batalhão de Niterói
Publicada em 12/10/2007 às 09h50m
Marcelos Gomes - Extra e O Globo
RIO - O comandante-geral da PM, coronel Ubiratan Ângelo, determinou a instauração de inquérito policial-militar (IPM), para investigar a descoberta de aproximadamente 1.200 sacolés de cocaína escondidos num baú de sucata na sala do Serviço Reservado (P2) do 12 BPM (Niterói). A descoberta pode revelar o envolvimento de PMs da unidade com o tráfico.
A droga foi apreendida, durante a tarde da quinta-feira, por uma equipe da Corregedoria Interna da Polícia Militar. Há suspeita de que a cocaína guardada teria sido apreendida durante operações e seria revendida a traficantes. Os PMs também estariam envolvidos na distribuição de drogas a prostitutas e travestis, que revendiam a cocaína a clientes no Centro do município.
Após a descoberta da droga, policiais da unidade foram convocados para prestar depoimento, entre eles um capitão e dois tenentes. Os sacolés de cocaína estavam junto com velhos monitores de computador, numa espécie de baú. No mês passado, 58 policiais do 15º BPM (Duque de Caxias) foram presos por envolvimento com o tráfico naquela cidade.
Sr. Cel Paúl:
Parabéns à Corregedoria. Perfeito!
Quem não deve, não "treme"!
Um abraço,
CHRISTINA ANTUNES FREITAS
Que tais testemunhas tenham recusado comparecer entende-se, embora seja inadmissível. O pior é o fato de uma delas, conforme declara, haver sido "orientada" pelo Governador do Estado a omitir-se.
Esta última, caso confirmada, penso tratar-se de episódio da mais alta gravidade. Como lidar com isto?
Turma 76
Excelente colocação Coronel! As pessoas não devem temer aquilo que não se presuma ato ilícito.
Porém, se há o rechaço, de certo que deve ser investigado com ainda mais clareza as discussões em tela.
Dura Lex sed Lex!
Democracia? Abrir um inquerito para investigar quais os policiais que contribuiram para mostrar oa povo brasileiro o que o povo já está casado de saber: Que a policia é corrupta?
Sinto muito mas isso não é democracia não, e demagogia. Bom conselho foi dado pelo governador do Rio, que eles ignorem o chamado. Se a policia ficou ofendida que a mesma faça por onde não merecer ser chamad de corrupta.
Seu blog é uma piada.
Boa Tarde
Caso sua investigacao tenha qualquer sentido e os responsaveis realmente tenham feito qualquer ato ilicito as leis com certeza deverao ser apurados... mais o que me chama atencao e pq se ele se diz tao inocente nao ir a uma delegacia para dar simples esclarecimentos.. tambem axo q as investigacoes deveriam ser sigilosas e so viesse ao publico quando realmente chegassem a uma conclusao definitiva dos culpados... acho que essa discussao exposta a populacao nao leva a lugar nenhum.. so causa mais confusao.. e com certeza quem trabalha com televisao sai com vantagem ... pq tem a midia pra se defender, e isso no Brasil e uma poderosa arma pra se esconder de qualquer acusacao.
Abracos
Josue Fernandes
Miami-FL - EUA
Caro coronel, pare e pense! O filme pode não mostrar tudo, a Polícia Militar do RJ pode ter excelentes profissionais, mas tem feridas crônicas, problemas sérios e o filme escancara isso. Contudo, o filme também puxa a orelha da sociedade, da classe média e média alta, que cria seus filhotes com uma venda nos olhos, permitindo que ajudem a sustentar o tráfico. Então, acho que o filme deve ser encarado como um aprendizado, um alerta para todos pensarem juntos e acharem a solução. IPM na altura do campeonato não tem sentido algum. Acredito que o filme incomodou muito a PM, mas incomodou a sociedade, incomodou a classe política, incomodou aos estudantes, então vamos resolver os incomôdos buscando soluções e não gastando tempo com discussões sem propósito.
Democracia? É melhor estudar melhor o sentido do termo.
Quem sabe a corregedoria encontra algo, (e não falta), melhor para investigar?
