Manifestação
Além de protesto de bombeiros, piquete tira salva-vidas da orla
Publicada em 13/05/2011 às 00h05m
Waleska Borges
RIO - Bombeiros fizeram na quinta-feira um piquete nos postos de salvamento nas praias da Zona Sul. Numa van, por volta do meio-dia, eles passavam pelas unidades e chamavam guarda-vidas de serviço para aderirem à paralisação. Com isso, mais uma vez, banhistas ficaram sem a vigilância de salva-vidas. A categoria reivindica melhores condições de trabalho, incluindo óculos escuros e filtro solar, e aumento de salário. Segundo representantes dos bombeiros, que estão acampados desde terça-feira em frente à Alerj, no Centro - na manhã de quinta-feira havia 150 no local -, eles esperam uma reunião com o governador Sérgio Cabral.
- O fim de semana está chegando e as praias ficarão lotadas. Sem guarda-vidas, a população estará em risco - disse o sargento Valdelei Duarte, porta-voz do grupo acampado na Alerj.
Segundo o grupo que circulava numa van na quinta-feira de manhã na Zona Sul retirando os guarda-vidas dos postos, os bombeiros de serviço na orla teriam sido deslocados do trabalho de combate à dengue e a incêndios para suprir a falta de salva-vidas. Eles teriam sido ameaçados de prisão por seus superiores caso não fossem para os postos de salvamento.
- Estamos constrangidos com esta situação. Nossos companheiros estão dormindo na Alerj e nós fomos obrigados a trabalhar no lugar deles. Sou combatente (atua em incêndios) e não tenho experiência no trabalho de salva-vidas - disse um dos bombeiros que estavam na van e não quis se identificar.
Ainda de acordo com o grupo, alguns guarda-vidas continuaram trabalhando nas praias, mas à paisana.
Diante dos protestos dos bombeiros, que ontem voltaram a prejudicar o trânsito no Centro, o governador Sérgio Cabral informou que já estão sendo estudadas punições.
- O comando do Corpo de Bombeiros já está acompanhando as manifestações e, se houver irregularidades, não tenho a menor dúvida de que haverá punições. Pelo que tenho sido informado, é um protesto liderado por meia dúzia de pessoas - afirmou Cabral durante uma solenidade de troca de comando de generais na Força de Pacificação, que atua nos complexos da Penha e do Alemão.
Cabral: bombeiros têm recebido investimentos
O governador disse que o movimento é inusitado. Segundo ele, o Corpo de Bombeiros tem recebido investimentos:
- Todo ano, os bombeiros têm recebido reajuste, equipamentos novos. Pelo que fui informado, o líder é um cabo eleitoral que foi lotado no gabinete de uma deputada.
Segundo o tenente-coronel Evandro Bezerra, relações-públicas do Corpo de Bombeiros, a corporação ainda não considera legítimo o movimento dos salva-vidas. Ele disse desconhecer a versão de que bombeiros mobilizados para o combate à dengue tenham sido deslocados para trabalhar como guarda-vidas. Bezerra também informou que a corporação não vai se pronunciar sobre as reivindicações dos salva-vidas:
- Os bombeiros combatentes podem ser deslocados para auxiliar em outros serviços. Mas, sobre a presença nas praias de bombeiros que deveriam estar combatendo a dengue, não acredito que isso seja possível.
Os guarda-vidas reivindicam aumento do piso salarial de R$ 950 para R$ 2 mil e o fim das gratificações (de R$ 350) não incorporadas aos salários.
Manifestação
Cabral afirma que protestos de bombeiros são políticos, e diz que haverá punições
Publicada em 12/05/2011 às 18h47m
Antônio Werneck
RIO - Diante do crescimento de protesto de militares do Corpo de Bombeiros, que nesta quinta-feira voltou a atrapalhar o trânsito em nova onda de manifestações nas ruas , o governador Sérgio Cabral revelou que o comando da corporação acompanha o caso e já estuda punições. Segundo Cabral, o movimento é liderado por um militar que já foi lotado no gabinete de um político, e acredita que esteja ocorrendo uma orquestração política.
- O comando do Corpo de Bombeiros já está acompanhando as manifestações e, se houver irregularidades, não tenho a menor dúvida de que haverá punições. Pelo que tenho sido informado, é um protesto liderado por meia dúzia de 30 pessoas. Estão atrapalhando o trânsito - afirmou Cabral durante solenidade de troca de comando de generais na Força de Pacificação que atua nos complexos da Penha e do Alemão.