Quem sabe coloca atrás das grades quem tem pacto com o crime?
Quem sabe larga do pé de quem trouxe para o Brasil a dura realidade, do crime e da corrupção dos Altos Oficiais?
Caso a cúpula quisesse, não existiriam PM, PCIVIL e Guarda Municipal...tanta polícia só serve para desunir grupos de gente séria.
Pense nisso, caro Coronel.
Saudações.
Alexandre de Morais. Advogado, Ex-militar, ex-policial civil São Paulo, Advogado Civilista.
Ok o senhor tem todo amparo legal para intima-los.
Assim como o Promotor que atropelou e matou uma familia tem amparo legal para continuar a dirigir...
Vai uma camarão Coronel?
Vi o filme e adorei, pois mostra a realidade, mais uma quem esta no poder esta preocupado com coisas irrelevantes, pq nao se preocupar com a corrupção que é a grande desgraça do nosso Pais que me envergonha.........
Sr. Alexandre de Moraes, Boa noite!
Naturalmente li seu comentário e depois fiqueI indagando-me se existe algum país com a extensão territorial como o Brasil, sem Polícia?
O Sr. diz: "Caso a cúpula quisesse, não existiriam PM, PCIVIL e Guarda Municipal...tanta polícia só serve para desunir grupos de gente séria."
Pois bem, qual seria a solução? Um país em que não houvesse nenhuma Instituição além do Poder Judiciário, para que se cumpram as leis?
Como um crime, dse qualquer tipo, chegaria ao Judiciário?
Somos um povo, "efetivamente bem educado", para viver sem nemnhum tipo de polícia?
Gostaria muito de respeitar sua opinião, mas para isso precisaria saber que modelo o sr. imporia ao nosso País, neste momento.
Saudações,
CHRISTINA ANTUNES FREITAS
,
Olha coronel com todo respeito, acho que a PM esta perdendo tempo com este IPM, pq não investigar as denúncias que fica claro no filme, como: Comandante pegando arrego do trafego, propina de buate, propina de trânsito, jogo do bicho. acredito que a investigação tem que ter este foco e não procurar saber se fulano, beltrano fez parte do filme. convenhamos sabemos que não vai dar nada.
PM
Ilustríssimo Corregedor.
Sou Delegado de Polícia aposentado e presidente da única ONG que processa corruptos.
Solicito encarecidamente à V.Exa. que esqueça o filme, os atores, os produtores e tudo o mais que tenha haver com Tropa de Elite.
Depois de muitos anos tive orgulho de ir a um cinema assistir um filme que fala sobre polícia no Brasil.
Se usaram armas, uniformes e outros equipamentos do BOPE, às escondidas, fico muito triste. Deveriam ter utilizado às claras, cedidos pela própria PM.
O filme, divulgando o BOPE, está resgatando alguma coisa que ainda temos na nossa alma - o sonho de sermos policiais.
Sinto imensamente que o filme não tenha retratado também o CORE (antigo SERESP).
Atenciosamente - Paulo Magalhães
Operações Especiais - SERESP/RJ e DelPol do MS.