Na tarde desta quinta-feira, os bombeiros iniciaram um novo protesto e, pelo terceiro dia consecutivo, fecharam a Rua Primeiro de Março, no Centro. Eles seguiram em passeata até a Candelária, e ocuparam a esquina das avenidas Presidente Vargas e Rio Branco. Durante o dia, cerca de 150 bombeiros ocuparam a escadaria da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj). Segundo representantes da categoria, que passaram duas noites no local, eles esperam uma reunião com o governador Sérgio Cabral para desmobilizar o protesto.
Os bombeiros reivindicam aumento do piso salarial de R$ 950 para R$ 2 mil e o fim das gratificações. De acordo com o sargento Valdeley Duarte, deputados marcaram uma reunião com Cabral para a próxima terça-feira. No entanto, Duarte pede que esse encontro seja antecipado.
- O fim de semana está chegando e as praias estarão lotadas. Sem guarda-vidas, a população estará em risco - disse Duarte.
Bombeiros dizem que, para amenizar os riscos aos banhistas, nesta quinta, alguns guarda-vidas permaneceram em seus postos de trabalho.
Na quarta-feira, dois protestos de bombeiros no Centro do Rio tiraram das praias os guarda-vidas e complicou o trânsito na cidade. A categoria reivindica melhores salários e condições de trabalho. Um dos organizadores do protesto, Benevenuto Daciolo diz que nenhum guarda-vidas trabalhou nos postos das praias em todo o estado do Rio ontem. O efetivo da categoria é de 1.900 homens. De acordo com Daciolo, a principal reivindicação dos manifestantes é o fim da gratificação e um piso salarial de R$ 2 mil.
JUNTOS SOMOS FORTES!Waleska Borges
RIO - Bombeiros fizeram na quinta-feira um piquete nos postos de salvamento nas praias da Zona Sul. Numa van, por volta do meio-dia, eles passavam pelas unidades e chamavam guarda-vidas de serviço para aderirem à paralisação. Com isso, mais uma vez, banhistas ficaram sem a vigilância de salva-vidas. A categoria reivindica melhores condições de trabalho, incluindo óculos escuros e filtro solar, e aumento de salário. Segundo representantes dos bombeiros, que estão acampados desde terça-feira em frente à Alerj, no Centro - na manhã de quinta-feira havia 150 no local -, eles esperam uma reunião com o governador Sérgio Cabral.
- O fim de semana está chegando e as praias ficarão lotadas. Sem guarda-vidas, a população estará em risco - disse o sargento Valdelei Duarte, porta-voz do grupo acampado na Alerj.
Segundo o grupo que circulava numa van na quinta-feira de manhã na Zona Sul retirando os guarda-vidas dos postos, os bombeiros de serviço na orla teriam sido deslocados do trabalho de combate à dengue e a incêndios para suprir a falta de salva-vidas. Eles teriam sido ameaçados de prisão por seus superiores caso não fossem para os postos de salvamento.
- Estamos constrangidos com esta situação. Nossos companheiros estão dormindo na Alerj e nós fomos obrigados a trabalhar no lugar deles. Sou combatente (atua em incêndios) e não tenho experiência no trabalho de salva-vidas - disse um dos bombeiros que estavam na van e não quis se identificar.
Ainda de acordo com o grupo, alguns guarda-vidas continuaram trabalhando nas praias, mas à paisana.
Diante dos protestos dos bombeiros, que ontem voltaram a prejudicar o trânsito no Centro, o governador Sérgio Cabral informou que já estão sendo estudadas punições.
- O comando do Corpo de Bombeiros já está acompanhando as manifestações e, se houver irregularidades, não tenho a menor dúvida de que haverá punições. Pelo que tenho sido informado, é um protesto liderado por meia dúzia de pessoas - afirmou Cabral durante uma solenidade de troca de comando de generais na Força de Pacificação, que atua nos complexos da Penha e do Alemão.
Cabral: bombeiros têm recebido investimentos
O governador disse que o movimento é inusitado. Segundo ele, o Corpo de Bombeiros tem recebido investimentos:
- Todo ano, os bombeiros têm recebido reajuste, equipamentos novos. Pelo que fui informado, o líder é um cabo eleitoral que foi lotado no gabinete de uma deputada.
Segundo o tenente-coronel Evandro Bezerra, relações-públicas do Corpo de Bombeiros, a corporação ainda não considera legítimo o movimento dos salva-vidas. Ele disse desconhecer a versão de que bombeiros mobilizados para o combate à dengue tenham sido deslocados para trabalhar como guarda-vidas. Bezerra também informou que a corporação não vai se pronunciar sobre as reivindicações dos salva-vidas:
- Os bombeiros combatentes podem ser deslocados para auxiliar em outros serviços. Mas, sobre a presença nas praias de bombeiros que deveriam estar combatendo a dengue, não acredito que isso seja possível.