Não sou carioca nem faço parte da PM, mas como cidadã brasileira, gostaria de deixar aqui minha opinião. Antes, parabenizo o autor NORTON GAETA, pelo texto em resposta, escrito neste blog, que descreveu situações sociais com maestria. A corrupção sempre existiu, desde a mais antiga das instituições, que é a familiar, exemplo: o irmãozinho que promete algo ao outro irmão, para que não conte uma falta cometida, aos pais; este comportamento decorre da repressão exagerada, de punições injustas, que levam ao medo, à falta de confiança na justa repreensão. Quanto ao filme, as cenas fictícias de corrupção , não tiveram grande repercussão, nem seria necessário, visto que é de conhecimento geral e corriqueira esta triste realidade em vários segmentos de nossa sociedade. Se dentro da coorporação algo foi violado, deve-se apurar, porém que seja de forma justa e que abram-se precedentes, pois o objetivo está aparente na boa intenção daqueles que cooperaram, seja de que maneira tenha sido, para a produção deste filme tão POSITIVO, para a polícia e a sociedade, e se há de ter a punição, que haja também a recompensa, pelo fato de HOJE voltarmos a acreditar na existência de bons e atuantes policiais. Pelo que notei, não foi a corrupção o boom do filme, e sim a mostra de uma polícia unida, incorruptível (que estava desacreditada até então). A polícia que toda a população já apelava para ter, e através do filme readquiriu a esperança em sua existência. E a resposta veio com a grande bilheteria dos cinemas, com um público que mesmo tendo assistido ao filme pirata (e a maioria o fez), fizeram questão de "MARCHAR" aos cinemas, prestigiando nosso diretor, e MAIS QUE TUDO, para demostrar num protesto velado, que acreditamos (apesar dê), na existência de uma polícia incorruptível, de homens íntegros, de caráter e firmes propósitos, verdadeiros heróis entre nós, para nos defender, que precisamos e esperamos desde ontem VÊ-LOS EM AÇÃO, e este foi o grande grito e pedido de socorro da nossa população. Este filme engrandeceu nossa polícia significativamente, tanto a Militar, como a Civil, Federal, enfim, resgatou a confiança na integridade moral dos policiais. Levou-nos a refletir com atenção e reparar, que mesmo havendo maus policiais, muitos ainda são íntegros. Pois para a sociedade, que sentia-se em meio ao inferno, através deste filme pôde lavar a alma, voltando a acreditar que existam anjos e um Deus, que podem nos tirar dele. Obviamente, que também esperamos que estejam bem preparados, física e psicológicamente, e adequadamente armados.
Penso que todos, defendam unânimemente, que nossos policiais tenham salários mais dignos, condizentes com a responsabilidade do ofício desempenhado, assim como um apoio psicológico permanente, e aos seus familiares (pois não é fácil arriscar sua vida todos os dias, viver sob grande tensão, e voltar ao seio do lar, e ter uma convivência familiar tranquila, como se o seu estado psicológico não fosse afetado, assim como o dos seus), entre outras necessidades. Eu acredito que para a maioria das pessoas, o salário, a saúde física e mental, e o bem estar dos policiais, homens que colocam sua vida em risco para salvar a nossa, "NÃO TEM PREÇO".
Em outros pontos comentados no blog, sobre crianças que assistiram ao filme, ou que tenham acesso a outros programas não indicados, a responsabilidade é de seus educadores. Crianças saudáveis emocionalmente, seria improvável o interesse em parar frente ao televisor para assistirem este filme; aqueles que permanecessem e o relacionasse ao nosso dia-à-dia, é porque estariam entendendo o enredo, e as cenas fortes não seriam tão mais chocantes que as reais ou as transmitidas por outros veículos; outras ficariam, caso houvesse alguma identificação, o que poderia ser a denúncia de um problema latente, não que a causa do problema seria este ou outro filme. Raro seria o caso em que a criança é tão pequena, ao ponto de permanecer no recinto, sem entreter-se com outra coisa, contraindo um trauma devido as cenas. Quanto as brincadeiras infantís, como as brincadeiras de polícia e ladrão, é onde a criança lúdicamente expõe e libera seus sentimentos; de agressividade, medo, onde aprende a lidar com seus fantasmas e monstros, com suas emoções, e desde que tenha uma vida emocionalmente saudável, e seja emocionalmente também saudável, jamais será induzida à violência por este fator. O tornar-se agressiva no cotidiano com as pessoas que convive, o não se modificar ao ser chamada sua atenção, possivelmente aponta para uma psicopatia, ligada há alguma experiência adquirida em sua vivência, que pode até ser desencadeada por alguma cena de filme, onde houve uma correspondência emocional que ativou esta reação. De qualquer maneira poderia ser desencadeada há qualquer momento, por qualquer outro episódio. (Não quero com isso fazer apologia à agressividade nos veículos de comunicação). Mas estas questões nos leva à um outro problema social, a saúde emocional da população, que como a física, deveria ser acompanhada desde o nascimento, como é a vacinação, sendo prioridade e obrigatoriedade a sua avaliação periódica, pelo menos do nascimento a conclusão do ensino médio.
Agradeço a oportunidade de expor minha opinião,
Raquel
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