Os guarda-vidas reivindicam aumento do piso salarial de R$ 950 para R$ 2 mil e o fim das gratificações (de R$ 350) não incorporadas aos salários.
Manifestação
Cabral afirma que protestos de bombeiros são políticos, e diz que haverá punições
Publicada em 12/05/2011 às 18h47m
Antônio Werneck
RIO - Diante do crescimento de protesto de militares do Corpo de Bombeiros, que nesta quinta-feira voltou a atrapalhar o trânsito em nova onda de manifestações nas ruas , o governador Sérgio Cabral revelou que o comando da corporação acompanha o caso e já estuda punições. Segundo Cabral, o movimento é liderado por um militar que já foi lotado no gabinete de um político, e acredita que esteja ocorrendo uma orquestração política.
- O comando do Corpo de Bombeiros já está acompanhando as manifestações e, se houver irregularidades, não tenho a menor dúvida de que haverá punições. Pelo que tenho sido informado, é um protesto liderado por meia dúzia de 30 pessoas. Estão atrapalhando o trânsito - afirmou Cabral durante solenidade de troca de comando de generais na Força de Pacificação que atua nos complexos da Penha e do Alemão.
Na tarde desta quinta-feira, os bombeiros iniciaram um novo protesto e, pelo terceiro dia consecutivo, fecharam a Rua Primeiro de Março, no Centro. Eles seguiram em passeata até a Candelária, e ocuparam a esquina das avenidas Presidente Vargas e Rio Branco. Durante o dia, cerca de 150 bombeiros ocuparam a escadaria da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj). Segundo representantes da categoria, que passaram duas noites no local, eles esperam uma reunião com o governador Sérgio Cabral para desmobilizar o protesto.
Os bombeiros reivindicam aumento do piso salarial de R$ 950 para R$ 2 mil e o fim das gratificações. De acordo com o sargento Valdeley Duarte, deputados marcaram uma reunião com Cabral para a próxima terça-feira. No entanto, Duarte pede que esse encontro seja antecipado.
- O fim de semana está chegando e as praias estarão lotadas. Sem guarda-vidas, a população estará em risco - disse Duarte.
Bombeiros dizem que, para amenizar os riscos aos banhistas, nesta quinta, alguns guarda-vidas permaneceram em seus postos de trabalho.
Na quarta-feira, dois protestos de bombeiros no Centro do Rio tiraram das praias os guarda-vidas e complicou o trânsito na cidade. A categoria reivindica melhores salários e condições de trabalho. Um dos organizadores do protesto, Benevenuto Daciolo diz que nenhum guarda-vidas trabalhou nos postos das praias em todo o estado do Rio ontem. O efetivo da categoria é de 1.900 homens. De acordo com Daciolo, a principal reivindicação dos manifestantes é o fim da gratificação e um piso salarial de R$ 2 mil.
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
5 comentários:
Isso, aproveitem para nesse retorno às praias no final de semana,informar à população sobre nosso movimento.Panfletos com copias do CC é uma boa idéia ,poderiam serem distribuidos, nossa imagem não pode ser arranhada mas tb não daremos nem um passo a retaguarda.Eles saberão entender!!!
Parabéns
Eduardo
JSF
Nos panfletos devem ser afixados em letras bem grandes o Tel e e-mails da ALERJ, principalmente o do Pres. Paulo Melo.
JSF
Eduardo
Vídeo sobra o pronunciamento do (des)governador a respeito da manifestação dos Heróis do Rio.
Acessem:
http://www.youtube.com/watch?v=52cEOpEBsbo&feature=player_embedded
Aniversário da PMERJ (202 anos) - sem motivos para comemorar
O Soldado PM deveria receber, por mês, no mínimo R$ 2.330,00 (dois mil, trezentos e trinta reais) em início de carreira!
Amparo Legal: Constituição da República Federativa do Brasil, artigo 7º, incisos IV e VII.
Obs: valor correspondente ao profissional solteiro, sem triênios e sem dependentes (o casado receberia por volta de R$ 2.550,00).
O governo do Estado do Rio de Janeiro está ignorando a Segurança Pública. Os Militares Estaduais do RJ chamaram bastante atenção com as reivindicações. A mobilização dos Bombeiros e Policiais Militares do Rio de Janeiro cresce a cada instante.
O governante, o administrador público, não pode pagar um SOLDO inferior ao SALÁRIO MÍNIMO vigente aos Militares Estaduais, profissionais que prestam um SERVIÇO ESSENCIAL à população. Investir em segurança ficou só no discurso de campanha eleitoral!
Sérgio Cabral, pode esquecer sua vida política.
ACABOU!
Como o Newton Cardoso em Minas Gerais!
Nunca mais!
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